CÓDIGO: 11059
NOME:
N.º DE ESTUDANTE:
Índice
Resposta 1 ___________________________________________ 2
Resposta 2 ___________________________________________ 3
Resposta 3 ___________________________________________ 3
Bibliografia ___________________________________________ 6
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Seminário de Prática Pedagógica do Grupo 530
Resposta 1
Como professora posso e devo fazer uma gestão curricular flexível e diferenciada do
currículo, respeitando sempre o currículo formal determinado pelo sistema de ensino,
este serve como base do conteúdo que vou ensinar em forma real. Assim, o currículo
real que é constituído pela prática do ensino do professor e o currículo formal que é
o que está a ser aprendido pelos alunos.
A minha gestão curricular parte sempre do currículo formal, onde coloco as seguintes
questões: O que ensinar e porquê? Como e quando? Com que meios? Com que
organização? Quais os resultados?
Esta gestão curricular assenta, de modo geral, em dois elementos, a realização dos
trabalhos práticos e as estratégias utilizadas. Assim, no início de cada módulo
planifica-se um conjunto de trabalhos, ao longo da sua concretização procura-se
desenvolver um caminho de aprendizagens criadas de forma a que os alunos pensem
nas ideias e consigam pô-las em prática através dos vários processos estudados, de
maneira a cumprirem os objetivos que foram propostos para a realização do módulo.
Contudo, já ocorreu várias vezes, em que determinados alunos não correspondem
ao desafio proposto, perante esta vicissitude, aos alunos que apresentam mais
dificuldades em acompanhar a trajetória vou aplicar uma nova estratégia, de maneira
a que eles consigam acompanhar o caminho das aprendizagens. Assim, pegando na
trajetória inicial, vou contruir um conjunto de ajudas (apoios individualizados),
materiais, novos trabalhos com um grau de dificuldade diferente ou passos
intermédios que permitam aos alunos envolvidos superarem os obstáculos e
conseguirem alcançar os objetivos propostos.
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Resposta 2
Resposta 3
Diário Aula: Dia onze de março de 2019 lecionei a aula da disciplina de Desenho
Técnico – Módulo 3. A aula teve uma duração de noventa minutos, apoiada num
plano de aula com os seguintes objetivos: conhecer as normas utilizadas em desenho
técnico, compreender as projeções ortogonais de um objeto dado em perspetiva e
desenvolver uma autonomia pessoal alicerçada a aprendizagem técnica, utilizando
como prática pedagógica uma aula expositiva apoiada com recursos audiovisuais e
computacionais e no final da exposição os alunos tinham de realizar uma ficha de
trabalho para consolidar a matéria dada.
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adverti os alunos mais que uma vez. O ambiente em sala de aula melhorou e comecei
a explicar as projeções ortogonais e aí sim iniciaram os meus problemas, verifico que
os alunos estavam com dificuldades na visualização espacial das projeções utilizando
o método europeu. Tentei explicar de várias formas, mas não consegui que os alunos
compreendessem a matéria.
Olhando para o relógio verifiquei que faltava vinte minutos para a aula terminar e
que não valia a pena distribuir a ficha de trabalho. De seguida fui à minha biblioteca
digital e jogamos um jogo no Kahoot com o objetivo de consolidar a matéria dada
em aulas anteriores. Tocou para saída e os alunos arrumaram os seus materiais e
saíram calmamente da sala.
Apesar da aula ter sido bem planeada e com uma boa organização, não consegui que
os objetivos fossem alcançados de forma satisfatória, tendo que alterar o plano de
aula. Perante estas dificuldades tive a necessidade de planear uma nova aula, criando
novas estratégias para superar estes dilemas.
Ao fazer um novo plano de aula com outros objetivos, mas mantendo as projeções
ortogonais, tive em conta a reformulação da minha prática letiva com esta turma a
nível da aprendizagem e do comportamento.
Diário Aula: Na aula do dia 15 de março de 2019, iniciei a aula com regras novas, os
alunos colocaram os telemóveis dentro de uma caixa até ao final da aula, resolvendo
assim o problema do comportamento com sucesso.
A nível das aprendizagens optei por uma aula expositiva recorrendo a exemplos
palpáveis e de fácil visualização e compreensão. Para isso foi construído um cubo de
acrílico com as faces transparente e coloquei no seu centro um dado e desenhei em
cada face do cubo a respetiva vista ortogonal e ao abrir o cubo os alunos visualizaram
a projeção das seis vistas. De seguida, os alunos realizaram um exercício prático
escolhendo um protótipo de peças feitas por mim em esferovite e que cada vista tem
uma cor diferente, para se tornar mais fácil a sua visualização.
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Bibliografia
Roldão, M. C., & Almeida, S. (2018). Gestão curricular para a autonomia das
escolas e professores. Lisboa: Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.to
Editora.
Zabalza, M. A. (1994). Diários de aula: contributo para o estudo dos dilemas práticos
dos professores. Porto: Porto Editora.
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