Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
História
Ensino Fundamental II
6º ano — 3º bimestre/2018
APRESENTAÇÃO
2
Dando continuidade ao nosso diálogo acerca do processo de avaliação, incluímos um
pequeno texto de Juan Ignacio Pozo, alertando sobre a necessidade das avaliações não
aferirem somente a memorização:
“Acabaremos este capítulo com um resumo dos cuidados necessários durante o
processo de avaliação para evitar que os alunos “nos dêem gato” por lebre e nos façam
acreditar que compreenderam o que apenas memorizaram.
Entre as muitas causas dessa confusão entre fatos e conceitos que temos analisado
ao longo destas páginas, uma das mais importantes é a ineficácia de alguns instrumentos
de avaliação habituais para discriminar entre a aprendizagem de fatos e a aprendizagem
de conceitos. Diante da observação de que o aluno reproduz com bastante acerto as
quatro causas da queda do Império Romano que aparecem no seu livro-texto, podemos
concluir que as compreendeu? A distinção entre aprender fatos e conceitos [...] não terá
significado educacional a não ser que consigamos discriminar uma situação de outra.
Resumidamente, indicaremos algumas precauções a serem tomadas durante a avaliação
para impedir que a aprendizagem de fatos passe por uma aprendizagem de conceitos:
a) Evitar perguntas e tarefas que permitam respostas reprodutivas, ou seja, evitar que
a resposta “correta” esteja literalmente incluída nos materiais e atividades de
aprendizagem.
b) Propor, na avaliação, situações e tarefas novas, pelo menos em algum aspecto,
solicitando do aluno a generalização dos seus conhecimentos a uma nova situação. Para
isso, será preciso que as atividades de aprendizagem tenham se baseado em contextos
diversos e requeiram também uma certa generalização.
c) Avaliar, no início das sessões ou dos Blocos Temáticos, os conhecimentos prévios
dos alunos, para ativar suas ideias e trabalhar a partir delas.
d) Valorizar as ideias pessoais dos alunos, promovendo o uso espontâneo da sua
terminologia, treinando-os em parafrasear (dizer com outras palavras, não literalmente
com as que aparecem no texto original) ou descrever diversos fenômenos.
e) Valorizar as interpretações e conceituações dos alunos que se afastam ou desviam
da ideia científica aceita. Essa valorização deve ser feita não somente antes, mas também
depois da instrução. O aluno que mostra uma interpretação desviada de um fenômeno já
ensinado, embora exija uma instrução adicional, está mostrando um esforço para
assimilar esse fenômeno aos seus conhecimentos, o que é um indício de compreensão
incipiente.
f) Usar técnicas “indiretas” (classificação, solução de problemas, etc.) que tornem
inútil a repetição literal e acostumar os alunos a arriscarem-se a usar os seus
conhecimentos para resolver enigmas, problemas e dúvidas, ao invés de encontrarem a
solução fora deles mesmos (no professor, no livro, etc.)
POZO, Juan Ignacio. A aprendizagem e o ensino de fatos e conceitos. In: COLL, César et alli. Os
conteúdos na Reforma. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 69-70.
3
PROPOSTA 1
OBJETIVOS
QUESTÕES
a) Por que a história das sociedades africanas pode ser estudada ainda que não
existam muitas fontes escritas?
b) O autor fala em culturas originais que floresceram na África. Dê dois exemplos
dessas culturas, diferentes entre si, e comente suas características.
c) Em sua opinião, nos dias atuais, existem preconceitos e informações equivocadas
sobre o continente africano? Justifique sua resposta.
4
COMENTÁRIOS E RESPOSTAS
5
PROPOSTA 2
OBJETIVOS
QUESTÕES
a) Por que os egípcios davam tanta importância às enchentes do Rio Nilo a ponto de
associá-las a uma divindade?
b) Explique como a religião influenciava a política no Egito antigo.
6
COMENTÁRIOS E RESPOSTAS