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Preparatório CEA
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Ética, compliance
e códigos de
autorregulação
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Compliance
“Conjunto de medidas, de práticas corporativas que têm como objetivo analisar o funcionamento
de uma instituição e assegurar que suas condutas estejam de acordo com as regras
administrativas e legais, sejam elas externas (federais, estaduais ou municipais) ou internas (da
própria instituição).”
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Compliance
Risco legal – possibilidade de perda que uma instituição sofre por não conseguir executar os
termos de um contrato devido a impedimentos legais.
Uma vez que o compliance fala de controles internos, vejamos alguns pontos da Resolução
2.554/98, do Conselho Monetário Nacional.
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Compliance
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Compliance
Dentro dessa atividade, temos um importante conceito de “chinese wall”, que é uma expressão
que alude à Grande Muralha da China. No caso da muralha, o objetivo era defender o território
contra a invasão de inimigos (ou seja, impedir a passagem de inimigos para dentro do território).
Um exemplo comum: em uma instituição financeira, há uma área que presta assessoria financeira
para empresas em operações de fusões e aquisições. Essa área tem acesso a informações
financeiras confidenciais e importantes a respeito das empresas que ela assessora.
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Compliance
Portanto, essa área deve ter uma separação total de comunicação com as áreas de
negociação de ações e a área de research (que avalia empresas e faz recomendações de ações).
Então, uma importante parte da missão de implementar controles internos em uma instituição
financeira passa por segregar as atividades.
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Compliance
É bem comum, inclusive, que essa segregação seja territorial, ou seja, as áreas que podem ter
conflito de interesses entre si nem ficam no mesmo andar, ou no mesmo endereço.
Outra atividade de controles internos é a de procurar identificar fatores que possam afetar a
realização dos objetivos da instituição.
Além disso, as instituições devem realizar testes de segurança dos sistemas utilizados.
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Princípios Éticos
Existem alguns princípios éticos que devem nortear a atividade de qualquer profissional do
mercado financeiro:
Confidencialidade
O profissional deve sempre adotar discrição e sigilo em relação aos clientes. Garantir que as
informações dos clientes serão preservadas. Não revelar informações dos clientes sem o
consentimento deles.
situação dos clientes é uma violação dos princípios éticos do profissional do mercado financeiro.
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Princípios Éticos
O colaborador de instituições do mercado financeiro deve sempre se guiar pelo princípio ético de
colocar os interesses do cliente em primeiro lugar, nunca os próprios.
Exemplos: um caso de conflito de interesses ocorre quando o profissional faz operações pessoais
junto com operações para clientes pode ferir os interesses da instituição em que ele trabalha.
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Princípios Éticos
Outro caso é quando o profissional é comissionado pela venda de um produto financeiro, mas não
informa isso ao cliente. Pode acontecer de o produto até ser adequado ao cliente, mas ele precisa
ser informado de que o profissional que o atende será beneficiado caso o cliente aceite investir
em determinado fundo ou produto.
Receber brindes de clientes também é um caso que pode configurar conflito de interesses. Uma
das razões é que o profissional pode mostrar tendência de atender melhor e com mais atenção a
clientes que tenham o hábito de lhe oferecer presentes ou brindes.
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Usos Indevidos de Informações Privilegiadas
Informação privilegiada: toda informação que for relevante para o mercado, capaz de afetar de
alguma forma o mercado, e que não seja de domínio público, ou seja, que apenas poucas pessoas
conheçam, pessoas diretamente envolvidas em uma operação importante, pessoas do alto escalão
de uma empresa.
A informação privilegiada é aquele tipo de informação que, se usada por um investidor que a
conheça, dará a ele uma vantagem injusta sobre os demais investidores.
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Usos Indevidos de Informações Privilegiadas
Insider Trader: é a pessoa que, tendo acesso a uma informação privilegiada, usa essa informação
antes dos demais investidores para ganhar dinheiro no mercado.
Exemplo prático: um analista de Relações com Investidores fica sabendo de antemão de uma
informação importante sobre a empresa em que ele trabalha. A informação é, por exemplo,
positiva, e ele compra ações da empresa antes que a informação vá a público. Ou então, a
informação é negativa e ele opera vendido nas ações antes que o mercado em geral fique sabendo
do fato.
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Usos Indevidos de Informações Privilegiadas
Front Runner: é parecido com o insider trader, mas não se trata necessariamente de uma
informação privilegiada. O front runner é a pessoa que “sai na frente” ao receber uma informação
sobre uma realização futura de um volume expressivo de operações.
Exemplo: um operador que atende um fundo de pensão, por exemplo, que tem uma carteira
grande e costuma fazer operações de grande volume, recebe uma ordem de compra de ações do
fundo que ele atende. Antes de executar a ordem, ele compra aquelas ações para a própria
carteira dele.
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Códigos de Autorregulação e Melhores Práticas
Dentro do tema de ética, compliance e melhores práticas está um tema importante para a
certificação CEA, que são os códigos de autorregulação e melhores práticas da ANBIMA, a
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Como esses códigos são criados? A ANBIMA é uma associação composta por diversas instituições
associadas, diversas empresas que atuam nos mercados financeiro e de capitais.
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Códigos de Autorregulação e Melhores Práticas
Obviamente, essas regras e melhores práticas estão subordinadas às leis federais, estaduais e
municipais, circulares do Banco Central e instruções da CVM.
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Códigos de Autorregulação e Melhores Práticas
O cumprimento dessas regras é acompanhado permanentemente por meio de uma série de ações
da área de Supervisão de Mercados.
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Códigos de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo
Esse código estabelece os princípios e regras que as instituições devem seguir ao distribuir
produtos de investimento no varejo. O código refere-se, portanto, aos produtos do “dia a dia”,
aqueles que o gerente do banco, ou o assessor de investimento da corretora, vai recomendar.
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Códigos de Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de
Valores Mobiliários
Estabelece princípios e regras que devem ser observados pelas instituições participantes ao
realizarem ofertas públicas de distribuição ou de aquisição de valores mobiliários.
Exemplo: IPOs, que são as ofertas públicas iniciais de ações; OPAs, ofertas públicas de aquisições
de ações; ofertas de debêntures, etc.
É contemplada pelo código todo tipo de oferta que for feita publicamente, com anúncio,
publicidade, prospecto, etc., e a todos os investidores ao mesmo tempo.
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Códigos de Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de
Valores Mobiliários
É um código que estabelece parâmetros a serem seguidos pelas instituições ao constituir,
estruturar e fazer funcionar, administrar e fazer a gestão de um fundo de investimentos.
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Códigos de Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de
Valores Mobiliários
É o código que estabelece princípios e regras que as instituições devem seguir para buscar a
permanente melhora da capacitação técnica dos profissionais que atuam nessas instituições,
mantendo elevada também a observância dos padrões de conduta no desempenho das atividades
profissionais.
Esse código vai tratar das certificações da ANBIMA, CPA-10, CPA-20, CGA e CEA, falando sobre os
exames de certificação, a validade dos certificados, processo de recertificação, etc.
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Código de Regulamentação e
Melhores Práticas de
Distribuição de Produtos de
Investimentos no Varejo
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Códigos de Regulamentação para Certificação Continuada
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Definições de termos do Código:
Clientes: pessoas físicas não atendidas exclusivamente pelo segmento private banking de
instituição aderente ao código específico de private da ANBIMA, e Pessoas Jurídicas atendidas pelo
segmento de varejo.
Produtos de investimento: todos os valores mobiliários e ativos financeiros regulados pela CVM
e/ou BACEN.
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Objetivos do Código
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Princípios Gerais
▪ Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado
que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios
negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas;
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Exigências Mínimas
▪ Adotar procedimentos formais de “Conheça seu cliente”, com objetivo de contribuir com
melhores práticas de prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro;
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Exigências Mínimas
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Exigências Mínimas
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Publicidade e Divulgação dos Produtos de Investimentos –
Introdução
Os conceitos estabelecidos nesta seção destinam-se, exclusivamente, às relações entre as
instituições participantes e seus investidores, não aplicável relações entre instituições
participantes e seus funcionários, ou entre as próprias instituições participantes.
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Publicidade e Divulgação dos Produtos de Investimentos –
Introdução
Esta seção do código visa estabelecer padrões para que as instituições empenhem os melhores
esforços no sentido de produzir publicidade ou material técnico adequado ao seu público-alvo,
minimizando incompreensões quanto ao seu conteúdo, e privilegiando informações necessárias
para a tomada de decisão;
Todo material publicitário deve conter informações alinhadas com a documentação do produto,
quando for o caso.
Os materiais não podem conter opiniões ou previsões para as quais não exista uma base técnica,
promessa, garantia de resultados futuros ou isenção de risco para o Investidor, quando isso não
refletir a realidade do produto.
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Publicidade e Divulgação dos Produtos de Investimentos –
Introdução
Os produtos de investimento de mesma natureza podem ser comparados, desde que sejam
informadas simultaneamente as datas, os períodos, a fonte das informações utilizadas, os critérios
de comparação adotados e demais informações consideradas relevantes para adequada avaliação
pelo Investidor dos dados comparativos divulgados.
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Regras de divulgação da publicidade
Toda publicidade, exceto aquela veiculada em rádio ou short message servisse (SMS), deve
obedecer às seguintes regras na divulgação de avisos ao Investidor:
I. Publicidade que não possua selo ANBIMA proveniente das regras estabelecidas para o Produto
de Investimento deve adicionar aviso com a seguinte redação:
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Regras de divulgação da publicidade
II. Publicidade que faça referência a histórico de rentabilidade, ou menção a sua performance,
deve adicionar aviso com a seguinte redação, quando aplicável:
III. Publicidade que mencione Produto de Investimento que não possua a garantia do Fundo
Garantidor de Crédito, adicionar aviso com a seguinte redação:
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Regras de divulgação da publicidade
IV. Publicidade que divulgue simulação de rentabilidade, adicionar aviso com a seguinte redação:
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Regras de divulgação da publicidade
Mídia impressa: tamanho do texto e localização dos avisos devem ser dispostos de tal forma a
permitir clara leitura e compreensão.
Audiovisual: as peças devem dar ao público tempo para leitura adequada, sempre com dizeres
claros.
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Regras de divulgação da publicidade
▪ Menção a investimentos de forma genérica como um dos produtos da instituição, sem descrever
ou especificar um produto específico;
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Regras de divulgação da publicidade
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Conteúdo Obrigatório e Envio de Informações à Anbima
▪ Público-alvo;
▪ Características do produto;
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Conteúdo Obrigatório e Envio de Informações à Anbima
A aderência ao Código implica a necessidade de envio das informações que compõem uma base
de dados com o conjunto de informações referentes à atividade de Distribuição de Produtos de
Investimento no Varejo, armazenadas de forma estruturada na ANBIMA (“Base de Dados”).
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Adequação do Perfil do Investidor - Introdução
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Adequação do Perfil do Investidor - Introdução
▪ Classificação do Perfil: descrição detalhada dos critérios utilizados para a classificação de perfil
do Investidor;
▪ Classificação dos Produtos de Investimento: descrição detalhada dos critérios utilizados para a
classificação de cada Produto de Investimento;
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Adequação do Perfil do Investidor - Introdução
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Adequação do Perfil do Investidor - Introdução
▪ Atualização do Perfil do Investidor: descrição detalhada dos critérios utilizados para atualização
do perfil do investidor, incluindo a forma como a instituição comunicará ao investidor que seu
perfil deve ser atualizado.
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
O processo de coleta de informações do Investidor deve possibilitar a definição de seu objetivo de
investimento, sua situação financeira e seu conhecimento em matéria de investimentos.
▪ As finalidades do investimento.
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
Para definição da situação financeira do Investidor, as instituições participantes devem considerar, no
mínimo, as seguintes informações do Investidor:
▪ A natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo Investidor, bem como o período em
que tais operações foram realizadas; e
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
As instituições participantes devem atualizar o perfil do Investidor em prazos não superiores a 24
(vinte e quatro)meses.
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
Quando um investidor solicitar à instituição uma aplicação em produto de investimento nessas
condições (inadequado ao perfil, perfil não identificado ou desatualizado):
▪ Obter declaração expressa do Investidor de que deseja manter a decisão de investimento neste
produto, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inadequação de perfil.
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
Para verificar a adequação dos Produtos de Investimento ao perfil do Investidor, as instituições
participantes deverão classificar seus produtos, considerando no mínimo:
▪ A existência de garantias; e
▪ Os prazos de carência.
Parágrafo único – Para Fundos de Investimento deve ser observado, em atendimento ao disposto
no inciso I deste artigo, a Deliberação ANBIMA que trata da Escala de Risco para Preenchimento da
Lâmina de Informações Essenciais (“Régua de Risco”).
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
As instituições participantes devem atualizar a classificação de seus produtos em prazos não
superiores a 24 (vinte e quatro) meses.
As instituições participantes deve elaborar laudo descritivo que será enviado anualmente à
ANBIMA, até o último dia útil de março, contendo informações referentes ao ano civil anterior.
O laudo descritivo deve ser elaborado no formato de relatório, revisado pela área de Compliance
ou Auditoria Interna da instituição participante, apresentando o texto de conclusão com avaliação
qualitativa sobre os controles internos implantados pela instituição participante para verificação
do processo de API, sendo que estas áreas devem ser segregadas da área comercial.
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
O laudo descritivo deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
▪ Descrição dos controles e testes executados e dos resultados obtidos pela instituição
participante em tais testes, para acompanhamento da metodologia de API adotada;
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Adequação do Perfil do Investidor – Processo de coleta de
informações
Indicação, com base na metodologia aplicada, da quantidade de:
a. Desatualização do perfil;
b. Ausência de perfil; e
c. Inadequação do investimento
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Adequação do Perfil do Investidor – Produtos complexos
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Adequação do Perfil do Investidor – Produtos complexos
▪ Índices de referência distintos dos benchmarks (índices de referência, como o bovespa) usuais
do mercado ou que representam combinações de índices em diferentes proporções na cesta;
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Adequação do Perfil do Investidor – Produtos complexos
▪ Proteção de capital e/ou garantias condicionadas, ou seja, que possam ser perdidas em função
da ocorrência de determinados eventos;
▪ Custos de saída;
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Adequação do Perfil do Investidor – Produtos automáticos
O disposto nesta seção não se aplica aos Produtos Automáticos, salvo se tais produtos tiverem
como base um valor mobiliário.
Para Produtos Automáticos que tenham como base Fundos de Investimento com a funcionalidade
de aplicação e resgate automáticos, nos termos das Deliberações do Código ANBIMA de Regulação
e melhores Práticas para Fundos de Investimento, ou operações compromissadas com lastro em
debêntures emitidas por instituições financeiras do mesmo conglomerado ou grupo econômico da
instituição a qual o Investidor seja correntista, será admitido processo simplificado de API em
detrimento das regras estipuladas nesta seção.
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ICVM 539 – Parte 1
ICVM 539 - Dispõe sobre o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações
ao perfil do cliente.
Abrangência:
▪ Essa adequação vale para contato com clientes por quaisquer meios, incluindo eletrônicos, via
site das instituições. Regras devem ser adotadas para cliente titular da aplicação.
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ICVM 539 – Parte 1
▪ As finalidades do investimento;
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ICVM 539 – Parte 1
Para avaliar se a situação econômico-financeira do cliente é compatível com o produto, o que deve ser
avaliado?
Para avaliar o conhecimento que o cliente tem sobre o mercado de capitais e seus produtos, o que deve
ser avaliado?
▪ Natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo cliente no mercado de valores
mobiliários, bem como o período em que tais operações foram realizadas; e
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ICVM 539 – Parte 1
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ICVM 539 – Parte 2
▪ A existência de garantias;
▪ Os prazos de carência.
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ICVM 539 – Parte 2
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ICVM 539 – Parte 2
Essas providências não precisarão ser tomadas quando o cliente estiver, comprovadamente,
implementando recomendações fornecidas por consultor de valores mobiliários autorizado pela
CVM.
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ICVM 539 – Parte 3
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ICVM 539 – Parte 3
▪ Diligenciar para atualizar as informações relativas ao perfil de seus clientes em intervalos não
superiores a 24 (vinte e quatro) meses; e
▪ Proceder a nova análise e classificação das categorias de valores mobiliários em intervalos não
superiores a 24 (vinte e quatro) meses.
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ICVM 539 – Parte 4
▪ O cliente for investidor qualificado, que é aquele com mais de R$ 1 milhão em investimentos;
▪ O cliente já tiver o seu perfil definido por um consultor de valores mobiliários autorizado pela
CVM e esteja implementando a recomendação por ele fornecida.
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ICVM 539 – Parte 5
▪ Fundos de investimento;
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ICVM 539 – Parte 5
▪ Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira de
valores mobiliários autorizado pela CVM;
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ICVM 539 – Parte 5
▪ Investidores profissionais;
▪ As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou possuam
certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro de agentes autônomos de
investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários, em
relação a seus recursos próprios;
▪ Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que sejam
investidores qualificados.
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ICVM 539 – Parte 5
Instituições dos mercados financeiro e de capitais devem manter, pelo prazo mínimo de 5 (cinco)
anos contados da última recomendação prestada ao cliente, ou da última operação realizada pelo
cliente, conforme o caso, ou por prazo superior por determinação expressa da CVM, em caso de
processo administrativo, todos os documentos e declarações exigidos por esta Instrução.
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Ética na Venda
Uma dessas atividades é a venda casada. Venda casada é conduta vedada pelas leis brasileiras por
ser considerada prática abusiva pelo direito do consumidor, bem como infração à ordem
econômica.
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Definição Anbima de venda casada
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Venda Casada
Dica: Cuidado para não confundir a “venda casada”, que é prática vedada, com a “ordem casada”,
que é instrumento de estratégia habitual e regularmente utilizado no mercado financeiro para
condicionar a execução de uma ordem de compra ou venda de determinado ativo à possibilidade
de execução de uma ordem de compra ou venda de outro ativo.
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Venda Casada
Do ponto de vista do direito do consumidor, essa prática é vedada por ser considerada abusiva.
O consumidor não pode ser obrigado a comprar algo que não queira para poder ter acesso à
mercadoria ou serviço desejado.
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Venda Casada
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Restrições do investidor
Visando a conduta ética e uma relação de longo prazo com os clientes, os profissionais e
instituições dos mercados financeiro e de capitais devem recomendar produtos aos clientes
levando em conta as necessidades, anseios e limitações deles.
▪ Idade;
▪ horizonte de investimento;
▪ conhecimento do produto; e
▪ tolerância a risco.
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Restrições do investidor
Idade: duas considerações
▪ Primeiro, relação entre risco e retorno. Produtos de alto risco também podem oferecer altos
retornos. O problema é que risco elevado significa altas oscilações nos preços dos ativos, o que
é chamado de “volatilidade”.
▪ Assim, não é recomendado indicar produtos de alto risco, mesmo com alto retorno, a
investidores mais idosos. Nessa fase da vida, procura- se por renda, maior estabilidade. Se um
investimento muito arriscado incorrer em grandes perdas, provavelmente não vai haver tempo
hábil pra recuperação.
▪ Geralmente, produtos mais arriscados são recomendados a investidores mais jovens, porque
eles conseguem absorver melhor eventuais perdas e há maior horizonte de tempo para
recuperação.
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Restrições do investidor
Idade: duas considerações
▪ Segundo, não dá para recomendar a clientes mais idosos investimentos com baixa liquidez,
porque nessa fase da vida é característico que o cliente queira usar seu dinheiro, desfrutar dele,
ter renda disponível.
▪ Se o investidor aplicar seu dinheiro em um investimento de longo prazo, mas com liquidação só
no vencimento, pode não ser adequado.
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Restrições do investidor
Horizonte de investimento
Se um casal deseja, por exemplo, comprar um carro daqui a 6 meses, não é recomendável indicar
um investimento sem liquidez, por exemplo, prazo de 2 anos para vencimento e liquidação apenas
no vencimento.
Já se o casal poupa para a aposentadoria, já é possível recomendar produtos menos líquidos, que
tendem também a dar melhores retornos em troca.
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Restrições do investidor
Conhecimento do produto
Para manter a relação de confiança com o cliente, é essencial que ele entenda as características
gerais do produto na qual ele está investindo.
Em razão disso, é inadequado sugerir produtos de maior complexidade para clientes com
conhecimentos e experiência de investimentos limitados.
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Restrições do investidor
Tolerância a risco
Clientes têm perfis de risco diferentes, alguns mais arrojados e outros menos. É inadequado, por
exemplo, recomendar produtos muito arriscados, de alta volatilidade, a um cliente extremamente
conservador.
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