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N-2055 REV.

B SET / 97

ENSAIO DE LIGNOSSULFONATO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 01 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Produtos Químicos e Sistemas de
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Fluidos para Exploração e Produção
Autora.
de Petróleo
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 6 páginas


N-2055 REV. B SET / 97

PÁGINA EM BRANCO

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N-2055 REV. B SET / 97

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-2055 REV. B SET/97 é a Revalidação da NORMA


PETROBRAS N-2055 REV. A JAN/88 não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa o método pelo qual devem ser verificados os requisitos a que deve obedecer
o Lignossulfonato para uso em fluidos de perfuração.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-1675 - Ensaio de Bentonita;


PETROBRAS N-1676 - Bentonita para Fluidos de Perfuração;
API RP 13 B - Standard Procedure for Field Testing Drilling Fluids.

3 APARELHAGEM

Todos os instrumentos de controle utilizados na aparelhagem tais como manômetro, tacômetro


e outros devem estar devidamente calibrados.

3.1 Misturador Hamilton-Beach, modelo 936, com respectivo copo ou similar. A velocidade
no eixo do misturador deve se situar na faixa de 16000 a 20000 rpm no ar. O eixo do
misturador deve ser provido de duas palhetas corrugadas, sendo a superior de diâmetro igual a
(2,85 ± 0,05) cm e a inferior de diâmetro igual a (2,50 ± 0,05) cm. A distância entre elas deve
ser de (2,70 ± 0,10) cm.

3.2 Regulador de voltagem para manter a tensão no misturador dentro de ± 5% do valor


nominal.

3.3 Filtro-prensa para ensaio de filtração conforme norma API RP 13B..

3.4 Viscosímetro Fann V-G Meter, modelo 35-A.

3.5 Balança com sensibilidade de 0,01 g, no mínimo.

3.6 Proveta de 25 ml, graduada em 0,2 ml.

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3.7 Papel de filtro Whatman no 42 ou equivalente.

3.8 Estufa que forneça temperatura de (105 ± 5 )o C.

4 REAGENTES

4.1 Bentonita que atenda aos requisitos fixados na norma PETROBRAS N-1676 e na Nota do
item 5.2 desta Norma.

4.2 Água destilada ou desmineralizada.

4.3 Solução de NaOH a 20% (m/v).

5 EXECUÇÃO

5.1 Preparo da Lama-Base (28 l b/bbll)

5.1.1 Preparar duas supensões de 40,0g de bentonita (que atende aos requisitos da norma
PETROBRAS N-1676) em 500 ml de água destilada ou desmineralizada.

5.1.2 Agitar por 20 minutos em velocidade 3 dentro da faixa especificada no item 3.1.

5.1.3 Deixar em repouso por 24 horas à temperatura ambiente.

5.2 Determinação da Leitura a 600 rpm da Lama-Base (L600 )

5.2.1 Agitar uma das suspensões, durante 5 minutos, em velocidade dentro da faixa
especificada no item 3.1.

5.2.2 Transferir, imediatamente, para o copo do viscosímetro Fann. Agitar por 1 minuto a
600 rpm (L600 ) e fazer a leitura no viscosímetro.

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Nota: Caso o valor de L600 não esteja compreendido entre 88 e 92, preparar novas suspensões
contendo a quantidade de bentonita, compreendida entre 38,6g/500 ml (27 lb/bbl) e
44,3g/500 ml (31 lb/bbl), necessária para a obtenção do valor dentro daquela faixa. Se
ainda assim, não se conseguir obter leitura a 600 rpm (L600) compreendida entre 88 e
92, desprezar esta bentonita, utilizar outro lote, e repetir o procedimento a partir do
item 5.1.

5.3 Determinação do Filtrado API da Lama-Base

5.3.1 Transferir a lama-base com valor de L600 compreendido entre 88 e 92 para o copo do
Hamilton-Beach.

5.3.2 Agitar durante 1 minuto dentro da velocidade especificada no item 3.1.

5.3.3 Proceder ao ensaio de filtração API RP 13B conforme descrito na Norma PETROBRAS
N-1675 e anotar o valor.

5.4 Determinação do Limite de Escoamento da Lama-Base Tratada com


Lignossulfonato

5.4.1 Tomar a outra suspensão indicada no item 5.1 e adicionar 7,0 do lignossulfonato sob
ensaio e 6,0 ml de solução de NaOH a 20% , recentemente preparada.

5.4.2 Agitar 10 minutos em velocidade dentro da faixa especificada no item 3.1.

5.4.3 Deixar em repouso durante 2 horas à temperatura ambiente.

5.4.4 Agitar 5 minutos na mesma faixa de velocidades especificadas no item 3.1.

5.4.5 Transferir para o copo do viscosímetro Fann, agitar por 1 minuto a 600 rpm e fazer a
leitura (L600).

5.4.6 Agitar por 1 minuto a 300 rpm e fazer a leitura (L300).

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5.4.7 Calcular o limite de escoamento (L.E.) em Pa através da fórmula:

L.E. = 0,48 (2 x L300 - L600 )

5.5 Determinação do Filtrado API da Lama Tratada com Lignossulfonato

5.5.1 Transferir a amostra da lama testada no item 5.4 para o copo do misturador e agitar 1
minuto em velocidade dentro da faixa especificada no item 3.1.

5.5.2 Proceder ao ensaio de filtração API RP 13B como descrito na norma PETROBRAS
N-1675 e anotar o seu valor.

5.6 Determinação de Insolúveis em Água

5.6.1 Tomar uma massa de cerca de 3 g de amostra de lignossulfonato com precisão de


0,01 g, e dissolver em aproximadamente 100 ml de água destilada.

5.6.2 Filtrar através de papel de filtro Whatman no 42 ou equivalente, previamente seco a


(105 ± 5)o C durante uma hora, e com massa determinada.

5.6.3 Lavar o resíduo no papel de filtro com água destilada até que o filtro se apresente
incolor.

5.6.4 Secar o papel contendo o resíduo em estufa a (105 ± 5)oC, durante uma hora, esfriar em
dessecador e tomar a massa.

5.6.5 Calcular a percentagem do material insolúvel (A) de acordo com a fórmula:

R
A= x 100
M

onde: R = resíduo insolúvel, em g;


M = massa de amostra, em g.

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