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Vou falar, nesse trabalho, sobre a produção de vinhos no porão da Casa de Moradia, no Museu ao Ar Livre.

Ao entrar na casa, é possível perceber que ela é de chão batido e com paredes de pedra. Isso faz com que a
temperatura seja bem agradável e torna possível guardar alimentos nela.

Vou falar um pouco sobre as ferramentas usadas na produção do vinho.

A pipa, que no começo era usada para esmagar as uvas com os pés e também servia para armazenar e
transportar o vinho. Pararam de esmagar as uvas com os pés por causa da falta de higiene no processo. Um dos
motivos pode ter sido o chão batido, pelas fotos dá para imaginar que os pés ficavam sujos quando se pisava
nele descalso.

O maquina de esmagar uvas, que foi criada para não precisar esmagar as uvas com os pés. As uvas eram
colocadas nela e a manivela era girada para triturar as uvas, com casca e tudo.

Após triturar as uvas, elas eram colocadas, com casca, na tina de fermentação, e lá elas eram fermentadas por
leveduras e viravam vinho. Ele deveria ficar ali por, no mínimo, 6 meses. Assim, ele ficava alcólico. Depois de
passar 6 meses ali, ele era armazenado em barris e podia ficar lá por muito tempo e quanto mais tempo,
melhor. Ao retirar o vinho da tina, ele era filtrado e as cascas eram recolhidas e colocadas na prensa, para
extarir todo o suco possível. Esse suco era fermentado de novo e virava vinagre.

A fermentação com as cascas junto dá cor ao vinho e ele vira o vinho tinto. Vinhos brancos são prensados antes
de ir para a tina de fermentação e são fermentados sem casca.

Para diminuir o tempo de espera de 6 meses, o suco podia ser colocado nesses vidros grandes e enterrado no
chão.

Aqui tem uma foto de várias garrafas, onde o vinho poderia ser guardado.

Tem uma foto do pulverizador também, que era usado para passar sulfato de cobre nas vinhas.

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