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Dietoterapia:
Objetivo:
• Prevenir o Refluxo Gastroesofágico (RGE)
• Prevenir a dor e irritação da mucosa esofágica inflamada durante a fase
aguda
• Reduzir a capacidade erosiva ou acidez das secreções gástricas
• Contribuir para o aumento da pressão do EEI
• Corrigir e manter o peso ideal
(CUPPARI L., 2006; MAHAN, K., 2012)
2. Úlcera Péptica
A úlcera péptica é uma lesão do revestimento mucoso do trato
gastrointestinal superior, caracterizada por um desequilíbrio entre fatores
agressivos e protetores da mucosa, tendo o H. pylori como o principal fator
etiológico. A dietoterapia é importante na prevenção e tratamento desta doença
(VOMERO ND, COLPO E., 2014).
A avaliação nutricional na úlcera péptica visa identificar possíveis
alterações nutricionais e determinar uma intervenção adequada para garantir a
saúde dos indivíduos. A desnutrição, nesse caso, pode ocorrer principalmente
quando há estenose, o que impede a ingestão normal de alimentos.
Para avaliação nutricional, alguns indicadores importantes são utilizados nesse
processo, como avaliações antropométricas, bioquímicas e clínicas (MAROTTA,
Rona B.; FLOCH, Martin H., 1991).
O objetivo da dietoterapia com úlcera péptica é prevenir a hiper secreção
de cloreto de peptídeo, a fim de reduzir a dor e a dor na mucosa gástrica e
duodenal. Além disso, a terapia nutricional visa promover a cicatrização, com
base em uma sequência complexa de eventos que vão desde o trauma inicial
até o reparo do tecido lesado. A investigação de deficiências nutricionais é
essencial na preparação de uma dieta de recuperação adequada (VOMERO ND,
COLPO E., 2014).
A dietoterapia, assim como a distribuição calórica, deve ser ajustada às
necessidades do paciente, com o objetivo de normalizar o estado nutricional e
promover a cicatrização (VOMERO ND, COLPO E., 2014).
Recomendações dietoterápicas
Características Recomendações
VET Suficiente para manter (normocalórica) ou recuperar o
estado nutricional.
Macronutrientes Proteínas: Normo (10 – 15%)
CHOs - Normo (50 – 60%)
Lipídios: Normo (25% - 30%) - W3 e W6 (podem ter
efeito protetor)
Micronutrientes Dieta de alta qualidade, evitando deficiência pode
auxiliar na cicatrização.
Consistência Geral ou adaptada às condições do paciente
Complicações Jejum e observação da evolução clínica, iniciar com
(sangramento) dieta líquida, evoluir consistência conforme o
Úlcera por estresse acompanhamento.
Normalmente enteral
Fracionamento ↑ (5 - 6 refeições/dia)
(MAHAN K. et al, 2012)
3. Câncer de estômago
O câncer de estômago é o quarto câncer mais comum e a segunda maior causa
de morte por câncer no mundo, sendo a taxa de sobrevivência de pacientes com
câncer de estômago é baixa e o prognóstico é muito ruim. Dado o mau
prognóstico dos pacientes, é fundamental encontrar formas de diagnóstico
precoce e facilitar o acesso oportuno a métodos eficazes de tratamento
(MORADI, G. et al. 2016). Os fatores de risco envolvem infeccção crônica por H.
pylori, fumo, consumo de álcool, obesidade, dieta pobre em fibras e consumo de
alimentos altamente salgados ou em conserva (Maham, K, et al. 2012).
O estado nutricional no câncer gástrico avançado, a maioria dos pacientes
sofre de má ingestão alimentar, resultando em nutrição inadequada. Mesmo no
câncer gástrico precoce, a cirurgia reduz a capacidade do estômago de digerir,
o que diminui a ingestão de refeições e resulta em perda de peso proeminente.
Portanto, os pacientes com câncer gástrico têm o potencial de desenvolver um
estado de desnutrição, enfatizando a importância de ter conhecimento e
metodologia suficientes para o manejo do câncer gástrico (KUWADA, K., et al.,
2019).
A desnutrição é muito comum em pacientes com câncer gástrico e pode
ser detectada em até 85% dos pacientes com câncer gástrico. A desnutrição está
associada ao aumento da morbidade e mortalidade, permanência hospitalar
prolongada, baixa tolerância ao tratamento e menor taxa de sobrevida. A
desnutrição também tem impacto na qualidade de vida. A detecção precoce do
risco nutricional com cuidados nutricionais adequados pode reduzir
significativamente a morbidade e mortalidade pós-operatória do paciente. Como
não existe uma ferramenta padrão-ouro, as ferramentas apropriadas devem ser
selecionadas e aplicadas, dependendo das condições institucionais. E,
recomenda-se que a avaliação nutricional seja realizada para todos os pacientes
no período pré / pós-operatório (SON, Y-G; et al, 2017)
As abordagens antropométricas são métodos relativamente não
invasivos. A avaliação antropométrica inclui medidas de peso, altura e
composição corporal (massa muscular e massa gorda).
O peso corporal é o mais simples e o mais utilizado parâmetro no cenário clínico.
A perda de peso não intencional é um indicador muito sensível de desnutrição.
A perda de peso de mais de 5% em 1 mês ou 10% em 6 meses antes da
hospitalização demonstra ser clinicamente significativa. O índice de massa
corporal (IMC) é usado na avaliação nutricional do paciente. A medição direta da
gordura corporal ou dos estoques de proteína pode ser realizada medindo-se a
espessura da dobra cutânea tricipital (PCT) ou a circunferência do braço (CB).
Um declínio na gordura subcutânea e na massa muscular total do corpo é um
indicador significativo da desnutrição e baixos níveis deles se correlacionam bem
com morbidade e mortalidade (SON, Y-G; et al, 2017).
Na triagem de risco nutricional as ferramentas frequentemente utilizadas
em pacientes com câncer são a Avaliação Subjetiva Global (ASG) e a Avaliação
Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP), que devem ser
realizadas em até 48 horas da internação e têm o objetivo de identificar os
indivíduos em risco de desnutrição, os desnutridos, os candidatos à terapia
nutricional. Os pacientes identificados como desnutridos ou em risco nutricional,
deverão ser submetidos a uma avaliação nutricional completa, composta por
dados clínicos e dietéticos, e reavaliados frequentemente durante os períodos
pré e pós-operatórios (BARBOSA, L. B.; et al, 2017).
A avaliação do estado nutricional do paciente oncológico, pré ou pós-
operatório, deve ser prioridade, com o objetivo de auxiliar na determinação do
risco cirúrgico, àqueles pacientes candidatos ao suporte nutricional e na
identificação dos pacientes desnutridos (BARBOSA, L. B.; et al, 2017).
O estilo de vida e hábitos alimentares podem influenciar o
desenvolvimento de câncer gástrico, especialmente em pacientes com infecção
por H. pylori. Diminuir o consumo de alimentos salgados, processados,
defumados ou em conserva, carne vermelha e gordura saturada, evitar toxinas
e realizar uma dieta rica em frutas e vegetais, além de erradicar as bactérias,
pode ser considerada a estratégia preventiva mais eficaz contra o risco de
desenvolver câncer gástrico (GARCÍA, R. M.; MATÍA, Á. C., 2016).
A dietoterapia ao paciente oncológico deve ser individualizada e
compreender a avaliação nutricional completa, o cálculo das necessidades
nutricionais, a terapia nutricional e o seguimento ambulatorial, com objetivo de
prevenir ou reverter o declínio do estado nutricional, bem como evitar a
progressão para um quadro de caquexia, além de melhorar o balanço
nitrogenado, reduzir a proteólise e aumentar a resposta imune (BARBOSA, L. B.;
et al, 2017).
No pós operatório de gastrectomia, assim como na maioria das cirurgias
gástricas, há a suspensão da ingestão oral de alimentos e líquidos até que a
função GI retome. Uma dieta líquida com evolução para sólidos conforme a
tolerância (volume e consistência), deve ser imposta. Se houver tempo
prolongado para cicatrização, pode-se recomendar a sonda jejunostomia. A
terapia nutricional parenteral está indicada apenas em pacientes com
complicações pós-cirúrgicas com atraso na nutrição enteral por período
prolongado. Inicia-se com água (gelo) em pequenos goles, mais tarde pequenas
quantidades de amido e baixo teor de proteínas. Os alimentos altamente
condimentados, gordurosos ou hipertônicos podem não ser bem tolerados.
Devem ser ofertados lanches pequenos e frequentes, por serem mais bem
tolerados, as dietas líquidas totais normalmente tem maior teor de açúcares e
lactose, portanto, líquidos de baixo teor de lactose e mais isotônicos podem ser
utilizados (Maham, K, et al. 2012).
No câncer inoperável a dieta deve ser adaptada para fornecer conforto ao
paciente, quaisquer preferência alimentar (se não forem prejudiciais) devem ser
adotadas. Nos estágios finais o paciente pode tolerar dieta líquida e em alguns
casos a nutrição parenteral pode ser estabelecida (Maham, K, et al. 2012).
5. Doenças Diverticulares
A diverticulose do intestino grosso refere-se à presença de divertículos no
cólon. A diverticulite significa a presença de inflamação e de infecção associadas
aos divertículos, mais frequentemente os localizados no cólon sigmoide (MAHAN
K. et al, 2012). A doença diverticular é mais comumente categorizada como uma
doença civilizatória que afeta tanto mulheres quanto homens, especialmente na
velhice. A fisiopatologia permanece complexa e decorre da interação entre a
ingestão de fibra alimentar, motilidade intestinal e alterações da mucosa no
cólon. Obesidade, tabagismo, baixa atividade física, dieta pobre em fibras (pobre
em vegetais, frutas, produtos integrais, sementes e nozes) estão entre os fatores
que aumentam o risco de desenvolvimento de doença diverticular. Além disso,
as bolsas do cólon podem ser influenciadas por alterações involucionais do trato
gastrointestinal (MILEWSKA, M.; SIŃSKA, B.; KLUCIŃSKI, A., 2015).
O desenvolvimento da diverticulose é uma mudança comum no
envelhecimento. Teorias prévias da causa da diverticulose sugeriram que a
constipação era uma causa importante, mas novos dados desafiam isso e
provocaram novas idéias. Os mecanismos subjacentes que causam a
diverticulose incluem enfraquecimento da parede do cólon e / ou alterações
degenerativas nos nervos entéricos. Alterações induzidas pela dieta na
microbiota e a resposta inflamatória do hospedeiro podem estar por trás do
desenvolvimento subsequente de diverticulite aguda / crônica e suas sequelas
(SPILLER RC, 2015).
A maioria dos pacientes apresenta diverticulose assintomática,
entretanto, cerca de um em cada cinco desenvolve doença diverticular
sintomática. Isso é caracterizado por dor abdominal recorrente e hábito intestinal
perturbado. Alguns dos episódios de dor são prolongados e são decorrentes de
diverticulite aguda, que pode ser complicada por abscesso, perfuração,
fistulação ou formação de estenose. Os fatores de risco que favorecem o
desenvolvimento de doença diverticular sintomática incluem obesidade,
tabagismo e dietas pobres em fibras, mas ricos em carne vermelha e gordura
animal (SPILLER RC, 2015).
O que determina a transição da diverticulose assintomática para a doença
diverticular sintomática não é claro, mas alterações neuromusculares após
diverticulite aguda podem ser responsáveis em alguns casos. A gravidade dos
sintomas gerados também é influenciada por fatores psicossociais (SPILLER
RC, 2015).
Dietoterapia:
Evidências sugerem que o alto consumo de fibra alimentar está associado
a um risco reduzido de doença diverticular e que essa associação varia de
acordo com a fonte da fibra (CROWE FL et al, 2014). Após a recuperação da
diverticulite aguda, uma dieta rica em fibras é frequentemente prescrita, com
base na extrapolação de dados epidemiológicos que mostram uma associação
entre dietas pobres em fibra e diverticulose. No entanto, nenhuma evidência
direta estabelece um papel para a fibra na prevenção de diverticulite recorrente
(WEISBERGER L; JAMIESON B, 2009). Um recente estudo de revisão
encontrou uma redução forte e linear no risco de doença diverticular com uma
alta ingestão de fibra dietética de até 40 g / dia. As fibras de cereais e frutas
foram associados com risco reduzido. Estes resultados apoiam as
recomendações de saúde pública para aumentar a ingestão de fibra alimentar
na população geral (AUNE, Dagfinn et al., 2019).
Os pacientes com doença diverticular são freqüentemente aconselhados
a evitar sementes, nozes, milho e pipoca para reduzir o risco de complicações.
No entanto, há poucas evidências para apoiar esta recomendação (Strate LL et
al., 2008). Segundo Strate LL et al. (2008), sugere-se que o consumo de nozes,
milho e pipoca não está associado a um risco aumentado de diverticulite ou
sangramento diverticular, e pode ser protetor para o primeiro. Esses achados
refutam a crença generalizada, mas não comprovada, de que esses alimentos
invocam complicações diverticulares e sugerem que a recomendação para evitar
esses alimentos na doença diverticular deva ser reconsiderada.
Nenhuma evidência suporta o conselho comum para evitar nozes e
sementes para prevenir a diverticulite. Comer nozes, milho e pipoca não
aumenta o risco; de fato, nozes e pipoca podem ter um efeito protetor
(WEISBERGER L; JAMIESON B, 2009).
6. Constipação
A constipação é uma síndrome que é definida por sintomas intestinais
(passagem difícil ou infreqüente das fezes, dureza das fezes ou sensação de
evacuação incompleta) que pode ocorrer isoladamente ou secundária a outro
distúrbio subjacente (por exemplo, doença de Parkinson).
Os critérios diagnósticos para constipação funcional, devem incluir dois ou mais
dos seguintes sintomas para os três meses anteriores:
1. Esforçar durante pelo menos 25% das defecações;
2. Fezes irregulares ou duras em pelo menos 25% das defecações;
3. Sensação de evacuação incompleta em pelo menos 25% das defecações;
. Sensação de obstrução anorectal e / ou bloqueio em pelo menos 25% das
defecações;
5. Manobras manuais para facilitar pelo menos 25% das defecações;
6. Menos de três defecações por semana;
7. Fezes frouxas raramente estão presentes sem o uso de laxantes;
8. Critérios insuficientes para a síndrome do intestino irritável;
9. Os sintomas devem ter começado pelo menos seis meses antes do
diagnóstico (Fundação de Roma, 2006).
Os critérios de sintomas da constipação de Roma III incorporam vários
sintomas intestinais; um diagnóstico de distúrbios defecatórios também requer
resultados anorretais anormais (BHARUCHA, Adil E.; PEMBERTON, John H.;
LOCKE, G., 2013)
Na maioria dos casos, a constipação não é causada por uma condição
específica, e a causa exata pode ser difícil de identificar. Fatores contribuintes
incluem disfunções secretoras e motoras do trato gastrointestinal, falta de
controle central e / ou periférico da função gastrointestinal, bem como fatores
ambientais, genéticos e de comorbidade. A constipação pode ser dividida em
distúrbios funcionais, constipação de trânsito lenta ou normal (descrevendo o
momento da passagem das fezes pelo trato gastrointestinal) e distúrbios de
evacuação retal, incluindo anormalidades estruturais ou falta de coordenação
durante a defecação. A avaliação do paciente com constipação inclui uma
história completa e exame físico, juntamente com investigações apropriadas. Os
testes realizados podem ser direcionados pelos achados clínicos e devem ser
usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade do problema. A Bristol
Stool Form Scale é uma ajuda visual útil para classificar as diferentes
consistências das fezes, e isso ajuda a avaliar por quanto tempo as fezes
estiveram no intestino (COLLINS BR; O'BRIEN L. 2015).
Embora o exercício físico e a dieta rica em fibras possam ser protetores,
os seguintes fatores aumentam o risco de constipação (a associação pode não
ser causativa): envelhecimento (mas a constipação não é uma conseqüência
fisiológica do envelhecimento normal); inatividade; depressão; ingestão baixa em
calorias; baixa renda e baixa escolaridade; número de medicamentos a serem
tomados (dependentes independentes de efeitos adversos); abuso físico e
sexual; sexo feminino - maior incidência de constipação autorreferida em
mulheres (LINDBERG, Greger et al., 2011).
Causas:
As possíveis causas e condições associadas à constipação são:
Obstrução mecânica:
Tumores colorretais
Estraturas externas
Compressão externa do tumor / outros
Retículo grande
Megacolo
Pós-operatório
Anormalidades analficiais
Distúrbios neurológicos / neuropatia:
Neuropatia autonômica
Doença cerebrovascular
Comprometimento cognitivo / demência
Depressão Esclerose múltipla
Doença de Parkinson
Patologia da medula espinhal
Condições endócrinas / metabólicas
Doença renal crônica
Desidratação
Diabetes mellitus
Hipercalcemia
Hipermagnesemia
Hiperparatireoidismo
Hipocalemia
Hipomagnesemia
Hipotireoidismo
Neoplasia
Endócrina Múltipla II
Porfiria Uremia
Distúrbios gastrointestinais e condições dolorosas locais
Síndrome do Intestino Irritável
Abscesso
Febre
Analfisura
Hemorróidas
Síndrome do Levator
Megacólon
Prolapso retal
Rectocele Volvulus
Miopatia
Amiloidose
Dermatomiosite
Esclerodermia
Esclerose sistêmica
Dieta
Depleção de fluidos
Baixa em fibras
Anorexia, demência, depressão
Diversos
Doença cardíaca
Doenças degenerativas da articulação e imobilidade
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