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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE FISIOTERAPIA

BIOQUÍMICA

CINCO PATOLOGIAS CAUSADAS PELO EXCESSO OU FALTA DE


CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS

Manaus – AM, 29 de novembro de 2022.


ELIANE RIBEIRO P NASCIMENTO
LAIANE DO NASCIMENTO TAVARES
LEIZIANE LIMA NASCIMENTO

BIOQUÍMICA

CINCO PATOLOGIAS CAUSADAS PELO EXCESSO OU FALTA DE


CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS

Trabalho, apresentado a Universidade


Paulista, como parte das exigências para
a obtenção de notas da disciplina
Bioquímica da turma - C101 do Curso de
Fisioterapia.

Professor: Ailton Souza

Manaus – AM, 29 de novembro de 2022.


RESUMO

Uma dieta rica em carboidratos e com gorduras em excesso contribui para o


aparecimento da resistência à insulina, disfunção metabólica grave que resulta na
diabetes mellitus tipo 2. O presente trabalho estabeleceu a prevalência de doenças
decorrentes da resistência à insulina provocada pela adesão de tais dietas a longo
prazo. As patologias metabólicas mais frequentes são a aterosclerose, angiopatias,
insuficiência renal, dislipidemias e a diabetes, sendo esta última a principal doença
abordada na revisão, já que ela envolve também a síndrome da resistência à
insulina. No trabalho, a relação de dietas hipercalóricas, hiperlipidêmicas e
hiperglicêmicas, foi destacada como o principal fator desencadeante de doenças
metabólicas, sendo a resistência à insulina o foco da revisão. Dessa forma, o
trabalho evidencia a imprescindível mudança de hábitos alimentares e de vida como
fator preventivo de disfunções metabólicas.

A deficiência de proteína ocorre quando as pessoas não recebem


quantidades adequadas de proteína de sua dieta. Kwashiorkor, sua forma mais
grave, é mais comum em crianças nos países em desenvolvimento.

Os principais sintomas do Kwashiorkor são edema e abdome inchado. A


deficiência severa de proteínas pode afetar sua pele, causando vermelhidão, pele
escamosa e despigmentação. Também pode causar unhas quebradiças e perda de
cabelo.

Palavras-Chave: Carboidratos, dietas, resistência à insulina, diabetes


mellitus tipo 2, deficiência, proteínas.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................5
2. DOENÇAS CAUSADAS PELO EXCESSO DE CARBOIDRATOS.......................6
2.1. Diabetes................................................................................................................6
2.2. Neuropatia diabética.............................................................................................7
2.3. Hipertensão..........................................................................................................8
2.4. Câncer de pâncreas.............................................................................................8
2.5. Retinopatia diabética............................................................................................9
3. DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE PROTEÍNAS...................................10
3.1. Doença de Crohn................................................................................................10
3.2. Pedra no rim.......................................................................................................11
3.3. Osteoporose.......................................................................................................12
3.4. Tirosinemia tipo 1...............................................................................................13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................14
5. REFERENCIAS.....................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO

Os carboidratos, quando em excesso no organismo, transformam-se em


gordura e ficam acumulados nos adipócitos, podendo causar obesidade e
aterosclerose (aumento dos triglicerídeos sanguíneo). Por isso a necessidade, situa-
se em torno de 6 a 7 gramas por quilo peso/ dia. Em relação ao valor calórico total
(VCT) da dieta, cerca de 50 a 60% (55-65%) das calorias devem ser procedentes de
carboidratos.

O excesso de proteína pode ser cometido principalmente por quem prioriza o


consumo de macronutriente visando o ganho de massa magra, ou seja, de massa
muscular. Sendo assim, a busca pela hipertrofia pode acarretar o consumo
excessivo de fontes de proteína. Porém, será que o exagero pode prejudicar a
saúde,

Basicamente, a proteína é um dos três macronutrientes bases de qualquer


dieta, sendo os outros dois o carboidrato e a gordura. No entanto, eles devem ser
consumidos de forma equilibrada.

Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o


aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e
problemas no fígado. Para evitar complicações, é fundamental ter moderação e
conhecer a quantidade ideal de proteínas que se deve comer.

Pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise, de acordo com


a Dr. Leda, devem consumir de 1 a 1,2g de proteína por quilo de peso diariamente.
Já para os que os portadores de DRC que não fazem hemodiálise. Recomenda-se
de 0,6 a 0,8g de proteína a fim de retardar a evolução da doença renal.
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2. DOENÇAS CAUSADAS PELO EXCESSO DE CARBOIDRATOS

Os alimentos ricos em carboidratos são os que tem alto índice glicêmico, a


sua gestão em excesso aumentam os riscos de diabetes, obesidade e ate mesmo
de doenças cardíacas. Já os casos de baixo consumo desse macronutriente
desencadeia principalmente hipoglicemia, que é o excesso de insulina no corpo, o
que culpa níveis muito baixo de açúcar no sangue.

2.1. Diabetes

A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de


açúcar no sangue, o que pode provocar danos em vários órgãos, se não for tratado.

Existem quatro tipos principais de diabetes: a diabetes tipo 1, a diabetes tipo


2, a diabetes gestacional e a pré-diabetes. A principal causa da diabetes é a má
alimentação, especialmente o consumo excessivo de alimentos açucarados,
industrializados e a falta de exercício físico.

O tratamento da diabetes normalmente passa por fazer alterações no estilo


de vida, principalmente na dieta e na prática de exercício físico. Mas também podem
ser necessários remédios, como antidiabéticos orais ou insulina.

Normalmente os sintomas da diabetes tipo 2 surgem ao longo da vida e


acontecem, principalmente, devido a maus hábitos alimentares, especialmente ao
consumo exagerado de açúcar e carboidratos, assim como a falta de exercício
físico.

Já os sintomas da diabetes tipo 1 geralmente são identificados durante a


infância ou a adolescência e também podem incluir outros sinais mais generalizados
como dificuldade para ganhar peso, coceira por todo o corpo ou irritabilidade e
mudanças de humor repentinas.

O diagnóstico da diabetes pode ser feito com um conjunto de exames de


sangue que permitem avaliar a quantidade de glicose.

No entanto, um dos exames mais utilizados e que, geralmente, é incluído


nos exames de rotina, é o teste da glicemia de jejum. Este teste mede a quantidade
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de glicose no sangue após um período de jejum de, pelo menos, 8 horas, sendo os
valores de referência:

 Normal: inferior a 99 mg/dL;

 Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL;

 Diabetes: acima de 126 mg/dL.

Quando os valores de glicose em jejum estão alterados em ao menos 2


dosagens em dias diferentes, normalmente é recomendado fazer outro exame para
confirmar os valores e ajudar no diagnóstico. Porém, o médico também pode pedir
outros exames, como hemoglobina glicada ou o teste de tolerância à glicose
(TOTG).

2.2. Neuropatia diabética

A neuropatia diabética é uma complicação da diabetes, caracterizada pela


degeneração progressiva dos nervos, que pode diminuir a sensibilidade ou causar o
aparecimento de dor em várias partes do corpo, sendo mais comum nas
extremidades, como as mãos ou os pés.

O desenvolvimento da neuropatia diabética geralmente é lento e pode


causar sintomas como dor, formigamento, sensação de queimação ou perda de
sensibilidade. Mesmo que não tenha cura, é possível controlar a neuropatia por meio
do tratamento adequado do diabetes e uso de medicamentos como analgésicos e
antidepressivos.

Em caso de suspeita de neuropatia diabética, é importante consultar o


endocrinologista ou neurologista para que seja feita uma avaliação detalhada e,
assim, ser possível iniciar o tratamento apropriado.

As causas da neuropatia diabética é uma complicação do diabetes e afeta


principalmente as pessoas que não fazem o tratamento adequado, apresentando
frequentemente níveis de açúcar altos no sangue, que geram danos progressivos
nos nervos.
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2.3. Hipertensão

A hipertensão é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, normalmente acima


de 130 x 80 mmHg, o que pode influenciar no bom funcionamento do coração. Essa situação
pode acontecer devido ao envelhecimento, falta de exercício, aumento do peso ou consumo
excessivo de sal, por exemplo, no entanto, a hipertensão também pode acontecer como
consequência de outras situações, como diabetes ou doenças renais, por exemplo.

Principais sintomas: o aumento da pressão arterial normalmente não causa


sintomas, mas em alguns casos pode ser percebido por meio de alguns deles, como tontura,
dor de cabeça, alterações na visão e dor no peito, por exemplo.

É muito comum que a hipertensão não cause qualquer sintoma, sendo identificada
em consultas de rotina ao fazer avaliação da pressão arterial. Porém, se surgirem sintomas que
façam suspeitar de hipertensão é importante procurar o pronto-socorro mais próximo ou
marcar uma consulta com o cardiologista, para avaliar os sintomas, diagnosticar a hipertensão
e iniciar o tratamento mais adequado.

No caso da pessoa já ter o diagnóstico da hipertensão e apresentar os sintomas, isso


pode significar que está passando por uma crise hipertensiva. Nesse caso deve-se tomar os
remédios indicados pelo cardiologista para controlar os sintomas ou procurar o pronto-socorro
mais próximo caso não ocorra melhora dos sintomas.

2.4. Câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas pode se originar na cabeça, no corpo ou na cauda do órgão. Ao


crescer, penetra o tecido pancreático até chegar à cápsula que reveste o órgão e à gordura ao
seu redor. A partir dessa fase, vai invadir estruturas vizinhas e linfonodos. De início, são
comprometidos os linfonodos situados nas imediações do pâncreas; em seguida, os linfonodos
abdominais mais distantes.

Com a progressão, as células malignas se disseminam principalmente para o fígado e


o peritônio (membrana que recobre os órgãos abdominais), provocando acúmulo de líquido na
cavidade abdominal (ascite). Os pulmões e a pleura também podem ser atingidos. O
crescimento costuma ser rápido. No momento do diagnóstico, somente 20% a 30% dos
pacientes apresentam tumor ainda restrito ao pâncreas.
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Os seguintes fatores são considerados como agravantes para que se desenvolva este
tipo de carcinoma: fumo, pancreatite crônica, radioterapia prévia, diabetes tipo 2, fatores
ambientais e síndromes genéticas.

2.5. Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma situação que pode acontecer quando a


diabetes não é identificada ou tratada corretamente. Assim, há grandes quantidades
de glicose circulante no sangue, o que pode levar a danos nos vasos presentes na
retina, o que pode provocar alterações na visão, como visão embaçada, turva ou
com manchas.

A retinopatia diabética pode ser dividida em 2 tipos diferentes:

 Retinopatia diabética não proliferativa: que corresponde ao estágio


inicial da doença, em que pode ser verificada a presença de pequenas
lesões nos vasos sanguíneos do olho;

 Retinopatia diabética proliferativa: é o tipo mais grave em que há


dano permanente nos vasos sanguíneos dos olhos e formação de vasos
mais frágeis, que podem romper, piorando a visão ou causando cegueira.

Para evitar a retinopatia diabética é importante que o tratamento da diabetes


seja feito de acordo com a recomendação do endocrinologista, sendo importante
também ter uma alimentação saudável e praticar atividade física de forma regular,
além de monitorar os níveis de glicose ao longo do dia.

Inicialmente a retinopatia diabética não leva ao aparecimento de sinais ou


sintomas, sendo normalmente diagnosticada quando os vasos sanguíneos já se
encontram mais lesionados, podendo haver o surgimento de: pequenos pontos
negros ou linhas na visão; visão embaçada; manchas escuras na visão; dificuldade
para enxergar e dificuldade para identificar cores diferentes.

3. DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE PROTEÍNAS

A princípio, apesar de sua grande importância para a saúde, a proteína não


deve ser consumida mais do que o necessário, pois o exagero pode causar alguns
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riscos para a saúde. Basicamente, entre suas funções no corpo, a proteína associa-
se a processos como, por exemplo:

 A síntese de células

 O metabolismo

 A manutenção da imunidade

 O sistema hormonal

Sendo assim, apesar de essencial, ela não deve estar presente em


excesso na dieta, pois pode causar, por exemplo:

3.1. Doença de Crohn

Trata-se de uma doença inflamatória que se manifesta ao longo de todo o


trato gastrintestinal, sendo mais comum na porção distal do intestino delgado e do
intestino grosso. Acomete desde a mucosa até as camadas musculares das alças.

É uma doença idiopática, ou seja, sua causa ainda não está bem
estabelecida, mesmo nos estudos mais recentes. Pode se manifestar com surtos
agudos recorrentes intercalados com períodos longos de remissão.

Seu quadro clínico é: estomatite; diarreia frequente (com ou sem muco nas
fezes); dor abdominal do tipo cólica; emagrecimento e febre.

É possível também a ocorrência de fístulas. Até 30% dos doentes com


Crohn tem manifestações no ânus e região perianal. Outras manifestações
extraintestinais podem surgir na pele, articulações, olhos e fígado.

A colonoscopia com biópsia e avaliação do íleo terminal é o melhor recurso


para o diagnóstico da doença o exame histopatológico do tecido biopsiado pode
confirmar. A tomografia de abdome pode ser utilizada na avaliação das fístulas
entre alças intestinais.

O tratamento depende da forma de apresentação da doença e da


gravidade. Ele é iniciado, em um primeiro momento, sempre com medicamentos e
os corticosteroides são as medicações mais utilizadas atualmente. Várias outras
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drogas podem ser associadas com o objetivo de fazer regredir a inflamação dos
tecidos, como os aminossalicilatos, os fistulectomia, imunossupressores e a terapia
biológica (anticorpos monoclonais). No entanto, alguns casos necessitam de
intervenção cirúrgica para tratamento de complicações.

3.2. Pedra no rim

As pedras nos rins, ou também conhecidas como cálculos renais, são


formações endurecidas no formato de pedrinhas em cristais, que se formam nos
rins ou nas vias urinárias. Os motivos delas surgirem são diversos, vão desde a
alimentação até o baixo consumo de água.

É importante ressaltar que nossa urina é composta de água e outros


elementos, como sódio, cálcio, oxalato e fosfato. Quando não há uma boa
distribuição deles e filtragem com hidratação, pode ocasionar um acúmulo dessas
substâncias.

A grande característica é que muitas vezes as crises renais passam


despercebidas, sem sintomas, e outras vezes vêm com uma dor forte que começa
nas costas e se irradia para o abdômen em direção à região inguinal.

É uma dor que se manifesta como cólicas, além de estimular o sangue na


urina. Em alguns casos há a necessidade até de internação para retirada, enquanto
outros as pessoas expelem urinando e nem percebem.

Outro ponto interessante a ressaltar é ser uma doença duas vezes mais
comum em homens do que em mulheres.

As causas das pedra no rim são diversas. O importante é você adquirir


bons hábitos no seu dia a dia para evitar essa doença. Dentre as principais estão:
falta de liquido, sedentarismo, obesidade, excessos de proteínas e sal.

3.3. Osteoporose

Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose, cerca de 10


milhões de brasileiros apresentam algum grau de osteoporose atualmente.
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No mundo, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, com mais de 50


anos, vão apresentar a doença em algum momento da vida.

Considerada uma condição metabólica, essa doença é caracterizada pela


perda acentuada de massa óssea em quantidade igual ou superior a 30%,
deixando a estrutura porosa e propensa a fraturas.

A principal razão para essa perda são deficiências no processo de fixação e


absorção de cálcio e outros minerais pelos ossos, condições comuns em homens e
mulheres acima dos 50 anos de idade.

As mulheres são as mais afetadas, devendo haver um maior cuidado com a


chegada da menopausa, já que as alterações hormonais ocorridas nessa fase
tendem a acentuar a perda óssea.

A osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar


sintomas até a ocorrência da primeira fratura. Essa característica torna a doença
preocupante porque as fraturas já indicam um quadro avançado.

Apesar de não ser reversível, o avanço da doença poderia ser controlado


através do uso de medicamentos e mudanças de hábitos, caso fosse diagnosticado
precocemente.

Como a perda óssea que causa a osteoporose pode ter origens diferentes,
não há um profissional específico que trate o quadro. O acompanhamento poderá
ser conduzido por um reumatologista, endocrinologista, ortopedista ou até pelo
ginecologista. Tudo vai depender de qual é a origem do problema.

A osteoporose pode ser prevenida com a adoção de hábitos saudáveis no


cotidiano, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta balanceada, rica
em cálcio e em vitamina D, substância que está relacionada diretamente à
absorção do cálcio pelos ossos.

Em relação ao cálcio, as recomendações são aquelas já conhecidas, como


o consumo de leite e seus derivados. Caso você apresente algum tipo de
intolerância à lactose, uma opção é reforçar o consumo de vegetais verde-escuros,
como brócolis, espinafre e couve, ou ainda fazer a suplementação desse nutriente,
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de acordo com a orientação do seu médico.

Já no caso da vitamina D, tomar banhos de sol de pelo menos 10 minutos,


até as 10h e depois das 16h, também está associado a uma maior produção de
vitamina D pelo corpo.

3.4. Tirosinemia tipo 1

A tirosinemia tipo I, causada pela deficiência da enzima fumaril


acetoacetato hidrolase, é considerada a forma mais grave da doença. Se não
detectada e tratada precocemente, os sintomas costumam surgir logo nos primeiros
meses de vida e incluem deficit de crescimento (em altura e peso), diarréia,
vômitos, sangramentos espontâneos (a deficiência de fatores de coagulação
costuma preceder a elevação das transaminases), hepatoesplenomegalia (aumento
do tamanho do fígado e do baço), odor característico (semelhante a repolho cozido)
e icterícia (amarelão), evoluindo para insuficiência hepática, renal (por lesão
tubular) e osteomalácia (falta de calcificação dos ossos).

Se não for feito o diagnóstico nessa fase, a criança pode ainda desenvolver
períodos de melhora e piora de crises neurológicas, que incluem quedas no nível
de consciência, dor abdominal, neuropatia periférica e/ou insuficiência respiratória,
podendo exigir ventilação mecânica. Se não tratada, a morte costuma ocorrer antes
dos dez anos de idade, por insuficiência hepática, crise neurológica ou pelo
aparecimento de hepatocarcinoma, cuja incidência é superior a um terço em até os
dois anos de idade e de quase 100% com o passar dos anos.

O tratamento da tirosinemia é inicialmente baseado em dieta com restrição


de proteínas animais e vegetais (fontes da tirosina) e medicamentoso, com
medicação específica (NTBC), além de medidas de suporte (para insuficiência de
órgãos) além da possibilidade de transplante hepático. Uma boa perspectiva futura
é o tratamento através de terapia gênica.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os carboidratos complexos são os melhores na prevenção e controle de


doenças, isto por causa do alto tero de fibras, bem como uma abundância de
vitaminas, sais minerais e fitonutriente que contém. Seguir uma dieta cheia de
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carboidratos complexos pode prevenir ou melhorar uma variedade de estados de


saúde e doenças.

Realizar essas escolhas com sabedoria poderá evitar o aparecimento de


algumas doenças que podem ser fatais, assim como controlar outras que já tenha.

As dicas recomendadas para se evitar o excesso de proteína são inclui


diferentes fontes de proteína na alimentação, não apenas as carnes e os alimentos
de origem animal, mas fontes vegetais também, pois esses são alimentos também
ricos em fibras, o que ajuda a reduzir o risco de doenças intestinais. Não deixa de
incluir fontes de carboidratos complexos e gorduras boas na dieta consumir em
todas as refeições junto das proteínas. Beber muita água, pois ajudará no controle
do apetite e é essencial para a saúde dos rins, inclusive no que diz respeito a
reduzir o risco de formação de cálculo renal. Priorizar consumo de frutas ricas em
fibras e água.

5. REFERENCIAS

LEMAN, R.D.C. Carboidratos e Doenças: Publicação Internacional. Ltd.


2006. Disponível em: <http://saude.hsw.uol.com.br/comoescolhercarboidratos.htm>
Acesso em: 25/09/2022.
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Guanabara Koogan, 2003.

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Guanabara Koogan S.A., 2009. v1 125p.

VINIK, Aaron I. et al. Diabetic neuropathy. Endocrinol Metab Clin North Am.
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CLIQUE FARMA, doenças osseas. Disponível em:


https://www.cliquefarma.com.br/blog/doencas-ossesas/ Acesso em: 05/10/2022.

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