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Buscar aproximar o direito sanitário das questões A violência obstétrica vem sendo entendida como toda
relacionadas à garantia dos direitos sexuais e violência física, moral, patrimonial ou psicológica
reprodutivos das mulheres, como parte indissociável do praticada contra as mulheres no momento do parto, pós-
direito à saúde, abordando o conceito de violência parto e puerpério, sendo constatada em diversas
obstétrica e as proposições legislativas que tramitam no práticas que ocorrem nos sistemas de saúde, tanto
Congresso Nacional brasileiro sobre o tema público quanto privado.
PALAVRAS-CHAVE CONCLUSÃO
Usado como base projetos leis de 2017, com completo Federici S. O Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpo e
a CPMI da Violência Contra as Mulheres, Acordão nº Acumulação Primitiva. São Paulo: Elefante; 2017.
616.518. Civil e Processual Civil. Ação de Indenização Marques SB. A garantia do direito sanitário sob a
por Danos Morais. Negativa de internação à gestante perspectiva de gênero: desafios e enfrentamentos
em trabalho de parto. Parto realizado fora das perante o sistema único de saúde para a garantia do
dependências do Hospital e Acórdão nº 612.590. direito à saúde das mulheres. In: Santos AO, Lopes LT.
Responsabilidade Civil – Dano Moral – Atendimento (Org.). Direito à Saúde. Volume 1. Institucionalização.
hospitalar – falha na prestação do serviço – constatado Brasília: CONASS. 2018; v.1, p. 221-234.
– quantum estipulado adequadamente – incidência a Scott J. Gender and the Politics of History. New York:
partir da data da r. sentença que reconhece o dever de Columbia University Press; 1988.
indenizar – recurso parcialmente provido. 2012. Barata RB. Relações de gênero e saúde: desigualdade
Ambos TJDFT - Tribunal de Justiça do Distrito Federal ou discriminação? In: Como e por que as
e dos Territórios. desigualdades sociais fazem mal à saúde [online]. Rio
de Janeiro: Editora Fiocruz; 2009. pp. 73-94.