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CONSUMER LAW AND THE CORONA VIRUS: LEGAL AND SOCIAL CHALLENGES
RESUMO
O iminente trabalho tem como objetivo estudar o contexto consumerista no qual foi abalado em
razão da pandemia da Covid-19 no mundo, e precisamente no Brasil que carrega consigo
traços e características próprias de consumo. Os setores de empresas aéreas com seus voos
domésticos e internacionais sofreram grande impacto sanitário e sobretudo econômico, porém
os consumidores se sentiram atingidos no momento em que voos foram suspensos e as
passagens não foram reajustadas ou devolvidas. Nesse momento os órgãos de Defesa do
Consumidor tiveram grande importância, com regulamentos e exigências aos fornecedores de
serviços, como exemplo as linhas aéreas. Não obstante, os consumidores da área de turismo e
lazer também sofreram impacto ao ter suas viagens canceladas, eventos, ingressos e shows
cancelados ou postergados, como também, e não menos importante a educação e o serviço de
aulas online, a regulamentação nas mensalidades e comportamento do Procon, Judiciário e do
Governo para equilibrar e organizar as demandas de consumo.
ABSTRACT
The new work aims to study the consumer context due to the pandemic-19 in the world, and
precisely in Brazil it carries its own consumption characteristics and resources. The air transport
sectors with their air and international flights were not only high impact and economical flights,
however, in which they felt if they were hit at the moment or moments of transit, they were not
only felt as suspended and transit passengers. At that time, the Consumer Defense agencies
had great importance, with regulations and requirements for service providers, such as airlines.
Notwithstanding, notwithstanding, the education of the area and tourism, although important, to
events, also, to important events, the leisure conduct and the leisure service, have no impact, as
well as your trips, incidents and cancellations, monthly importance and behavior and tourism are
not important. of Procon, the Judiciary and the Government to balance and organize
consumption demands.
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Graduando em Direito pelo Centro Universitário Uninassau – Maceió, e-mail: wcalheiros@hotmail.com.
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Direito, sob orientação
do Professor Dr. Josival Nascimento dos Santos.
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1 INTRODUÇÃO
No fim de 2019 o mundo tomou conhecimento que a pandemia da Covid-19
estava para chegar com seu maior nível de gravidade, assolando os últimos 2 anos
com inúmeras mortes e que embora já haja vacina, não se prevê especificamente o seu
fim. A Organização Mundial da Saúde em 2020, precisamente em março, recomendou
o lockdown em todos os países, sendo obedecido e se tornando obrigatório em países
de ponta e os em desenvolvimento, como o Brasil.
O confinamento no Brasil trouxe inúmeros desafios sociais, sanitários, políticos e
jurídicos para a sociedade, solicitando uma resolução imediatas sobre os assuntos e
assim, trazendo seguridade em meio ao lockdown. Um dos principais problemas
evidenciados imediatamente foi a proibição das escolas abertas, a suspensão de voos,
o fechamento de cinemas, casas de shows, parques, restaurantes, bares, shoppings,
etc.
Diante ao “fique em casa” o consumo cresceu consideravelmente por meio do
delivery e compras onlines, trabalho via home office, e estudos à distância, através de
plataformas digitais. Contudo, o emprego do estudo à distância, especificamente,
evidenciou uma garne lacuna jurídica para harmonizar o déficit econômico com o
cenário presente, sendo essencial a intervenção política e jurídica.
O iminente trabalho visa como objetivo analisar as diversas áreas afetadas pela
pandemia e como os órgãos de proteção ao consumidor atuou para garantir seus
direitos, como na saúde, no turismo e lazer e na educação, discutindo sobre todos os
aspectos importantes de cunho social, e sobretudo, político. Os objetivos específicos
delimitam e abordam os capítulos, com o intuito de pesquisar quais foram as decisões
de impacto no meio do judiciário, político, e de Governo, à exemplo: O direito do
consumidor e a preservação à saúde dos consumidores, as contribuições das leis de
proteção ao consumidor no turismo e lazer durante a pandemia e por fim, o direito do
consumidor e a educação na pandemia.
O trabalho é de grande importância para o momento atual e o futuro, pois deixa
uma margem de eventuais casos em que o consumo será discutido não somente em
sua etimologia, mas como algo que está entrelaçado a saúde e contexto social de um
povo. Proteger o consumidor em dias normais é uma garantia constitucional, mas
protegê-los em momentos de pressão, doenças e incertezas evidencia o compromisso
com a sociedade que produz e consume.
No que diz respeito à estrutura do trabalho, a metodologia utilizada e inserida no
trabalho é a pesquisa bibliográfica, seguindo as premissas gerais de raciocínio
descendente, objetivando conclusões jurídicas e de doutrinas para o tema. Os objetivos
específicos do trabalho são demostrados por meio de explorações bibliográficas, como
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artigos, livros, matérias jornalísticas e demais meios legais, como obras de autores
reconhecidos.
2 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
O Código de Defesa do Consumidor é a garantia de que todo cidadão tem de ao
comprar terão seus produtos e serviços regulados e cumpridos como lhe prometido,
para tanto a defesa do consumidor também faz parte dos direitos fundamentais da
Constituição Federal:
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos uma existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
IX – (Vetado);
Há controvérsias acerca das duas teorias supracitadas, mas o que importa são
as garantias instituídas aos consumidores. Ademais, deve analisar quais são os tipos
de fragilidades que os consumidores ainda sofrem dos fornecedores e que tipo de
regulamentação pode se tornar mais protetora.
Conceituam-se também, como consumidores, todos aqueles que sofrerem
danos, indiretamente, sem que necessariamente seja destinatário final: pelo Art.
17 do CDC “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento”, e,
ainda, pelo Art. 29, “para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se
aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas
nele previstas.”. Portando, sendo chamado também como Bystander, esse
gênero de consumidor é aquele que, por exemplo, é atropelado por um carro.
Mesmo não tendo adquirido o veículo e não sendo o destinatário final do
produto, sofreu consequências deste consumo e, portanto, há de ter seus
direitos também defendidos pela lei. (CAVALIERI FILHO, 2012, p. 69-70)
Fica óbvio que serviço está ligado a rentabilidade, ou seja, ao que gera lucro.
Com isso, o serviço gera direta ou indiretamente sustentação ao mercado de consumo.
(Wisniewski; Bolesina, 2014, p. 11)
3 O DIREITO DO CONSUMIDOR E A PRESERVAÇÃO À SAÚDE DOS
CONSUMIDORES
Diante da crise pandêmica que dominou o mundo desde final de 2019 até os dias
de hoje, a necessidade de consumir se apresentou de diferentes formas do
convencional, tendo que se adaptar à sucessivos lockdown e ao “novo normal”,
aderindo ao consumo virtual e delivery. Embora o consumo seja muito além de comprar
e consumir, tende-se avaliar que diante da proteção do consumidor, o meio jurídico,
sanitário, econômico e político tem tudo a ver para consolidar medidas benéficas
consumeristas, e resultou na obrigatoriedade de tais medidas durante a pandemia do
coronavírus (COVID-19).
A Covid-19 trouxe incerteza para todas as áreas consumeristas, como as
empresas aéreas, o comércio como um todo, tipificando lojas, restaurantes, bares,
ambientes de lazer, shoppings centers, dentre outros. Houve aqueles que discordaram
das medidas de Estado, pois se viam como uma grande ameaça de falir e seu negócio
não rentabilizar, enquanto houve aqueles que discordaram diante de ideologias e
convicções próprias de que a pandemia não seria tão maléfica à população para fechar
tudo.
Vale, ainda, afirmar que o inciso I, abrange mais do que somente a integridade
física do consumidor, na medida em que agrega, também, em sua interpretação
os princípios maiores de dignidade, e, ainda, como se observa através do art. 4º
do CDC, a ação governamental que visa proteger o consumidor. Mais do que
apenas assegurar proteção à vida, saúde e a segurança, este dispositivo deve
ser compreendido como preocupado acerca do bem-estar moral e psicológico
do consumidor (SAAD, 2013; BRANCO, p. 198)
Como exposto, deve-se presar pela saúde dos consumidores, intervindo quando
necessário para facilitar as políticas de enfrentamento a qualquer prática que venha
despactuar com a dignidade do indivíduo e qualquer outra prática que infrinja seus
direitos fundamentais expostos à primazia na Constituição Federal e demais leis.
É sabido que houve inúmeras interferências durante a pandemia para prezar
pela saúde dos consumidores, e o que talvez tenha sido o mais impactante, diz respeito
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[...] ANS tem definido novas medidas para mitigar os impactos da pandemia,
propondo que as operadoras de planos de saúde garantam o atendimento aos
inadimplentes, ainda que passado o prazo previsto em lei. Obrigou, ainda, a
preparação de vagas nas UTIs, considerando a atual pandemia e a decretação
do estado de calamidade pública. (REYMÃO; ASSUNÇÃO; FARO, 2020, p. 72).
IMAGEM
(Fonte: www12.senado.leg.br)
(Fonte: futura.org.br)
consiste nela deve ser por ele assegurado, passando, assim, a fazer parte do
contrato nas relações de consumo (ZAGHETTO GAMA, 1999, p. 36-37)
5 CONCLUSÃO
Relações entre Judiciário, Mídia e Opinião Pública. Revista Juridica, [S.l.], v. 53, n. 4, p.
190 - 212, fev. 2020. ISSN 2316-753X. Disponível em:
http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/3215. Acesso em: 18 abr.
2022.
ZAGHETTO GAMA, Hélio. Curso de Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense,
1999.
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AGRADECIMENTOS