Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Condutor Vertical: Ferro fundido, fibrocimento, PVC rígido, aço galvanizado, cobre,
chapas de aço galvanizado, folhas de flandres, chapas de cobre, aço inoxidável, alumínio ou
fibra de vidro.
Condutor Horizontal: Ferro fundido, fibrocimento, PVC rígido, aço galvanizado,
cerâmica vidrada, concreto, cobre, canais de concreto ou alvenaria.
Saída: Orifício na calha, cobertura, terraço e similares, para onde as águas pluviais
convergem.
Figura 2 - Saída de calha de aço galvanizado.
2. Fatores meteorológicos
Para se determinar a intensidade pluviométrica (I) para fins de projeto, deve ser fixada
a duração da precipitação e do período de retorno adequado, com base em dados
pluviométricos locais.
3. Raio Hidráulico
É um dos termos mais adotados, que significa a área molhada (área ocupada pelo
líquido, na seção transversal da calha ou condutor – m²) sobre o perímetro molhado (linha que
limita a seção molhada junto às paredes da calha ou condutor – m).
A determinação da intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto, deve ser feita a
partir da fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno.
Tomam-se como base dados pluviométricos locais, conforme tabela da norma NBR
10844/89.
O período de retorno (NBR 10844) deve ser fixado segundo as características da área a
ser drenada, obedecendo ao estabelecido a seguir:
T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;
T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
T = 25 anos, para coberturas e áreas onde poças ou extravasamento não possam ser
tolerados.
Obs. A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min.
Para construção até 100m² de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-
se adotar: I = 150mm/h.
4. Área de Contribuição
𝑰. 𝑨
𝑸=
𝟔𝟎
Onde:
Q = Vazão de projeto, em L/min
I = intensidade pluviométrica, em mm/h
A = área de contribuição, em m2
Sempre que possível, as calhas de beiral e platibanda devem ser fixadas centralmente
sob a extremidade da cobertura e o mais próximo desta. Sua inclinação deve ser uniforme,
com valor mínimo de 0,5%.
Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades, a vazão de projeto
para o dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda deve ser aquela correspondente à
maior das áreas de contribuição.
Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha, extravasores
podem ser previstos como medida adicional de segurança. Nestes casos, eles devem
descarregar em locais adequados.
Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4m de uma
mudança de direção, a vazão de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes da
tabela a seguir:
𝑺
Q = K 𝑹𝒉 𝟐/𝟑 𝒊𝟏/𝟐
𝒏
Onde:
Q = Vazão de projeto, em L/min
S = área da seção molhada, em m2
n = coeficiente de rugosidade
Rh = raio hidráulico, em m
P = perímetro molhado, em m
i = declividade da calha, em m/m
K = 60.000
Tabela 2: Coeficientes de rugosidade - n.
Diâmetro nominal: Simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos
de tubulações e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno da tubulação em
milímetros, não servindo para fins de cálculos.
Perímetro molhado: Linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do
condutor ou calha.
Área molhada: Área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha.
Raio hidráulico: Razão entre a área molhada e o perímetro molhado.
Vale lembrar que algumas recomendações devem ser levadas em conta para o
dimensionamento das calhas, são elas:
Inclinação uniforme mínima: 0,5%;
Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades: a vazão de projeto
para o dimensionamento das calhas deve ser aquela correspondente à maior das áreas
de contribuição;
Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha: podem ser
previstos extravasores como medida adicional de segurança;
Quando a saída estiver a menos de 4m de uma mudança de direção: a vazão de projeto
para a calha deve ser multiplicada pelos coeficientes da Tabela 1.
Os condutores deverão ser instalados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando
houver necessidade de desvios devem ser utilizadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de
45º, sempre com peças de inspeção. Dependendo do tipo de edifício e material dos
condutores, os mesmos poderão ser instalados interna ou externamente ao edifício.
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção vertical é de 75mm
e devem ser dimensionados a partir dos seguintes dados:
A partir dos dados deve-se consultar os ábacos das Figuras 7 e 8, da seguinte maneira:
Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes. No caso de
não haver curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes. Transportar a
interseção mais alta até o eixo D. Deve-se adotar um diâmetro nominal interno superior ou
igual ao valor encontrado no ábaco.
Figura 7 – Dimensionamento dos condutores verticais para calha com saída em aresta viva.
Figura 8 – Dimensionamento dos condutores verticais para calha com funil de saída.
8. Caixa de areia
Devem ser previstas inspeções nas tubulações aparentes e caixas de areia nas tubulações
nos seguintes casos:
- conexão com outra tubulação;
- mudança de declividade e/ou de direção;
- a cada trecho de 20 metros nos percursos retilíneos.
Em ambos os casos, em cada descida (condutor vertical) ou no pé do tubo condutor
vertical deverá ser instalada uma caixa de areia. De acordo com a NBR10844 (ABNT, 1989)
– Instalações Prediais de Águas Pluviais, a ligação entre os condutores verticais e horizontais
é sempre feita por curva de raio longo com inspeção caixa de areia. A Figura 6 indica um
modelo desta caixa.
REFERENCIAS
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006;
423p.
____ NBR 5688, Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação:
ABNT:2010.
____ NBR 8160, Instalações prediais de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT:1999.
____ NBR 9648, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário. Rio de Janeiro:
ABNT:1986.
____ NBR 9649, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT:1986.
____ NBR 9814, Execução de rede coletora de esgoto sanitário - Procedimento. Rio de
Janeiro:ABNT:1987.
____ NBR 10844, Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro: ABNT:1989.