Você está na página 1de 82

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação


Fundação de Apoio à Escola Técnica

ELETRICISTA
PREDIAL DE
BAIXA
TENSÃO

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPíTULO 1: Apresentação

- Me apresentar para os alunos falar meu nome dizer um pouco da minha historia profissional no
decorrer dos anos;

-Perguntar aos alunos os nomes de cada um e objetivos deles no curso e o que eles esperam
alcançar com o conhecimento adquiridos aqui no curso;

O que é o curso ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL DE BAIXA TENSÃO

-O que faz um eletricista?


O eletricista é o profissional responsável pela implementação, manutenção e reparação
de instalações elétricas, tanto residenciais, prediais e quanto industriais. Além disso,
o eletricista realiza a instalação, vistoria e reparo de aparelhos elétricos, eletrônicos e de redes de
distribuição de energia. Também pode se especializar em instalações elétricas específicas, como
as de navios e aviões, além de plataformas móveis, dados e cabos.

-Como atua um Eletricista?


As principais atividades de um eletricista estão atreladas à manutenção elétrica e à
instalação de equipamentos eletrônicos. Geralmente, o mercado de trabalho para o profissional
segue as tendências de aquecimento na construção civil e na área industrial.

-Onde atua um Eletricista?


O eletricista pode atuar nos mais diversos tipos e segmentos da indústria, em empresas de
manutenção ou como autônomos. É possível também trabalhar como funcionário público ao
prestar concurso.

-Falar sobre as habilidades que um eletricista precisa ter para executar atividade empregada:

*Características principais;

Ter habilidades manuais, para usar uma grande variedade de ferramentas e


equipamentos.
Ter capacidade de ler e interpretar desenhos técnicos.
Esteja ciente da importância de seguir os procedimentos de segurança com
precisão.
Possuir habilidades de resolução de problemas.
Prestar muita atenção aos detalhes.
Manter-se atualizado com os desenvolvimentos da indústria.
Ser organizado e trabalhar meticulosamente e metodicamente.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 2: TIPOS DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO


DE ENERGIA ELÉTRICA

Introdução A eletricidade é um fenômeno resultante do acúmulo e do movimento de


elétrons nos corpos. A geração de energia elétrica resulta da conversão de uma outra forma de
energia. Estas “outras” formas de energia são: a energia potencial de quedas de água, a energia
cinética dos ventos e marés, energia atômica e a energia caloríficas resultante da queima de
materiais. Estas energias são transformadas nas usinas geradoras que podem ser usinas
hidrelétricas, usinas termoelétricas, usinas nucleares e outras. No Brasil a energia elétrica, em
nível comercial, é produzida através dos derivados de petróleo, do carvão, da energia nuclear
(urânio) e das hidrelétricas (água dos rios)

Componentes do Sistema de Geração

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

O sistema de geração é composto dos seguintes componentes:


▪ Maquina primária;
▪ Gerador;
▪ Transformador;
▪ Sistema de controle;
▪ Sistema de comando;
▪ Sistema de proteção.
Máquina Primária

É a responsável pela transformação da energia cinética em energia elétrica para que a mesma
possa ser aproveitada pelo gerador, como por exemplo, a máquina primária que transforma
energia potencial da água em energia elétrica é a TURBINA.
As máquinas mais utilizadas são:

▪ Motores a diesel;
▪ Turbinas hidráulicas;
▪ Turbinas a vapor;
▪ Turbinas eólicas.

Assim as centrais elétricas são classificadas de acordo com o combustível, como por exemplo:

▪ Hidrelétricas;
▪ Termoelétricas;
▪ Eólicas;
▪ Nucleares;
▪ Etc.

Principais Turbinas Hidráulicas:

A turbina hidráulica possui uma grande variedade de formas e tamanhos, efetua a


transformação da energia hidráulica em energia mecânica. E dividem-se entre quatro tipos
principais: PELTON, FRANCIS, KAPLAN E BULBO. Cada um destes tipos é adaptado para
funcionar em usinas, como uma determinada faixa de altura de queda. As vazões volumétricas
podem ser igualmente grandes em qualquer uma delas, mas a potência será proporcional ao
produto da queda (H) e da vazão volumétrica (Q).

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Turbina a Vapor:

Turbina a Vapor é a máquina térmica que utiliza a energia do vapor sob forma de energia
cinética. Deve transformar em energia mecânica a energia contida no vapor vivo sob a forma de
energia térmica e de pressão. A turbina a vapor é atualmente o mais usado entre os diversos
tipos de acionadores primários existentes. O trabalho mecânico realizado pela máquina pode ser
o acionamento de um equipamento qualquer, como, por exemplo, um gerador elétrico, um
compressor, uma bomba. A energia, que permanece no vapor descarregado pela máquina, é, em
muitos casos, simplesmente rejeitada para o ambiente, em um condensador. Em outras
situações, entretanto, é possível aproveitar o vapor descarregado pela máquina para fins de
aquecimento, por exemplo.

Turbina Eólica:

A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência
cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica de eixo
(torque x rotação), a qual é convertida em potência elétrica (tensão x corrente) através de um
gerador elétrico. A turbina eólica é composta pelo rotor e pela torre que o sustenta, pela
transmissão/multiplicação e pelo conversor. Ela pode extrair energia cinética somente do ar que
passa através da área interceptada pelas pás rotativas. Embora combinada com a eficiência do
modelo, a área varrida pelo rotor circular (π.r2) é um fator crucial na determinação da energia
entregue pela turbina eólica.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Gerador de Energia Elétrica:

O gerador está acoplado mecanicamente à turbina. A energia mecânica disponível no eixo


da turbina é transformada em energia elétrica pelo gerador.
Geradores são dimensionados de acordo com a potência que a máquina primária pode
fornecer. Além disto, o tipo de máquina primária (eólica, hidráulica, etc.) define a velocidade do
gerador e também o número de pólos.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Transformador Elevador:

Os transformadores elevadores, presentes na subestação elevadora das usinas, permitem


o aumento da tensão gerada. Estão alocados em instalações anexas às usinas geradoras elevando
a tensão do nível de geração (de 5 a 25kV) ao nível adequado de transmissão (230 a 1200kV).
Esta atividade é comumente utilizada para facilitar o transporte da energia, diminuir a corrente
e consequentemente a espessura dos condutores, diminuindo as perdas do sistema e
melhorando o processo de isolamento dos condutores.

Sistema de Controle, Comando e Proteção:

Para que seja feita a interligação de um grupo gerador a uma rede de transmissão ou
distribuição são necessários vários requisitos, dentre eles:

▪ Tensão de saída Estável;


▪ Sincronismo do gerador com sistema de barramento infinito;

Para que estas e outras operações de supervisão sejam possíveis é que existem os sistemas de
comando, proteção e controle da usina.
O Sistema de Controle realiza tarefas de supervisão, aquisição de dados, sequenciamento
(controle automático), medição, alarmes, armazenamento de dados (histórico), elaboração de
relatórios e manipulação de dados em tempo real e "off-line".

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

.
O Sistema de Comando ou Manobra, fundamentalmente, se subdivide em seccionadores,
chaves e disjuntores, classificação baseada nas características próprias e que são inseridas nos
circuitos em posição adequada.

O Sistema de Proteção deve reagir em função das grandezas elétricas medidas e efetuar ainda
a fiscalização das condições de circulação da corrente e da tensão elétrica. Se algum problema
for detectado, o trecho é desligado com rapidez para que a falha não se alastre para o resto do
sistema.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Energia Solar Fotovoltaica:

O efeito fotovoltaico, observado por Edmond Bequerel em 1839, consiste no aparecimento de


uma diferença de potencial nos extremos de um semicondutor, quando esse absorve a luz visível.
É o objeto de estudo deste livreto e a forma de captação de energia solar mais promissora.

São incontestáveis as vantagens da energia solar fotovoltaica:


• A matéria prima é inesgotável
• Não há emissão de poluentes durante a geração da eletricidade
• Os sistemas podem ser instalados em todo o globo
Infelizmente a energia solar fotovoltaica tem suas deficiências:
• A densidade (o luxo de potencial que chega à superície terrestre) é pequeno
(<1kW/m²), se comparado às fontes fósseis.
• A energia solar disponível em uma localidade varia sazonalmente, além de ser afetada
pelas condições climatológicas.
• Os equipamentos de captação e conversão requerem investimentos financeiros iniciais
mais elevados que os sistemas convencionais.

O baixo custo de potencial solar requer grande área captadora, para obter maiores
potências. A variabilidade da Irradiação Solar implica no uso de sistemas de armazenamento,
que são, em geral, pouco eficientes. Já o alto investimento inicial, leva a considerar a viabilidade
econômica de um projeto, tendo em conta sua vida útil e todas as vantagens da utilização dessa
forma de energia.
Nas páginas seguintes conheceremos um pouco mais sobre a captação da energia solar e
conversão em energia elétrica útil; os dispositivos uilizados, e alguns detalhes que permitiram
um bom começo de estudos nessa interessante área.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

O estudo sério da energia solar fotovoltaica se desenvolve em vários ramos da ciência


como: física, química, matemática, astronomia, etc. É um mundo de conhecimento, no qual
penetramos a partir de agora.

Sistemas fotovoltaicos:
Um sistema fotovoltaico é uma fonte de potência elétrica, na qual as células
fotovoltaicas transformam a Radiação Solar diretamente em energia elétrica.
Os sistemas fotovoltaicos podem ser implantados em qualquer localidade que tenha
radiação solar suficiente. Sistemas fotovoltaicos não utilizam combustíveis, não possuem partes
móveis, e por serem dispositivos de estado sólido, requerem menor manutenção. Durante o seu
funcionamento não produzem ruído acústico ou eletromagnético, e tão pouco emitem gases
tóxicos ou outro tipo de poluição ambiental.
A confiabilidade dos sistemas fotovoltaicos é tão alta, que são uilizados em locais
hinóspitos como: espaço, desertos, selvas, regiões remotas, etc.

Matriz Energética Brasileira

No Brasil, a capacidade instalada de produção energética é predominante das hidrelétricas


com 71,74% da produção total, seguido por gás com 11,15%, como ilustrado no gráfico a seguir .

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e


Energia, será preciso que a capacidade instalada passe de 110 mil para 170GW até 2020. Para
isso, o governo aposta na diversificação da matriz energética, com inclusão de energia eólica,
sem descartar pequenas centrais hidrelétricas (PCH), energia solar, nuclear e de biomassa.
O consumo per capita voltará em 2017 ao nível mais alto da história, registrado anteriormente
em 2001, ano em que houve racionamento no fornecimento. De lá para cá, uso mais racional,
ampliação da capacidade e aumento da eficiência energética melhoraram a situação, mas há um
longo caminho a percorrer.

O Plano Decenal de Energia da EPE, divulgado em junho de 2011, indica que as hidrelétricas
continuarão como prioridade. Dos R$ 100 bilhões destinados a investimentos a serem
contratados, 55% são destinados a esta fonte, que hoje representa 71% da matriz energética.
Embora passe a representar 67% do total até 2020, a produção vai crescer de 82,9 mil para
115,1 GW, fundamentalmente ancorada em usinas instaladas na Amazônia.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPITULO 3- O QUE É CORRENTE CONTINUA E ALTERNADA E SUAS


GRANDEZAS:

O QUE É ELETRICIDADE?

Eletricidade é o estudo de vários fenômenos referentes a presença e movimento dos elétrons. Na


Física é a área que estuda os fenômenos causados pela presença e movimento de cargas elétricas
como por exemplo, eletrostática, eletrocinética, eletromagnetismo e eletrodinâmica.

ÁTOMOS E SUA ESTRUTURA:

A unidade fundamental da matéria é o átomo, sendo assim, constitui-se da menor


partícula de um elemento. O átomo é composto de um núcleo central contendo prótons
(carga positiva) e nêutrons (carga nula). A região ao redor do núcleo, chamada de
eletrosfera, orbitam os elétrons (carga negativa), tal como ilustra-se na Figura

ELÉTRONS LIVRES:

Como dito anteriormente, os elétrons orbitam o núcleo atômico. Acontece que os


elétrons mais afastados podem ganhar energia do meio externo e desprender-se do átomo
de origem, passando –se chamar elétrons livres. E são os elétrons livres que constituem a
famosa corrente elétrica. Materiais condutores possuem grande quantidade de elétrons livres.
(Cobre, Alumínio, Prata, Ouro)

TENSÃO ELÉTRICA OU DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO (DDP):

A tensão elétrica (V), que também é medida em volt (V) é a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos. A tensão elétrica indica o trabalho que deve ser feito, por
unidade de carga, contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer.
Separando um corpo neutro em duas regiões com cargas opostas cria-se uma

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

tensão elétrica entre essas regiões.

Toda fonte de tensão é estabelecida com a simples criação de uma separação de


cargas positivas e negativas. Apresenta-se na Figura 2.1 os símbolos que de fontes de
tensão, sendo (a) fontes de tensão contínua e (b) fonte de tensão alternada.

A unidade de medida da tensão elétrica é o VOLTS que é


designado pela letra V, dada V=I.R
Na Figura, quando você abrir a válvula do tanque, haverá deslocamento do
líquido até que o nível do líquido em cada reservatório fique na mesma altura. Mas a quantidade de
líquido vai ser diferente porque um reservatório é maior que o outro. Você concorda?
Agora, ainda observando a Figura, quando colocamos um corpo carregado de
carga elétrica em contato com outro corpo descarregado o que você acha que
acontece?
Isso mesmo! Haverá deslocamento de cargas elétricas até que a mesma tensão
elétrica seja atingida. Será que a diferença dos corpos pode fazer com que a quantidade de carga
elétrica seja diferente em cada um deles?

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

VEJAMOS AGORA O QUE É UM CIRCUITO ELÉTRICO:


O circuito elétrico é um caminho fechado pelo qual passa a carga elétrica. Esse caminho é
constituído por elementos do circuito (fontes de tensão elétrica, resistores, etc.) e condutores (que
são fios elétricos que ligam os elementos de circuito). Veja a figura abaixo:

CORRENTE ELÉTRICA:
O deslocamento de cargas elétricas para uma determinada direção e sentido é o
que se chama de corrente elétrica. A corrente elétrica origina-se por meio de uma tensão
elétrica aplicada entre dois pontos distintos no espaço. Ilustra-se na Figura a corrente
elétrica gerada por uma bateria. Normalmente utiliza-se a corrente causada pela
movimentação de elétrons em um condutor, mas também é possível haver corrente de
íons positivos e negativos (em soluções eletrolíticas ou gases ionizados)

A unidade de medida da corrente elétrica é o AMPERE que é


𝑽 𝑾
designado pela letra A, 𝑰 = 𝑹 ou 𝑰 = 𝑽

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Em outras palavras, corrente elétrica é a quantidade de carga elétrica (fluxo de elétrons) que
atravessa a secção transversal de um condutor em um intervalo de tempo.

CORRENTE CONTÍNUA:
Corrente contínua é toda corrente elétrica em que o fluxo de elétrons não muda de
direção. Assim, a carga permanece sempre a mesma.Essa carga pode ser constante, no
caso de não haver nenhuma mudança de rendimento ou pulsante, quando há uma variação
de seu rendimento sem a mudança de sentido.

CORRENTE ALTERNADA:
Diferente da corrente contínua, na corrente alternada, os elétrons se deslocam em
duas direções alternadamente. Desse modo, a carga é ora positiva, ora negativa. Essa
variação é chamada de ciclo e ocorre entre 50 e 60 vezes por segundo em um circuito elétrico
comum

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

A unidade de medida desses ciclos por segundo é chamada de hertz (Hz). Isso quer
dizer que os polos da tomada de uma casa não são nem positivos, nem negativos. Ou melhor,
a cada segundo, cada um dos polos foi 60 vezes positivo e 60 vezes negativo.
A vantagem da corrente alternada é que ela pode ser transmitida por longas
distâncias mais facilmente e ter sua tensão elevada ou diminuída por transformadores.
Assim, as linhas de transmissão que saem das usinas elétricas e transportam energia
elétrica, o fazem com correntes alternadas. Essa energia sai da usinas com uma tensão
próxima a 750kV, passa por subestações e transformadores e chega às tomadas das casas
com uma tensão de 110 ou 220 volts.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA:

A resistência elétrica está associada a oposição do fluxo de


elétrons (corrente) em um determinado circuito. Essa oposição é
chamada de resistência. Um resistor, é um componente
eletroeletrônico que cuja função é adicionar resistência elétrica ao
circuito. Seu símbolo é indicado na Figura 4.1

A unidade de medida de resistência


𝑉
elétrica é dada em ohms (Ω) 𝑅 = 𝐼

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Basicamente, a resistência surge devido as colisões e fricção entre os elétrons


livres e outros elétrons, íons e átomos, conforme representa-se na figura Em (a) tem-se um isolante
(resistência alta) e em (b) tem-se um condutor (resistência baixa).

FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA ELÉTRICA DE UM CORPO:

MATERIAL:
Condutores: Alumínio (Al), cobre (Cu), ouro (Au), etc.
Isolantes: Madeira (seca), borracha, etc.

COMPRIMENTO: Quanto mais comprido é o corpo, maior será a sua resistência, pois
aumenta a quantidade de colisões de elétrons.

POTÊNCIA ELÉTRICA:

Potência elétrica é a medida da quantidade de energia elétrica fornecida ou consumida por


um circuito elétrico. Pode ser calculada por meio de grandezas como tensão, corrente e resistência
elétrica.

Sua unidade de medida é dada pelo WATT que é designado


𝑉²
pela letra W, 𝑃 = 𝑉. 𝐼; 𝑃 = 𝑅. 𝐼²; 𝑃 = ;
𝑅
O cálculo da potência elétrica é de grande importância, uma vez que, por meio dele, é
possível determinar qual será a quantidade de energia elétrica consumida por um dispositivo
elétrico durante um determinado intervalo de tempo.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

O que é potência elétrica?


Potência elétrica é a quantidade de energia elétrica que é fornecida a um circuito
elétrico a cada intervalo de tempo ou, ainda, a quantidade de energia que esse circuito converte
em outras formas de energia.

ENERGIA ELÉTRICA:

A energia elétrica é a capacidade de uma corrente elétrica realizar trabalho. A


principal função da energia elétrica é a transformação desse tipo de energia em outros
tipos, como, por exemplo, a energia mecânica e a energia térmica.

A energia elétrica é dada por: W = P ⋅ ∆t

A unidade de medida de energia é joule (J), entretanto, ao se tratar em energia


elétrica é mais comum mensurá-la em quilowatt-hora (kWh), sendo a potência P dada em
kW e o intervalo de tempo ∆t em h (hora).

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 4- LEI DE OHM CÁLCULOS


As Leis de Ohm, postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) em 1827,
determinam a resistência elétrica dos condutores.
Além de definir o conceito de resistência elétrica, Georg Ohm demostrou que no condutor
a corrente elétrica é diretamente proporcional à tensão
Foi assim que ele postulou a Primeira Lei de Ohm.
Suas experiências com diferentes comprimentos e espessuras de fios elétricos, foram
cruciais para que postulasse a Segunda Lei de Ohm.
Nela, a resistência elétrica do condutor, dependendo da constituição do material, é
proporcional ao seu comprimento. Ao mesmo tempo, ela é inversamente proporcional à sua área de
secção transversal.

PRIMEIRA LEI DE OHM:

A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à
temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de
potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades igual a tensão aplicada.
Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula:

𝑈 𝑉
𝑅= ou 𝑈 = 𝐼. 𝑅 que é igual 𝑅 = ou 𝑉 = 𝐼. 𝑅
𝐼 𝐼
Onde:
R: resistência, medida em Ohm (Ω)
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).

CORRENTE ELÉTRICA:

𝑉 𝑊
𝐼 = 𝑅 ou 𝐼 = 𝑉

TENSÃO ELÉTRICA:

𝑊
V=I.R OU 𝑉 = 𝐼

RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
𝑉
𝑅=
𝐼

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

POTENCIA ELÉTRICA:
𝑉²
𝑃 = 𝑉. 𝐼; 𝑃 = 𝑅. 𝐼²; 𝑃 = ;
𝑅

UNIDADE DE MEDIDAS:

I = Corrente elétrica = A= amper


V= Tensão
R= Resistencia = Ω ohm
W=Potencia = P= Watts = VA (Volts amper)

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPITULO 5 – ASSOCIAÇÃO DE CIRCUITOS


ELÉTRICOS
Circuito elétrico:
Circuito elétrico é definido como a união de elementos ativos e passivos por meio de um
condutor elétrico. Esses elementos são formados por um gerador elétrico (elemento ativo é capaz
de fornecer energia elétrica) capaz de transformar qualquer tipo de energia elétria, um condutor de
eletriciade (fios e cabos) e um receptor elétrico
(elemento passivo capaz de onsumir energia
elétria).

Circuito Série:
Em um ciruito em serie as cargas do ciruito são percorredas pela mesma intensidade da
corrente elétrica. Já a diferença de potenial ou queda de tensão em cada uma das cargas sofrerá uma
variação conforme o valor destas cargas, obedecendo sempre à 1ª lei de Ohm.

A rsistência equivalente no circuito série é dada pela soma das resistência:


𝑅𝑒 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + … + 𝑅𝑛 .

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Circuito Paralelo:
Em um circuito paralelo, a intensidade da corrente elétrica se divide e, dessa forma, cada
carga recebe somente uma parte da corrente total do circuito. Já a diferença de potencial ou queda
de tensão nas cargas, será a mesma fornecida pelo gerador pois elas estão ligadas entre os mesmos
pontos do circuito. Uma instalção eletrica predial é feita por meio de uma ligção paralela, pois todos
os pontos da instalação estão subemetido a mesma tensão eletrica.

A resistência equivalente no circuito paralelo é dada pela soma dos inversos das resistência:

1
𝑅𝑒 = 1 1 1 1
+ +
𝑅1 𝑅2 𝑅3
+⋯+𝑅𝑛

Um circuito misto é aquele que dispõe de componentes eletrônicos conectados tanto


em paralelo quanto em série, associados a uma só fonte
de tensão. O circuito misto , possui alguns pontos de
consumo ligados em série e outros em paralelo, ou seja,
apresenta seus elementos ligados uns em série e outros em
paralelo. Como o circuito misto é uma composição de
circuitos em série com circuitos em paralelo, logo este
apresenta em um único circuito as características dos dois
circuitos anteriores, ou seja, trechos com funcionamento
independente (circuito paralelo) e trechos com
funcionamento dependente (circuito série).

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPITULO 6 - INSTRUMENTOS DE MEDIDAS


Quando falamos de instrumentos para medir energia elétrica é normal pensarmos apenas no
multímetro ou no alicate amperímetro, afinal estes são um dos equipamentos mais usados e que
praticamente todo eletricista possui pelo menos um dos dois instrumentos de medição. Além do
multímetro e do alicate amperímetro, você conhece outros instrumentos de medição usados na
eletricidade e sabe para que servem? Iremos abordar os instrumentos de medição mais usados na
elétrica, mostra as suas respectivas aplicações e qual a diferença entre determinados instrumentos
de medição.

Instrumentos de medição:
Instrumentos de medida ou instrumentos de medição, como o próprio nome sugere,
são aparelhos usados para realizar a medida de determinadas grandezas. Os diversos tipos
de instrumento de medidas elétricas podem ser de campo ou de bancada, analógicos ou
digitais e com diferentes graus de precisão. Entre os diversos tipos de instrumentos de
medição, podemos citar como exemplo:

• Multímetro
• Alicate amperímetro
• Termômetro
• Voltímetro
• Amperímetro
• Ohmímetro
• Wattímetro
• Frequencímetro
• Capacímetro
• Indutímetro
• Osciloscópio
• Analisador de espectro

A quantidade e variedade de instrumentos de medidas elétricas é enorme, sendo que cada


um destes instrumentos possui aplicações e características distintas, mesmo sendo tipos iguais de
instrumentos, como por exemplo os multímetros, que mesmo sendo capazes de medir as mesmas
grandezas servem para um serviço e para outro não. Exemplo disso são as categorias dos
multímetros.
Iremos apresentar neste artigo os conceitos gerais e as aplicações de alguns instrumentos
de medidas elétricas.

Instrumentos de medição – Características de operação:


Com esses instrumentos de medição podemos avaliar, controlar e transmitir a
grandeza elétrica a ser medida, mas para isso é fundamental duas características de operação
destes dispositivos que é a exatidão e a precisão, onde:
A Exatidão de um instrumento de medida é o quão próximo o valor indicado pelo

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

instrumento está próximo do valor exato, ou seja, que esperamos medir. Por exemplo, se
queremos medir a tensão de uma bateria que de fato tem 9V, ao realizarmos está medição
esperamos encontrar algo em torno disso, como 9,1 ou 8,9, logo, o valor medido é muito
próximo do valor verdadeiro.
Já a precisão de um instrumento de medida é o que diz se os valores medidos estão próximos
entre si, porém não é necessário que essas medições estejam próximas ao valor verdadeiro.
Seguindo o exemplo anterior, ao fazer algumas medidas sob as mesmas condições por exemplo,
poderíamos encontrar 9,30V, 9,31 ou 9,33 por exemplo. Dessa forma esse instrumento é preciso,
porque os valores das medições estão próximos, porém o valor verdadeiro ou que queremos medir
é 9V e as amostras estão indicando valores próximos de 9,3V, ou seja, podemos concluir que esse
instrumento é preciso, mas não é exato.
Se o valor verdadeiro fosse de 9,3V, ou seja, se quiséssemos medir 9,3 V este instrumento
seria preciso e exato.

Instrumentos de medição – Multímetro


O multímetro é o aparelho responsável por realizar a medição de diversas grandezas
elétricas e até não-elétricas através do uso de sensores, como por exemplo medir temperatura
usando um termopar.
Os multímetros possuem diversas funções e além das tradicionais medições de
tensão, resistência, corrente e continuidade, podemos encontrar em um bom multímetro
opções para medir frequência, temperatura, capacitância e indutância por exemplo

Instrumento de medição – Alicate amperímetro:


Medir corrente elétrica com um multímetro não é muito simples e seguro, além disso
a grande maioria dos multímetros não possuem a capacidade de realizar medição de corrente
elétrica superior a 20A e também é preciso seccionar o circuito para fazer a medição de
corrente elétrica, ou seja, devido a essas circunstâncias se torna inviável medir corrente
elétrica com um multímetro..
Para resolver este problema existe um instrumento que se chama alicate amperímetro,
que facilita a medição em situações na quais é difícil interromper o circuito, realizar medição

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

de corrente com valores elevados e garantir a segurança de quem está fazendo a medição.
As bobinas presentes nos “braços” do alicate identificam a variação do campo
eletromagnético, assim a corrente elétrica é calculada pelo aparelho e exibida no mostrador.
Além de medir corrente elétrica, o alicate amperímetro também é capaz de medir resistência
elétrica e tensão elétrica.

Instrumentos de medição – Terrômetro:


O terrômetro é um instrumento capaz de medir a resistência do aterramento elétrico,
sendo um instrumento muito sensível e que exige cuidado ao ser manuseado.
Entre as muitas aplicações do terrômetro as mais comuns que podemos destacar são: a
medição de resistência de terra em indústrias, edifícios, residências, sistemas de SPDA,
antenas e subestações, permitindo avaliar a qualidade de um sistema de aterramento, como
por exemplo a eficiência de um sistema de aterramento.

Instrumento de medição – Wattímetro:


O wattímetro é um instrumento feito para realizar a medição de potência elétrica,
fator de potência, distorção harmônica, resistência, temperatura, frequência, tensão e

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

corrente. Sendo um instrumento muito versátil, por conter várias funcionalidades para
diversas aplicações.

Instrumentos de medição – Osciloscópio:


O osciloscópio é um instrumento de medição que permite visualizar, em um display,
sinais elétricos, ou seja, formas de ondas. Com o osciloscópio é possível usar os recursos do
instrumento, para obter informações completas e de extrema relevância para uma
determinada aplicação como por exemplo, determinar valores de tensão e valores temporais
de um sinal; determinar a frequência de um sinal, determinar o componente contínua (CC)
e alternada (CA) de um sinal, detectar a interferência de ruídos em um sinal e eliminá-lo,
além de ser possível traçar curvas características de circuitos e componentes.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Instrumento de medição – Ohmímetro:


O Ohmímetro é um instrumento de medição eletrônico que tem a função de medir a
resistência elétrica de um componente ou circuito eletrônico. O funcionamento básico do
ohmímetro é simples, através de duas pontas de medição ele aplica uma tensão à uma “resistência”,
o resultado da corrente elétrica que passou através da resistência é medida por um galvanômetro.
A escala do medidor do ohmímetro é marcada em ohms, porque a tensão fixa da bateria garante
que, conforme a resistência diminuísse, a corrente através do medidor aumentaria. Ou seja ele mede
a resistência elétrica, a oposição a uma corrente elétrica ( medidor de Ohm ).

Todo Multímetro tem escalas em Ohm, ou seja ele mede resistência, portanto é um ohmímetro,
mas existem equipamentos mais precisos e potentes que são apenas ohmímetros, capazes de medir
a cima de Mega Ohm, abaixo de .0 Ohm e com muito mais precisão. Mas isso é para uso
profissional e não nos interessa no momento.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 8: MATERIAIS ELÉTRICOS

Lâmpadas:
Transforman a potencia elétrica em potencia luminosa e térmica.
• Lâmpadas fluorescente: Composta por um confinado em tubo de vidro
revestido internamente por um material fluorescente, à base de fósforo, que
emite luz ao ser exitado pela radiação gerada pelo gás, nos dia de hoje já não é
mais utilizado estes modelos trocados pelo led.
• Lâmpadas incandescente: Apresenta um bulbo de vidro revestindo um
filamento de tungstênio que quando percorrido pela corrente elétrica,aquece e
emite luz.
• Lâmpada de led: Diferentemente das lâmpadas comuns, as lâmpadas LED não possuem
filamento no seu interior, fazendo com que elas durem mais, uma vez que não produzem
elevado calor. Na verdade, o LED (light emitting diode) é um componente eletrônico. Seu
funcionamento é simples: ao receber energia ele emite luz (e não calor).

Lâmpada tubular fluorescente

Lâmpada tubular de led

Lâmpada incandecente

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

INTERRUPTOR
É um dispositivo usado para abrir ou fechar circuitos elétricos.

• Interruptor simples:
Comanda lampadas de um só ponto apresenta no verso,
parafusos terminais para conexão dos condutores.

• Interruptor simples com duas teclas:


Cada tecla comanda lâmpadas de um só ponto. Apresenta,
no verso, quatro parafusos termiais para a conexão dos
condutores.

• Interruptor simples com três teclas:


Cada tecla comanda lâmpadas de um só ponto. A
apresenta, no verso, seis parafusos terminais para ligação
dos condutorres.

• Interruptor paralelo:
Contem três terminais com parafusos no verso e é
utlizado para comandar lâmpadas de dois pontos
diferentes (trhee-way).

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

• Interruptor intermediário:
Contem quatro terminais com parafusos e é utilizado entre
dois interruptores paralelos para acionar uma lâmpada de
três ou mais locais diferentes (Four-Way).

TOMADAS:
A tomada é um dispositivo terminal de energia para conexão de plugues
(pinos) de equipamentos elétricos.

• Tomadas de uso geral (TUG):


As tomadas usadas para ligar a grande maioria dos equipamentos até
10A, como os aparelhos de TV, aspirador, geladeira, etc.., apresentam
uma seção transversal mínima (diâmetro) do fio, de 2,5mm² para
conectá-las aos quadros de distribuição.

127V

220V

• Tomada de uso específico (TUE):


Estas tomadas são usadas para ligar equipamentos que pussuem
correntes nominais acima de 10A, com chuveiro ou torneira elétrica. A
seção transversal mínima do fio para conectá-las aos quadros de
distribuição dependerá do cálculo de corrente para o condutor
respeitando a seção mínima de 2,5mm²,

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

220V

127V

DISJUNTORES:
Disjuntor é um dispositivo de manobra e proteção que abre automaticamente
o circuito elétrico quando a corrente é superior a que ele tolera. Os disjuntores são
dispositivos seccionadores de corrente .

Funções básicas:
• Proteger os condutores;
• Permitir o fluxo natural da corrente;
• Garantir a segurança de pessoas e equipamentos.

-Disjuntor termomagnético(DTM)
Atua contra a corrente de sobrecarga (efeito da temperatura) e contra a
corrente de curto circuito (efeito eletromagnético). Os disjuntores
termomagnéticos interropem os condutores de fase.

Tipos de disjuntores termomagnéticos:


• Unipolar – Protege um condutor fase.
• Bipolar – Protege dois condutores fase.
• Tripolar – Protege Três condutores fase.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL (IDR):

Interruptor conjugado com um sensor que detecta as correntes de fuga.


Utilizado em instalações de baixa tensão, de corrente residual ate 30mA
(0,03A). O IDR é sensível à fuga de energia do circuito; Portanto, ele abre quando,
por exemplo, a o contato direto ou indireto de pessoas com partes energizadas.

• Contato direto – A pessoa toca diretamente no condutor.


• Contato indireto – A pessoa toca em algum aparelho acidentalmente
energizado por fuga de energia do circuito.

Funções básicas do IDR:

• Proteger as pessoas contra choques elétricos.


• Proteger os equipamentos e patrimônio: evita incêndio

O IDR,que protege as pessoas e o


patrimônio, deve ser instalado em conjunto com o
disjuntor (DTM) que protege o circuito contra
sobrecarga e curto-circuito. A corrente do IDR
não deve ser menor do que a corrente do DTM
A Norma NBR 5410 estabelece que o
dispositivo DR seja obrigatório nos casos
seguintes:

• Em circuitos que alimentam ntos de áreas


normalmente molhadas ou sujeitos a lavagem: cozinha, copa, garagem,
banheiro, área de serviço e lavanderia.
• Em circuitos que alimentam tomadas em áreas externas à residência.
• Em circuitos que alimentam tomadas em áreas internas e que eventualmente,
possam alimentar aparelhos em áreas externa.

Disjuntor diferencial residual (DDR):


Incorpora as funções do DTM e do IDR, portanto
protege-as e também, o circuito de sobrecarga e curto-
circuito.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

DISPOSITIVO CONTRA SURTO DE TENSÃO:

O DPS é um dispositivo de proteção contra surtos elétricos, que é essencial


para proteger os equipamentos elétricos e eletrônicos, evitando com que eles
queimem. Existem três classe de DPS, mas o princípio de funcionamento de todos
eles são basicamente o mesmo, sendo que o dispositivo de proteção contra surto
funciona a partir da interação entre seus componentes e materiais internos, como o
varistor que desempenha um trabalho fundamental para o funcionamento do DPS.
O varistor é um resistor elétrico que depende da tensão para mudar o valor de sua
resistência, quanto maior a tensão menor a oposição à passagem da corrente elétrica,
e quanto menor o valor da tensão maior será a resistência. A maior vantagem do
varistor é o seu tempo de resposta, que é extremamente rápido.
Quando o surto acontece na rede a tensão é extremamente alta, com uma tensão
tendendo ao infinito passando pelo DPS sua resistência tende a zero, assim
oferecendo um caminho com menor oposição à passagem da corrente elétrica,
escoando toda essa energia pelo sistema de aterramento, é desta forma que o varistor
atua dentro do dispositivo de proteção.
É importante entender que o DPS desvia o surto elétrico para o sistema de
aterramento, este desvio ocorre em uma velocidade muito rápida, em uma fração de
segundos, dessa forma o disjuntor não é acionado, pois o tempo não é suficiente para
detectar esta fuga pelo sistema de aterramento, por isso o DPS só funciona com fase
conectado de um terminal e terra conectado no outro.
Quando o DPS é acionado ele fecha um curto entre fase e terra, porém este período
de tempo é extremamente curto, como citado anteriormente. Portando de forma
alguma este curto causado pelo dispositivo de proteção ocasiona em algum dano na
instalação.
Assim como todo dispositivo o DPS também chega ao fim sua vida útil, quando
seu circuito interno já não consegue realizar o fechamento entre fase e terra com
extrema velocidade.
O maior problema é em casos quando o dispositivo de proteção queima
e o curto entre fase e terra é permanente, por esse motivo existe a
necessidade de possuir instalado no circuito um dispositivo de
desconexão.

Considerando DPS de classe II que são inseridos em painéis,


podemos considerar as seguintes situações para escolha do modelo a
ser usado.
• Caso 1: Instalação em área urbana com muitos prédios, pára-
raios, exemplo salas comerciais, lojas e apartamentos, usar DPS

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

de 20kA.
• Caso 2: Periferias de zonas urbanas com poucos prédios, exemplo: casas,
apartamentos e em prédios baixos sem pára-raios, usar DPS 40kA até 63kA.
• Caso 3: Zona rural e instalações afastadas e isoladas, exempl: sítios, fazenda e
casas em bairros bem afastados do centro, usar DPS 65kA.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ (QDL)

Caixa protetora dos disjuntores que são os pontos de partida dos circuitos
terminais alimentadores da residência. O quadro de distribuição é alimentado pelo
quadro medidor.

Capacidade de reserva dos quadros de distribuição: A NBR 5410 determina


que todo quadro de distribuição deve ter uma capacidade de reserva, isto é, permitir
ampliações futuras de acordo com o projeto inicial.
a) Quadros com até 6 disjuntores, 2 espaços reservas.
b) Quadro com 7 a 12 disjuntores, 3 espaços reservas.
c) Quadro com 13 a 30 disjuntores, 4 espaços reservas.
d) Quadro com mais de 30 disjuntores, no mínimo 15% dos circuitos.

TIPOS DE SOQUETES PARA LÂMPADAS:

Existem diversos modelos de soquete, e para saber qual o tipo específico para
a sua lâmpada basta ler o rótulo da lâmpada.
Os receptáculos para lâmpadas são classificados como tipo E para lâmpadas
comuns, tipo GU, MR e GX para lâmpadas dicroicas e como soquete para lâmpada
tubular.

Lâmpada tipo rosca


Para as lâmpadas do tipo rosca, os modelos mais comuns no mercado são os
E14 e E27.
O nome desse tipo de soquete se inicia com a letra E em referência a Thomas
Edison, o inventor da lâmpada. Em seguida se apresentam os números 14
ou 27, que estão relacionados ao diâmetro da base de encaixe da lâmpada
(14mm e 27mm).
Esses tipos de soquetes fazem a fixação da lâmpada por meio de uma
rosca. Na imagem abaixo, é possível ver um modelo de soquete para
lâmpada tipo rosca.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Lâmpada tipo pino


Para as lâmpadas do tipo pino, são utilizados os modelos GU10 e
GU5.3.
O modelo GU10 tem pinos mais grossos e é utilizado em lâmpadas
que operam em tensão de rede 127V, 220V ou bivolt. Por ter pinos mais
grossos, sua fixação é melhor e apresenta maior segurança na instalação.
O modelo GU5.3 tem pinos finos e é utilizado em lâmpadas que
operam em baixa tensão, geralmente 12V. Nesses casos, para o
funcionamento, a lâmpada requer um driver que irá converter a tensão
da rede em 12V para a correta alimentação da lâmpada.

Lâmpada tubular
Para as lâmpadas do tipo tubular, os modelos usados mais comuns são o G5 e
o G13, que alimentam as lâmpadas T5 e T8, respectivamente.
Esses modelos de lâmpadas utilizam normalmente
dois soquetes, um em cada ponta, mas atualmente já
existem lâmpadas em que é necessário apenas um soquete
para o funcionamento. Esta questão deve ser checada no
momento da compra da lâmpada.
No caso da lâmpada tubular, para a fixação
mecânica algumas vezes são necessárias presilhas metálicas, além dos soquetes, uma
vez que o comprimento da peça pode chegar até 1,20m.

Lâmpada halopin
O termo Halopin denomina tipos de lâmpadas que têm tamanho
bastante reduzido e são usadas principalmente para fins decorativos.
Os modelos de soquete mais comuns são G4, G9 e G14, sendo o
G9 mais amplamente usado. Eles são bem pequenos para encaixar nas
lâmpadas e têm 2 pinos!

Driver:
O driver, também chamado de fonte ou transformador de
tensão, é o equipamento responsável pela passagem da corrente
elétrica da rede para a lâmpada ou luminária.
Normalmente transforma a tensão de rede (127V / 220V) para
12V ou 24V, dependendo da tensão de operação da lâmpada ou
luminária em questão. São bastante utilizados com as fitas LED, que
em sua maioria no mercado operam em baixa tensão, embora
existam modelos que operam em tensão de rede.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 9 – CONDUTORES E ELETRODUTOS

CONDUTORES:

Condutores são fios ou cabos metálicos, geralmente cilindricos,utilizados para transportar


energia elérica ou transmitir sinais elétricos.
Olhando a secção transversal(bitola) dos condutores cilindricos de frente, tem se:

Alma condutora: Fio ou conjunto de fios que foram o núcleo central de um cabo.
Camada isolante: Camada constituída por um material isolante. A camada isolante impede que a
corrente gerada pela tensão se apresente em torno do cabo.
Atualmente, os materiais isolantes mais comuns são: cloreto de polivinila, conhecido
como PVC, EPR (Borracha etilenopropileno) e XLPE (Politileno reticulado)
Cobertura: Revestimento externo não metálico e continuo, sem função de isolação. A cobertura
protege a camada isolante de agressoes: ataque de agentes quimicos , impactos, cortes etc. O
revestimento é, geralmente, termoplástico e define a cor do fio ou cabo.

- Identificação da cobertura dos condutores em uma instalação, segundo as cores (NBR 5410)
• Condutor Neutro: Azul claro.
• Condutor Terra: Verde e amarelo ou Verde
• Condutor Fase: Qualque cor, exeto as anteriores. As cores mais utilizadas no
condutor são Vermelho, Preto ou Branco.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Classificação dos condutores quanto a flexibilidade:


• Fio Rigido – Metal linear maciço e flexível, geralmente utilizado como condutor elétrico

• Cabinho flexivel – Constituído pelo encordoamento de fios de diâmetro reduzido.

Tipos de condutores:

• Cabo unipolar – Cabo constituído por um único condutor isolado e revestido por isolação e
cobertura.

• Cabo Multipolar – Conjunto de dois ou mais condutores isolados independente e


protegidos por uma cobertura (revestimeto externo).

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

- Cada condutor é isolado e independente.


- Cada condutor isolado que compõe o cabo é chamado de veia.
- A cobertura envolve os três cabos.

Dimensionamento do condutor fase pelo método da queda de tensão:

Dimensinar é calcular a potência máxima suportada em cada metro de comprimento por


um condutor. A capacidade de carga é calculada em função da área transversal do condutor, da
tensão elétrica da rede e da resistividade do condutor.
Para a instalação elétricas de baixa tensão, esse método proporciona um dimensionamento
aproximado e satisfatório para condutores de pequenos diâmetros.O método é trivial: depende do
ponto de partida e do ponto de chegada do circuito, da potência e da área transversal do condutor
(bitola).
A norma NBR 5410, é estabelecida a secção minima dos condutores:
• Circuitos de iluminação: 1,5mm²
• Circuitos de tomadas TUGs e TUEs: 2,5mm²

Então para calcular a


queda de tensão existem
alguns calculos, mas iremos
usar uma tebela que
padroniza-se para o
dimensionamento do condutor
fase pelo método da queda de
tensão de até 2%.
O cálculo vai ser dado
pelo comprimento do
condutor fase de ponta a ponta
do circuito multiplicado pela
potência do circuito.
Comprimento condutor x
potência do circuito = W/m

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Dimensionamento do Condutor Fase pela capacidade de condução de corrente

Capacidade de condução de corrente de condutores de cobre com isolação PVC. Os


Condutores ou cabos unipolares passsam em eletrodutos de secção circular embutido em
alvenaria.

𝑃
O cálculo vai ser dado pelo cálculo da corrente 1ª lei de Ohm 𝐼 =𝑉

Dimensionamento do condutor Neutro:

Em circuito monofásico, o
condutor neutro deve ter a mesma
secção do condutor fase.
Para o mesmo material do
comdutor fase e neutro tem se a
tabela secção do condutor neutro.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Dimensionamento do condutor Terra:

Dimensionamento do
condutor terra constituido do
mesmo material tem se a
tabela secção mínima do
condutor terra.

Eletrodutos: Definição e taxa máxima de ocupação

Eletroduto é um elemento de secção circular, quadrada ou retangular, destinado à


passagem de condutores em uma instalação elétrica.

Segundo a NBR 5410, em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações


mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação.
Não é permitida a improvisação de mangueiras ou tubos como eletrodutos.
Os condutores devem ser instalados nos eletrodutos com facilidade. E pelo efeito jaule,
todo condutor percorrido por uma corrente elétrica sofre um aquecimento, portanto o espaço
dentro do condutor não ocupado pelos condutores facilita a dicipação do calor.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Taxa maxima de ocupação dentro do eletroduto:


• 53% para um condutor ou cabo passando por um eletroduto.
• 31% para dois condutores ou cabo passando por um eletroduto.
• 40% para três ou mais condutores ou cabos passando por um eletroduto.

Dimensionamento do eletroduto

Dimensionamento pelo condutor de maior diametro:


• Conta-se a quantidade de condutores que passarão pelo eletroduto.
• Dimensiona-se o eletroduto em função do fio de maior secção transversal. Por
exemplo: em um eletroduto deverão passar dois fios de secção 1,5mm² e dois fios
de secção 2,5mm²; portanto, contam-se quatro fios de 2,5mm².
• Consulta-se a tabela-padrão a seguir, que sugere, para fios e cabos, uma ocupação
máxima dos eletrodutos de PVC.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 10 - PREVISÃO DE CARGAS CONFORME A NBR 5410

De forma geral, a norma NBR 5410 estabelece as condições mínimas com relação à previsão
de cargas (quantidade de pontos e potência mínima) para uma instalação elétrica predial de baixa
tensão, diferenciando as cargas em três tipos principais: iluminação, tomadas de uso geral TUG’s e
tomadas de uso específicos TUE’s.

Recomendações para cargas de iluminação:

Quantidade mínima de ponto de luz:


• Um ponto de luz, no mínimo; localizado no teto de cada ambiente, deve ser comandado por
interruptor.
• Distância mínima de 60cm do box para arandelas no banheiro.

Potência mínima de ponto de luz:


• Em ambiente que possuem área menor igual 6m², considerar a potência mínima de 100W
para lâmpadas incandescentes.
• Em ambientes que possuem área maior que 6m², considerar a potência mínima de 100W
para os primeiros 6m², somadas a 60W para cada acréscimo de 4m² inteiros.
• Nessa normatização é usado como referência as lâmpada incandescentes,como hoje em dia
as lâmpadas são de leds, usar uma equivalente a potência instalada da lâmpada
incandescente.

Os valores de potência estabelecidos correspodem ao valor mínimo destinado para iluminação,


considerando o dimensionamento de circuitos, e não à potência nominal das lâmpadas. Quanto
à iluminação em área externas, a NBR 5410 não prevê os critérios de iluminação.

RECOMENDAÇÕES PARA CARGAS DE TOMADAS DE USO GERAL

Quantidade mínima de pontos de TUG’s:


O número de pontos de tomadas de uso geral deve ser determinado em função do local e dos
tipos de equipamentos elétricos que serão utilizados:
• Em ambiente que possuem área ≤ 6m², mínimo de uma tomada.
• Em ambiente que possuem área > 6m², mínimo, uma tomada para cada cinco metros,
devendo ser separadas de forma adequada e uniforme.
• Em cozinhas e copas, uma tomada para cada 3,5m independente da área do ambiente; e logo
acima de bancadas deve haver no mínimo, duas tomadas.
• Em banheiros, pelo menos uma tomada próxima ao lavatório, instalada a pelo menos 60cm
do box, independente da área do ambiente.
• Em subsolos, varandas, garagens e sotãos, pelo menos uma tomada, independente da área
do ambiente.

Potência mínima de pontos de TUG’s:


• Em banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados, considerar a

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

potencia mínima de 600W por tomada, para as três primeiras tomadas e 100W para as
tomadas excedentes.
• Em subsolos, varandas, garagens, sotãos, considerar a potência mínima de 1000W por
tomada.
• Nos demais ambientes, considerar a potência mínima de 100W.

RECOMENDAÇÕES PARA CARGAS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO

Quantidade mínima de pontos de TUE’s:


A quantidade mínima de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos que
serão utilizados no ambiente, considerando a distância máxima de 1,5m do local previsto para a
instalação do equipamento.

Potência mínima de pontos de TUE’s:


A potência mínima considerável para cada tomada é correspodente à potência nominal do
equipamento a ser instalado.

DEMANDA DE ENERGIA

Na norma NBR 5410, encontramos a seguinte frase:

A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de


uma instalção, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão.

Isso comprova exatamente o perfil ou modo de consumo de energia de uma instalação é


extremamente difícil; o que a instalação pode consumir. Este cálculo da demanda tem por objetivo
dimensinar a entrada de energia, ou seja, designar um tipo de fornecimento a respectiva carga ou
demanda do consumidor. Os parâmetros dos cálculos são específicos de cada conssecionária de
energia da região. Na fase dos cálculos, serão realizados os dimensionamentos dos condutores
alimentadores e dos respectivos dispositvos de proteção.

FATOR DE DEMANDA

O cálculo da provável demanda é realizado por meio de um fator matemático, denominado


fator de demanda. São valores previstos em tabelas específicas, que determinam, a razão entre a
demanda máxima em relação a um intervalo de tempo especificado e a potência instalada na unidade
consumidora. Esse valor é obtido por meio da medição de demanda do consumidor durante um
determinado período de tempo; depois esse valor é dividido pelo valor total da carga instalada,
conforme mostram as tabelas a seguir:

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CÁLCULO DA DEMANDA DE ENERGIA

Para o cálculo da demanda de energia, é usada a seguinte expressão matemática:

DM = [(E ilum. + E TUG’s . g1) + ( E TUE’s . g2)]


Em que:
DM – provável demanda máxima de energia da unidade consumidora
Eilum. – Somatório das potências relativas à iluminação
ETUG’s – Somatório das potências relativas às tomadas de uso geral
ETUE’s – Somatório das potências relativas às tomadas de uso específico
g1 - Fator de demanda para TUG’s conforme a tabela.
g2 – Fator de demanda para TUE’s conforme a tabela.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 11 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Quando se fala em fornecimento de energia para uma instalação elétrica de baixa tensão,
sabe-se que a concessionária de energia de cada estado é a responsável por fixar as normas para a
prestação de serviço, de acordo com parâmetros pré-estabelecidos pela agência nacional de energia
elétrica – ANEEL.
Antes do início da obra, ou seja, ao final da elaboração do projeto elétrico, o demandante
deve entrar e contato com a concessionária para tomar conhecimento dos padrões em que sua
construção será classificada. Nessa análise, serão definidos pontos como: tensão de alimentação
(primária ou secundária), e o número de condutores, que depende da forma como será feito o
fornecimento de tensão: monofásica, bifásica ou trifásica. O fornecimento será realizado por meio
de ponto de entrega, que nada mais é que o ponto limite cuja concessionária se compromete a
fornecer energia elétrica, em âmbitos de investimentos, operação e manutenção, sempre atendendo
aos níveis de tensão convencionais, que serão diretamente relacionados à somatória da demanda de
carga instalada

DEFINIÇÕES:
Para compreensão da teoria que envolve o fornecimento de energia elétrica, faz-se
necessário o entendimento de alguns conceitos e definições sobre o tema.
• Unidade consumidora: instalações que possuem somente um consumidor e têm sua entrega
de energia caracterizada em um ponto de medição individual.
• Ponto de entrega: ponto em que é fixado o ramal de ligação e o limite no qual a
concessionária se compromete a fornecer energia elétrica, em âmbito de investimentos,
operação e manutenção.
• Ramal de ligação: conjunto de condutores e equipamentos instalados, de responsabilidades
do consumidor a partir do ponto de entrega.
• Centro de medição: ponto no qual é realizada, pela concessionária de energia, a medição a

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

medição mensal de uma ou mais unidades consumidoras.


• Potência ou carga instalada: somatório das potências de trabalhos de aparelhos conectados
à instalação elétrica.
• Demanda: média da potência ou carga instalada instantaneamente, ou seja, naquele exato
momento, variando significativamente nos denominados horários de pico de consumo de
energia.
• Fatura de energia elétrica: fatura que apresenta a quantia total de energia consumida por uma
unidade consumidora, pela prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica,
referente a um período de 30 dias.
• Tarifa: preço da unidade de energia elétrica, estipulado por cada concessionária medido pela
quantidade de kWh que a instalação usou o período de medição.

LIMITES DE FORNECIMENTO
As edificações se classificam em função do total das cargas instaladas e de sua demanda. O
fornecimento de energia foi feito pelas concessionárias e atende seus diversos consumidores em
função do somatório das potências nominais em kilowatts e somente a partir desses cálculos, será
definido o tipo de atendimento a ser realizado. Para o sistema de distribuição 220V / 127V, de
acordo com uma concessionária específica, serão realizadas as seguintes instalações:

LIGAÇÃO MONOFÁSICA
Ligação formada por dois condutores, o fase e o neutro. O condutor fase possui uma tensão
de 127V em relação ao condutor neutro, que possui tensão.
Para instalar um equipamento monofásico de 127V, basta utilizar somente uma fase e o
neutro.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

LIGAÇÃO BIFÁSICA
Ligação formada por dois condutores fases e um neutro. A tensão entre os condutores é de
220V, entretanto, em algumas regiões do Brasil, o condutor fase possui uma tensão de 220V em
relação ao condutor neutro. Dessa forma, todos os equipamentos devem ser adequados para serem
utilizados na tensão de 220V.

LIGAÇÃO TRIFÁSICA

Ligação formada por três condutores fases e um neutro. A tensão entre os condutores é de
220V, entretanto, em algumas regiões do Brasil, o condutor fase possui uma tensão de 220V em
relação ao condutor neutro. Dessa forma, todos os equipamentos devem ser adequados para serem
utilizados na tensão de 220V. Também no trifásico podetemos ter ligções em modelo estrala
triangulo, ligações 380V ou acima .

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

PADRÃO DE ENTRADA
Todo sistema de fornecimento de energia elétrica deve obedecer a
um padrão de entrada de acordo com as especificações da concessionaria de
energia, que é basicamente composto por: ramal de entrada, poste particular,
caixas de medição, proteção e ferragens.
De forma resumida, atendimento aos parâmetros das normas de cada
concessionária de energia, bem como o correto dimensionamento do padrão
de entrada que deve ser realizado pelo engenheiro eletricista, determinarão
a liberação para o fornecimento de energia. Após o cumprimento dessa fase,
a concessionária passa a ter responsabilidade de instalar e ligar o medidor
ao ramal de serviço.
Para a proteção do padrão de entrada, devem ser utilizados
disjuntores termomagnéticos; unipolares em ligação monofásica, bipolares
em ligação bifásica, e tripolares em ligações trifásicas.

RAMAL DE LIGAÇÃO
O ramal de ligação deve ser visível e localizado sempre em
frente ao terreno. Será fornecido juntamente com os equipamentos
de medição, pela concessionária de energia. Já a caixa de medição,
eletrodutos, disjuntores, entre outros são de responsabilidade do
executor da obra e devem estar sujeitos à provação da
concessionária.

POSTE PARTICULAR

Geralmente fabricado de concreto armado, o poste


particular tem a finalidade de fixar o ramal de ligação e deve ser
escolhido e dimensionado em função da categoria de atendimento
do fornecimento de energia, dado pela concessionária.

QUADRO DE MEDIÇÃO
A localização do quadro de medição será definida após um
estudo do terreno, levando- se em consideração o relevo.
Todavia, o quadro precisa ser instalado dentro da propriedade,
preferencialmente no limite entre o terreno e a via pública, em
uma parede externa da construção, não devendo ficar afastado
mais de um metro desse limite. Possui padrões específicos que
variam conforme a concessionária de energia e o número de
consumidores.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CAPÍTULO 12 – ATERRAMENTO E SEUS MODELOS

O aterramento caracteriza-se pela ligação internacional de sistema elétrico na terra, e a


qualidade dos componentes deste será representada pela eficácia dessa ligação.
Um sistema de aterramento dimensionado corretamente é fundamental para que uma
instalação elétrica possa operar dentro de suas condições normais com segurança, tanto para
instalação como para as pessoas próximas a esta. Uma das principais ocorrências detectadas ao
longo da história é o contato acidental de pessoas com as estruturas metálicas energizadas da
instalação, ocasionando o choque elétrico por contato indireto. Isso sem citar as ocorrências ligadas
à falta de proteção da instalação elétrica e dos aparelhos conectados a ela, na presença de descargas
atmosférica.

SISTEMA DE ATERRAMENTO

Sistema geralmente formado por um ou mais eletrodos de aterramento, que podem ser
isolados entre si ou não, e que têm por objetivo oferecer segurança e proteção para uma instalação.

ELEMENTOS DO ATERRAMENTO

Os elementos básicos que fazem parte de um sistema de aterramento são:


• Eletrodos de aterramento: um ou mais condutores que ligam a instalação diretamente
ao solo.
• Condutor de proteção: condutor destinado a interligar os pontos de alimentação
aterrados ou ligados ao neutro da instalação.
• Solo: após a corrente elétrica circular pelo sistema de aterramento, é por ele que a
corrente elétrica será dispersa.
No projeto elétrico, costuma-se associar o condutor de proteção ao neutro
simultaneamente (condutor PEN), obedecendo as seguintes cores:

PE – Proteção: verde ou verde/amarelo.


N – Neutro: Neutro: azul.

DESCARGA ATMOSFÉRICA

Descarga elétrica que possui uma origem atmosférica, podendo atingir valores de descarga
na escala de 1000ª. Ela é gerada devido ao acúmulo de cargas elétricas no interior das nuvens; essas
cargas são capazes de gerar um movimento de elétrons em direção às cargas positivas existente no
solo, produzindo assim uma descarga atmosférica.

• Raio – Movimento das cargas;


• Relâmpago – Luz emitida pela descarga, (Que você vê primeiro, pois a luz
é mais rápida que o som);
• Trovão – Barulho causado pelo raio.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

CHOQUE ELÉTRICO

É o efeito gerado pela corrente elétrica ao percorrer um corpo, que nesse caso atuará como
um condutor de eletricidade. Pode ocorrer por meio de duas formas distintas:
• Contato direto – É o contato direto com partes metálicas que estão submetidas a uma
tensão elétrica, as chamadas partes vivas. Ocorre devido à ignorância, imprudência
ou negligência das pessoas.
• Contato indireto – É o contato com partes metálicas não energizadas, mas que podem
a vir ficar em decorrência de uma falha de isolamento e, por esse motivo, é
considerado contato indireto, pois não apresenta o contato é imprevisível e
representa um alto perigo para a instalação e as pessoas.

Os choques elétricos oferecem seus maiores riscos quando o tempo de circulação no corpo
for maior que três segundos, em casos cuja corrente elétrica passa pelo tórax (pulmão e coração) ou
pelo cérebro. A tabela a seguir apresenta os efeitos fisiológicos de um choque elétrico, em função
da amplitude da corrente elétrica:

TIPOS DE ATERRAMENTO

Os aterramentos podem ser classificados segundo o tipo da instalação e a forma como


serão utilizados.
• Funcional – Aterramento necessário para o funcionamento das instalações
elétricas.
• Proteção – Aterramento necessário para evitar danos causados por falhas na
instalação elétrica, visando à proteção contra contatos indiretos.

ESQUEMA DE ATERRAMENTO

Como pode ser visto, o aterramento é parte fundamental do projeto da instalação elétrica, e
seu correto dimensionamento é responsável pela segurança da instalação. Três são os esquemas de
aterramento básicos definidos pela NBR 5410, os quais são classificados em função do aterramento
da fonte de alimentação da instalação e das massas, que nada mais são que as carcaças dos
equipamentos elétricos.

ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT

A configuração do esquema TT é realizada por meio do aterramento de um ponto da

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

alimentação, as massas da instalação são conectadas ao(s) eletrodo(s) de aterramento.

ESQUEMA DE ATERRAMENTO TN

A configuração do esquema TN também é feita por meio do aterramento de um ponto da


alimentação, e todas as massas são ligadas a esse ponto por um condutor de proteção, que não é
utilizado nos demais esquemas.

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA),


ou simplesmente, para-raios como é popularmente chamado, é
composto por hastes metálicas instaladas geralmente no local mais alto
da instalação, que são ligadas à terra por meio de condutores. Sua
função é dissipar até a terra as descargas atmosféricas, os denominados
raios. Um SPDA é composto basicamente por três partes: a captação das
cargas elétricas, a descida destas pela parte externa da instalação e o
aterramento responsável pela dissipação das cargas elétricas.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Fundação de Apoio à Escola Técnica

Padrão para uma instalação elétrica de uma casa ate 70m²


CIRCUITO POTÊNCIA TENSÃO FIO DISJUNTOR
Iluminação 1200W 127V 1,5mm² 10A
TUG Quartos 1 e 2 2000W 127V 2,5mm² 16A
TUG Sala 2000W 127V 2,5mm² 16A
TUG Cozinha 2000W 127V 2,5mm 16A
TUG Banheiro e Area de 127V
2000W 2,5mm² 16A
serviço
TUE Chuveiro social 5500W 220V 6mm² 32A Bi
TUE Chuveiro suite 5500W 220V 6mm² 32A Bi
TUE AR quarto 1 1200W 220V 2,5mm² 16A Bi
TUE AR quarto 2 1200W 220V 2,5mm² 16A Bi

CIRCUITO TENSÃO FIO DISJUNTOR


Circuito de alimentação 127 / 220 V 10mm² 50A

Iten Quantidade
DR tetrapolar de 63A 1 Pç
DPS 175V 40KA 2 Pç
Fio 1,5mm² 100m 2 Pç
Fio 2,5mm² 100m Vermelho 2 Pç
Fio 2,5 mm² 100m Azul 2 Pç
Fio 2,5 mm² Verde 1 Pç

Neste padrão de instalção de uma casa até 70m² pode ser utilizar esses valores mas sempre
avaliando as variaveis de cada unidade porque cada caso é um caso, passando potência definida
verificar os dispositivos de proteção e bitola do fio, se vão suportar a carga a cima se não tendo
que trocar para um valor acima, potências definidas no quadro acima para iluninção e TUG’s deve
se dividir até que se chegue a potência máxima definida.
No quadro de disjuntores sempre se atentar em colocar disjuntor geral, DPS e DR.
- DPS pode se usar um para cada fase e neutro para fazer o sistema de aterramento
TN, assim exclui a necessidade de um DPS para o neutro.
A quantidade de fio pode variar para mais ou para menos, essa quantidade é apenas uma
media do que eu uso pela minha experiência.

CVT Cabo Frio / Direção


Av. Independência, s/n – CEP 28928-970 - Unamar – Cabo Frio – RJ
Tel.: (22) 2647-7866 - cvtcabofrio@gmail.com

Você também pode gostar