ELETRICISTA
PREDIAL DE
BAIXA
TENSÃO
CAPíTULO 1: Apresentação
- Me apresentar para os alunos falar meu nome dizer um pouco da minha historia profissional no
decorrer dos anos;
-Perguntar aos alunos os nomes de cada um e objetivos deles no curso e o que eles esperam
alcançar com o conhecimento adquiridos aqui no curso;
-Falar sobre as habilidades que um eletricista precisa ter para executar atividade empregada:
*Características principais;
É a responsável pela transformação da energia cinética em energia elétrica para que a mesma
possa ser aproveitada pelo gerador, como por exemplo, a máquina primária que transforma
energia potencial da água em energia elétrica é a TURBINA.
As máquinas mais utilizadas são:
▪ Motores a diesel;
▪ Turbinas hidráulicas;
▪ Turbinas a vapor;
▪ Turbinas eólicas.
Assim as centrais elétricas são classificadas de acordo com o combustível, como por exemplo:
▪ Hidrelétricas;
▪ Termoelétricas;
▪ Eólicas;
▪ Nucleares;
▪ Etc.
Turbina a Vapor:
Turbina a Vapor é a máquina térmica que utiliza a energia do vapor sob forma de energia
cinética. Deve transformar em energia mecânica a energia contida no vapor vivo sob a forma de
energia térmica e de pressão. A turbina a vapor é atualmente o mais usado entre os diversos
tipos de acionadores primários existentes. O trabalho mecânico realizado pela máquina pode ser
o acionamento de um equipamento qualquer, como, por exemplo, um gerador elétrico, um
compressor, uma bomba. A energia, que permanece no vapor descarregado pela máquina, é, em
muitos casos, simplesmente rejeitada para o ambiente, em um condensador. Em outras
situações, entretanto, é possível aproveitar o vapor descarregado pela máquina para fins de
aquecimento, por exemplo.
Turbina Eólica:
A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência
cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica de eixo
(torque x rotação), a qual é convertida em potência elétrica (tensão x corrente) através de um
gerador elétrico. A turbina eólica é composta pelo rotor e pela torre que o sustenta, pela
transmissão/multiplicação e pelo conversor. Ela pode extrair energia cinética somente do ar que
passa através da área interceptada pelas pás rotativas. Embora combinada com a eficiência do
modelo, a área varrida pelo rotor circular (π.r2) é um fator crucial na determinação da energia
entregue pela turbina eólica.
Transformador Elevador:
Para que seja feita a interligação de um grupo gerador a uma rede de transmissão ou
distribuição são necessários vários requisitos, dentre eles:
Para que estas e outras operações de supervisão sejam possíveis é que existem os sistemas de
comando, proteção e controle da usina.
O Sistema de Controle realiza tarefas de supervisão, aquisição de dados, sequenciamento
(controle automático), medição, alarmes, armazenamento de dados (histórico), elaboração de
relatórios e manipulação de dados em tempo real e "off-line".
.
O Sistema de Comando ou Manobra, fundamentalmente, se subdivide em seccionadores,
chaves e disjuntores, classificação baseada nas características próprias e que são inseridas nos
circuitos em posição adequada.
O Sistema de Proteção deve reagir em função das grandezas elétricas medidas e efetuar ainda
a fiscalização das condições de circulação da corrente e da tensão elétrica. Se algum problema
for detectado, o trecho é desligado com rapidez para que a falha não se alastre para o resto do
sistema.
O baixo custo de potencial solar requer grande área captadora, para obter maiores
potências. A variabilidade da Irradiação Solar implica no uso de sistemas de armazenamento,
que são, em geral, pouco eficientes. Já o alto investimento inicial, leva a considerar a viabilidade
econômica de um projeto, tendo em conta sua vida útil e todas as vantagens da utilização dessa
forma de energia.
Nas páginas seguintes conheceremos um pouco mais sobre a captação da energia solar e
conversão em energia elétrica útil; os dispositivos uilizados, e alguns detalhes que permitiram
um bom começo de estudos nessa interessante área.
Sistemas fotovoltaicos:
Um sistema fotovoltaico é uma fonte de potência elétrica, na qual as células
fotovoltaicas transformam a Radiação Solar diretamente em energia elétrica.
Os sistemas fotovoltaicos podem ser implantados em qualquer localidade que tenha
radiação solar suficiente. Sistemas fotovoltaicos não utilizam combustíveis, não possuem partes
móveis, e por serem dispositivos de estado sólido, requerem menor manutenção. Durante o seu
funcionamento não produzem ruído acústico ou eletromagnético, e tão pouco emitem gases
tóxicos ou outro tipo de poluição ambiental.
A confiabilidade dos sistemas fotovoltaicos é tão alta, que são uilizados em locais
hinóspitos como: espaço, desertos, selvas, regiões remotas, etc.
O Plano Decenal de Energia da EPE, divulgado em junho de 2011, indica que as hidrelétricas
continuarão como prioridade. Dos R$ 100 bilhões destinados a investimentos a serem
contratados, 55% são destinados a esta fonte, que hoje representa 71% da matriz energética.
Embora passe a representar 67% do total até 2020, a produção vai crescer de 82,9 mil para
115,1 GW, fundamentalmente ancorada em usinas instaladas na Amazônia.
O QUE É ELETRICIDADE?
ELÉTRONS LIVRES:
A tensão elétrica (V), que também é medida em volt (V) é a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos. A tensão elétrica indica o trabalho que deve ser feito, por
unidade de carga, contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer.
Separando um corpo neutro em duas regiões com cargas opostas cria-se uma
CORRENTE ELÉTRICA:
O deslocamento de cargas elétricas para uma determinada direção e sentido é o
que se chama de corrente elétrica. A corrente elétrica origina-se por meio de uma tensão
elétrica aplicada entre dois pontos distintos no espaço. Ilustra-se na Figura a corrente
elétrica gerada por uma bateria. Normalmente utiliza-se a corrente causada pela
movimentação de elétrons em um condutor, mas também é possível haver corrente de
íons positivos e negativos (em soluções eletrolíticas ou gases ionizados)
Em outras palavras, corrente elétrica é a quantidade de carga elétrica (fluxo de elétrons) que
atravessa a secção transversal de um condutor em um intervalo de tempo.
CORRENTE CONTÍNUA:
Corrente contínua é toda corrente elétrica em que o fluxo de elétrons não muda de
direção. Assim, a carga permanece sempre a mesma.Essa carga pode ser constante, no
caso de não haver nenhuma mudança de rendimento ou pulsante, quando há uma variação
de seu rendimento sem a mudança de sentido.
CORRENTE ALTERNADA:
Diferente da corrente contínua, na corrente alternada, os elétrons se deslocam em
duas direções alternadamente. Desse modo, a carga é ora positiva, ora negativa. Essa
variação é chamada de ciclo e ocorre entre 50 e 60 vezes por segundo em um circuito elétrico
comum
A unidade de medida desses ciclos por segundo é chamada de hertz (Hz). Isso quer
dizer que os polos da tomada de uma casa não são nem positivos, nem negativos. Ou melhor,
a cada segundo, cada um dos polos foi 60 vezes positivo e 60 vezes negativo.
A vantagem da corrente alternada é que ela pode ser transmitida por longas
distâncias mais facilmente e ter sua tensão elevada ou diminuída por transformadores.
Assim, as linhas de transmissão que saem das usinas elétricas e transportam energia
elétrica, o fazem com correntes alternadas. Essa energia sai da usinas com uma tensão
próxima a 750kV, passa por subestações e transformadores e chega às tomadas das casas
com uma tensão de 110 ou 220 volts.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
MATERIAL:
Condutores: Alumínio (Al), cobre (Cu), ouro (Au), etc.
Isolantes: Madeira (seca), borracha, etc.
COMPRIMENTO: Quanto mais comprido é o corpo, maior será a sua resistência, pois
aumenta a quantidade de colisões de elétrons.
POTÊNCIA ELÉTRICA:
ENERGIA ELÉTRICA:
A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à
temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de
potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades igual a tensão aplicada.
Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula:
𝑈 𝑉
𝑅= ou 𝑈 = 𝐼. 𝑅 que é igual 𝑅 = ou 𝑉 = 𝐼. 𝑅
𝐼 𝐼
Onde:
R: resistência, medida em Ohm (Ω)
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).
CORRENTE ELÉTRICA:
𝑉 𝑊
𝐼 = 𝑅 ou 𝐼 = 𝑉
TENSÃO ELÉTRICA:
𝑊
V=I.R OU 𝑉 = 𝐼
RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
𝑉
𝑅=
𝐼
POTENCIA ELÉTRICA:
𝑉²
𝑃 = 𝑉. 𝐼; 𝑃 = 𝑅. 𝐼²; 𝑃 = ;
𝑅
UNIDADE DE MEDIDAS:
Circuito Série:
Em um ciruito em serie as cargas do ciruito são percorredas pela mesma intensidade da
corrente elétrica. Já a diferença de potenial ou queda de tensão em cada uma das cargas sofrerá uma
variação conforme o valor destas cargas, obedecendo sempre à 1ª lei de Ohm.
Circuito Paralelo:
Em um circuito paralelo, a intensidade da corrente elétrica se divide e, dessa forma, cada
carga recebe somente uma parte da corrente total do circuito. Já a diferença de potencial ou queda
de tensão nas cargas, será a mesma fornecida pelo gerador pois elas estão ligadas entre os mesmos
pontos do circuito. Uma instalção eletrica predial é feita por meio de uma ligção paralela, pois todos
os pontos da instalação estão subemetido a mesma tensão eletrica.
A resistência equivalente no circuito paralelo é dada pela soma dos inversos das resistência:
1
𝑅𝑒 = 1 1 1 1
+ +
𝑅1 𝑅2 𝑅3
+⋯+𝑅𝑛
Instrumentos de medição:
Instrumentos de medida ou instrumentos de medição, como o próprio nome sugere,
são aparelhos usados para realizar a medida de determinadas grandezas. Os diversos tipos
de instrumento de medidas elétricas podem ser de campo ou de bancada, analógicos ou
digitais e com diferentes graus de precisão. Entre os diversos tipos de instrumentos de
medição, podemos citar como exemplo:
• Multímetro
• Alicate amperímetro
• Termômetro
• Voltímetro
• Amperímetro
• Ohmímetro
• Wattímetro
• Frequencímetro
• Capacímetro
• Indutímetro
• Osciloscópio
• Analisador de espectro
instrumento está próximo do valor exato, ou seja, que esperamos medir. Por exemplo, se
queremos medir a tensão de uma bateria que de fato tem 9V, ao realizarmos está medição
esperamos encontrar algo em torno disso, como 9,1 ou 8,9, logo, o valor medido é muito
próximo do valor verdadeiro.
Já a precisão de um instrumento de medida é o que diz se os valores medidos estão próximos
entre si, porém não é necessário que essas medições estejam próximas ao valor verdadeiro.
Seguindo o exemplo anterior, ao fazer algumas medidas sob as mesmas condições por exemplo,
poderíamos encontrar 9,30V, 9,31 ou 9,33 por exemplo. Dessa forma esse instrumento é preciso,
porque os valores das medições estão próximos, porém o valor verdadeiro ou que queremos medir
é 9V e as amostras estão indicando valores próximos de 9,3V, ou seja, podemos concluir que esse
instrumento é preciso, mas não é exato.
Se o valor verdadeiro fosse de 9,3V, ou seja, se quiséssemos medir 9,3 V este instrumento
seria preciso e exato.
de corrente com valores elevados e garantir a segurança de quem está fazendo a medição.
As bobinas presentes nos “braços” do alicate identificam a variação do campo
eletromagnético, assim a corrente elétrica é calculada pelo aparelho e exibida no mostrador.
Além de medir corrente elétrica, o alicate amperímetro também é capaz de medir resistência
elétrica e tensão elétrica.
corrente. Sendo um instrumento muito versátil, por conter várias funcionalidades para
diversas aplicações.
Todo Multímetro tem escalas em Ohm, ou seja ele mede resistência, portanto é um ohmímetro,
mas existem equipamentos mais precisos e potentes que são apenas ohmímetros, capazes de medir
a cima de Mega Ohm, abaixo de .0 Ohm e com muito mais precisão. Mas isso é para uso
profissional e não nos interessa no momento.
Lâmpadas:
Transforman a potencia elétrica em potencia luminosa e térmica.
• Lâmpadas fluorescente: Composta por um confinado em tubo de vidro
revestido internamente por um material fluorescente, à base de fósforo, que
emite luz ao ser exitado pela radiação gerada pelo gás, nos dia de hoje já não é
mais utilizado estes modelos trocados pelo led.
• Lâmpadas incandescente: Apresenta um bulbo de vidro revestindo um
filamento de tungstênio que quando percorrido pela corrente elétrica,aquece e
emite luz.
• Lâmpada de led: Diferentemente das lâmpadas comuns, as lâmpadas LED não possuem
filamento no seu interior, fazendo com que elas durem mais, uma vez que não produzem
elevado calor. Na verdade, o LED (light emitting diode) é um componente eletrônico. Seu
funcionamento é simples: ao receber energia ele emite luz (e não calor).
Lâmpada incandecente
INTERRUPTOR
É um dispositivo usado para abrir ou fechar circuitos elétricos.
• Interruptor simples:
Comanda lampadas de um só ponto apresenta no verso,
parafusos terminais para conexão dos condutores.
• Interruptor paralelo:
Contem três terminais com parafusos no verso e é
utlizado para comandar lâmpadas de dois pontos
diferentes (trhee-way).
• Interruptor intermediário:
Contem quatro terminais com parafusos e é utilizado entre
dois interruptores paralelos para acionar uma lâmpada de
três ou mais locais diferentes (Four-Way).
TOMADAS:
A tomada é um dispositivo terminal de energia para conexão de plugues
(pinos) de equipamentos elétricos.
127V
220V
220V
127V
DISJUNTORES:
Disjuntor é um dispositivo de manobra e proteção que abre automaticamente
o circuito elétrico quando a corrente é superior a que ele tolera. Os disjuntores são
dispositivos seccionadores de corrente .
Funções básicas:
• Proteger os condutores;
• Permitir o fluxo natural da corrente;
• Garantir a segurança de pessoas e equipamentos.
-Disjuntor termomagnético(DTM)
Atua contra a corrente de sobrecarga (efeito da temperatura) e contra a
corrente de curto circuito (efeito eletromagnético). Os disjuntores
termomagnéticos interropem os condutores de fase.
de 20kA.
• Caso 2: Periferias de zonas urbanas com poucos prédios, exemplo: casas,
apartamentos e em prédios baixos sem pára-raios, usar DPS 40kA até 63kA.
• Caso 3: Zona rural e instalações afastadas e isoladas, exempl: sítios, fazenda e
casas em bairros bem afastados do centro, usar DPS 65kA.
Caixa protetora dos disjuntores que são os pontos de partida dos circuitos
terminais alimentadores da residência. O quadro de distribuição é alimentado pelo
quadro medidor.
Existem diversos modelos de soquete, e para saber qual o tipo específico para
a sua lâmpada basta ler o rótulo da lâmpada.
Os receptáculos para lâmpadas são classificados como tipo E para lâmpadas
comuns, tipo GU, MR e GX para lâmpadas dicroicas e como soquete para lâmpada
tubular.
Lâmpada tubular
Para as lâmpadas do tipo tubular, os modelos usados mais comuns são o G5 e
o G13, que alimentam as lâmpadas T5 e T8, respectivamente.
Esses modelos de lâmpadas utilizam normalmente
dois soquetes, um em cada ponta, mas atualmente já
existem lâmpadas em que é necessário apenas um soquete
para o funcionamento. Esta questão deve ser checada no
momento da compra da lâmpada.
No caso da lâmpada tubular, para a fixação
mecânica algumas vezes são necessárias presilhas metálicas, além dos soquetes, uma
vez que o comprimento da peça pode chegar até 1,20m.
Lâmpada halopin
O termo Halopin denomina tipos de lâmpadas que têm tamanho
bastante reduzido e são usadas principalmente para fins decorativos.
Os modelos de soquete mais comuns são G4, G9 e G14, sendo o
G9 mais amplamente usado. Eles são bem pequenos para encaixar nas
lâmpadas e têm 2 pinos!
Driver:
O driver, também chamado de fonte ou transformador de
tensão, é o equipamento responsável pela passagem da corrente
elétrica da rede para a lâmpada ou luminária.
Normalmente transforma a tensão de rede (127V / 220V) para
12V ou 24V, dependendo da tensão de operação da lâmpada ou
luminária em questão. São bastante utilizados com as fitas LED, que
em sua maioria no mercado operam em baixa tensão, embora
existam modelos que operam em tensão de rede.
CONDUTORES:
Alma condutora: Fio ou conjunto de fios que foram o núcleo central de um cabo.
Camada isolante: Camada constituída por um material isolante. A camada isolante impede que a
corrente gerada pela tensão se apresente em torno do cabo.
Atualmente, os materiais isolantes mais comuns são: cloreto de polivinila, conhecido
como PVC, EPR (Borracha etilenopropileno) e XLPE (Politileno reticulado)
Cobertura: Revestimento externo não metálico e continuo, sem função de isolação. A cobertura
protege a camada isolante de agressoes: ataque de agentes quimicos , impactos, cortes etc. O
revestimento é, geralmente, termoplástico e define a cor do fio ou cabo.
- Identificação da cobertura dos condutores em uma instalação, segundo as cores (NBR 5410)
• Condutor Neutro: Azul claro.
• Condutor Terra: Verde e amarelo ou Verde
• Condutor Fase: Qualque cor, exeto as anteriores. As cores mais utilizadas no
condutor são Vermelho, Preto ou Branco.
Tipos de condutores:
• Cabo unipolar – Cabo constituído por um único condutor isolado e revestido por isolação e
cobertura.
𝑃
O cálculo vai ser dado pelo cálculo da corrente 1ª lei de Ohm 𝐼 =𝑉
Em circuito monofásico, o
condutor neutro deve ter a mesma
secção do condutor fase.
Para o mesmo material do
comdutor fase e neutro tem se a
tabela secção do condutor neutro.
Dimensionamento do
condutor terra constituido do
mesmo material tem se a
tabela secção mínima do
condutor terra.
Dimensionamento do eletroduto
De forma geral, a norma NBR 5410 estabelece as condições mínimas com relação à previsão
de cargas (quantidade de pontos e potência mínima) para uma instalação elétrica predial de baixa
tensão, diferenciando as cargas em três tipos principais: iluminação, tomadas de uso geral TUG’s e
tomadas de uso específicos TUE’s.
potencia mínima de 600W por tomada, para as três primeiras tomadas e 100W para as
tomadas excedentes.
• Em subsolos, varandas, garagens, sotãos, considerar a potência mínima de 1000W por
tomada.
• Nos demais ambientes, considerar a potência mínima de 100W.
DEMANDA DE ENERGIA
FATOR DE DEMANDA
Quando se fala em fornecimento de energia para uma instalação elétrica de baixa tensão,
sabe-se que a concessionária de energia de cada estado é a responsável por fixar as normas para a
prestação de serviço, de acordo com parâmetros pré-estabelecidos pela agência nacional de energia
elétrica – ANEEL.
Antes do início da obra, ou seja, ao final da elaboração do projeto elétrico, o demandante
deve entrar e contato com a concessionária para tomar conhecimento dos padrões em que sua
construção será classificada. Nessa análise, serão definidos pontos como: tensão de alimentação
(primária ou secundária), e o número de condutores, que depende da forma como será feito o
fornecimento de tensão: monofásica, bifásica ou trifásica. O fornecimento será realizado por meio
de ponto de entrega, que nada mais é que o ponto limite cuja concessionária se compromete a
fornecer energia elétrica, em âmbitos de investimentos, operação e manutenção, sempre atendendo
aos níveis de tensão convencionais, que serão diretamente relacionados à somatória da demanda de
carga instalada
DEFINIÇÕES:
Para compreensão da teoria que envolve o fornecimento de energia elétrica, faz-se
necessário o entendimento de alguns conceitos e definições sobre o tema.
• Unidade consumidora: instalações que possuem somente um consumidor e têm sua entrega
de energia caracterizada em um ponto de medição individual.
• Ponto de entrega: ponto em que é fixado o ramal de ligação e o limite no qual a
concessionária se compromete a fornecer energia elétrica, em âmbito de investimentos,
operação e manutenção.
• Ramal de ligação: conjunto de condutores e equipamentos instalados, de responsabilidades
do consumidor a partir do ponto de entrega.
• Centro de medição: ponto no qual é realizada, pela concessionária de energia, a medição a
LIMITES DE FORNECIMENTO
As edificações se classificam em função do total das cargas instaladas e de sua demanda. O
fornecimento de energia foi feito pelas concessionárias e atende seus diversos consumidores em
função do somatório das potências nominais em kilowatts e somente a partir desses cálculos, será
definido o tipo de atendimento a ser realizado. Para o sistema de distribuição 220V / 127V, de
acordo com uma concessionária específica, serão realizadas as seguintes instalações:
LIGAÇÃO MONOFÁSICA
Ligação formada por dois condutores, o fase e o neutro. O condutor fase possui uma tensão
de 127V em relação ao condutor neutro, que possui tensão.
Para instalar um equipamento monofásico de 127V, basta utilizar somente uma fase e o
neutro.
LIGAÇÃO BIFÁSICA
Ligação formada por dois condutores fases e um neutro. A tensão entre os condutores é de
220V, entretanto, em algumas regiões do Brasil, o condutor fase possui uma tensão de 220V em
relação ao condutor neutro. Dessa forma, todos os equipamentos devem ser adequados para serem
utilizados na tensão de 220V.
LIGAÇÃO TRIFÁSICA
Ligação formada por três condutores fases e um neutro. A tensão entre os condutores é de
220V, entretanto, em algumas regiões do Brasil, o condutor fase possui uma tensão de 220V em
relação ao condutor neutro. Dessa forma, todos os equipamentos devem ser adequados para serem
utilizados na tensão de 220V. Também no trifásico podetemos ter ligções em modelo estrala
triangulo, ligações 380V ou acima .
PADRÃO DE ENTRADA
Todo sistema de fornecimento de energia elétrica deve obedecer a
um padrão de entrada de acordo com as especificações da concessionaria de
energia, que é basicamente composto por: ramal de entrada, poste particular,
caixas de medição, proteção e ferragens.
De forma resumida, atendimento aos parâmetros das normas de cada
concessionária de energia, bem como o correto dimensionamento do padrão
de entrada que deve ser realizado pelo engenheiro eletricista, determinarão
a liberação para o fornecimento de energia. Após o cumprimento dessa fase,
a concessionária passa a ter responsabilidade de instalar e ligar o medidor
ao ramal de serviço.
Para a proteção do padrão de entrada, devem ser utilizados
disjuntores termomagnéticos; unipolares em ligação monofásica, bipolares
em ligação bifásica, e tripolares em ligações trifásicas.
RAMAL DE LIGAÇÃO
O ramal de ligação deve ser visível e localizado sempre em
frente ao terreno. Será fornecido juntamente com os equipamentos
de medição, pela concessionária de energia. Já a caixa de medição,
eletrodutos, disjuntores, entre outros são de responsabilidade do
executor da obra e devem estar sujeitos à provação da
concessionária.
POSTE PARTICULAR
QUADRO DE MEDIÇÃO
A localização do quadro de medição será definida após um
estudo do terreno, levando- se em consideração o relevo.
Todavia, o quadro precisa ser instalado dentro da propriedade,
preferencialmente no limite entre o terreno e a via pública, em
uma parede externa da construção, não devendo ficar afastado
mais de um metro desse limite. Possui padrões específicos que
variam conforme a concessionária de energia e o número de
consumidores.
SISTEMA DE ATERRAMENTO
Sistema geralmente formado por um ou mais eletrodos de aterramento, que podem ser
isolados entre si ou não, e que têm por objetivo oferecer segurança e proteção para uma instalação.
ELEMENTOS DO ATERRAMENTO
DESCARGA ATMOSFÉRICA
Descarga elétrica que possui uma origem atmosférica, podendo atingir valores de descarga
na escala de 1000ª. Ela é gerada devido ao acúmulo de cargas elétricas no interior das nuvens; essas
cargas são capazes de gerar um movimento de elétrons em direção às cargas positivas existente no
solo, produzindo assim uma descarga atmosférica.
CHOQUE ELÉTRICO
É o efeito gerado pela corrente elétrica ao percorrer um corpo, que nesse caso atuará como
um condutor de eletricidade. Pode ocorrer por meio de duas formas distintas:
• Contato direto – É o contato direto com partes metálicas que estão submetidas a uma
tensão elétrica, as chamadas partes vivas. Ocorre devido à ignorância, imprudência
ou negligência das pessoas.
• Contato indireto – É o contato com partes metálicas não energizadas, mas que podem
a vir ficar em decorrência de uma falha de isolamento e, por esse motivo, é
considerado contato indireto, pois não apresenta o contato é imprevisível e
representa um alto perigo para a instalação e as pessoas.
Os choques elétricos oferecem seus maiores riscos quando o tempo de circulação no corpo
for maior que três segundos, em casos cuja corrente elétrica passa pelo tórax (pulmão e coração) ou
pelo cérebro. A tabela a seguir apresenta os efeitos fisiológicos de um choque elétrico, em função
da amplitude da corrente elétrica:
TIPOS DE ATERRAMENTO
ESQUEMA DE ATERRAMENTO
Como pode ser visto, o aterramento é parte fundamental do projeto da instalação elétrica, e
seu correto dimensionamento é responsável pela segurança da instalação. Três são os esquemas de
aterramento básicos definidos pela NBR 5410, os quais são classificados em função do aterramento
da fonte de alimentação da instalação e das massas, que nada mais são que as carcaças dos
equipamentos elétricos.
ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT
ESQUEMA DE ATERRAMENTO TN
Iten Quantidade
DR tetrapolar de 63A 1 Pç
DPS 175V 40KA 2 Pç
Fio 1,5mm² 100m 2 Pç
Fio 2,5mm² 100m Vermelho 2 Pç
Fio 2,5 mm² 100m Azul 2 Pç
Fio 2,5 mm² Verde 1 Pç
Neste padrão de instalção de uma casa até 70m² pode ser utilizar esses valores mas sempre
avaliando as variaveis de cada unidade porque cada caso é um caso, passando potência definida
verificar os dispositivos de proteção e bitola do fio, se vão suportar a carga a cima se não tendo
que trocar para um valor acima, potências definidas no quadro acima para iluninção e TUG’s deve
se dividir até que se chegue a potência máxima definida.
No quadro de disjuntores sempre se atentar em colocar disjuntor geral, DPS e DR.
- DPS pode se usar um para cada fase e neutro para fazer o sistema de aterramento
TN, assim exclui a necessidade de um DPS para o neutro.
A quantidade de fio pode variar para mais ou para menos, essa quantidade é apenas uma
media do que eu uso pela minha experiência.