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Reino Protoctista

PROTOZOOSES
LIVRO 15 – MÓDULOS 89 E 90

prof.: ÉDER
DOENÇA DE CHAGAS ou
TRIPANOSSOMÍASE AMERICANA
 AGENTE ETIOLÓGICO: Trypanosoma cruzi
Chagas, 1909.(filo Mastigófora)
 HOSPEDEIROS VERTEBRADOS: Homem,
gambás, morcegos, roedores, tatus, tamanduás,
macacos,etc.
 HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS: Triatoma
infestans, Panstrogylus megistus, Rhodnius
prolixus,...(popularmente chamados de
barbeiros ou chupanças)
Triatoma infestans Panstrogilus megistus

Rhodinus prolixus
Formas do Tripanosoma cruzi
AMASTIGOTA
parasita meio intracelular
no hospedeiro vertebrado

EPIMASTIGOTA
parasita intestino dos
barbeiros.

TRIPOMASTIGOTA
sangue do hospedeiro
final do intestino do barbeiro
fezes do barbeiro
Mecanismos de transmissão
 Transmissão pelo vetor (triatomíneo): a
infecção ocorre pela penetração de T.cruzi
eliminados nas fezes ou urina, durante o
repasto sanguíneo.
 Transfusão sanguínea/Transplante.
 Transmissão congênita: de mãe para filho
através da placenta.
 Transmissão via oral: amamentação (fase
aguda), alimentos contaminados com
fezes ou urina de barbeiros.
FASES DA DOENÇA
 FASE AGUDA PRIMÁRIA

 FASE CRÔNICA

 FASE AGUDA SECUNDÁRIA


Fase aguda primária
 Inoculação pela fase TRIPOMASTIGOTA.
 Pode ser sintomática ou assintomática.
 Manifestações locais:
sinal de Romanã (contaminação
pela conjuntiva óptica)

Chagoma (contaminação pela


lesão da picada) que regridem
em 1 ou 2 meses.
.
Fase aguda primária
 Febre intermitente, edema localizado.

Hepatomegalia e esplenomegalia
e, às vezes insuficiência cardíaca
e perturbações neurológicas.

 Miocardite aguda, que pode levar


à morte.
Fase crônica
 Causado pela fase AMASTIGOTA.
 Fase indeterminada ou latente: 10 a 30 anos
assintomático.
 Cardiopatia chagásica crônica: insuficiência
cardíaca, arritmias, angina, tromboembolia.
 Megaesôfago e megacólon.
 Perda ou diminuição de neurônios que pode
levar à isquemia.
Fase aguda secundária
 Causado pela fase TRIPOMASTIGOTA.
 Fase determinada.
 Cardiopatia chagásica aguda.
 Fase lesiva.
 Megaesôfago e megacólon.
 Pode levar à isquemia.
 Pode levar à morte.
Profilaxia
 Melhoria das habitações rurais;
 Combate ao barbeiro no interior dos
domicílios e no peridomicílio;
 Controle do doador de sangue e de
órgãos;
 Controle de transmissão congênita.
 NÃO HÁ VACINA.
Malária,impaludismo, maleita ou
febre intermitente
 Doença causada por protozoários
apicomplexa (esporozoários).
 A malária é uma doença que acomete o
homem desde a pré-história.
 Chegou as Américas em viagens trans
oceânicas pelos colonizadores espanhóis
e portugueses a partir do século XVI.
Agentes etiológicos no Brasil:
 Plasmodium vivax: acessos febris de 48 em 48
horas (febre terçã benigna – ocorre de 3 em 3
dias).
 Plasmodium malariae: acessos febris de 72
em 72 horas (febre quartã benigna – ocorre de
4 em 4 dias).
 Plasmodium falciparum: acessos febris
irregulares, de 36 a 48 horas (febre terçã
maligna, pois o parasita libera grande
quantidade de HEMOZOINA que provoca
aglutinação de hemácias e obstrução de vasos,
podendo levar o indivíduo à morte).
Modos de transmissão
 Natural: através da fêmea do Anopheles
contaminada.

 Induzida:transfusão de sangue; uso


compartilhado de agulhas e/ou seringas
contaminados; malária adquirida no
momento do parto(congênita) e acidentes
de trabalho em pessoal de laboratório ou
hospital.
Espécies transmissoras no Brasil
Vetor: mosquito-prego

Anopheles albitarsis

Anopheles darlingi
Anopheles aquasalis
Formas do Plasmodium
móvel, aloja nas glândulas salivares
ESPOROZOITA do mosquito, forma infectante,
no homem invade fígado e baço.

TROFOZOITA ocorre dentro das células humanas


e origina os merozoitas

imóvel, só ocorre no homem,


MEROZOITA invade hemácias.

células que se diferenciam em


GAMETÓCITOS gametas

móvel, ocorre no mosquito e invade


epitélio do estômago e libera e
OOCINETOS esporozoítos que migram para
glândula salivar
Ciclo de vida do Plasmodium
Ciclo no MOSQUITO Ciclo no HOMEM

Reprodução por Reprodução por


ESPOROGÔNIA ESQUIZOGÔNIA

HOSPED. DEFINITIVO HOSPED. INTERMEDIÁRIO


 Cerca de 40% da população mundial vive em áreas com risco de
transmissão de malária, resultando em não menos que 228 milhões
de pessoas infectadas no mundo em 2018 (Fonte: OMS).
 Mais de três mil crianças infectam com malária por dia na África,
segundo um relatório da OMS e da Unicef divulgado no Dia
Mundial da Malária.

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