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PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

PAE

PLANO DE ATENDIMENTO À
EMERGÊNCIA

PERIMETRAL MONTAGEM LTDA.

SUBESTAÇÃO 138KV VALE – COPASA

Brumadinho/MG

Novembro/2020
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CONTROLE DAS REVISÕES


REV. DATA ASSUNTO
00 07/10/2020 Emissão inicial
01 03/11/2020 Pág. 15 – Item 15 (Recursos): Incluso compartilhamento da ambulância
em caso de acidentes graves
Pág. 33 – Item 19 (Anexo I): Contato de Emergência - Incluso contato
do Técnico de Meio Ambiente
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS E DO EMPREENDIMENTO ......................................4
2. OBJETIVO ..................................................................................................................................6
3. APLICAÇÃO ...............................................................................................................................6
4. CARACTERÍSTICAS ................................................................................................................6
5. REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................6
7. RESPONSABILIDADES..........................................................................................................11
8. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................13
9. ALERTA DE EMERGÊNCIA.................................................................................................13
10. ABANDONO DE ÁREA ...........................................................................................................13
11. ROTAS DE FUGA ....................................................................................................................14
12. SIMULADOS.............................................................................................................................14
14. LIBERAÇÃO DAS ATIVIDADES PÓS-EMERGÊNCIA ...................................................15
15. RECURSOS ...............................................................................................................................15
16. REGISTROS .............................................................................................................................15
17. HIPÓTISES ACIDENTAIS .....................................................................................................16
18. FLUXOGRAMA DE COMUNICAÇÃO ................................................................................30
19. ANEXOS ....................................................................................................................................32
20. RESPONSAVÉIS PELA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO .................................................37
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1. IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS E DO EMPREENDIMENTO


1.1. Da executante
INFORMAÇÕES GERAIS

Razão Social: Perimetral Montagem LTDA

Nome Fantasia: Perimetral Montagem LTDA

Endereço: Avenida Prefeito Alberto Moura, 4100, Bairro: Várzea

Cidade: Sete Lagoas Estado: MG

Fone: (31)3779-8419 CEP: 35702-383

E-mail: silvio.edson@perimetralmontagem.com.br

CNPJ: 03.514.701/0001-37

Atividades: Montagem eletromecânica e elétrica da Subestação 138kV, para a nova captação e adução de água
no Rio Paraopeba para atendimento da demanda da COPASA, no município de Brumadinho/MG

CNAE-Atividade principal: 43.21.5-00 Grau de Risco:3

CNAE-Secundário: 43.21.5-00 Grau de Risco: 4

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Nome: Sílvio Edson Chaves D. Júnior

Profissão: Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho Registro: CREA/MG: 168911/D


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1.2. Da contratante

INFORMAÇÕES GERAIS

Razão Social: WEG Equipamentos Elétricos S/A – Transmissão & Distribuição


Endereço: R. Dr. Pedro Zimmermann 6751 Bloco A Bairro: Itoupava Central
Cidade: Blumenau Estado: SC
Fone: (047) 3231-8141 / 99654-7974 CEP: 89.068-005
E-mail: fsilva@weg.net (Analista de Contratos)
CNPJ: 07.175.725/0001/84
Atividade do Estabelecimento: Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes, peças
e acessórios.
CNAE: 27.10-4-02 Grau de Risco: 3

1.3. Dados do empreendimento

INFORMAÇÕES GERAIS

Descrição: Montagem eletromecânica e elétrica da Subestação 138kV, para a nova captação e adução de água no
Rio Paraopeba para atendimento da demanda da COPASA, no município de Brumadinho/MG
Endereço: Ponte Almorreimas Brumadinho /MG- CEP: 35.460-000, Subestação 138kv- 6,6kv – Captação de Água do Rio Paraopeba
Cidade: Brumadinho Estado: MG
Objeto: SUBESTAÇÃO 138KV VALE – Montagem eletromecânica e elétrica da Subestação 138kV, para a
COPASA – BRUMADINHO/MG nova captação e adução de água no Rio Paraopeba para
atendimento da demanda da COPASA, no município de
Brumadinho/MG
Serviços: Adequação do canteiro de obras;
Montagem eletromecânica dos equipamentos elétricos;
Desmobilização do canteiro de obras.
Início da Obra: 06/10/2020
Prazo de execução: 5 meses (PREVISTO)
o
N de trabalhadores: 35 (PREVISTO)
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2. OBJETIVO
Estabelecer os recursos e instruções necessários para ações coordenadas, definindo ações de
resposta a emergências ocorrência de emergências médicas e primeiros socorros durante as atividades
do contrato de Montagem eletromecânica e elétrica da SUBESTAÇÃO 138KV, PARA A NOVA
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE ÁGUA NO RIO PARAOPEBA PARA ATENDIMENTO DA DEMANDA
DA COPASA, NO MUNICÍPIO DE BRUMADINHO/MG.

3. APLICAÇÃO

Este documento aplica-se as atividades da PERIMETRAL MONTAGEM LTDA x WEG


EQUIPAMENTOS ELETRICOS S.A nas obras de montagem eletromecânica e elétrica da Subestação
138kv Vale – Copasa, empresas contratadas e equipe de fiscalização do cliente VALE S.A.

4. CARACTERÍSTICAS
As atividades serão executadas na parte interna da SUBESTAÇÃO 138KV VALE – COPASA. Onde
será disponibilizado com estrutura de apoio:
Tendas: Áreas de apoio com coberturas instaladas na área operacional e Canteiro de Obra.
Banheiros: Serão utilizados banheiros químicos nas frentes de serviços obedecendo os dispostos das
NR 18 e 24.
Canteiro de Obra: Instalações compostas por contêineres escritórios estrategicamente localizados
para apoio as áreas operacionais.

5. REFERÊNCIAS

O PAE – Plano de Atendimento a Emergências tomou como base a norma regulamentadora 23 –


Proteção contra incêndio, Lei 6.514/77. Tratam em seus subitens sobre:
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade
com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;


b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
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23.2. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo
que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso
de emergência.
23.3. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas
ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4. Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5. As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam
fácil abertura do interior do estabelecimento.

NBR 14276 da ABNT – Normas Brasileiras Regulamentadoras


Esta norma estabelece o número mínimo de brigadista, o nível de brigada, o nível do treinamento e
todo o programa de treinamento levando em conta o Grau de Risco da Empresa, o número de funcionário e
o tipo da edificação.

6. DEFINIÇÕES

Aplicam-se os termos e definições conforme descrito abaixo:


Abandono de área – Ação ordenada de retirada de pessoas da área atingida ou de regiões que possam
vir a serem atingidas em decorrência da evolução do evento.
APR – Análise Preliminar de Riscos: Ferramenta utilizada para identificar os riscos existentes em cada
etapa de uma tarefa e medidas de controle.
Área Vulnerável – Região suscetível aos efeitos adversos provocados por um incidente.
Cenário Acidental – Corresponde a combinação de uma hipótese acidental (evento) com
circunstâncias específicas, agentes relacionados e possíveis danos.
Coordenador de Emergência – É o responsável pela coordenação geral no âmbito da área, de todas
as ações estabelecidas nesse procedimento e nos procedimentos da fiscalização e Cliente da área em
situação de emergência.
Brigada de Emergência – É o conjunto de recursos humanos e materiais utilizados no
controle de situações de emergência (combate a incêndios, resgate em altura e ambiente
confinado, atendimento a derramamentos/vazamentos, entre uma área comum ao
empreendimento).
Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 da Lei 8 2
13, de 24/07/1991, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
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ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.


Consideram-se também, acidente de trabalho as doenças profissionais e doenças do trabalho;
Acidente Típico: É todo aquele ocorrido com empregado próprio ou de empresa
contratada a serviço da WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A, PERIMETRAL
MONTAGEM LTDA, nos limites da propriedade da empresa, ou fora desses limites,
quando autorizado pela empresa. Acidente ocorrido com empregado a serviço, durante o seu
horário de descanso, diretamente relacionado com os processos de trabalho da empresa,
também será considerado acidente típico;
Acidente de Trajeto: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade
do empregado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho;
Incidente: Evento imprevisto e indesejável que poderia ter resultado em danos à pessoa, ao patrimônio
(próprio ou de terceiros) ou impacto ao meio ambiente;
Situação de Emergência: Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos controles
estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para controle de seus efeitos, aplicação de
recursos humanos capacitados e organizados, recursos materiais e procedimentos específicos;
Equipe de Emergência: Grupo de colaboradores devidamente treinados e capacitados por meio do
treinamento e com conhecimentos específicos para atender às situações de emergências.
Emergência de Nível 1 (Pequeno Porte);
Os cenários que caracterizam uma emergência podem ser:
a) Danos materiais causados por princípios de incêndios em escritórios;
b) Vazamento ou Derramamento de substâncias químicas diversas, provenientes de caminhão comboio
ou manuseio de substâncias químicas, no solo e/ou água considerados de pequeno porte;
c) Acidentes com veículo/ Equipamentos como colisões, atolamentos, deslizamentos de veículos,
remoção de animais peçonhentos/ silvestres do local de trabalho.

Emergência de Nível 2 (Médio Porte) – É a situação com potencial de causar danos e / ou exposição
acidental às pessoas da área de ocorrência e / ou contaminação e / ou poluição ou gerar passivo
ambiental, empregando para o seu controle e extinção, os recursos disponíveis no Empreendimento.
Os cenários acidentais que caracterizam uma emergência de médio porte podem ser:
a) Queimaduras ou paradas respiratórias por choque elétrico;
b) Intoxicações;
c) Mal súbito em altura ou espaço confinado;
d) Acidentes com veículos de transporte de pessoas (dentro e fora do canteiro de obras de construção da
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Subestação 138kv Vale – Copasa);


e) Vazamento de efluentes dos tanques coletores e demais com envolvimento de vítimas,
f) Contusões e fraturas em decorrência de violência no local de trabalho;
g) Outros acidentes do trabalho com lesão grave, mas sem risco à vida.

Emergência de Nível 3 (Grande Porte) – É a situação de emergência de grande porte, que exija a
mobilização da equipe atendimento de saúde atuando em conjunto com os brigadistas.
Os cenários acidentais que caracterizam uma emergência de grande porte podem ser:
a) Queimaduras, lesões e danos materiais provenientes de incêndios de grandes proporções;
b) Explosões;
c) Soterramentos em escavações.
d) Vazamentos ou derramamento de substâncias químicas diversas, provenientes de caminhão comboio
ou manuseio de substâncias químicas em grandes proporções;
e) Queda em tanque de água com afogamento;
f) Atingido por descargas atmosféricas;
g) Outros acidentes do trabalho com lesões graves e múltiplas com risco a vida.

FISPQ: Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos


Incidente: evento imprevisto e indesejável que poderia ter resultado em dano à pessoa, ao patrimônio
(próprio ou de terceiros) ou impacto ao meio ambiente.
Líder de Abandono – É o colaborador responsável por avisar e conduzir os demais colaboradores
de seu setor ao ponto de encontro.
Mitigação – Abrandamento/atenuação dos impactos ao meio ambiente.
Plano de Emergências Médicas e Primeiros Socorros – Sistemática de ações em situações de
Emergências Médicas (casos de agravo à saúde por acidentes e/ou doença), prestando atendimento de
primeiros socorros com vistas a minimização das sequelas e redução da duração do tratamento médico.
Ponto de Encontro – Os pontos de encontro, rotas de fugas e saídas de emergência serão
sinalizados nas áreas por placas indicativas ‟Rota de Fuga” e Ponto de Encontro″.

Profissionais de QSMS – Colaborador ou contratado lotado na gerência de segurança,


meio ambiente e saúde com experiência técnica nesta área;
Rota de Fuga – É o caminho previamente estabelecido para abandonar as áreas de
trabalho afetadas por emergência, mediante alarme convencionado.
Simulado – Conjunto de atividades que visam representar um determinado cenário
acidental, com o objetivo de realizar um exercício de resposta à emergência.
Situação de Emergência – Ocorrência anormal de qualquer natureza, com potencial
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capaz de provocar danos à saúde/vida das pessoas, instalações, equipamentos e/ou ao meio
ambiente.
Alarme de emergência - Dispositivo sonoro.

7. RESPONSABILIDADES

ENGENHEIRO, SUPERVISORES E ENCARREGADOS.

Garantir o atendimento, cumprimento e conhecimento desse procedimento;


Garantir recursos físicos e financeiros para a fiel implantação deste plano.
Fornecer aos assistentes técnicos e encarregados todas as informações necessárias sobre os trabalhos;
Conhecer na íntegra, todas as recomendações deste documento.
Garantir o fiel cumprimento das recomendações, providenciando os requisitos necessários para a
manutenção das condições de Segurança, meio ambiente e saúde do local de trabalho sob sua
responsabilidade;
Conhecer na íntegra, todas as recomendações deste documento;
Divulgar entre seus liderados, as ações deste procedimento.

EQUIPE DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO – SESMT

Acompanhar, inspecionar e orientar os trabalhadores na execução dos trabalhos com


base no cumprimento dos procedimentos de QSMS;
Registrar e comunicar desvios e anomalias no processo;
Efetuar simulados mensais e extraordinários, evidenciando a preparação e as condições
da equipe de emergência e seus equipamentos;
Realizar análise crítica dos simulados;
Atuar como coordenador de emergência quando for necessária a definição das
estratégicas;
Acompanhar situações de Emergência.
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BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Atender e contingenciar as pequenas ocorrências em que não haja necessidades de intervenção da
Equipe de Saúde;
Acionar alarme sonoro para abandono de área;
Liderar abandono de área em situação de emergência, conduzindo a força de trabalho ao ponto de
encontro;
Iniciar os primeiros socorros, dando apoio a equipe de saúde;
Combate ao princípio de incêndio;
Obs.: A Brigada de Emergência será formada e treinada conforme o cronograma deste programa;
Durante o período de formação da Brigada de Emergência, as diretrizes quanto a possíveis eventos serão de
responsabilidade dos colaboradores do SESMT da Perimetral Montagem LTDA.

EXECUTORES

Conhecer, entender e aplicar os requisitos deste procedimento que sejam aplicáveis aos
seus trabalhos;
Comunicar imediatamente as situações de Emergências para seu superior imediato ou por meio
de telefone realizando ligações ou com o uso de aplicativo de mensagens WhatsApp no qual
estará disponível após a instalação do canteiro de obras;
Abandonar a área seguindo as orientações dos Brigadistas que lideram o abandono, até
os pontos de encontro, após o respectivo alarme de emergência, conforme treinamento prévio
de evasão e/ou pelo aviso do Coordenador de Emergências;
Contenção e recolhimento de derramamentos e vazamentos, conforme instruções
recebidas previamente em treinamento específico, informando ao seu supervisor;
Seguir orientações da Brigada de Emergência, conhecer e cumprir todas as
recomendações de segurança constantes na APR;
Reportar anomalias a liderança imediata;
Comunicar imediatamente, os desvios, incidentes e acidentes à sua liderança e ao SESMT-
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho.
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8. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA

HIPÓTESES ACIDENTAIS POSSÍVEIS CENÁRIOS


Acidentes com veículos/ máquinas (Dentro do
canteiro e vias de acesso da Subestação 138kv Colisão entre veículos/máquinas ou com estruturas, com ou sem
1 Vale – Copasa, localizada no município de vítimas.
Brumadinho/MG.

Acidentes com veículos de transporte de pessoas Colisão de veículos de transporte de pessoas nas rodovias de
(Dentro e fora do canteiro de obras de construção acesso ao canteiro de obras de construção da Subestação 138kv
2
da Subestação 138kv Vale – Copasa, localizada Vale – Copasa, localizada no município de Brumadinho/MG.
no município de Brumadinho/MG.)
Contato com partes móveis de máquinas e
Queimaduras, fraturas esmagamento de membros superiores.
3 equipamentos.
Atingido por descargas atmosféricas, por incidência de raios,
Descargas Atmosféricas
4 com ou sem vítimas fatais.
Incêndio / Explosão (Canteiro de Obra, Tendas e
5 Incêndio de nível 1 ou 3 em áreas vulneráveis
Área Operacional)
Vazamento/derramamento de substâncias químicas Vazamento de óleo do carro comboio, derramamento de
6
diversas produtos químicos no solo/macrodrenagem.
Ferroada de insetos/picada/mordida de animal
Ferroada de insetos/picada/mordida de animal
7 peçonhento/sinantrópicos e/ou silvestres no
peçonhento/sinantrópico durante as atividades laborais.
ambiente de trabalho.
Vazamento/rompimento de tanques coletores, rompimento de
tubulação de esgoto, vazamento de tanque do caminhão de
8 Vazamento de Efluentes
sucção de efluentes.
Colaborador pendurado pelo cinto, resgate em altura por mal
9
Acidentes durante trabalho em altura súbito ou devido a estruturas irregulares.
10 Acidentes com exposição a agentes biológicos Em casos de atendimento de primeiros socorros.
11 Acidentes com máquinas rotativas Utilizando disco danificado ou equipamentos sem proteção.
12 Intoxicação Alimentar Ingestão dos alimentos fornecidos pela empresa contratada.
13 Violência no local de trabalho Discussão/briga no local de trabalho com lesão.
14 Acidente Fatal Por decorrência da execução das atividades laborais

9. ALERTA DE EMERGÊNCIA

Nas obras de mobilização e adequação do canteiro para as obras de montagens eletromecânica e


elétrica da Subestação 138kv Vale – Copasa localizada no município de Brumadinho/MG, deverá ser feita
via celular e rádio pela supervisão e SESMT da Perimetral Montagem Ltda.
Para comunicação externa, utilizar contatos no Anexo I - Contatos Emergenciais.
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10. ABANDONO DE ÁREA

O abandono das áreas administrativas do canteiro de obras, em caso de princípios de incêndio,


ocorrerá com o auxílio da brigada de emergência, liderada pelo coordenador de emergência, atribuição dada
ao profissional do SESMT que conduzirá a equipe.
Para sinalizar o abandono, o líder da equipe de abandono utilizará a sirene de emergência a fim de
alertar que a instalação deve ser abandonada, conforme abaixo:
O abandono das áreas de produção ocorrerá somente em caso de ambiente de trabalho com descargas
atmosféricas, após o acionamento da sirene eletromecânica. Os sinais sonoros de emergência são:
4 (Quatro) Toques Intermitentes da sirene indicam sinal situação de emergência;
8 (Oito) Toques Intermitentes da sirene indicam evasão de área imediata (os colaboradores devem
dirigir-se ao local livre de descargas atmosféricas, mais próximo por meio das rotas de fuga);
1 (Um) Toque Contínuo de 30 Segundos da sirene indica que a situação foi normalizada e todos
os colaboradores podem voltar às suas frentes de serviço;
2 (Dois) Toques Intermitentes + 1 (Um) Toque Contínuo de 15 segundos indicam situação de teste
da sirene de emergência e todos os colaboradores devem permanecer em sua frente de serviço dando
continuidade aos trabalhos normalmente.
1 (Um) Toque contínuo da sirene de 15 Segundos indica situação de teste.

11. ROTAS DE FUGA

Os Pontos de Encontro estarão demarcados e sinalizados com placas indicativas em locais de fácil
acesso e visualização, para reconhecimento de todos os colaboradores tanto da área administrativa como do
que estão nas frentes de serviços;
As Rotas de Fuga serão definidas pelo SESMT, devendo as mesmas estar desobstruídas e serem
constantemente revisadas devido à dinâmica do empreendimento;
A sinalização empregada será efetuada na forma de placas indicativas do caminho a ser seguido e
estarão detalhadas nas plantas baixas de cada área.
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12. SIMULADOS

Serão programados simulados para verificação da aplicabilidade do plano de Atendimento a


Emergências, de forma a simular ao máximo, possíveis condições de um sinistro ambiental e/ou de segurança
do trabalho. Os simulados serão realizados de acordo com o Anexo II deste Plano, que especifica os tipos de
simulados, locais e cronograma.

13. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

A comunicação de ocorrência, com ou sem lesão e/ou dano material ocorrido na obra deverá ser feita
imediatamente ao Site Manager e/ou designado para tal função, independente de quem for o acidentado,
e na ausência desses ao substituto presente no local.
O Site Manager e/ou designado para tal função: é o responsável por repassar a comunicação da
ocorrência a todos os profissionais do SESMT presentes na obra, sejam eles WEG, subcontratada e
prestadores de serviços.
O Site Manager: é o responsável por comunicar imediatamente a WEG e o cliente Vale S.A, por
telefone, rádio, verbalmente ou através de outro meio de comunicação disponível na obra, devendo ainda
realizar a comunicação formal de todo acidente da obra a WEG e ao cliente Vale S.A em até 02 (duas) horas
após a ocorrência.
A CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho): é um documento legal e deve sempre ser
preenchido quando da ocorrência de acidente de trabalho, doença ocupacional ou acidente de trajeto, e
deverá ser emitida em até 24 horas, devendo ser enviada cópia ao cliente Vale S.A, a WEG e mantida a
cópia física no dossiê do trabalhador na obra.
Em caso de acidente fatal: é obrigatória ainda a comunicação imediata, por parte do
responsável da vítima à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho,
devendo ser isolado o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua
liberação pelos órgãos competentes.
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14. LIBERAÇÃO DAS ATIVIDADES PÓS-EMERGÊNCIA

Ao término da emergência a gerência da obra e o SESMT deverão inspecionar o local


para liberação das atividades. A liberação deverá ser formalizada ao término da emergência via
e-mail à fiscalização do contrato.
Após a conclusão das ações será realizada a investigação da ocorrência conforme
Procedimento de Análise e Investigação de Acidentes e Incidentes da PERIMETRAL
MONTAGEM/ WEG.

15. RECURSOS

PERIMETRAL MONTAGEM LTDA.

Disposição das unidades extintoras;


Sinalização;
Sirene de emergência;
Caixa para primeiros socorros já descritos no PCMSO da Perimetral Montagem Ltda. localizado
no canteiro de obras avançado.

Conforme Ata de Reunião realizada em 28/10/2020, a Vale informa que para atendimento à WEG em
caso de acidentes graves, será disponibilizado compartilhamento da ambulância com as demais empresas
que estiverem mais próximas (Salum, Mello Azevedo ou CAP). O acionamento da ambulância será
realizado pela supervisão, segurança do trabalho via celular ou rádio.

16. REGISTROS
Todos os registros utilizados no Plano de Atendimento a Emergência - PAE serão realizados
através de:
Listas de presença;
Registros fotográficos;
Email;
Certificados de participação.
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17. HIPÓTISES ACIDENTAIS

Vítima inconsciente
A principal medida que devemos adotar diante de uma vítima que não se comunica é verificar o seu
nível de consciência. Para isto deve-se saber:
Responde ao estímulo verbal?
Responde a estímulos?
Responde ao estímulo doloroso?
Após reconhecimento do estado de inconsciência, deve-se aplicar as condutas de atendimento pré-
hospitalar - APH.

Quadro convulsivo
Conceito: Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos
desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. Acontece repentinamente.
Causas: Pode ser causada por quadro febril elevado, doenças como: epilepsia, tétano, meningite e
tumores cerebrais, intoxicação por produtos químicos, falta de oxigenação no cérebro, etc,
Sintomas: Inconsciência, espasmos incontroláveis, salivação excessiva, cianose de extremidades,
pode ocorrer de os olhos ficarem revirados para cima e estado de letargia após o evento.

Conduta:
o Aplicar as condutas de atendimento pré-hospitalar – APH,
o Evitar a queda da vítima de diferente nível,
o Posicionar a vítima em decúbito dorsal, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela
possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos.
o Afrouxar as vestes da vítima,
o Não se devem impedir os movimentos convulsivos;
o Afrouxar a roupa da vítima;

HEMORRAGIAS
Conceito: É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando
o fluxo normal da circulação. A hemorragia abundante e não controlada pode causar morte de 3 a 5 minutos.
As hemorragias são classificadas em:
Externa: Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível.
Interna: Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-
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se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.

Tipos e causas

Arterial - O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em
sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é rápida e abundante.

Venosa - O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura.

Capilar - O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que
o sangue arterial e o fluxo é lento.

Fatores que interferem e modificam o efeito de uma hemorragia:

o Idade - menos tolerada em pessoas mais velhas;


o Gênero - Menos tolerada nas mulheres;
o Estado de saúde anterior;
o Outros.

Conduta diante de quadros de Hemorragias?

Aplicar as condutas de atendimento pré-hospitalar – APH para o quadro apresentado.

Realizar o estancamento da hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:

o Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida, usando um pano limpo ou curativo.
Mantenha até que ocorra a coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode remover o
coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento;
o Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima do nível do tórax, normalmente
usado em combinação com a compressão direta para controlar a hemorragia de uma extremidade;
o Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista para
comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na
artéria braquial e femural;
o Torniquete. Aplicar torniquete somente quando existir amputação traumática do braço ou da perna e
com sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas anteriores;

O que Verificar?
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 18 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

o Circulação: verificar ritmo e frequência


o Pulsação: Se o pulso está fraco e acelerado;
o Pele: Verificar cianose, se está fria e pegajosa, pálida e as mucosas dos olhos e da boca estão
brancas;
o Mãos e dedos (extremidades): ficam arroxeados pela diminuição da circulação
sanguínea.

a) Hemorragia nasal: De todas as hemorragias que podem acontecer, esta é a mais comum. É causada pelo
rompimento dos vasos sanguíneos do nariz devido a esforços físicos, excesso de sol, trabalhos expostos a
altas temperaturas, diminuição de pressão atmosférica, saídas bruscas de câmaras pneumáticas de submersão,
ou ainda em consequência de algumas doenças, o que requer uma investigação imediata.

O que fazer?
o Tranquilizar a vítima;
o Afrouxar a roupa que esteja comprimindo o pescoço e o tórax da vítima;
o Posicionar a vítima em local fresco;
o Realizar compressão local fazendo pinçamento com os dedos polegar e indicador por 5 a 100
minutos.
o Colocar compressa de pano frio ou bolsa de gelo no nariz, na testa e na nuca;
o Observar e em casos de não cessar encaminhar ao atendimento médico;
o Peça à vítima que respire pela boca durante e compressão, oriente a não assoar o nariz até total
reestabelecimento do quadro.

INTOXICAÇÃO

Vias de penetração

o Oral: Ingestão de qualquer tipo de substancia tóxica, química ou natural.


o Pele: contato direto com as substâncias químicas tóxicas.
o Vias respiratórias: aspiração de vapores ou gases emanados de substâncias tóxicas.
o Ocular: por contato com substancias tóxico ou natural.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 19 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas normalmente variam conforme a substancia tóxica e via de penetração, porém,
de maneira geral podemos observar:
o Sinais evidentes na boca ou na pele de que a vítima tenha engolido, aspirado ou teve contato com
substancias químicas ou naturais:
o Hálito com odor estranho, no caso de ingestão ou inalação de um tóxico;
o Modificação na coloração dos lábios e exterior da boca;
o Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago;
o Sonolência, confusão mental, torpor;
o Delírios, alucinações e estado de coma;
o Lesões na pele, queimaduras intensas com limites bem nítidos;
o Depressão respiratória.

O que fazer?

Aplicar as condutas de atendimento pré-hospitalar – APH para o quadro apresentado

Intoxicação por contato:


o Lavar o local com água corrente;

o Se a intoxicação atingiu os olhos, lave com água corrente por 15 minutos e cobri-los
com pano limpo;

o Após limpar o local, levar imediatamente para atendimento médico.

Intoxicação por ingestão:

o Tente descobrir a fonte da intoxicação (em caso de remédios e produtos químicos a


bula pode ter instruções de como agir);

o Nunca provoque o vômito na vítima e encaminhe para atendimento médico;

Intoxicação por inalação:

o Leve a vítima para um local arejado;


o Encaminhe para o atendimento médico.

O socorrista deverá ter muito cuidado, evitando contato com o produto químico. Tente sempre
levar a vítima para um local arejado e afrouxar as roupas. Não deixe a vítima sozinha, passe
segurança para a vítima.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 20 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Intoxicação alimentar:
o Nesses casos é preciso deixar a pessoa vomitar e evacuar quantas vezes forem
necessárias;

o Interrogue a vítima se esta estiver consciente, se existir relatos de alergias ou


intolerâncias busque ajuda médica imediatamente.

o Monitorar o caso, normalmente a intoxicação alimentar é curada em três dias e sem o


auxílio de remédios;

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR

A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma das emergências cardiovasculares de grande prevalência e com
morbidade e mortalidade elevadas.

Várias são as situações que desencadeam uma parada da cardiorrespiratória, dentre elas estão: asfixia,
afogamento, intoxicação medicamentosa, sufocamento, choque elétrico. Se as funções respiratórias não
forem restabelecidas dentro de 3 a 5 minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente ocasionando a
morte.
Os minutos iniciais de atendimento a uma PCR são críticos em relação à sobrevivência da vítima.
É fundamental o reconhecimento precoce de uma PCR, para que se possa atuar para o
reestabelecimento das funções respiratória e circulatória espontâneas.

Os principais sintomas que precedem uma PCR são:

Dor torácica
Sudorese
Palpitações precordiais
Tontura
Escurecimento visual
Perda de consciência
Alterações neurológicas

O que fazer?
Aplicar as condutas de atendimento pré-hospitalar – APH para o quadro apresentado.

Verificar nível de consciência;

Retirar da vítima a dentadura, pontes, restos de alimentos;


Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 21 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Abrir e manter desobstruída a passagem de ar;

Iniciar imediatamente a RCP (Reanimação Cardiopulmonar), realizando


compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120 compressões por minuto;
Comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 polegadas (5cm);

Permitir o retorno do tórax após cada compressão;

Minimizar as interrupções nas compressões;


Encaminhar a vítima para um pronto-socorro, sem sessar a técnica durante todo o
percurso caso necessário.

ATAQUE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS

São muito comuns envenamentos causados por picada de animais peçonhentos, facilmente
encontrados em qualquer parte do Brasil, como escorpiões, aranhas e serpentes. Esses animais inoculam
ativamente sua peçonha no homem, que produz sintomas que variam segundo a espécie, quantidade de
veneno injetado, condições de nutrição, peso e altura.

Condutas:
a) Escorpiões:
Os acidentes com escorpiões são pouco frequentes. Os escorpiões são pouco agressivos e têm hábitos
noturnos.
Encontra-se em pilhas de madeiras, cercas, tijolos, cupinzeiros, sapatos e botas são ótimos
esconderijos. O veneno escorpiônico ataca o sistema nervoso (neuro- tóxico). É um veneno potente e pode
provocar a morte de indivíduos subnutridos e de pequeno porte.
Sinais e sintomas:
o Nos casos graves, há fortes dores no local da picada, com tendência a se espalhar para regiões
vizinhas.
o A temperatura do corpo cai, e o suor torna-se excessivo;
o Aumento da pressão, enjoo e vômitos;
o Há risco de vida nas primeiras 24 horas.
b) Aranhas:
Este é um animal tão comumente encontrado que nem mesmo nos damos conta do perigo que ele
pode representar. Isto acontece porque nem todas as aranhas representam perigo de vida.
Os tipos que representam maiores perigos são a Aranha Marrom, Armadeiras, Tarântulas.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 22 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Condutas frente a picadas de Escorpiões e Aranhas:


o Evitar que o paciente se movimente muito;
o Não fazer torniquete no membro acidentado;
o Lavar o local com água e sabão;
c) Serpentes:
O grau de toxicidade da picada depende da potência, quantidade de veneno injetado e da estrutura
corporal da pessoa atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devida a serpentes dos gêneros
Botrópico, Crotálico e Elapídico.
Sinais e Sintomas
o Botrópico (Urutu, Jararaca, Jararacuçu): Fortes dores no local, inchaço, vermelhidão ou
arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil coagulação e pode-se observar
hemorragia no local da picada, bem como na gengiva;

o Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e também há pouco inchaço no local.
Algumas horas após o acidente se observa a dificuldade que o paciente tem de abrir os olhos,
acompanhado de visão dupla. O paciente fica com cara de bêbado. Outro sinal é o escurecimento da
urina, após 6 a 12 horas da picada, caracterizado pela cor de coca-cola. É responsável por 9 % dos
acidentes;
o Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas horas após, ocorre a visão dupla,
associada à queda das pálpebras. A vítima também fica com cara de bêbada. Outro sinal é a falta de
ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do paciente. É responsável por 1% dos acidentes.
Conduta em casos de picadas de serpentes (qualquer tipo):
o Entrar em contato de imediato com a equipe da Gaspar ambulância localizada no canteiro de obras
da SE PEREIRA BARRETO III;
o Manter o paciente calmo e deitado;
o Lavar o local da picada apenas com água e sabão;
o Procurar o serviço médico mais próximo;
o Caso seja possível, capturar a serpente para ser identificada e ministrar o soro antiofídico
específico.
o Em caso de acidente, NÃO se deve:
o Amarrar o braço ou perna picada;
o Fazer prática de torniquetes ou garrotes;
o Perfurar o local da picada nem utilizar materiais como pó de café, folhas, álcool,
o Querosene, ou outros contaminantes etc.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 23 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

o Sugar o local da picada;


o Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou outros produtos tóxicos.

Orientação de prevenção contra animais peçonhentos:


o Não trabalhar ou andar descalço;
o Não mexer em buracos no chão ou em paredes;
o Olhar bem para o chão ou em paredes quando estiver caminhando;
o Ter cuidado com montes de folhas ou cupim seco, e com mato;
o Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se alimentarem;
o Mantenham o local de trabalho limpo;

TRAUMATISMO MÚSCULO ESQUELÉTICO


ENTORSE
É uma lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de uma articulação.
Normalmente, ocasiona uma distensão dos ligamentos e da cápsula articular.

Sinais e sintomas:
o Dor intensa ao redor da articulação;
o Dificuldade de movimentação em graus variáveis;
o Pode haver sangramentos internos.
O que fazer?
o Aplicar frio intenso no local (bolsa de gelo, toalhas frias, etc.)
o Não fazer massagens ou aplicações quentes (apenas 24 horas após a entorse);
o Imobilizar a articulação atingida e não movimentá-la;
o Procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.

Contusão
É o resultado de um forte impacto na superfície do corpo. Pode causar uma lesão nos tecidos moles
da superfície, nos músculos ou em cápsulas ou ligamentos articulares. Algumas vezes a lesão é profunda,
tornando difícil determinar a sua extensão.
Sinais e sintomas:
o Coloração roxa da pele (hematoma);
o Dor na área de contato;
o Conduta:
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 24 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

o Aplicar gelo no local imediatamente. Não massagear ou aplicar calor (apenas 24 horas após a
contusão);
o Procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.
Luxação:
É o deslocamento de um osso da articulação, geralmente acompanhado de uma grave lesão de
ligamentos articulares. Isso resulta no posicionamento anormal dos dois ossos da articulação. A luxação pode
ser total ou parcial (os dois ossos da articulação ainda permanecem em contato).
Sinais e sintomas:
o Deformidade e movimento anormal da articulação;
o Cavidade entre as superfícies articulares;
o Dor intensa;
o Sangramento intenso.
O que fazer?
o Cuidadosamente colocar os dois ossos numa posição de conforto que permita a imobilização e
o transporte com o mínimo de dor;
o A articulação só deve ser recolocada no lugar por profissionais médicos;
o Não fazer massagem ou aplicação de calor;
o Procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.

Fratura
É o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Classificação:
Quanto à relação do osso com o meio externo:
o Fechada: quando a pele não é rompida pelo osso quebrado;
o Aberta ou Exposta: Quando o osso atravessa a pele e fica exposto. A possibilidade de
infecção neste tipo de fratura é muito grande, e deve ser observada com atenção.
Quanto à extensão da fratura:
o Completa: Abrange toda a espessura do osso;
o Incompleta: Abrange parte da espessura do osso.

Sinais e sintomas:
o Dor intensa no local e que aumenta ao menor movimento;
o Inchaço no local;
o Crepitação ao movimentar (som parecido com o amassar de um papel);
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 25 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

o Hematoma (rompimento de vaso, com acúmulo de sangue no local);


o Paralisia por lesão de nervos.
O que fazer?
o Não tentar coloca o osso no lugar, pois isto poderá causar complicações. Colocar os ossos numa
posição mais próxima do natural, lentamente, junto ao corpo;
o Só movimentar o segmento do corpo fraturado após sua imobilização. Esta pode ser feita com
um pedaço de madeira, cabo de vassoura, guarda-chuva, jornal enrolado ou outro material estável
Deve-se imobilizar as articulações acima e abaixo do local fraturado;
o Evitar limpar qualquer ferida; qualquer movimento desnecessário poderá causar complicações
(exposição da fratura, corte de vasos ou ligamentos, etc.);
o Aplicar gelo para reduzir a inflamação;
o Procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados.
IMPORTANTE: Se existe dúvida se o osso está ou não quebrado, agir como se realmente houvesse uma
fratura e imobilizar.

Fratura na Coluna Cervical


A coluna cervical é feita de vários ossos pequenos (vértebras), empilhados uns sobre os outros. Num
canal interno passam os nervos (medula) que levam e trazem mensagens do cérebro para o restante do
organismo, para que se realizem todas as atividades do corpo humano (respiração, movimentação, etc.) Uma
fratura da coluna vertebral pode causar lesões na medula, levando a danos irreversíveis ou não à saúde da
pessoa (ex.: paralisia das pernas).
Sinais e sintomas:
o Dor nas costas ou pescoço;
o Formigamento de parte do corpo, geralmente nas pernas;
o Dificuldade ou impossibilidade de movimento, ou de sentir alguma parte do corpo (geralmente as
pernas).

O que fazer?
o Não deixar a vítima se movimentar, ou não tentar remover a pessoa do local sem ajuda;
o Imobilizar a pessoa (sem movimentá-la bruscamente) completamente de tal forma que ao levá-lo
a um serviço de saúde NÃO haja movimento da coluna ou da cabeça.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 26 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Queimaduras
Queimaduras são ferimentos produzidos nos tecidos pela ação de agentes;
o Físicos (Frio, Calor) Ex.: Eletricidade, raios solares, fogo, vapores, etc.
o Químicos (Produtos Corrosivos) Ex.: Ácidos ou bases fortes.
Classificação:
Quanto à profundidade:
o Primeiro grau: Quando a lesão é superficial, provocando apenas o vermelhidão da pele, sem formar
bolhas. Geralmente, ocorre muita dor pela irritação das terminações nervosas da pele;
o Segundo grau: Quando a lesão é mais profunda, provocando a formação de bolhas;
o Terceiro grau: Quando a pele é destruída e são atingidos músculos e/ou órgãos internos do corpo.
Quanto à extensão:
As queimaduras são classificadas quanto à área do corpo atingida. Quando a área afetada é maior que
a da palma da mão, a vítima deve receber assistência qualificada depois que lhe forem prestados os primeiros
socorros.
O que fazer?
o Retirar a pessoa do contato com a causa da queimadura. Exemplos:
o Agentes Químicos: Lavar a área queimada com bastante água, retirando a roupa se ainda contiver
alguma substância.
o Fogo: Apagar de forma adequada (extintor apropriado, areia, água ou outro produto).
o Pode-se abafar com cobertor ou rolar o acidentado no chão.
o Não correr;
o Verificar se a respiração, o batimento cardíaco e o nível de consciência estão normais Se não,
proceder ao atendimento conforme explicação anterior.
o Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção;
o Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção;
o Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente até aliviar a dor;
o Não romper as bolhas ou retirar roupas queimadas que estiverem aderidas à pele;
o Se as bolhas estiverem rompidas, não colocar em contato com a água;
o Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Estas podem
complicar o tratamento e necessitam de indicação médica;
o Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda a água que deseja beber,
lentamente e com cuidado;
o Encaminhar logo à assistência de saúde, para avaliação e tratamento.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 27 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Choques Elétricos
Acidentes com eletricidade oferecem perigo também a quem presta socorro. Não deixe ninguém se
aproximar.
Lembre-se: nunca tente soltar alguém preso a um fio de alta tensão. A primeira coisa a se fazer é
desligar a corrente elétrica. Se isto não for possível, separe a vítima do contato usando algum material que
seja mal condutor de eletricidade como madeira, couro, pano ou borracha, sempre seco e resistente. Se a
pessoa não estiver respirando aplique a respiração artificial. Se constatar a parada cardíaca, inicie a massagem
cardíaca.
Choques elétricos podem provocar queimaduras com vários graus de intensidade. Elas devem ser
lavadas delicadamente com água fervida fria, cuidando-se para não deslocar a pele queimada.
Não retire coágulos para não provocar hemorragias. Quando o local atingido for um membro,
imobilize-o. Se a vítima estiver consciente e com sede, molhe seus lábios e língua com compressas úmidas.
A vítima pode ficar presa ao condutor elétrico ou ser projetada à distância. Antes de atender à vítima
desligar a chave elétrica e afastar o fio condutor, usando para isso uma haste ou cabo de madeira e verificar
se a superfície está seca. A descarga elétrica pode lesar órgãos e causar lesões musculares além de
queimaduras elétricas.
Verificar as condições respiratórias e cardiovasculares; atenção ao choque circulatório; providenciar
hidratação venosa e proteger a temperatura corporal.
Remover rapidamente a vítima.

Impactos (Contra/Sofrido)
A vítima deve ser avaliada quanto ao nível de consciência, permeabilidade das vias respiratórias e
integridade física. Observar a existência de ferimentos, fraturas e/ou luxações. Caso necessário proteger o
pescoço com colar cervical. Imobilizar provisoriamente as fraturas ou luxações. Fazer a assepsia e curativo
oclusivo dos ferimentos e remover o acidentado.

Quedas (Níveis Diferentes)


Avaliar sempre o nível de consciência do acidentado, as vias aéreas e expansão pulmonar, a presença
de ferimentos, fraturas e luxações. Na queda de altura avaliar particularmente os traumatismos crânio-
encefálico, as fraturas e/ou luxações de calcâneo, fêmur e bacia. A remoção deve sempre ser feita com o
colar cervical e prancha longa.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 28 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Verificar os resultados dos exames, sempre que possível do trabalhador acidentado, ou fazê-lo logo
após esse tenha que ser internado, conduzindo os exames ao hospital conveniado. A relação de exames deve
conter:
Como anteriormente citado, existe uma grande variedade de condições que predispõem a queda do
próprio nível ou de locais altos. Entre essas condições, citamos epilepsia, vertigem e tonteira, distúrbios do
equilíbrio e de movimentação, distúrbios cardiovasculares, distúrbios orto-neurológico e psicológico,
ansiedade e fobia de altura (acrofobia).
Concomitante com essas condições clínicas, outros fatores circunstanciais que independem de exame
médico prévio e devem ser considerados como consumo de bebida alcoólica por trabalhador hígido antes de
iniciar o trabalho em locais altos, alimentação inadequada, noites mal dormida e uso de medicamentos que
atuam sobre o sistema nervoso central.

Quedas (Mesmo Nível)


Avaliar contusões, ferimentos e fratura. Providenciar curativos das lesões, se houver, e imobilização
provisória. Remover o acidentado.

Aprisionamento ou Prensagem
Avaliar nível de consciência do acidentado, as vias respiratórias e a circulação em geral.
Investigar possível lesão de tórax e vísceras (abdômen), bem como fraturas ósseas de membros superiores e
inferiores coluna vertebral, crânio e bacia. Remover o acidentado na prancha longa.
Atrito ou Abrasão
Podem ocorrer ferimentos traumáticos ou queimaduras por atrito. O objetivo é evitar a infecção.
Avaliar a profundidade e extensão do ferimento, fazer limpeza grosseira inicial da ferida com água corrente
e depois com soro fisiológico, se possível com antisséptico (polvidine) e proteger com gaze.
Lesões Causadas por Esforço / Tensão
Avaliar a ocorrência de distensão muscular, entorses, luxações e outras lesões musculoesqueléticas.
Acidentes de Transito
Na colisão com veículo automotor as probabilidades são de impacto frontal, impacto lateral e impacto
traseiro. As lesões prováveis além de ferimento são: fratura de coluna cervical, contusão torácica, lesão de
baço – fígado (compressões de vísceras abdominais), fratura de pelve, do quadril e joelhos, ruptura da aorta,
traumatismo crânio-encefálico e poli traumatismo. A primeira providência é imobilizar o pescoço com o
colar cervical, avaliar as condições respiratórias e circulatórias do acidentado e remove-lo em prancha longa.
Temperatura Extrema
Insolação – provocada pelos raios solares;
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 29 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Internação – calor excessivo em locais úmidos e não arejados clinicamente, pode ocorrer: dispneia,
temperatura corporal elevada, cefaleia, tonturas, taquicardia, e desmaio.
Fornecer oxigênio nasal, hidratado venosa com reposição de eletrólitos (sódio e potássio), compressas
geladas ou banho frio ventilação do ambiente.
A temperatura do corpo deve ser abaixada gradativamente. Remover a vítima.
Ocorrência com abelhas
Embora seja no campo, o desenvolvimento da atividade de produção em que há maiores riscos de
acidentes, existe também a possibilidade de acidentes com abelhas devido aos novos enxames que se alojam
nas áreas urbanas, principalmente dentro das casas e quintais, beirais de edificações, postes de iluminação
pública, ocos de troncos de árvores, fendas em muros e paredes.
O que fazer?
o Lavar o local com água corrente e fria para aliviar a dor;
o Observar o surgimento de inchaços agudos;
o Perguntar a vitima possui alérgia ao veneno de abelhas;
o Caso a vitima seja alérgica ao veneno deves-e seguir encaminhar para atendimento médico
imediato.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 30 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

18. FLUXOGRAMA DE COMUNICAÇÃO


Em caso de acidentes do trabalho
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 31 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Para os atendimentos ambulatorial


Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 32 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

19. ANEXOS

Anexo I - Contatos de Emergências;


Anexo II - Cronograma de simulados de emergências
Anexo II - Plano de Remoção de Acidentados
Anexo IV - Plano de Remoção de Acidentados
Anexo V - Distâncias a serem percorridas em caso de emergência
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 33 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Anexo I – Contatos de Emergências


A comunicação será realizada via telefone móvel onde será instalado um antena para repetição do
sinal e frequência telefônico. Como também será disponibilizado acesso à internet para utilização de telefone
móvel com aplicativos de comunicação rápida (Whatsapp).

EQUIPE DE SAÚDE – PRIMEIROS SOCORROS


EQUIPE DE APOIO – PERIMETRAL
NOME FUNÇÃO CONTATO

Jose Marques Coordenador de Obras (31) 9 7173-2518


Silvio Edson Engenheiro de Segurança/ Ambiental (31) 9 8950-5329
Carlos Alberto Técnico de Segurança do Trabalho (31) 9 9656-6755
Jonathas Eliezer Técnico de Planejamento (31) 9 9503-2845
Luis Rodrigues Assistente Administrativo (31) 9 8923-5869
Luciano Aparecido Condutor Operacional (31) 9 7187-2044
Cesar Henrique Meio Ambiente (31) 9 8492-6017
EQUIPE DE STAFF – WEG ENERGIA
NOME FUNÇÃO CONTATO
Sandoval Marinho Site Manager (53) 9 9961-6616
Rudy Henrique Segurança do Trabalho (34) 9 9112-6176
CONTATOS DA REDE PÚBLICA DE EMERGÊNCIA
NOME FONE
Corpo de Bombeiros 193
SAMU 192
Polícia Militar 190
UPA Brumadinho – MG-040 km 48 s/n - Santa Cruz, Brumadinho – Brumadinho/MG (31) 3571-3060

Anexo II - Cronograma de simulados de emergências

MÊS TEMAS LOCAL

Outubro/ 2020 Apresentação do PAE e divulgação Canteiro de Obras

Acidente ambiental, derramamento de óleo/combustível,


Outubro/ 2020 Canteiro de Obras
com remoção do material e acondicionamento temporário.

Simulado geral, abandono de área pelos funcionários.


Novembro/ 2020 Canteiro de Obras
Até o ponto de encontro seguro

Treinamentos noções sobre utilização dos extintores e


Novembro/ 2020 Canteiro de Obras
combate a princípios de incêndios.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 34 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Anexo III – Legendas

ACIDENTES DE TRABALHO COM POTENCIAL DE GRAVIDADE BAIXA (PG-1).


São acidentes cujas lesões não oferecem riscos de vida às vítimas.
Ex.: ferimentos leves, contusões leves, escoriações, queimaduras leves, corpos estranhos, etc.
ACIDENTES DE TRABALHO COM POTENCIAL DE GRAVIDADE MÉDIA (PG-2).
São acidentes cujas lesões caracterizam-se por oferecer riscos de vida às vítimas, inclusive com sequelas
gravíssimas.
Ex.: Queimaduras de 2º grau, fraturas fechadas e expostas, traumatismo de coluna, traumatismo de bacia, fratura
do fêmur, etc.
ACIDENTES DE TRABALHO COM POTENCIAL DE GRAVIDADE ALTA (PG-3).

Todos os atendimentos deveram passar primeiro na unidade da UPA Brumadinho – MG-040 km 48 s/n -
Santa Cruz, Brumadinho – Brumadinho/MG Ex.: Parada cardíaca, parada respiratória, obstrução respiratória,
traumatismo na cabeça com ou sem sangramento, ferimentos no tórax ou peito, ferimento no abdômen com
perfurações, hemorragias, queda de altura, fratura na coluna, queimaduras de 3º grau, choque elétrico ou raios,
etc.
Obs1. A UPA deverá, sempre que possível, ser informado previamente (via telefone), quanto ao tipo de acidente,
hora da ocorrência e do encaminhamento;
Obs2. Comunicar imediatamente, via rádio ou telefone, à gerência da obra e segurança do trabalho sobre a
ocorrência do acidente, informando a gravidade através dos códigos e o local de encaminhamento da vítima.
Obs3: Os acidentes através de animais peçonhentos deverão ser encaminhados à UPA para atendimento médico.

Anexo IV – Plano de Remoção de Acidentados

LOCAL DE REMOÇÃO CENÁRIOS

Por ser a Unidade de pronto atendimento de Saúde do


UPA Brumadinho – MG-040 km 48 s/n - Santa Cruz, município, deve ser encaminhada sempre que houver
Brumadinho – Brumadinho/MG – qualquer situação dos tipos PG-2 e PG-3 ou que
Contato: (31) 3571-3060 necessite de suporte de apoio diagnóstico e
terapêutica e internação médico hospitalar.

Corpo de Bombeiros Incêndios fora de controle e/ou de grandes proporções


FONE – 193 Acidente de trânsito que envolva vitima encarcerada.

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Na ausência da ambulância da empresa ou caso seja
Fone - 192 necessário à remoção de mais de uma vítima.
Revisão: 01
PAE Data: 03/11/2020
Folha: 35 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Anexo V – Distâncias a serem percorridas em caso de emergência

Rota para deslocamento:

Distância a ser Tempo


Ponto de saída Local do resgate Local de Remoção
percorrida estimado
Canteiro de obras
Canteiro de obras
WEG/Perimetral UPA Brumadinho – MG-040 km 48
WEG/Perimetral da Subestação 10,5 Km 22 minutos
da Subestação s/n, Santa Cruz – Brumadinho/MG
Vale/Copasa
Vale/Copasa

Imagem 01: Simulação de rota saindo do canteiro da SE 138Kv Vale/Copasa até a unidade da UPA Brumadinho –
Endereço:MG-040 km 48 s/n, Santa Cruz – Brumadinho/MG

Os tempos foram estimados levando em consideração as condições das vias seguindo a uma velocidade
média de 80 km/h. Em situação em que o cenário seja considerado PG-3 (Acidente com potencial de
gravidade alta), a velocidade e o tempo poderão ser reduzidos respectivamente. Durante a implementação
deste programa serão realizados simulados para uma verificação dos tempos e das distâncias já identificadas
acima.
Os cenários acima citados referem aos locais de trabalho das atividades da Perimetral Montagem Ltda.
Revisão: 0
PAE Data: 07/10/2020 Folha: 36 de 36

Título:
PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

20. RESPONSAVÉIS TÉCNICO

1. Este trabalho foi desenvolvido pelo profissional abaixo assinado:

2. Execução do PAE – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


Tomei conhecimento deste documento base, e estou ciente de que a responsabilidade da
execução das ações é de competência da empresa PERIMETRAL MONTAGEM LTDA, assim
como as ações contidas no cronograma anual apresentado no item de cronograma de atividades.

Brumadinho (MG), 03 de Novembro de 2020.

JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA JUNIOR


Coordenador de Projeto

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