A página 81 começa com a discursão de Antígona com Creonte. Creonte, tinha
anunciado um édipo que dizia que o cadáver de Polinices, irmão de Antígona, não deveria ser enterrado nem se deveriam fazer os rituais fúnebres para ele poder passar para o Hades, deixando assim para os animais e às aves de rapina. Antígona desobedece e é apanhada a fazer os rituais que Creonte tinha proibido. Levada perante Creonte é julgada e, junto à sua irmã, são condenadas à pena capital. Antígona defende o seu procedimento dizendo que ela cumpriu as leis eternas e imutáveis dos deuses acima da lei que Creonte impos. O Coro, no segundo estásimo, reflete sobre o acumular de maldições sobre a casa dos Labdácidas. A obra continua com o diálogo de Hémon com o seu pai, Creonte, que vem, em nome da razão, defender a causa da sua noiva, Antígona. Sem ter muito sucesso, o jovem parte, frustrado e desesperado., anunciando que as obras de Creonte levariam à morte de mais alguém. O tirano, por sugestão do Coro, decide libertar Ismena e encerrar Antígona numa caverna escavada da rocha, só com o alimento indispensável. O Coro, no terceiro estásimo, celebra a força invencível de Eros (ou Cupido). No quarto episódio, Antígona lamenta o seu futuro e despede-se da sua cidade e da sua vida. O Coro, embora reconheça a sua glória, aponta para as faltas dos seus antepassados e para a obstinação da heroína que parte “sem lágrimas, sem amigos, sem himineu” (vv. 876-877) O adivinho Tirésias, aparece no quinto episódio. Ele tem uma grande reputação e vem advertir Creonte, em nome dos deuses das calamidades que lhe esperam se ele não mudar de atitude. Depois da sua parida o Coro convence o tirano a sepultar Polinices e a libertar Antígona. No êxodo, sabemos a verdade terrível dos factos através do Mensageiro. Creonte executara em pessoa os rituais a Polinices, mas quando se dirigiu a caverna, era já tarde. A princesa morrera e Hémon, depois de ter ameaçado o pai tirou a sua própria vida. A rainha Eurídice, que ao ouvir o começo do diálogo, surgiu à porta do palácio e quando recebeu a notícia afasta-se em silêncio, ante o temor dos presentes. Creonte chega ao palácio com o cadáver do seu filho nos braços quando vem o segundo mensageiro e lhe informa o destina da sua mulher, o suicídio. O castigo de Creonte será agora continuar a viver.