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Organismos Procariontes
Organismos Procariontes
1. Introdução ............................................................................................................................ 1
5.3. Bactérias............................................................................................................................ 8
Conclusão .............................................................................................................................. 11
Os procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um anel sem proteínas (são
destituídos de proteínas). A célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é
formado por algumas membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não
separado. A sua característica mais peculiar é a falta de carioteca para subdividir o núcleo
celular. Este material genético é formado apenas por um filamento de DNA circular. Uma vez
que o seu núcleo está separado do resto do organismo por uma fina camada protectora, aquele
filamento encontra-se completamente misturado ao hialoplasma celular. Além das células
procariontes existem também as células eucariontes e elas se diferenciam pelo seu
funcionamento e pela complexidade de sua estrutura celular.
Quanto a finalidade, objectiva-se nesse trabalho, explicar sobre os seres procariontes e quanto a
metodologia, importa frisar que para a realização deste trabalho foi de consulta de obras
bibliográficas de alguns autores que abordam sobre o tema e que por nós foram colocadas na
referência bibliográfica do trabalho e quanto a estrutura do trabalho é de salientar que o
trabalho tem a seguinte sequência organizacional: Primeiramente tem a Introdução, depois
segue o desenvolvimento em seguida a conclusão e por fim a referência bibliográfica do
trabalho.
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2. Organismos procariontes
Segundo Lopes (2004), a palavra procarioto tem origem grega e significa “núcleo anterior” ou
“antes de ter núcleo”. Esse significado dá a impressão de se tratar de uma estrutura primitiva, e
é exatamente disso que se tratam esses organismos. Os procariontes são organismos de
tamanho relativamente pequeno e com composição e funcionamento bem simplificado, o que
faz destes seres os primeiros organismos vivos no Planeta. Eles surgiram há bilhões de anos
como um grupo de criaturas unicelulares. Eram capazes de sobreviver em todos os ambientes,
incluindo aqueles inóspitos, onde as condições de temperatura e pH seriam consideradas
inadequados para o desenvolvimento de outros seres vivos.
Os procariontes são geralmente unicelulares, isto é, compostos por uma única célula. Além
disso, são até cinquenta vezes menores que uma célula eucariótica. Esse fato corrobora com a
teoria da endossimbiose, de que organelas com material genético próprio como mitocôndrias e
cloroplastos eram no passado seres procariontes independentes que, ao serem fagocitados por
células maiores e eucarióticas, estabeleceram relação de simbiose e se tornaram as organelas
conhecidas atualmente (Carvalho, 2013).
A ausência de núcleo organizado coloca o DNA das células procarióticas em contacto directo
com as demais substâncias contidas no citoplasma. A região celular em que se concentra maior
quantidade de DNA é chamada de nucleóide e o DNA procariótico também se difere do DNA
dos demais organismos existentes. A molécula de DNA das Bactérias e Archaeas é circular e
não se encontra associado a histonas, não se condensando, portanto, no processo de divisão
celular.
Essa cápsula pode ser formada por Exopolissacarídeos (EPS) que possuem importante interesse
comercial pelas suas ações antioxidantes, podendo conferir inúmeros benefícios para a indústria
alimentícia, cosmética, etc. Após a cápsula, os procariontes possuem uma densa camada
de parede celular que também possui função de conferir resistência e segurança a célula. No
caso das bactérias, essa parede celular é constituída de peptideoglicano, um polímero glicídico
unido a peptídeos, ibidem.
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Os procariontes, de modo geral, também não possuem citoesqueleto. Por isso, a grande
importância dos componentes como a cápsula e a parede celular. Além disso, possuem
projeções para além da parede celular que conferem habilidades a esses seres:
Os procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um anel sem proteínas (são
destituídos de proteínas). A célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é
formado por algumas membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não
separado. A sua característica mais peculiar é a falta de carioteca para subdividir o núcleo
celular. Este material genético é formado apenas por um filamento de DNA circular. Uma vez
que o seu núcleo está separado do resto do organismo por uma fina camada protectora, aquele
filamento encontra-se completamente misturado ao hialoplasma celular. Além das células
procariontes existem também as células eucariontes e elas se diferenciam pelo seu
funcionamento e pela complexidade de sua estrutura celular.
Estas células se nutrem por meio de fontes de carbono e energia obtidas pelas acções:
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Fonte: Google académico.
Esse grupo de organismos é composto, basicamente, pelas bactérias. Suas células não se
organizam em tecidos, isto é, se tratam de organismos unicelulares, podendo ou não
formar colônias. A composição desse grupo celular tem poucas membranas, em geral, a única
presente é a que delimita a célula. A célula procariótica é caracterizada pela ausência de organelas
membranosas muito conhecidas e comuns, como mitocôndria, cloroplasto, complexo de Golgi,
etc. Ela possui membrana plasmática, citoplasma, material genético livre e não compartimentado
e ribossomos.
A membrana plasmática delimita o organismo e possui sua função típica de controlar a entrada e
a saída de moléculas da célula. A parede celular é comumente encontrada em procariontes,
composta de carboidratos ligados a proteínas denominados peptídeoglicanos. De acordo com a
sua espessura e complexidade, é possível dividir os organismos em dois grupos de bactéria: gram
positiva e gram negativa. Em resumo, pode-se dizer que as que possuem uma parede celular mais
espessa são as gram positivas e as que possuem uma parede celular mais delgada, as gram
negativas.
Um facto curioso é que essa combinação de estruturas, plasmídeo e fímbria sexual, é de vital
importância para a célula em si. O que foge do senso comum é que o conhecimento disso trouxe
enormes avanços para a humanidade. É por causa do conhecimento da estrutura e do seu
funcionamento que a tecnologia consegue fazer uma cultura de bactéria produzir insulina de
origem humana. Isso ocorre ao inserir uma sequência de DNA humano responsável pela produção
dessa substância no plasmídeo de uma bactéria. Em seguida ela se reproduz e transmite essa
porção genética ao resto da cultura acarretando a produção.
Existem algumas outras estruturas especializadas que podem estar presentes nessas células. Os
cílios e flagelos são estruturas que se originam a partir do centríolo e tem função relacionada a
locomoção.
Segundo Fernandes (2005), A reprodução dos procariontes é do tipo assexuada que ocorre por
fissão binária (bipartição, cissiparidade), um processo de divisão celular. Esse processo é bem
rápido. O DNA dessas células é organizado em apenas um cromossoma circular dentro do
citoplasma. O processo de reprodução começa com a replicação do cromossoma. O novo
cromossoma se liga à membrana plasmática e ambos cromossomas migram para as extremidades
opostas da célula. A membrana plasmática no meio da célula cresce para o interior, fechando a
célula e criando assim, dois compartimentos com material genético próprio. A célula sofre
“fissão” (rompimento) no centro, formando duas novas células-filhas.
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4. Nutrição dos procariontes
Quando se fala em bactérias geralmente nos lembramos de doenças, já que alguns desses
organismos são capazes de causá-las, sendo a penicilina, inclusive, considerada uma das
maiores descobertas da área médica por combater muitas dessas doenças. Entretanto, esses
seres procariontes foram e são essenciais para a manutenção da vida em nosso planeta, a
começar pelo próprio fato de terem sido os primeiros organismos a aparecer na superfície
terrestre, há cerca de 4,6 bilhões de anos. Disponibilizando oxigénio na atmosfera e reduzindo
as concentrações de CO2, permitiram a colonização de novos organismos. Além disso,
mitocôndrias e cloroplastos são derivados de bactérias endossimbiontes, ou seja: sem as
bactérias, não existiriam células eucariontes e, tampouco, células vegetais.
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Bactérias decompositoras e saprófitas, juntamente com os fungos, são responsáveis pela
reciclagem da matéria orgânica oriunda de organismos mortos e resíduos, como fezes e urina,
transformando-a em moléculas de composição mais simples: papel essencial para que os ciclos
do nitrogénio e oxigénio sejam desempenhados. Quanto ao primeiro ciclo citado, bactérias do
género Rhizobium, presentes em raízes de leguminosas, transformam o nitrogénio atmosférico
em nutrientes, como nitritos e nitratos, para assimilação destes pelas plantas. Animais
herbívoros, ao se alimentarem destas; e carnívoros, ao se alimentarem destes ou de outros
carnívoros; também incorporarão tais substâncias ao longo da cadeia alimentar” (Junqueira,
2012).
De acordo com Carvalho (2013) “As células procariontes podem ser observadas em organismos
dos domínios Bacteria e Archaea. Assim sendo, são exemplos desses organismos as bactérias,
as cianobactérias e arqueas”.
5.3. Bactérias
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Formato Celular Característico Dos Procariontes.
Sobre a agregação bacteriana, apenas bacilos e cocos formam colónias e uma colónia pode ser
classificada em:
5.4. Archaeas
Esses procariontes se diferem das bactérias principalmente quanto a sua parede celular e
membrana plasmática. A parede celular das Archaeas não apresenta peptideoglicano em sua
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composição, sendo constituídas por outros sacarídeos. Além disso, a membrana plasmática
desses organismos não é composta por uma bicamada lipídica de fosfolipídio, mas sim por
fosfolipídios unitários com duas porções polares nas suas extremidades, garantindo maior
rigidez à membrana. Isso permite que esses organismos consigam sobreviver em áreas mais
extremas do planeta.
A escolha do tema deve-se ao facto dos procariontes são de enorme importância, visto que são
responsáveis pela diminuição e reciclagem da matéria orgânica do solo. diferentes grupos de
bactérias desempenham papéis diferentes como, por exemplo, a digestão de celulose, açúcares
ou outros polissacarídeos, a hidrólise de peptídeos, ou a decomposição de aminoácidos.
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Conclusão
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Referência Bibliográfica
Lopes, S. (2004). Bio – Volume Único. 3ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva.
Marin, Victor Augustus et al. (1999). Fixação biológica de nitrogénio: bactérias fixadoras de
nitrogénio de importância para a agricultura tropical. São Paulo: Atlas.
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