ADMINISTRAÇÃO
DE RECURSOS
MATERIAIS
Classificação de Materiais
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
Sumário
Classificação de Materiais............................................................................................................. 3
1. Introdução...................................................................................................................................... 3
2. Tipos de Classificação................................................................................................................ 4
2.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo.. ...................................................................................... 5
2.2. Materiais Críticos..................................................................................................................... 9
2.3. Perecibilidade. . ........................................................................................................................ 10
2.4. Periculosidade......................................................................................................................... 11
2.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar..................................................................................... 11
2.6. Tipos de Estocagem................................................................................................................13
2.7. Dificuldade de Aquisição........................................................................................................13
2.8. Mercado Fornecedor.. .............................................................................................................13
3. Etapas da Classificação............................................................................................................15
4. Material de Consumo versus Material Permanente...........................................................16
Resumo............................................................................................................................................. 18
Questões Comentadas em Aula...................................................................................................21
Questões de Concurso.................................................................................................................. 24
Gabarito............................................................................................................................................46
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
1. Introdução
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
A produção de produtos e serviços exige a necessidade de processamento de matérias-pri-
mas, que serão transformadas em produtos acabados ou serviços prestados. Esse fluxo faz
com que os materiais se modifiquem gradativamente ao longo do processo produtivo; assim,
à medida que os materiais fluem por esse processo, recebem diferentes classificações.
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especifica-
ções parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que se torna
capaz de voltar sua atenção a determinadas categorias, ao invés de tentar, em vão, lidar com
uma infinidade de itens de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente. Para
Viana (2006)1, como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto,
visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta. Um bom mé-
todo de classificação deve ter algumas características: ser abrangente, flexível e prático.
• Abrangência: abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de
forma abrangente, como aspectos físicos, financeiros, contábeis etc. Ex.: material de
consumo ou permanente, qual o tipo de material etc.
• Praticidade: deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos comple-
xos. Ainda, deve prover informações objetivas. Ex.: código, medidas, forma de apresen-
tação, acabamento etc.
• Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo
que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques. Ex.: material de estoque ou
não, material crítico ou não, material A, B ou C etc.
1
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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2. Tipos de Classificação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)2 lista alguns tipos de classificação:
• Por tipo de demanda;
• Materiais críticos;
• Perecibilidade;
• Periculosidade;
• Possibilidade de fazer ou comprar;
• Tipos de estocagem;
• Dificuldade de aquisição;
• Mercado fornecedor.
2
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação:
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.:
◦ Matérias-primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
◦ Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo pro-
dutivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas,
nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados;
◦ Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador);
◦ Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização re-
petitiva (óleo, ferramentas etc.);
◦ Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
◦ Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório);
• Quanto ao valor do consumo anual:
• Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe,
de forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é
secundário;
• Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo
próprio consumo em determinado período.
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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
C 5% 50% Baixa
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços
nos itens da classe A.
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a) Curva ABC.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) Ciclo PDCA.
d) Matriz SWOT.
e) Downsizing.
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A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais
segundo o critério de consumo pela organização.
E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
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Importado
Estratégico
Elevado valor
Perecível
Grandes proporções
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2.3. Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
Ainda, muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; assim, quando a organização
adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua
utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos.
A perecibilidade podem ser assim subdividida:
• Pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• Pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• Pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro.
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• Pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• Pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Ex.: óleo para transformadores;
• Pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Ex.: graxas;
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• Pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• Por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• Por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• Pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes
fotográficos;
• Pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais etc.;
• Pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
2.4. Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
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Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que puder. No
entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que a organização pode ficar “enges-
sada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível.
Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o
produto final. É uma estratégia de grande tendência das empresas modernas. De modo geral,
apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são terceirizados, por ra-
zões de segredos tecnológicos.
De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e
maior será a terceirização.
Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir;
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto
final.
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I – Errada. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar engessa-
da, também perde o foco.
II – Errada. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da horizontalização.
III – Certa. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasio-
na uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
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Fundamental.
Importância dos Não fornece
Demonstra os Deve ser utilizada
Importância materiais para análise
materiais vitais em conjunto
operacional funcionamento econômica dos
para a organização. com “valor de
da organização. estoques.
consumo”.
Identifica os
materiais sujeitos
Básica. Deve ser
Se o material à perda por
utilizada com
Perecibilidade é perecível ou perecimento,
classificação de
não. facilitando
“periculosidade”.
armazenagem e
movimentação.
Determina
incompatibilidade
Básica. Deve ser
Grau de com outros
utilizada com a
Periculosidade periculosidade materiais,
classificação de
de material. facilitando
“perecibilidade”.
armazenagem e
movimentação.
Se o material
deve ser Facilita a
Complementar
comprado, organização da
Fazer ou para os
fabricado programação e
comprar procedimentos de
internamente planejamento de
compra.
ou compras.
recondicionado.
Complementar
Materiais de
Dificuldade de Agiliza a reposição para os
fácil e de difícil
aquisição de estoques. procedimentos de
aquisição.
compra.
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3. Etapas da Classificação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir3:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material,
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.
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Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/2011):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
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RESUMO
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
Atributos da classificação:
Tipos de classificação:
• Tipo de demanda ou consumo:
− Materiais de estoques:
• Quanto à aplicação:
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
− Matérias-primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fa-
zem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
− Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produti-
vo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no
estoque final porque ainda não são produtos acabados.
− Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
− Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repe-
titiva (óleo, ferramentas etc.);
− Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no pro-
cesso produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
− Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção
mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
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C 5% 50% Baixa
Materiais não de estoque: os materiais não de estoque são aqueles materiais de demanda
imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático.
Tais itens são, em regra, adquiridos somente quando verificada sua necessidade e são utiliza-
dos imediatamente após a compra.
Materiais críticos: os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equi-
pamento ou de um grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão
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de estocar é tomada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais
não estejam disponíveis quando necessário.
Perecibilidade: a perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de
perecimento ou não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que ou-
tros. Além disso, o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
Periculosidade: materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante
as atividades de manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líqui-
dos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
Possibilidade de fazer ou comprar: a possibilidade de fazer ou comprar vai determinar o
grau de integração vertical da organização. Se a empresa optar por fazer, maior será sua inte-
gração vertical e, consequentemente menor será a terceirização (outsourcing).
Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que puder.
Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão compor
o produto final.
Etapas da classificação:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização;
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material,
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.
Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua
identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identida-
de física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior
a dois anos.
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como material de consumo, devem ser atendidos pelo menos um dos critérios determinados
em Lei. Assinale a alternativa que apresenta os critérios determinados por lei.
a) Durabilidade; uniformidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
b) Durabilidade; incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
c) Durabilidade; perecibilidade; transformabilidade; fragilidade e legalidade.
d) Perecibilidade; transformabilidade; fragilidade; estabilidade e debilidade
e) Incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade; materialidade e fragilidade.
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QUESTÕES DE CONCURSO
011. (CESPE/SE-DF/TÉCNICO DE GESTÃO EDUCACIONAL/ADMINISTRATIVO/2017) Jul-
gue o próximo item, relativo aos critérios de classificação de materiais, à gestão de estoques e
à armazenagem de materiais.
É adequado classificar pelo critério de aplicação os materiais didáticos considerados mate-
riais auxiliares utilizados na secretaria de um órgão público.
De fato, o método da curva ABC (ou método de Pareto) é aplicado com a finalidade de realizar
uma gestão refinada dos itens mais valorosos de uma demanda, pois a curva ABC nada mais
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é do que uma categorização do estoque, de maneira a deixar claro quais são os produtos mais
importantes para a organização - que geram maiores impactos. Essa identificação é feita usan-
do um certo espaço de tempo (a empresa escolhe o recorte que mais faz sentido), em valor
monetário ou em quantidade.
O erro do item está na sua parte final, ao afirmar que os itens de menor valor são classificados
na classe A e os de maior valor são classificados na classe C, quando na verdade é o contrário.
Errado.
Como vimos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar deci-
sões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta. Um bom método de classifica-
ção deve ter algumas características: ser abrangente, flexível e prático.
Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se
à comunicação entre os tipos. Portanto, a classificação de um de material hospitalar como
permanente é considerado um atributo de abrangência em razão das características des-
se material.
Errado.
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C 5% 50% Baixa
A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está concentrada em um
pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus esforços nos itens da classe A.
Assim, com referência às informações apresentadas no gráfico da questão, a classificação de
materiais, edital de licitação e modalidades de compras, o grupo I representa os itens A da curva.
Certo.
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pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus esforços nos itens da classe A.
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C 5% 50% Baixa
Convém lembrar que os números citados acima podem variar de negócio para negócio; portan-
to, não é uma regra fixa, e sim um parâmetro para nortear o trabalho.
Por fim, lembrando:
• Curva ABC (grau de importância – quantidade e valor);
• Classificação XYZ (Grau de criticidade).
Certo.
A curva ABC objetiva identificar quais são os itens de maior valor de demanda ou consumo,
representados do seguinte modo:
Classe A: maior valor – 20% dos itens correspondem a 80% do valor de demanda.
Classe B: médio valor – 30% da quantidade estocada equivale a 15% do valor.
Classe C: baixo valor – 50% dos estoques representam 5% do valor.
Certo.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
Os materiais são considerados críticos por diversos fatores, tais como dificuldade de obten-
ção, de transporte, de armazenamento, de previsão e de segurança ou por razões financeiras
ou de segurança. A demanda por esses materiais não é previsível, logo, aconselha-se não os
estocar. No entanto, para tomada de decisão da não estocagem desses materiais deve-se levar
em consideração os riscos de não os ter em estoque.
Certo.
valor consumo
total anual
item unitário anual %
(em R$)
(em R$) (unidades)
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
valor consumo
total anual
item unitário anual %
(em R$)
(em R$) (unidades)
IX 40 20 800 0,04
XI 30 20 600 0,03
Conforme os dados apresentados na questão, devemos verificar o valor total anual e as por-
centagens que representam:
• A – 80% – Item II (é o item com maior valor total anual, e, sozinho, já representa os 80%
citados no enunciado);
• B – 15% – Itens I, V e VII (devemos verificar os próximos itens com maior valor total anu-
al até que se chegue ao somatório de 15%);
• C – 5% – Itens III, IV, VI, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX.
Assim, são 16 os itens que compõem a classe C (5% do valor total).
Certo.
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IX 40 20 800 0,04
XI 30 20 600 0,03
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A curva ABC não faz referência a materiais críticos, não sendo possível determinar se eles es-
tão na Classe A, B ou C.
Por sua vez, a classificação XYZ avalia o grau de criticidade ou de imprescindibilidade do item
de material nas atividades desempenhadas pela organização. Os materiais são classificados
da seguinte forma:
CLASSE DEFINIÇÃO
Como vimos, os estoques podemos ser definidos nos seguintes tipos: matérias-primas, produ-
tos em processo, produtos acabados, peças de manutenção e materiais auxiliares.
Portanto, os componentes não fazem parte dessa classificação de materiais de estoque.
Errado.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
Segundo Viana (2000)4, para atender às necessidades de cada empresa, é necessária uma di-
visão que norteie as várias formas de classificação. Como existem vários tipos, a classificação
deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribu-
am para atenuar o risco de falta.
O autor destaca que uma boa classificação deve considerar alguns atributos: abrangência,
flexibilidade e praticidade.
A abrangência trata de uma série de peculiaridades de cada material.
A flexibilidade permite que haja relação entre os tipos de classificação para que seja possível
adquirir uma visão geral em relação ao gerenciamento de estoques.
A praticidade permite que haja uma classificação mais simples e prática.
Certo.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
No entanto, segundo Dias (2010)6, os sistemas de codificação mais comumente usados são:
o alfabético, o alfanumérico e o numérico (também chamado decimal).
No sistema alfabético, o material é codificado por letras, sendo utilizado um conjunto de letras
suficientes para preencher toda a identificação do material. Pelo seu limite em termos de quan-
tidade de itens e uma difícil memorização, esse sistema está caindo em desuso.
O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números que permite um número de
itens em estoque superior ao sistema alfabético. Normalmente é dividido em grupos e classes.
O sistema numérico ou decimal, que utiliza apenas números, é o mais utilizado pelas orga-
nizações, pela sua simplicidade e possibilidade de itens em estoque e informações inco-
mensuráveis.
Ainda assim, é o sistema numérico (e não alfanumérico) que é utilizado para identificação e
controle de equipamentos e materiais permanentes pertencentes aos órgãos integrantes do
Sistema de Serviços Gerais do governo federal.
Errado.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
Um mnemônico bastante utilizado é o seguinte: “Em que lugar você joga Counter Strike? Res-
posta: CS É No PC!”.
Assim, temos (CS É No PC):
• Catalogação;
• Simplificação;
• Especificação;
• Normalização;
• Padronização;
• Codificação.
Certo.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A afirmativa elenca alguns dos tipos de classificação citados por Viana (2006)7.
A classificação por criticidade refere-se a materiais de reposição específica de um equipamen-
to ou de um grupo de equipamentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de
estocar é tomada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não
estejam disponíveis quando necessário.
O critério de classificação pela perecibilidade não exprime o sentido único e exclusivo etimoló-
gico do vocábulo, qual seja, extinguir o desaparecimento das propriedades físico-químicas do
material. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; assim, quando a empresa ad-
quire determinado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura não houver
consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por lon-
gos períodos.
Por fim, a classificação por periculosidade visa à identificação de materiais, como, por exem-
plo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incom-
patibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança.
Certo.
7
VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
8
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
Como já sabemos, uma boa classificação deve considerar os atributos: abrangência, flexibili-
dade e praticidade.
Abrangência: trata de uma série de peculiaridades de cada material.
Flexibilidade: permite que haja relação entre os tipos de classificação para que seja possível
adquirir uma visão geral em relação ao gerenciamento de estoques.
Praticidade: permite que haja uma classificação mais simples e prática.
Certo.
Quanto ao tipo de classificação, Viana (2012)9 destaca que para atender às necessidades de
cada empresa, é necessária uma divisão que norteie as várias formas de classificação. Como
existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar
decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta.
São os seguintes os tipos elencados pelo autor:
• 1. Por tipo de demanda:
− 1.1. Materiais de estoque. São materiais que devem existir em estoque e para os
quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático, com
base na demanda prevista e na importância para a empresa;
− 1.2. Materiais não de estoque. São materiais de demanda imprevisível para os quais
não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático;
• 2. Materiais críticos. Classificação pertinente a empresas industriais. São materiais de
reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipamentos iguais, cuja
9
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enforque prático. São Paulo: Atlas, 2012.
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Classificação de Materiais
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demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é tomada com base na análise de
risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam disponíveis quando neces-
sário;
• 3. Perecibilidade. O critério de classificação pela probabilidade ou não de perecimento
não exprime o sentido único e exclusivo etimológico do vocábulo, qual seja, extinguir o
desaparecimento das propriedades físico-químicas do material;
• 4. Periculosidade. A adoção dessa classificação visa à identificação de materiais, como,
por exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas,
possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança;
• 5. Possibilidade de fazer ou comprar. Esta classificação visa determinar quais os mate-
riais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados;
• 6. Tipos de estocagem:
− 6.1. Estocagem permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de esto-
que com parâmetros de ressuprimento estabelecidos para renovação automática do
estoque, devendo sempre existir saldo no almoxarifado;
− 6.2. Estocagem temporária: materiais que não sejam de estoque, que necessitam
ficar estocados no almoxarifado durante determinado tempo até sua utilização;
• 7. Dificuldade de aquisição. Para efeito desta classificação, deve-se considerar apenas
as características intrínsecas da obtenção difícil, deixando-se de lado as extrínsecas,
como excesso de burocracia, pobreza de especificações, recursos humanos não qualifi-
cados ou falta de poder de decisão do órgão de compras, os quais refletem problemas
internos de organização da empresa;
• 8. Mercado fornecedor. Esta classificação está muito ligada à anterior e complementa-a.
Assim, temos:
− 8.1. Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;
− 8.2. Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país, mesmo que o fornecedor
esteja aqui sediado;
− 8.3. Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão de-
senvolvendo fornecedores nacionais.
Certo.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A banca anulou o item sob a seguinte justificativa: A redação do item prejudicou seu julgamen-
to objetivo. Por essa razão, opta-se por sua anulação.
Vejamos!
Uma boa classificação deve considerar alguns atributos:
• Abrangência: deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas mate
riais para serem classificados;
• Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo
que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques;
• Praticidade: a classificação deve ser direta e simples.
Perceba que o sinal de “dois pontos” foi mal-empregado, já que a primeira parte da afirmação
refere-se ao atributo “praticidade”, enquanto a segunda parte refere-se a outro atributo, ao da
“abrangência”. O mais correto, então, seria o sinal de pontuação “ponto e vírgula”.
Assim, pela redação incorreta, correta a anulação do item.
Anulado.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
Há poucas formas de se classificar os materiais, razão por que se faz necessária a criação de
adaptações às necessidades das empresas.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
De acordo com Dias (2010)10, classificar um material é agrupá-lo segundo sua forma, dimen-
são, peso, tipo, uso etc. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não po-
derá ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo havendo semelhanças.
Assim, classificar é uma atividade que varia de organização para organização.
Certo.
São os seguintes sistemas mais usuais adotados para a classificação de materiais, segundo
leciona Dias (2010)11:
• Sistema alfabético – o material é codificado por letras, sendo utilizado um conjunto de le-
tras suficientes para preencher toda a identificação do material. Pelo seu limite em termos
de quantidade de itens e uma difícil memorização, esse sistema está caindo em desuso;
• Sistema alfanumérico – é uma combinação de letras e números que permite um núme-
ro de itens em estoque superior ao sistema alfabético;
• Sistema decimal – é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e possi-
bilidade de itens em estoque e informações incomensuráveis. Suponhamos que uma
empresa utilize a seguinte classificação para especificar os diversos tipos de materiais
em estoque:
− 01 – matéria-prima;
− 02 – óleos, combustíveis e lubrificantes;
− 03 – produtos em processo;
− 04 – produtos acabados;
− 05 – material de escritório;
− 06 – material de limpeza.
Podemos verificar que todos os materiais estão classificados sob títulos gerais, de acordo
com suas características. Cada um dos títulos da classificação geral é submetido a uma nova
10
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
11
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
divisão, que especifica os materiais. Para exemplificar, tomemos o título 05 – materiais de es-
critório, e suponhamos que tenha a seguinte divisão:
− 05 – Material de Escritório;
− 01 – Lápis;
− 02 – Canetas esferográficas;
− 03 – Blocos pautados;
− 04 – Papel-carta.
Devido ao fato de um escritório ter diversos tipos de materiais, essa classificação torna-se ne-
cessária e chama-se classificação individualizadora. Essa codificação ainda não é suficiente,
por faltar uma definição dos diversos tipos de materiais.
Por essa razão, cada título da classificação individualizadora recebe uma nova codificação,
Por exemplo, temos o título 02 - canetas esferográficas, da classificação individualizadora, e
suponhamos que seja classificada da maneira seguinte:
− 02 – Canetas esferográficas;
− 01 – Marca alfa, escrita fina, cor azul;
− 02 – Marca gama, escrita fina, cor preta.
Assim, voltando ao item da questão, temos que o sistema alfanumérico de classificação de
materiais é uma combinação de letras e de números que permite uma classificação superior
ao sistema alfabético (com mais opções de classificação). Daí a incorreção do item.
Errado.
A curva ABC ou 80-20 é baseada nas teorias do italiano Vilfredo Pareto. É um método de classi-
ficação de informações a fim de se separar os itens de maior importância ou impacto, os quais
são normalmente se apresentam em menor número.
A leitura da curva ABC é da esquerda para a direita, ou seja, mais a esquerda estão os itens de
classificação A e mais a direita estão os itens classe C.
Assim, temos:
• Classe A: principais itens em estoque e de alta prioridade. Geralmente, 20% dos itens
correspondem a 80% do valor;
• Classe B: itens que ainda são considerados economicamente preciosos. Geralmente,
30% dos itens correspondem a 15% do valor;
• Classe C: itens com mais quantidade, mas de valores financeiros baixos. Geralmente,
50% dos itens que correspondem a 5% do valor.
Certo.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A banca traz os grupos correspondentes à curva ABC. Nela, o grupo de maior valor do estoque
corresponde ao grupo A; e o de menor valor, ao C. O grupo B possui valor intermediário. Logo,
A = 75%.
B = 20%.
C = 5%.
Errado.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
O sistema de codificação de materiais FSC (federal supply classification) é composto por onze al-
garismos, estruturados da seguinte forma: um conjunto de quatro dígitos, no qual os dois primeiros
correspondem ao código de grupo, e os dois seguintes, em conjunto com os dois primeiros, ao nú-
mero de identificação; e um conjunto de sete dígitos, que correspondem ao código de classe.
Durante a Segunda Guerra Mundial, criou-se nos EUA o Federal Supply Classification com o
intuito de estabelecer um sistema uniforme de codificação, identificação e catalogação de
materiais.
Sua estrutura é composta por 11 dígitos, segundo aponta Viana (2006)12.
Número de classe (NC), com 4 dígitos, sendo que os dois primeiros representam os grupos de
materiais. Os 4 dígitos definem a classe do material. Note que aqui está o erro da afirmação.
Número de identificação (NI), com 7 dígitos, sequencial dentro da classe e codificado por um
único órgão da Defense Logistic Services center, podendo ainda ser subdividido em dois grupos:
• Os 3 primeiros dígitos podem indicar a unidade de aplicação do material ou a região em
que o mesmo será utilizado;
• Os 4 últimos dígitos indicam a sequência de cadastramento do material, podendo ser
geral ou específico da área de utilização;
• O 12º dígito será o dígito verificador.
Errado.
12
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A partir da curva em apreço, é correto inferir que os itens do grupo III são produtos acabados.
A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está concentrada
em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus esforços nos itens
da classe A.
Assim, com referência às informações apresentadas no gráfico da questão, a classificação de
materiais, edital de licitação e modalidades de compras, o grupo III representa os itens C da
curva, não tendo relação com produtos acabados ou inacabados.
Errado.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo:
C 5% 50% Baixa
Assim, o que torna a afirmação incorreta é o fato de considerar a maior redução sendo a do
grupo C, quando, na verdade, o grupo mais relevante para organização é o grupo A.
Errado.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
GABARITO
1. E 17. C 33. C
2. C 18. C 34. C
3. a 19. C 35. E
4. C 20. C 36. Anulada
5. C 21. C 37. C
6. E 22. E 38. E
7. c 23. E 39. E
8. c 24. C 40. E
9. E 25. E 41. C
10. b 26. E 42. E
11. C 27. C 43. C
12. E 28. C 44. b
13. E 29. C 45. E
14. E 30. C 46. E
15. C 31. C 47. E
16. E 32. C 48. E
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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