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Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre
Produtos Químicos
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre Produtos Químicos
Pericles Mendonça de Rezende Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Naiana - 04535309400, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre Produtos Químicos
Pericles Mendonça de Rezende Junior
Olá, meu(minha) amigo(a), seja muito bem-vindo(a) a mais uma de nossas aulas prepara-
tórias para o concurso da Polícia Federal. Como já disse em outras oportunidades, para mim,
é um prazer enorme poder ajudar-te a ingressar na Academia Nacional de Polícia.
Da mesma forma que a Lei n. 7.102/1983, esta é uma lei pouco cobrada em concursos
públicos, basicamente cobrada para concursos da Polícia Federal, sendo assim não teremos
muitos exercícios. Faremos questões que já foram cobradas em concursos, bem como ques-
tões elaboradas por mim, nos moldes do CESPE, para a fixação do conteúdo.
Temos uma lei com 23 artigos, ou seja, relativamente pequena, portanto, a leitura da lei
seca deverá fazer parte de sua rotina. Para elaborar a aula verifiquei primeiro o que mais era
cobrado pelas bancas, principalmente pelo CESPE para podermos direcionar o nosso estudo.
É muito importante termos esse direcionamento, mas não podemos esquecer que o exa-
minador poderá cobrar a lei por completo.
Lei n. 10.357/2001
Esta lei trata sobre o controle e fiscalização de produtos químicos que direta ou indireta-
mente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópi-
cas ou que determinem dependência física ou psíquica.
Art. 1º Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista nesta Lei, em sua fabricação, pro-
dução, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição,
posse, doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação,
reexportação, cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, todos os produtos
químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes,
psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica.
Essa parte grifada da legislação nos traz um conceito bem amplo, aberto, incluindo qual-
quer produto químico que seja base para a elaboração de uma substância que cause depen-
dência.
Professor, mas se é tão amplo assim engloba também as substâncias previstas na por-
taria 344 da Anvisa?
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Excelente pergunta, meu (minha) querido (a). A portaria 344 da Anvisa traz a definição
do que seria “droga” para a Lei n. 11.343/2003, ou seja, para alguém responder por tráfico de
drogas, a substância que está sendo “traficada” deve estar presente na portaria da Anvisa.
Então se for droga ilícita fica por conta da Lei n. 11.343/2003 e se for droga lícita fica por
conta da Lei n. 10.357/2001?
Não pense dessa forma, porque será perigoso para a sua prova. A Lei n. 10.357/2001
abrange tanto as substâncias lícitas quanto as ilícitas, bastando que seja uma substância
que determine dependência física ou psíquica. A grande diferença então é que se a substância
estiver presente na portaria da Anvisa, a depender da conduta do agente, estaremos diante de
algum crime previsto na Lei n. 11.343/2003, ok?
Para ficar melhor ainda, não vamos pensar na parte criminal, vamos entender que as subs-
tâncias presentes na portaria 344 da Anvisa estão sob fiscalização do Ministério da Saúde,
enquanto as demais substâncias serão tratadas por esta legislação em estudo.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo às substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que de-
terminem dependência física ou psíquica que não estejam sob controle do órgão competente do
Ministério da Saúde.
O que acabamos de ver é exatamente o que está disposto no § 1º do artigo 1º. Se a subs-
tância está prevista na Portaria da Anvisa, não será objeto desta legislação.
§ 2º Para efeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas nesta Lei, considera-
-se produto químico as substâncias químicas e as formulações que as contenham, nas concentra-
ções estabelecidas em portaria, em qualquer estado físico, independentemente do nome fantasia
dado ao produto e do uso lícito a que se destina.
Perceba que o legislador agora definiu os produtos químicos. Essa definição é importante
para evitar tipos abertos e pendentes de algum tipo de interpretação.
No § 2º do artigo 1º, o legislador afirmou que esse regramento será estabelecido em por-
tarias. Mas quem será o responsável por editar essa portaria? Temos a resposta no artigo 2º
da Lei, vejamos:
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Outra atribuição da Polícia Federal é cadastrar as pessoas físicas ou jurídicas que quei-
ram exercer alguma das atividades sujeitos ao controle e fiscalização dessa lei.
Art. 4º Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no
art. 1º , a pessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao De-
partamento de Polícia Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na por-
taria a que se refere o art. 2º, independentemente das demais exigências legais e regulamentares.
§ 1º As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e
fiscalização, deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal,
na forma a ser estabelecida em regulamento.
§ 2º A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das
atividades sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departa-
mento de Polícia Federal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações.
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Vamos esquematizar o que vimos até agora para não nos perdermos:
Obs.: Ainda que em caráter eventual, as Pessoas Físicas e Jurídicas que necessitarem exer-
cer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização, deverão providen-
ciar o seu cadastro junto ao Departamento de Polícia Federal e requerer autorização
especial para efetivar as suas operações
É importante notar que essa autorização para importação e exportação dos produtos quí-
micos regulados por essa lei deverá ser prévia da Polícia Federal, não adianta o indivíduo
importar determinado produto e quando chegar ele procurar a Polícia Federal para conseguir
essa autorização.
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Art. 8º A pessoa jurídica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere o art. 1º desta Lei
é obrigada a fornecer ao Departamento de Polícia Federal, periodicamente, as informações sobre
suas operações.
Parágrafo único. Os documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo
deverão ser arquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Fe-
deral quando solicitados.
Uma das formas de fiscalização da Polícia Federal é com o fornecimento dessas informa-
ções prestadas pelas pessoas jurídicas cadastradas. É importante observar que vimos anterior-
mente que tanto as Pessoas Físicas quanto as Pessoas Jurídicas poderiam se cadastrar para
realizar alguma das atividades previstas por essa lei, porém, a obrigatoriedade de fornecimento
periódico de informações só cabe para as pessoas jurídicas, conforme dispõe o artigo 8º.
Esses documentos devem ser arquivados pelas pessoas jurídicas por um período de 5
anos, já que esse é o prazo que a Polícia Federal poderá requerer.
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Art. 15. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá
prazo de trinta dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem
prejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14.
§ 1º Sanadas as irregularidades, os produtos químicos eventualmente apreendidos serão devolvi-
dos ao seu legítimo proprietário ou representante legal.
§ 2º Os produtos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições
estabelecidas neste artigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia
Federal a instituições de ensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão
proferida no respectivo processo administrativo.
§ 3º Em caso de risco iminente à saúde pública ou ao meio ambiente, o órgão fiscalizador poderá
dar destinação imediata aos produtos químicos apreendidos.
O artigo 15 afirma que a pessoa física ou jurídica tem um prazo para sanar as suas irregu-
laridades, porém, mesmo que o faça, ela não estará isenta da sanção administrativa.
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Art. 16. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador é
o exercício do poder de polícia conferido ao Departamento de Polícia Federal para controle e fisca-
lização das atividades relacionadas no art. 1º desta Lei.
Art. 17. São sujeitos passivos da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos as pessoas
físicas e jurídicas que exerçam qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização de
que trata o art. 1º desta Lei.
Art. 18. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem
prejuízo das demais obrigações previstas nesta Lei:
I – os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual e municipal;
II – as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde;
III – as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos que com-
provem essa condição na forma da lei específica em vigor.
A Lei n. 10.357/2001 criou uma taxa, ou seja, temos aqui um conteúdo de natureza tribu-
tária. Essas taxas instituídas pelo poder público são uma exigência financeira imposta pelo
governo ou alguma organização política ou governamental a pessoa física ou jurídica para
usar certos serviços, ou pelo exercício do poder de polícia, que é o nosso caso.
O poder de polícia não é porque estamos falando da Polícia Federal não, hein?! Esse poder
de polícia é porque estamos falando de uma fiscalização por parte do Estado, ok?
O legislador já definiu o fato gerador, os sujeitos passivos e ainda pessoas que são isen-
tas a essa cobrança. O artigo seguinte traz os valores que serão cobrados para cada ato de
controle e fiscalização.
Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos é devida pela prática dos seguin-
tes atos de controle e fiscalização:
I – no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para:
a. emissão de Certificado de Registro Cadastral;
b. emissão de segunda via de Certificado de Registro Cadastral; e
c. alteração de Registro Cadastral;
II – no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para:
a. emissão de Certificado de Licença de Funcionamento;
b. emissão de segunda via de Certificado de Licença de Funcionamento; e
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Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos e nas
condições estabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal.
Essa é mais uma atribuição da Polícia Federal, estabelecer prazos e condições para o pa-
gamento dessa taxa. Conforme dispõe o artigo seguinte, esses recursos financeiros oriundos
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dos pagamentos das taxas e das multas, serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas
o FUNAD, sendo que 80% será destinado a Polícia Federal para auxiliar no reaparelhamento
e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão ao
tráfico ilícito de drogas.
Terminamos por aqui a nossa aula sobre a Lei n. 10.357/2001, uma lei pequena que vale
a pena na integra. Espero que tenha gostado da abordagem da aula.
Quero pedir um favor. Avalie a aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria. Ficarei
extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda melhor. Te-
nho muito a aprender e você pode ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado. Grande abraço e
bons estudos.
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EXERCÍCIOS
Questão 1 (CESPE/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Uma empresa comercializa deter-
minado produto químico que pode ser utilizado como insumo na elaboração de substância
que causa dependência química. Nessa situação, as atividades dessa empresa devem ser
fiscalizadas pelo DPF, juntamente com o Exército Brasileiro.
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Questão 13 (INÉDITA/2020) A lei não prevê nenhum tipo de isenção para o pagamento da
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos.
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Questão 14 (INÉDITA/2020) A pessoa física ou jurídica que cometer alguma infração pre-
vista na lei, terá o prazo de trinta dias para sanar as irregularidades, ficando assim isento de
qualquer medida administrativa.
Questão 15 (INÉDITA/2020) Uma empresa de pequeno porte terá uma redução no valor da Taxa
de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos para a emissão de Certificado de Registro Cadas-
tral.
Questão 16 (INÉDITA/2020) Os recursos financeiros recolhidos por essa lei, com as multas
aplicadas e com a cobrança de taxas, será receita da Polícia Federal.
Questão 18 (INÉDITA/2020) O valor da multa aplicada poderá ser parcelada em até doze
vezes.
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. d
5. E
6. E
7. C
8. E
9. E
10. E
11. C
12. E
13. E
14. E
15. C
16. E
17. C
18. E
19. E
20. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/PF/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Uma empresa comercializa deter-
minado produto químico que pode ser utilizado como insumo na elaboração de substância
que causa dependência química. Nessa situação, as atividades dessa empresa devem ser
fiscalizadas pelo DPF, juntamente com o Exército Brasileiro.
Errado.
O examinador colocou o Exército Brasileiro na questão para dar uma ideia de colaboração en-
tre as instituições, o que não é nenhuma aberração, já que as duas instituições atuam quando
falamos em arma de fogo.
Mas aqui é diferente, conforme preconiza o artigo 3º da lei, compete ao Departamento de Po-
lícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que se refere o art. 1º desta
Lei e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.
Errado.
A Lei n. 10.357/2001 não traz nenhuma infração penal, somente administrativa, certo? Ocorre
que o caput do artigo 14 afirma que o descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei,
independentemente de responsabilidade penal (...).
O que entendemos desse artigo é que, caso a conduta do agente, além de constituir uma
infração administrativa prevista nessa lei, possa ser tipificada como uma infração penal, ele
poderá responder pelas duas infrações cada uma na sua respectiva esfera.
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O examinador afirmou que o agente irá responder pela infração penal e administrativa, o que
não é verdade, já que a conduta descrita no item constitui uma infração administrativa previs-
ta na lei, mas não necessariamente uma infração penal.
Art. 12. VII – deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto químico controlado, para
fins ilícitos
Certo.
Essa é a previsão do artigo 4º da lei, que afirma que para exercer qualquer uma das atividades
sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1º, a pessoa física ou jurídica deverá se
cadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento de Polícia Federal, de acordo
com os critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2º, inde-
pendentemente das demais exigências legais e regulamentares.
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Letra d.
Vamos relembrar as infrações administrativas previstas no artigo 12 da lei.
De todas as opções previstas na questão, a única que não se encontra no artigo 12 é a letra
d, que afirma que constitui infração administrativa alterar a composição do produto químico
controlado em qualquer hipótese.
A alteração de produto químico controlado constitui infração administrativa desde que seja
feita sem prévia comunicação ao órgão competente, e não em qualquer hipótese como afirma
a questão.
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Errado.
Conforme dispõe o artigo 3º, compete ao Departamento de Polícia Federal além do controle e
a fiscalização, também a aplicação das sanções administrativas previstas na lei.
Art. 3º Compete ao Departamento de Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos quí-
micos a que se refere o art. 1º desta Lei e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.
Errado.
O artigo 4º da Lei fala sobre o cadastramento das pessoas físicas e jurídicas para exercerem
atividades sujeitas a fiscalização prevista na lei, e o seu § 1º afirma que as empresas que já
são cadastradas deverão realizar um recadastramento.
Certo.
Essa é a previsão do artigo 5º da lei, vejamos:
Art. 5º A pessoa jurídica referida no caput do art. 4º deverá requerer, anualmente, a Renovação da
Licença de Funcionamento para o prosseguimento de suas atividades.
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Errado.
Como vimos durante nossa aula, essa autorização para a importação e exportação de produ-
tos químicos deverá ser prévia junto ao Departamento de Polícia Federal, exatamente confor-
me prevê o artigo 7º da lei.
Art. 7º, para importar, exportar ou reexportar os produtos químicos sujeitos a controle e fiscaliza-
ção, nos termos dos arts. 1º e 2º, será necessária autorização prévia do Departamento de Polícia
Federal, nos casos previstos em portaria, sem prejuízo do disposto no art. 6º e dos procedimentos
adotados pelos demais órgãos competentes.
Errado.
Temos uma infração administrativa prevista no artigo 12, II, da lei, nesses moldes, porém o
prazo está incorreto. A questão fala em noventa dias, enquanto o legislador afirmou que são
trinta dias esse prazo.
Errado.
Como vimos anteriormente, essa lei não traz a previsão de nenhum crime, somente de infra-
ções administrativas. O agente que dificulte de qualquer maneira a ação do órgão de controle
e fiscalização responderá administrativamente, conforme prevê o artigo 12, XIII, da lei.
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Certo.
O artigo 14 traz as sanções administrativas que o indivíduo estará sujeito, vejamos:
Como podemos perceber, dentre essas sanções temos tanto a advertência formal como uma
multa que varia entre R$ 2.128,20 a R$ 1.064.100,00.
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Errado.
Conforme dispõe o artigo 14 em seu § 3º, caberá recurso das sanções ao Diretor Geral da
Polícia Federal, órgão responsável pelo controle e fiscalização e não ao Ministro da Justiça.
Art. 14, § 3º Das sanções aplicadas caberá recurso ao Diretor-Geral do Departamento de Polícia
Federal, na forma e prazo estabelecidos em regulamento.
Questão 13 (INÉDITA/2020) A lei não prevê nenhum tipo de isenção para o pagamento da
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos.
Errado.
A lei instituiu uma taxa, porém, o mesmo legislador também trouxe quem seriam as pessoas
isentas desse pagamento, vejamos:
Art. 18. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem
prejuízo das demais obrigações previstas nesta Lei:
I – os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual e municipal;
II – as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde;
III – as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos que com-
provem essa condição na forma da lei específica em vigor.
Questão 14 (INÉDITA/2020) A pessoa física ou jurídica que cometer alguma infração pre-
vista na lei, terá o prazo de trinta dias para sanar as irregularidades, ficando assim isento de
qualquer medida administrativa.
Errado.
A lei prevê o prazo de trinta dias para a regularização das desconformidades encontradas,
porém, a pessoa física ou jurídica não ficará isento das medidas administrativas.
Art. 15. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá
prazo de trinta dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem
prejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14.
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre Produtos Químicos
Pericles Mendonça de Rezende Junior
Questão 15 (INÉDITA/2020) Uma empresa de pequeno porte terá uma redução no valor da
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos para a emissão de Certificado de Re-
gistro Cadastral.
Certo.
Os valores da taxa estão dispostos no artigo 19 da Lei e variam conforme o serviço. As em-
presas de pequeno porte possuem uma redução de 40% do valor da taxa para alguns serviços,
vejamos:
Questão 16 (INÉDITA/2020) Os recursos financeiros recolhidos por essa lei, com as multas
aplicadas e com a cobrança de taxas, será receita da Polícia Federal.
Errado.
Conforme prevê o artigo 21 da lei, esses recursos financeiros serão receita do Fundo Nacional
Antidrogas o FUNAD.
Certo.
Exatamente conforme prevê o artigo 12, X, da lei, vejamos:
Art. 12, X – adulterar laudos técnicos, notas fiscais, rótulos e embalagens de produtos químicos
controlados visando a burlar o controle e a fiscalização
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre Produtos Químicos
Pericles Mendonça de Rezende Junior
Questão 18 (INÉDITA/2020) O valor da multa aplicada poderá ser parcelada em até doze
vezes.
Errado.
O artigo 14 que trata das sanções administrativas afirma em seu parágrafo 2º que a critério
da autoridade competente a multa poderá ser parcelada em até cinco vezes, sendo as parce-
las mensais e consecutivas.
Errado.
Conforme prevê o artigo 6º da lei, as empresas que tenham quantidades inferiores aos limites
estabelecidos pela portaria do Ministério da Justiça não precisarão de licença.
Art. 6º Todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se
tratar de quantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em porta-
ria do Ministro de Estado da Justiça.
Certo.
Essa é a exata previsão do parágrafo 1º do artigo 14, vejamos:
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Lei n. 10.357/2001 – Fiscalização sobre Produtos Químicos
Pericles Mendonça de Rezende Junior
Péricles Mendonça
Péricles Mendonça de Rezende Júnior é Agente da Polícia Civil do Distrito Federal (aprovado no concurso
realizado pelo CESPE em 2013).
Hoje, com 32 anos, tem em seu histórico aprovações em concursos como o do BRB, Serpro (Analista),
Secretaria de Educação (Analista de Gestão Educacional), MPU (Técnico e Analista), PMDF/2009 e
PCDF/2013 (Agente e Escrivão).
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