QUELIMANE, 2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
QUELIMANE, 2022
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Introdução
Segundo o artigo 70.º da Constituição da República de Moçambique, os cidadãos têm o
direito de impugnar judicialmente contra os actos que violem os seus direitos e interesses
reconhecidos pela constituição e pela lei.
Porém, o artigo 33.º/1 da Lei do Contencioso Administrativo, diz que “só é admissível
recurso “contencioso” de actos administrativos definitivos e executórios”, que é uma decisão
com força obrigatória e dotada de exequibilidade sobre um determinado assunto, tomada por
um órgão de uma pessoa colectiva de direito público. Ou seja, aqui prevalece o princípio da
exaustão do acto administrativo nos meios administrativos graciosos previstos no artigo 18.º
da lei n.º14/2011 de 10 de Agosto, em que para o administrado recorrer judicialmente sobre
um acto administrativo arguido de vícios determinante da sua nulidade, anulabilidade ou
inexistência jurídica, este deve esgotar toda reclamação graciosa.
Delimitação temática
De acordo com CERVO como sendo a selecção de um tópico ou parte a ser focalizada.
Entretanto, nas ideias deste escritor, o presente estudo será delimitado ao nível espacial,
temporal e disciplinar. Em outras palavras MARCONI & LAKATOS defendem que
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delimitar “constitui sobretudo a sua limitação geográfica espacial com vista a realização de
uma boa pesquisa”.
Objectivos da pesquisa
A presente pesquisa tem como obectivo central, compreender o alcance e a eficácia do direito
do cidadão impugnar judicialmente contra os actos que violem os seus direitos e interesses,
estabelecidos no artigo 70º da CRM.
Hipoteses
Relevância jurídica
O estudo contribui para o cumprimento sério e efectivo das normas legais e o controlo das
mesmas por parte órgãos com competência face a violação dos direitos fundamentais dos
cidadãos, exclusivamente ao direito de recorrer aos tribunais.
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Referências bibliográficas
Legislação
Metodológicas