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WEISZ

01. VUNESP – OLÍMPIA – 2019 – PEB I

Levar o aluno a aprender a aprender é uma bandeira que ressurge nos dias
atuais, afirma Weisz. Para isso, de acordo com a autora, é preciso
considerar que

(A) A escola precisa sistematicamente trabalhar o aluno para que ele


adquira essa condição, que está diretamente relacionada ao domínio
de conhecimentos tradicionais, que elevam culturalmente o aluno.

(B) Todo sujeito, egresso de um sistema educacional, domina os


conhecimentos necessários para construir estratégias a partir do que
sabe, para alcançar novos conhecimentos.

(C) na verdade, a escola tem um papel social definido, deve ensinar os


conteúdos planejados e não haveria tempo ou condição para se
dedicar a mais essa tarefa.

(D) O aluno precisa dominar conhecimentos de diferentes naturezas, e


desenvolver a capacidade de estabelecer relações inteligentes entre
os dados, as informações e os conhecimentos já construídos.

(E) o aluno precisa ser atendido por profissionais que conheçam e


desenvolvam essa técnica na escola, devidamente articulada com o
projeto político-pedagógico, ao longo de todo o percurso escolar.

02. IDECAN – 2016 – Prefeitura de Cariacica – ES – Professor –


Educação Física

Embora seja uma das bandeiras da Escola Nova e o conceito de aprender a


aprender continue o mesmo, atualmente, na prática ele muda radicalmente.
Se antes era visto como o desenvolvimento da lógica do aprendiz,
atualmente sabemos que há o desenvolvimento da lógica sim, mas apenas
isso não garante essa capacidade.

Dessa forma, Telma Weisz afirma que para ser capaz de aprender
permanentemente, a bagagem necessária, hoje, é
A – socioafetiva.

B – sociocultural.

C – acadêmico-social.

D – acadêmico-cultural.

03. VUNESP – 2015 – Prefeitura de Poá – SP – Professor Adjunto de


Educação Básica I

Segundo Weisz, o professor que pretende se qualificar melhor para lidar


com a aprendizagem dos alunos precisa estudar e desenvolver uma postura
investigativa. Para a autora, se o professor quiser trabalhar com o modelo
de ensino por resolução de problemas, com uma concepção construtivista
da aprendizagem, precisa saber que

A – as ideias prévias são pré-requisitos para aprendizagem.

B – o conhecimento é apreendido pela repetição do que já foi ensinado.

C – o que o aluno já sabe não é sinônimo do que já lhe foi ensinado.

D – ensino e aprendizagem são dois processos que se confundem.

E – o processo de aprendizagem deve se adequar ao de ensino.

04. PUBLICONSULT – 2020 – Prefeitura de Votorantim – PEB I


Assinale a alternativa que se coaduna com as disposições da autora, na
obra de referência, acerca do tratamento do conhecimento prévio dos
alunos no aprendizado:

(Fonte: WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. Ática,


2ª ed. 2009, pág. 43-45).

(A) É importante, diante de cada novo conteúdo, não levar em


consideração o que as crianças já sabem e introduzir novos saberes,
dissociados de suas experiências prévias.

(B) Quando pedimos aos alunos que estabeleçam novas relações em


situações ainda não experimentadas, fica evidente que o
conhecimento não se constrói de forma aparentemente organizada e
que existem contradições em relação ao conhecimento prévio do
aprendiz.

(C) A psicogênese da língua escrita abriu a possibilidade de o professor


olhar para a criança e acreditar que para aprender ela pensa que
aquilo que ela faz tem lógica e que se eu não enxergo é porque não
tenho instrumentos suficientes para perceber o sentido que está
posto ali.

(D) Se quiser trabalhar com o modelo de ensino por resolução de


problemas o professor precisa tornar sinônimos o que o aluno já
sabe e o que já lhe foi ensinado, pois são necessariamente a mesma
coisa.

05. VUNESP – 2019 – Prefeitura da Estância Turística de Guaratinguetá


– Professor Monitor de Creche

Analise as frases a seguir e responda corretamente ao que se pede,


considerando as ideias defendidas por Weisz (2006), na obra O diálogo
entre o ensino e a aprendizagem.

1. A aprendizagem depende de um estímulo-resposta e consiste na


substituição de respostas erradas por respostas certas.
2. A aprendizagem se dá pelo acúmulo de informações, e o ensino
deve investir na memorização.

3. O aluno constrói o seu próprio conhecimento e, por isso, a


intervenção pedagógica é desnecessária.

4. O aprendiz é um sujeito protagonista do seu próprio processo de


aprendizagem.

5. Conhecimento prévio equivale aos pré-requisitos necessários para


novas aprendizagens.

A – A frase 1 expressa uma concepção construtivista de aprendizagem.

B – A frase 4 expressa uma concepção empirista de aprendizagem.

C – As frases 1 e 2 expressam uma concepção empirista de aprendizagem.

D – As frases 3 e 4 expressam uma concepção construtivista de ensino.

E – A frase 5 expressa uma concepção construtivista de ensino.

06. CETRO – 2008 – SEE-SP – Supervisor Escolar

Analise as seguintes afirmações:

- Lá fui eu para uma escola (...) Tinha algumas ideias genéricas sobre o fato
de que todas as crianças eram capazes de aprender e de que havia
técnicas para ensinar. Passei a empregá-las. (...) alguém pensava
procedimentos técnicos, passava-os como um pacote para o professor, que
entrava na classe e executava. (Weisz, 2002)
- O professor é que precisa compreender o caminho da aprendizagem que
o aluno está percorrendo naquele momento e, em função disso, identificar
as informações e as atividades que permitam a ele avançar do patamar de
conhecimento que já conquistou para outro mais evoluído. (Weisz, 2002)

Os dois recortes do relato de Weisz (2002) tratam de duas concepções


distintas de aprendizagem que influenciam o ato de ensinar. Referem-se,
respectivamente, às concepções:

A – espontaneísta, em que se acredita que o aluno constrói seus


conhecimentos e ao professor cabe ensiná-los e verificar se aprenderam,
no primeiro caso, e empirista no segundo, em que se acredita que o aluno
aprende o conteúdo independentemente da forma como é ensinado, desde
que mediado pelo professor.

B – construtivista, no primeiro caso, em que a aprendizagem é entendida


como resultado da aplicação de diferentes alternativas metodológicas,
independente de conteúdos, e espontaneísta no segundo caso, que
entende a aquisição do conhecimento como resultado da ação do aluno
sobre o objeto de conhecimento.

C – empirista, no primeiro caso, vê o sujeito da aprendizagem como um


sujeito vazio a ser preenchido pelas experiências e pelo que lhe ensinam, e
construtivista no segundo, supõe o aluno protagonista do seu processo de
aprendizagem, sendo desafiado a refletir sobre o objeto de conhecimento,
recebendo ajuda e interagindo com outras pessoas.

D – estímulo-resposta, em que o aluno responde ao professor, de acordo


com o que lhe foi ensinado, atendendo ao que dele se espera, no primeiro
caso, e, no segundo, construtivista, em que a aprendizagem é entendida
como resultado da aplicação de diferentes alternativas metodológicas.

E – inatista, em que o conteúdo transmitido de forma gradativa para o aluno


é o que garante a sua aprendizagem, no primeiro caso, e, no segundo,
empirista, em que o aluno é visto como sujeito de sua própria aprendizagem
e o professor o mediador da ação do aprendiz sobre o objeto de
conhecimento.
07. VUNESP – 2020 – Prefeitura de Morro Agudo – SP – Professor de
Educação Especial

Weisz (2000) afirma que um erro a ser evitado, na prática construtivista, é a


falsa relação de que, como é o aluno que constrói o conhecimento, assim,
não seria necessário ensiná-lo, por consequência, o professor não corrige e
não informa, visto que o aluno está fazendo ‘do jeito dele’ e acaba ficando
abandonado à própria sorte. Essa falsa relação, segundo a autora, é
condizente a uma prática

A – sócio-construtivista.

B – empirista.

C – conteudista.

D – espontaneísta.

E – psicanalítica.

08. FCC – 2011 – SME – SP – Coordenador Pedagógico

Para Telma Weisz, o trabalho de um professor que partilha da concepção


construtivista da aprendizagem, orienta-se por

A – planejar situações de ensino tendo em vista que os conhecimentos


prévios dos alunos costumam ser equivocados e que suas hipóteses levam
a erros de difícil correção.

B – organizar as atividades de ensino que promovam a superação dos erros


cometidos com maior frequência pelos alunos e a assimilar as concepções
adequadas sobre o conhecimento.
C – reconhecer que o estímulo para que os alunos participem da cultura é
fortemente comprometido pela ausência, neles, das lógicas necessárias à
aprendizagem significativa.

D – reconhecer o esforço dos alunos na realização de uma tarefa escolar e


se empenhar para observar com cuidado o que o aluno diz ou faz em
relação ao que está sendo ensinado.

E – reconhecer que os saberes das crianças mais pobres contam com a


aprendizagem dos conteúdos escolares, uma vez que neles estão ausentes
aspectos importantes da cultura letrada.

09. IBADE – 2020 – Prefeitura de Linhares – ES – Técnico Pedagógico

“O processo de aprendizagem não responde necessariamente ao processo


de ensino, como tantos imaginam. Ou seja, não existe um processo único
de ‘ensino-aprendizagem’, como muitas vezes se diz, mas dois processos
distintos: o de aprendizagem, desenvolvido pelo aluno, e o de ensino, pelo
professor. São dois processos que se comunicam, mas não se confundem:
o sujeito do processo de ensino é o professor, enquanto o do processo de
aprendizagem é o aluno. É equivocada a expectativa de que o aluno poderá
receber qualquer ensinamento que o professor lhe transmita exatamente
como ele lhe transmite.

O professor é quem precisa compreender o caminho de aprendizagem que


o aluno está percorrendo naquele momento e, em função disso, identificar
as informações e as atividades que permitam a ele avançar do patamar de
conhecimento que já conquistou para outro mais evoluído.” (Telma Weisz,
in: O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem)

Ou seja, para a autora, o processo de ensino:

A – caminha paralelamente ao da aprendizagem.

B – se sobrepõe ao processo da aprendizagem.


C – pertence tanto ao aluno quanto ao professor.

D – tem de se adaptar ao de aprendizagem.

E – depende da inteligência do aluno quanto à aprendizagem.

10. Instituto UniFil – 2019 – Prefeitura de Iguaraçu – PR – Professor

Telma Weisz explica que uma boa situação de aprendizagem é aquela em


que as crianças pensam sobre o conteúdo estudado. Elas têm problemas a
resolver e decisões a tomar em função do que se propõe. Segundo a
autora, o professor precisa garantir a máxima circulação de informações
possíveis. Além disso, o assunto trabalhado deve manter suas
características socioculturais reais, sem se transformar em um objeto
escolar vazio de significado social. Esse entendimento está relacionado à
teoria

A – da aprendizagem comportamental.

B – da aprendizagem significativa.

C – da aprendizagem tradicional.

D – da aprendizagem natural.

11. VUNESP – 2015 – Prefeitura de Suzano – SP – Diretor de Escola

Ainda permanece em nosso sistema educacional a ideia de que a escola


faz a sua parte e não tem nada a ver com a forma como os alunos resolvem
suas dificuldades. É necessário se ter clareza de que ensinar e aprender
são processos diferentes que envolvem sujeitos diferentes e que, por esta
razão, supõem também métodos diferentes. Nesse sentido, segundo Telma
Weisz (2009), é correto afirmar que ao montar uma situação de avaliação, o
professor precisa ter clareza sobre
A – as notas das provas que devem funcionar como redes de segurança
para o controle do professor sobre a aprendizagem.

B – o acompanhamento do aluno que significa controlar todas as suas


ações e tarefas para dizer que está ou não apto em determinada matéria

C – o diálogo com o aluno, entendido a partir de uma relação


epistemológica que se processa, obrigatoriamente, por meio de conversa.

D – as dificuldades dos alunos para que possa contemplá-las na avaliação


e estabelecer um critério de classificação.

E – as diferenças que existem entre situações de aprendizagem e situações


de avaliação.

12. OBJETIVA – 2019 – Prefeitura de Formosa do Sul – SC – Professor


– Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano

De acordo com WEISZ e SANCHEZ, marcar C para as afirmativas Certas,


E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:

( ) Avaliar a aprendizagem do aluno é também avaliar a intervenção do


professor, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das
aprendizagens conquistadas ou não.

( ) Ao montar uma situação de avaliação, o professor precisa ter clareza


sobre as diferenças que existem entre situações de aprendizagem e
situação de avaliação.

( ) Quando, numa atividade para verificar uma aprendizagem determinada,


a maioria dos alunos vai mal, é certo que o professor está acertando, e não
há necessidade de rever o seu encaminhamento. Se a maioria da classe vai
bem e alguns não, estes não devem ser atendidos imediatamente através
de outras atividades, devem buscar sozinhos possibilidade de superação de
suas dificuldades.

A) C – E – C.

B) E – E – C.

C) C – C – E.

D) E – C – E.

13. VUNESP – 2019 – Prefeitura de Valinhos – SP – Professor I

Weisz (2000) faz uma retrospectiva histórica sobre a formação continuada


dos docentes e as ações dos sistemas de ensino voltadas a essa questão.
Com fundamento nas ideias da autora, é correto afirmar que

A – a prática docente é complexa e exige reflexão e atualização constante.

B – o professor não tem competência para fazer o seu trabalho.

C – a profissão docente exige o domínio e a atualização das técnicas de


ensino.

D – a formação em serviço visa a compensar deficiências da formação


inicial.

E – uma formação inicial melhor descartaria a necessidade de formação


continuada.

14. VUNESP – 2018 – Prefeitura de São Bernardo do Campo – SP –


Professor de Educação Básica I
Nos últimos anos, temos visto um aumento significativo das discussões
sobre formação continuada de professores e uma oferta cada vez maior de
ações de formação em serviço, tanto nas redes públicas quanto nas
particulares de ensino. Até meados dos anos 1970 [...], o termo usado para
designar o trabalho de formação em serviço, quando eventualmente
acontecia, era treinamento. Nos anos 1980, passou-se a falar em formação
ou capacitação em serviço (O diálogo entre o ensino e a aprendizagem). A
visão que se tem do professor hoje, segundo Telma Weisz, é

A – a de um profissional competente e reflexivo capaz de aplicar novidades


em matéria de técnicas de ensino, considerando a nova sociedade de
tecnologias da informação e comunicação em que vivemos.

B – a de um profissional autônomo que seja capaz de reconhecer e superar


as deficiências de sua formação inicial, adotando práticas pedagógicas mais
dinâmicas e atualizadas.

C – a de um profissional que busca formação permanente a fim de que a


transmissão do conteúdo que ele tem a fazer dialogue com a atividade de
aprendizagem do aluno.

D – a de alguém que elabore e reelabore permanentemente suas teorias e


suas práticas a fim de ser um elo eficiente entre o saber constituído e os
alunos.

E – a de alguém que precisa se tornar capaz de criar ou adaptar boas


situações de aprendizagem, adequadas a seus alunos reais, cujos
percursos de aprendizagem ele precisa saber reconhecer.

15. VUNESP – 2018 – Prefeitura de Garça – SP – Professor de


Educação Básica I

Weisz (2002) afirma que a formação do professor, tanto a inicial como a


continuada, deve ser voltada a tornar o professor capaz de desentranhar as
teorias que guiam a prática pedagógica real. O desvelamento dessas
teorias em inúmeras situações de observação e análise da prática de sala
de aula é o mais sólido instrumento para formar o tipo de profissional
A – burocrático.

B – manipulador.

C – teórico.

D – mediador.

E – prático-reflexivo.

Respostas:
01-A
02-A
03-A
04-A
05-A
06-A
07-A
08-A
09-A
10-A
11-A
12-A
13-A
14-A
15-A

Anexos

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