A filosofia de René Descartes

O ponto de partida de Descartes é uma crítica radical a todo o saber humano, por meio
do exercício voluntário, metódico e provisório da dúvida, pela qual suspendemos o
juízo acerca de tudo que desperta em nós a menor suspeita de incerteza. Levando esse
exercício às últimas consequências, a dúvida estende-se à realidade das coisas
sensíveis, e aos princípios da ciência universal. "Penso, logo existo".
     O exercício da dúvida detém-se, entretanto, na existência do sujeito pensante,
definido como substância imaterial, e necessário por autoevidência, porque
pressuposto pelo próprio ato de duvidar.
      Para Descartes, uma idéia não é um arquétipo subsistente no intelecto divino, mas
uma forma de um pensamento, pela qual o próprio pensamento tem consciência de si
mesmo, de maneira imediata. Quanto ao cogito, ele é verdadeiro somente em cada
um dos instantes em que é afirmado, mas a conservação e continuidade do sujeito
pensante é garantida pela criação contínua ou ato incessante de Deus.
É fácil pensar a respeito das coisas onde já se tem quase tudo pronto? Desafio...
   Quando não pensamos sobre os fatos que acontecem, não buscamos solucionar os
problemas, nem discutimos a respeito das coisas, vamos nos acostumamos a aceitar
sem questionar as razões. As facilidades do mundo tecnológico nos ajudam a
experimentarmos o conforto a comodidade, a rapidez da informação. Diminui as
distâncias e ajudam a resolver parte dos problemas. Mas não podemos esquecer que o
pensamento, a criatividade humana é de fato o bem mais valioso. Por mais invenção
que a humanidade tenha feito, ele sempre terá capacidade para inovar
 Dessa forma, podemos entender que mesmo que tantas coisas já tenham sido criadas,
tantas facilidades ao nosso alcance, não quer dizer que devemos aproveitar e nos
acomodar, nos conformar com o que vemos. Devemos explorar sim, mas buscar meios
para que estejamos a frente, exercitemos o nosso pensamento, tenhamos um olhar
crítico para todas as coisas.