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Com fulcro nos artigos 186, 404, e 927, do Código Civil Brasileiro, Lei nº
8.078/90, e demais previsões legais,
Em face de:
2º RÉU:
3º RÉU:
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A Autora, afirma sob as penas da lei, e nos exatos termos do disposto no artigo
4° e seu parágrafo 1° da lei 1.060/50, com a redação introduzida pela lei
7.510/86, que não possui condições financeiras de arcar com o pagamento das
custas processual e honorário advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e
de sua família, pelo que requer os benefícios da GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
II - FORO COMPETENTE
Por não dispor da quantia, além de entender estar sendo lesada em seus
direitos consumerista, a Autora não enviou o HD EXTERNO.
IV - DO DIREITO
V - DO DANO MORAL
Diante das práticas negligentes promovidas pela Rés, surge dever de reparar
os danos morais causados à Autora.
(...)
Desta forma, a conduta imoral e abusiva, enseja uma reparação, pois os atos
ilícitos praticados pelas Rés acabaram causando reflexos na tranquilidade da
Autora, que, no seu intimo, nunca mais poderia reaver as imagens, vídeos de
seus filhos, muito menos, poder compartilhar com eles quando estiverem
adultos.
A Autora, simplesmente adquiriu no HD EXTERNO, porque acreditou que o
produto seria confiável para guardar as melhores lembranças de sua vida, ou
seja, o crescimento e ações de seus filhos queridos.
Para fixar o valor indenizatório do dano moral, deve o juiz observar as funções
ressarcitórias e putativas da indenização, bem como a repercussão do dano, a
possibilidade econômica do ofensor e o princípio de que o dano não pode
servir de fonte de lucro. Nesse sentido, esclarece Sérgio Cavalieri Filho que:
“(...) o juiz, ao valor do dano moral, deve arbitrar uma quantia que, de
acordo com seu prudente arbítrio, seja compatível com a reprovabilidade
da conduta ilícita, a intensidade e duração do sofrimento experimentado
pela vítima, a capacidade econômica do causador do dano, as condições
sociais do ofendido, e outras circunstâncias mais que se fizerem
presentes”.
No presente caso, urge ressaltar a devida aplicação do art. 7º, parágrafo único
do Código de Defesa do Consumidor, que estabelece:
“Parágrafo único: Tendo mais de um autor da ofensa, todos responderão
solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de
consumo”
Artigo 6°, inc. VIII do CDC -“a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.”
Enunciado 17:
X - DAS PROVAS
Termos em que,
Pede deferimento.