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BIBLIOGRAFIA
OBRIGATÓRIA:
SEBASTIÃO CRUZ, Direito Romano - I Introdução e Fontes, (Ius Romanum)- pp. 1 a 38.
EDUARDO VERA CRUZ PINTO, Curso de Direito Romano, Volume I, Principia, pp.11 a 169;
FACULTATIVA:
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FACULDADE DE DIREITO DE LISBOA 2022/2023
GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS DIREITO ROMANO
Docente: Madalena Marques dos Santos
Exercícios / Questões
1. Como podemos definir Direito Romano?
R: A partir do manual de Introdução ao estudo do direito romano, as questões fundamentais
de Eduardo Vera-cruz o direito romano não têm uma definição. A sua definição vai depender de
época para época e dentro de cada época dos autores. É marcada pela intenção do autor e pelo
uso que ele lhe dá. Para os autores positivistas-legalistas o Direito Romano são sobretudo as
leis feitas pelos órgãos políticos, nomeadamente o imperador, com legitimidade para tal, já
para os autores que separam a fonte jurídica da fonte política o Direito romano, resulta, no
plano substantivo, da interpretação do ius civille pelos jurisprudente. Apesar de não ter uma
definição o direito romano tem sido definido pelos autores de manuais como o conjunto de
normas, opiniões, ações e decisões que vigoram e foram expressas e aplicadas em Roma e aos
romanos desde a sua fundação no séc. 754 a.C até à morte de Justiniano 565.
Conceito atual: Um conjunto de regras criadas pelos romanos com o fim de garantir a liberdade
da pessoa e a sua vida em paz na sociedade através de decisões justas para os conflitos e que
devem ser cumpridas pelo convencimento das partes ,mas, se necessário, com recurso à força.
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GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS DIREITO ROMANO
Docente: Madalena Marques dos Santos
R: A) em sentido rigoroso: conjunto de normas jurídicas que vigoram em Roma e nos seus
territórios, desde o ínicio até à morte de Justiniano. É o direito romano propriamente dito.
B) em sentido amplo: é a tradição romancista: abrange o período de 14 séculos. É o mesmo
direito romano enquanto vigente noutros povos e territórios, ainda com algumas alterações.
C) Em sentido muito amplo: Compreende tanto o direito romano, como a tradição romanística.
A+B
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Docente: Madalena Marques dos Santos
Direito positivo: O conceito de direito positivo, também referido como direito positivado,
designa o conjunto de princípios e normas jurídicas aplicáveis a um determinado povo
em determinada época.
Método: é uma palavra que provém do termo grego métodos ("caminho" ou "via") e que se
refere ao meio utilizado para chegar a um fim. O seu significado original aponta para o
caminho que conduz a algures.
Ciência: Ciência representa todo o conhecimento adquirido através do estudo, pesquisa ou da
prática, baseado em princípios certos. Esta palavra deriva do latim scientia, cujo
significado é "conhecimento" ou "saber".
Filosofia: é o estudo de questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento,
valores, razão, mente e linguagem, frequentemente colocadas como problemas por
resolver. Termo provavelmente cunhado por Pitágoras
4. Que importância tem hoje em dia o estudo do Direito Romano? Para que serve?
R: O direito romano ainda tem bastante importância hoje em dia, visto que é, sem dúvida, a
mais importante fonte do direito moderno, pois durante sécs foi o direito comum da Europa
Ocidental e influiu consideravelmente sobre as legislações de todos os povos modernos. Então,
o conhecimento deste direito é bastante útil para o estudo dessas legislações e no exercíciob de
diversas profissões jurídicas, permitindo um melhor conhecimento das leis modernas. E, como
o Direito Romano é o ponto de partida de todo o estudo cientifico do direito, logo a
jurisprudência romana é o modelo de todas as jurisprudências.
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Docente: Madalena Marques dos Santos
- Sócrates não se submete às leis por reconhecer o seu acerto. Muito menos considera a sua
sentença justa. Sua proposta, ao não fugir da execução, não se encaminha pela justeza do
direito positivo. Sua visão é muito mais moral e filosófica: acima do direito positivo, há um
direito justo, que pode ser compreendido pela razão, e a aceitar o justo é sim um dever.
Protágoras -> afirmou "o homem é a medida de todas as coisas", exaltando assim a capacidade
humana de criar os seus valores, as suas regras e as suas verdades, de acordo com as suas
vivências e necessidades, abandonando de vez toda e qualquer influência divina,
Platão -> concebia a existência de dois mundos, aquele que é apreendido pelos nossos sentidos
(por assim dizer, o mundo concreto), que está em constante mutação, e um outro mundo
(abstrato), o mundo das ideias, imutável, independente do tempo e do espaço, que nos é
acessível somente pelo intelecto.
Aristóteles-> foi um defensor do sistema político democrático pelo qual Atenas já havia
passado, tendo escrito um livro sobre isso. Também escreveu tratados de Ética, em que
afirmava a necessidade da busca de uma moderação das ações humanas baseada na prudência,
para que a vida em sociedade levasse os cidadãos à felicidade.
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GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS DIREITO ROMANO
Docente: Madalena Marques dos Santos
Roma e cujas perspetivas serviram de fontes primárias para o Codex Theodosinus e o corpos
júris civilis
Sangue derramado
neste chão imundo
mata a sede à pedras
e às raivas do mundo.
Náufrago imperfeito
agarrado à lua
com olhos de prata
nas trevas da rua.
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Docente: Madalena Marques dos Santos
Pombas ou gaivotas
na varanda a poente
O mar é a terra
e o céu está na gente.
Maria Almira Medina in 800 Anos de Poesia Portuguesa, Antologia organizada por Orlando
Neves e Serafim Ferreira, Círculo de Leitores, Outubro, 1973;
(Esta expressão fonicamente baseada numa paronomásia fácil, é posta como conclusão de uma
premissa tardia dos chamados Dísticos de Catão (3, 214 Baeherens); a contraposição entre ler e
compreender também se encontra em numerosos outros textos, principalmente em autores tardios
e bizantinos, como Orígenes, Sozomeno e Eustátios.)