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DE GOIÁS
ÁREA IV
ÁREA IV
APROVADA POR:
ii
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CESSÃO DE DIREITOS
iii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus
As nossas famílias
Ao nosso orientador e amigo professor Ronay de Andrade Pereira
A coordenação do curso de Engenharia Mecânica pelo auxilio estrutural
A todos os professores que nos orientaram e nos ajudaram nessa caminhada
Aos alunos e amigos que participaram de nossa conquista
A todos um muito obrigado
iv
RESUMO
v
ABSTRACT
This work aims to develop a spreadsheet of air conditioning ducts based on the
constant speed and constant load loss method. The user can not only choose which
method they want to use, but also have several options for variation of parameters such
as fluid being driven, the fluid temperature, altitude of the system, etc.
The great advantage of this spreadsheet is that the user will have on one screen
all necessary to scale a complex pipeline network parameters, and changing a single
variable, you have to change all dimensions and speeds of sections of the ducts for him
defined.
vi
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................................................. iv
RESUMO................................................................................................................. v
ABSTRACT ............................................................................................................ vi
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
1.1. O TEMA EM ESTUDO E SUA RELEVÂNCIA .................................................... 1
1.2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ............................................................................... 2
1.2.1. Características dos fluidos ................................................................... 2
1.2.2. Mol de uma substância ........................................................................ 3
1.2.3. Peso molecular .................................................................................... 3
1.2.4. Gás ideal e real .................................................................................... 3
1.2.5. Massa específica de um gás ideal........................................................ 4
1.2.6. Viscosidade .......................................................................................... 5
1.2.7. Fluidos newtonianos............................................................................. 6
1.2.8. Fluidos não-newtonianos...................................................................... 6
1.2.9. Escoamento laminar e turbulento ......................................................... 7
1.2.10. Velocidade média ................................................................................. 7
1.2.11. Escoamento interno ............................................................................. 9
1.2.12. Escoamento compressível e incompressível ...................................... 10
1.2.13. Teorema de Bernoulli ......................................................................... 10
1.2.14. Viscosidade cinemática ...................................................................... 11
1.2.15. Pressão atmosférica........................................................................... 11
1.3. OBJETIVOS..................................................................................................... 13
1.4. METODOLOGIA .............................................................................................. 13
vii
2.3.1. Perda de carga no regime laminar ..................................................... 19
2.3.2. Perda de carga no regime turbulento ................................................. 20
2.3.2.1. Condutos lisos ................................................................... 22
2.3.2.2. Rugosidade relativa ........................................................... 23
2.3.2.3. Conduto rugoso ................................................................. 23
2.3.2.4. Fórmulas específicas para condutos lisos ......................... 23
2.4. PERDA DE CARGA EM CONDUTOS ............................................................. 24
2.4.1. Diâmetro hidráulico ............................................................................ 25
2.4.2. Classificação das perdas de carga ..................................................... 26
2.4.3. Perda de carga distribuída em dutos de ar condicionado ................... 26
2.4.4. Perda de carga localizada em dutos de ar condicionado .................... 27
2.4.5. Perda de carga em “bocas de ar” ....................................................... 28
2.5. EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA............... 28
2.6. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE DUTOS ......................................... 31
2.6.1. Método da recuperação da pressão estática ...................................... 31
2.6.2. Método da velocidade ou método dinâmico ....................................... 32
2.6.3. Método de iguais perdas de carga ..................................................... 32
2.7. CHAPAS DE AÇO (ZINCADO) ........................................................................ 33
4. CONCLUSÕES ............................................................................................... 36
4.1. Sugestões para pesquisas futuras ................................................................... 36
ANEXOS ............................................................................................................... 40
Anexo 1: Propriedades do ar seco sob pressão normal (MSPC, 2015) ..................... 40
Anexo 2: Rugosidade média para dutos de ar condicionado (ASHRAE, 2009) ......... 41
Anexo 3: Ábaco de Moody (Fox et. al., 2001) ........................................................... 42
Anexo 4: Perda de carga por atrito (Stoecker et. al., 1985) ....................................... 43
Anexo 5: Valores de C0 para o cálculo da perda de carga localizada dos principais
acessórios (ASHRAE, 2009) ............................................................................ 44
Anexo 6: Difusor para insuflamento de ar (TROX, 2015) .......................................... 49
Anexo 7: Grelha para retorno de ar (TROX, 2015) .................................................... 50
Anexo 8: Tomada de ar exterior completa (TROX, 2015) .......................................... 51
viii
Anexo 9: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
125 Pa (NBR 16401-1, 2008) ........................................................................... 52
Anexo 10: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
250 Pa (NBR 16401-1, 2008) ........................................................................... 53
Anexo 11: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
500 Pa (NBR 16401-1, 2008) ........................................................................... 54
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.4 – Bitola para chapas e bobinas de aço zincadas (GERDAU, 2015) .... 33
Tabela 2.5 – Tabela comparativa das bitolas de chapa por normas (NBR 16401,
2008) ..................................................................................................................... 34
x
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.4 - Variação da velocidade axial com o tempo (Fox et al., 2001) .............. 7
Figura 1.8 – Área equivalente a área do diagrama parabólico (Bastos, 1983) ........ 9
Figura 2.4 – Perda de carga entre dois pontos (Netto et al., 2002) ....................... 17
Figura 2.8 – Diagrama da variação das energias em uma instalação com dutos e
bocas de insuflamento (Macintyre, 1990) .............................................................. 29
xi
1. INTRODUÇÃO
1
Como se sabe, para se ter a perda de carga em uma seção reta de um conduto
(circular ou retangular) existem muitos estudos e as fórmulas apresentadas por Hazen-
Williams e Darcy-Weisbach para materiais ferrosos e não ferrosos, apresentam
excelente precisão quando comparados com os valores obtidos em ensaios
específicos. Para acessórios no entanto, os valores reais com os quais os projetistas
trabalham são obtidos através de ensaios e tabelados por fabricantes como por
exemplo Tigre e Tupy.
Segundo Munson et al. (2004), um fluido é definido como uma substância que se
deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento (tangencial),
de qualquer valor. Acrescenta ainda que a diferença entre os sólidos e os fluidos (líquidos
e gases) é o espaçamento molecular que existe entre os elementos, tornando estas
ligações intermoleculares mais fortes ou mais fracas conforme o espaçamento existente.
De acordo com Fox et al. (2001), as leis básicas aplicáveis a qualquer fluido são,
a conservação da massa, a segunda lei de Newton para o movimento, o princípio da
quantidade de movimento angular, a primeira lei da termodinâmica e a segunda lei da
termodinâmica.
Obviamente, nem todas as leis básicas são necessárias para resolver qualquer
problema. Por outro lado, em muitos deles é necessário trazer à análise relações
adicionais, na forma de equações de estado ou outras de caráter constitutivo, que
descrevam o comportamento das propriedades físicas dos fluidos sob determinadas
condições. Deve-se enfatizar que existem muitos problemas aparentemente simples na
mecânica dos fluidos que não podem ser resolvidos de forma analítica, em tais casos,
deve-se recorrer a soluções numéricas mais complicadas e/ou a resultados de testes
experimentais.
Em geral, preocupa-se com o escoamento de fluidos através de dispositivos como
compressores, turbinas, tubulações, bocais etc. Nestes casos, é difícil focalizar a atenção
em uma quantidade de massa fixa identificável. É muito mais conveniente, para a análise,
fazê-lo num volume do espaço através do qual o fluido escoa. Consequentemente, usa-
se o método do volume de controle (Fox et al., 2001).
Um volume de controle é um volume arbitrário no espaço através do qual o fluido
escoa. A fronteira geométrica do volume de controle é chamada superfície de controle.
Esta pode ser real ou imaginária e pode estar em repouso ou em movimento. A Figura
2
1.2 mostra uma possível superfície de controle para a análise do escoamento através de
um tubo.
Ainda segundo Silva (2011), um gás ideal é constituído por átomos ou moléculas
iguais, sendo que cada molécula apresenta teoricamente um volume igual a zero, e cujas
forças de atração também são nulas. Adicionalmente, os choque que ocorrem entre as
moléculas e entre estas e as parede do recipiente são perfeitamente elásticas. Um gás
real não atende estas condições em sua plenitude, porém, quando a pressão é baixa e a
temperatura é elevada, as distancias medias entre as moléculas se tornam grandes,
reduzindo a influência do volume da molécula e da inelasticidade dos choques. Nestas
condições, o comportamento do gás real se aproxima da do gás ideal, de forma que, para
3
muitos problemas de engenharia, é possível utilizar as leis que regem o comportamento
do gás ideal para representar o comportamento de um gás real.
De outra forma, um gás ideal é aquele que obedece à equação geral de estão de
um gás ideal conforme mostrado na equação:
𝒑𝑽=𝒏𝑹𝑻 (1.1)
Sendo:
p – pressão no interior do recipiente que contém o gás;
V – volume do recipiente que contém o gás;
n – número mols contidos no recipiente;
R – constante universal dos gases (8,315 KJ / kmol . K);
T – temperatura absoluta do gás.
Da equação geral de estado de um gás ideal fica fácil mostrar que um mol de
qualquer gás ideal quando submetido às Condições Normais de Temperatura e Pressão
(CNTP) ocupa sempre 22,41 litros, conforme foi demonstrado por Avogrado. Na CNTP e
no Sistema Internacional de Medidas tem-se T = 273,15 K e p = 101,325 KPa,
lembrando-se que Pa = N / m².
Então, da equação geral de estado de um gás ideal, tem-se que:
𝐾𝐽
𝑅𝑇 8,315 𝑥 273,15 𝐾
𝑉=𝑛 = 1 𝑚𝑜𝑙 𝐾𝑚𝑜𝑙 𝐾 = 22,41 𝑙 (1.2)
𝑝 101,325 𝐾𝑃𝑎
𝑝𝑉=𝑛𝑅𝑇 (1.4)
𝑚
𝑝𝑉= 𝑅𝑇 (1.5)
𝑃𝑀
4
𝑚 𝑝
= 𝑃𝑀 = 𝜌 (1.6)
𝑉 𝑅𝑇
101,325 𝐾𝑃𝑎 𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝜌𝑎𝑟 = 𝑥 28,97 = 1,2926 3 (1.7)
𝐾𝐽 𝑘𝑚𝑜𝑙 𝑚
8,314 𝑥 273,15 𝐾
𝑘𝑚𝑜𝑙 𝐾
1.2.6. Viscosidade
𝛿𝐹𝑥 𝑑𝐹𝑥
𝒯𝑥𝑦 = 𝑙𝑖𝑚 = (1.8)
𝛿𝐴𝑦 → 0 𝛿𝐴𝑦 𝑑𝐴𝑦
Onde δAy é a área do elemento fluido em contato com a placa, e δFx é a força
exercida pela placa sobre esse elemento. Durante o intervalo de tempo δt, a taxa de
deformação do fluido é dada por
𝛿𝛼 𝑑𝛼 𝑑𝑢
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 = 𝑙𝑖𝑚 = = (1.9)
𝛿𝑡 → 0 𝛿𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑦
5
Figura 1.3 – Deformação de um elemento fluido (Fox et al., 2001)
𝑑𝑢
𝒯𝑥𝑦 = 𝜇 (1.10)
𝑑𝑦
6
um "fluido" quando espremida do tubo. Contudo, ela não escorre por si só quando a
tampa é removida. Os fluidos não-newtonianos são geralmente classificados como tendo
comportamento independente ou dependente do tempo.
Figura 1.4 - Variação da velocidade axial com o tempo (Fox et al., 2001)
7
Em cada instante, a velocidade resultante V é a resultante de duas outras, a
componente longitudinal (VL), que é a velocidade de transporte da partícula, e a
componente transversal (VS), que é a velocidade de agitação da partícula. A experiência
mostra que a componente VS varia continuamente, em direção, sentido e seu módulo é
pequeno. Ao contrário a componente VL mantem a direção, sentido e seu módulo é
apreciável em relação ao módulo VS num mesmo ponto. Assim, pode-se desprezar VS em
face de VL.
Então o valor de VL, em cada ponto de AB, representa a respectiva velocidade
local, que se modifica conforme a posição do ponto na seção AB. A velocidade local é
mínima junto a parede do conduto. Assim, na seção transversal AB da Figura 1.6,
perpendicular à direção do movimento, tomando-se os pontos 1, 2, 3, ..., cujas
velocidades locais (velocidades nos diversos pontos) são v1, v2, v3, ..., respectivamente.
8
Figura 1.8 – Área equivalente a área do diagrama parabólico (Bastos, 1983)
𝜌𝑈𝐷 𝑈𝐷
𝑅𝑒 = 𝑜𝑢 𝑅𝑒 = (1.11)
𝜇 ʋ
Sendo:
ρ - massa específica;
U - velocidade média;
D - diâmetro;
µ - viscosidade absoluta ou dinâmica;
ʋ - viscosidade cinemática.
9
1.2.12. Escoamento compressível e incompressível
𝑉
𝑀 ≡ (1.12)
𝑐
Para M < 0,3, a variação máxima da massa específica é inferior a 5 por cento.
Assim, os escoamentos de gases com M < 0,3 podem ser tratados como
incompressíveis. Um valor de M = 0,3 no ar, nas condições padrões (CNTP),
corresponde a uma velocidade de aproximadamente 100 m/s (Fox et al., 2001).
𝑃 𝑉2
+ + 𝑍 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (1.13)
𝛾 2𝑔
10
sempre estar em mente toda vez que considerar a utilização da equação de Bernoulli
(Fox et al., 2001).
(𝑇 + 5,5)2,0743124
𝜐 = . 3,3 𝑥 10−9 (1.14)
(𝑇 + 305,5)0,531
Onde:
ʋ – Viscosidade em m²/s;
T – Temperatura em Kelvin.
𝑝 𝑑𝑝 1 𝑑𝑧
𝑑𝑝 = 𝑑𝑧 ∴ = − ( ) (1.16)
𝑅 (𝐴 + 𝐵𝑧) 𝑝 𝑅 𝐴 + 𝐵𝑧
11
𝑝2
𝑑𝑝 1 𝑧2 𝑑𝑧
∫ = − ∫ ( ) (1.17)
𝑝1 𝑝 𝑅 𝑧1 𝐴 + 𝐵𝑧
1
[𝑙𝑛 𝑝]𝑝2
𝑝1 = −
𝑧2
[𝑙𝑛(𝐴 + 𝐵𝑧)]𝑧1 (1.18)
𝑅𝐵
1
𝑙𝑛 𝑝2 − 𝑙𝑛 𝑝1 = − [𝑙𝑛(𝐴 + 𝐵𝑧2 ) − 𝑙𝑛(𝐴 + 𝐵𝑧1 )] (1.19)
𝑅𝐵
1 1
𝑝2 𝐴 + 𝐵𝑧2 − 𝑅𝐵 𝑝2 𝐴 + 𝐵𝑧2 − 𝑅𝐵 (1.20)
𝑙𝑛 ( ) = 𝑙𝑛 ( ) ∴ = ( )
𝑝1 𝐴 + 𝐵𝑧1 𝑝1 𝐴 + 𝐵𝑧1
Gás R (m/K)
Acetileno 32,59
Amoníaco 49,79
Anidrido Carbônico 19,27
Anidrido Sulfuroso 13,24
Ar 29,27
Argônio 21,26
Hélio 212,00
Hidrogênio 420,60
Metano 52,90
Nitrogênio 30,26
Oxido de Carbono 30,29
Óxido Nítrico 28,26
Óxido Nitroso 19,26
Oxigênio 26,58
Vapor d`água 47,06
O valor de R, para o ar, pode também ser encontrado pela seguinte expressão:
𝑅0 848
𝑅= = = 29,27 𝑚/𝐾 (1.21)
𝑃𝑀 28,97
12
Onde R0 é a constante universal específica dos gases e PM o peso molecular do
gás.
Substituindo os valores encontrados na Equação 1.20, tem-se:
1.3. OBJETIVOS
1.4. METODOLOGIA
13
A sequência lógica da planilha será: o programa verifica, de cima para baixo, a
partir da primeira linha a existência de informações, que são os dados iniciais. Tendo
informações iniciais suficientes, ele calcula e apresenta os resultados. Se não for
informado o comprimento do duto ele assume 1 metro. Se não for informada a largura
ou altura do duto ele assume duto quadrado.
Deve-se salientar que existem várias combinações que permitem o cálculo dos
dutos, entre elas: Vazão + Velocidade; Vazão + Largura e Altura; Velocidade + Largura
e Altura; etc. Esta planilha irá solicitar ao usuário a relação Vazão + Velocidade + uma
dimensão, altura ou largura. Tem-se como resultado as dimensões do duto (altura x
largura) em centímetros (cm) e a perda de carga por metro linear de duto, tendo como
unidade milímetros de coluna de água (mmCa).
Para diversos dados de entrada como por exemplo fator de atrito, rugosidade
relativa, densidade do fluido, altitude, temperatura do fluido entre outros, obtém-se
resultados detalhados, não só das dimensões dos dutos, bem como a perda de carga,
velocidade, diâmetro hidráulico e número de Reynolds. Estão incluídos entre os
resultados apresentados, o cálculo da quantidade de chapas e isolamento que a
“metragem” de duto necessita.
14
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Uma rede de dutos é responsável por levar ar em locais determinados, com vazão
previamente definida, neutralizando a presença de perdas de cargas existentes no
caminho. Uma rede de dutos simples típica pode ser vista na Figura 2.1.
Pela análise visual do sistema, a vazão dos difusores no início do duto aparenta
ser maior que a dos difusores no fim do duto, pela presença de queda de pressão (perda
de carga) do escoamento. Isto causaria um desbalanceamento na rede de dutos, e de
alguma forma este problema deve ser solucionado. Como solução, as redes de dutos
resolvem este problema.
A primeira análise a ser feita é o duto elementar marcado na figura acima. É um
duto com seção e vazão constante, conforme pode ser visto na Figura 2.2.
15
O diâmetro é constante, a vazão é constante, a temperatura é constante, a
densidade é constante e a velocidade é constante. Em termos de pressão, este duto
apresenta pressão estática ( Ps ), pressão cinética ou dinâmica ( Pc ) e consumo de
pressão por atrito ou fricção ( hf ).
A Pressão estática atua em todos os sentidos na direção de expansão do fluido,
conforme pode ser visto na Figura 2.2. A pressão cinética é devida ao movimento do
fluido dentro do duto, por ser dependente da velocidade, tem o sentido e direção da
velocidade, ambos são causados pela operação do ventilador.
Portanto estas duas pressões se somam, formando a pressão total ( Pt ):
𝑃𝑡 = 𝑃𝑠 + 𝑃𝑐 (2.1)
16
𝑉²
= 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎, 𝑡𝑒𝑚𝑏é𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑖𝑔𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒"
2𝑔
𝑃
𝛾
= 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑜𝑢 𝑝𝑖𝑒𝑧𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎, 𝑡𝑒𝑚𝑏é𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑖𝑔𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎"
É importante notar que, se forem feitas, as análises das unidades de cada termo
das equações acima, vê-se que a resultante pode ser expressa em metros (m),
constituindo o que se denomina carga total, composta pela carga de velocidade, pressão
e posição (Macintyre, 1990).
Figura 2.4 – Perda de carga entre dois pontos (Netto et al., 2002)
17
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ + 𝑍1 = + + 𝑍2 + ℎ𝑓 (2.2)
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
Portanto, para uma tubulação, a perda de carga pode ser expressa como
1 𝜇 𝑟
ℎ𝑓 = 𝑘 ′ . 𝜋𝐷𝐿 . . 𝑣 𝑛
. ( ) (2.3)
𝐷𝑚 𝜌
18
Para que as equações tenham aplicação prática, é necessário conhecer “k’ “, “m”
e “n”. Foi Chezy, por volta de 1775 que observou que a perda de carga pela passagem
de água sob pressão em tubos variava mais ou menos com o quadrado da velocidade da
água, ou seja, atribuiu o valor “2” para “n”. Posteriormente, por volta de 1850, Darcy e
Weisbach sugeriram um novo aprimoramento para a equação, considerando “p” igual a
“1”, e multiplicando numerador e denominador por “2g”:
𝐿 . 𝑣2
ℎ𝑓 = (𝑘 " . 2𝑔) . (2.4)
𝐷 . 2𝑔
𝐿 𝑉2
ℎ𝑓 = ( 𝑓 . . ) .𝛾 (2.5)
𝐷 2𝑔
128 ʋ 𝐿 𝑄
ℎ𝑓 = (2.6)
𝜋 𝑔 𝐷4
19
64 ʋ 𝐿 𝑉 64 ʋ 𝐿 𝑉 2
ℎ𝑓 = = . (2.7)
2 𝑔 𝐷2 𝐷𝑉 2𝑔𝐷
64 𝜐
𝑓 = (2.8)
𝐷𝑉
64
𝑓 = (2.9)
𝑅𝑒
20
média. Na Tabela 2.1, tem-se os valores de algumas alturas médias de rugosidade
(Bastos, 1983).
Vale ressaltar que, segundo a NBR 16401-1 (2008) o valor recomendado para
rugosidade interna de chapas galvanizadas é 0,09 mm. No Anexo 2, são encontrados
valores de rugosidade sugeridos pela ASHRAE (2009), para materiais utilizados na
fabricação de dutos para ar condicionado.
Deve-se observar também que, o coeficiente k considera as condições dos tubos,
valendo não somente para a rugosidade, mas também para correção de perdas devido
ao tempo de uso, material, processo de fabricação e/ou incrustações devido ao tempo.
21
Segundo a hipótese de Prandtl, junto à parede interna do conduto forma-se uma
película de líquido, onde o escoamento é laminar. Em um conduto de diâmetro D, essa
película ou camada laminar tem a espessura.
32,5 . 𝐷
𝛿 = (2.10)
𝑅𝑒 . √𝑓
22
2.3.2.2. Rugosidade relativa
Para condutos lisos, no regime turbulento, a altura média K não interfere com a
turbulência do escoamento. Portanto, o coeficiente f independe de K. Nos condutos lisos
predomina a ação da viscosidades, de modo que f depende somente do número de
Reynolds (Bastos, 1983).
1
= 2 log(𝑅𝑒 √𝑓) − 0,8 (2.12)
√𝑓
1 𝐷
= 1,74 + 2 log ( ) (2.13)
√𝑓 2𝑒
23
Os valores de f obtidos para tubos rugosos são maiores do que os obtidos pela
Equação 2.12. Convém notar que a Equação 2.13, não inclui o número de Reynolds e
que, portanto, para um certa canalização de determinado diâmetro D, o valor de f
dependerá apenas da rugosidade.
Para a região compreendida entre as condições precedentes, isto é, entre o caso
de tubos lisos e a zona de turbulência completa, Colebrook e White propuseram, em
1938, uma equação semi-empírica:
1 𝑒 2,51
= −2 log [ + ] (2.14)
√𝑓 3,7 𝐷 𝑅𝑒 √𝑓
Essa equação tende para a Equação 2.12, dos tubos lisos quando “e/3, 7D” torna-
se muito pequeno, assim como tende para a Equação 2.13, quando se reduz o valor de
“2,51/ Re √f “ (Netto et al. 2002).
Em 1944, Lewis Moody elaborou o chamado “Ábaco de Moody”, também
conhecido como “Diagrama de Stanton”. Este ábaco estabelece relação entre o número
de Reynolds ( Re ), a rugosidade relativa ( K/D ou e/D ou ε/D ) do tubo e o coeficiente de
atrito ( f ). Este ábaco pode ser visto no Anexo 3, sendo que o mesmo se baseia na
seguinte equação:
1/3
𝑒 106
𝑓 = 0,0055 [1 + ( 20.000 + ) ] (2.15)
𝐷 𝑅𝑒
Como visto, condutos são dispositivos para o transporte (condução) dos fluidos
em geral. As principais características dos condutos são que, o perímetro é sempre
fechado e o fluido pode escoar em todos os sentidos (ascendente ou descendente)
(Bastos, 1983).
Em teoria os condutos podem apresentar as formas mais variadas, sendo que na
prática os mais usados são dutos circulares, quadrados e ovais. Torna-se necessária a
introdução de dois novos parâmetros para o seu estudo, “área molhada” ( A ) e
“perímetro molhado” ( P ) (Netto et al., 2002).
24
2.4.1. Diâmetro hidráulico
Netto et al. (2002), ressalta que a grande maioria dos escoamentos em condutos
ocorrem em regime turbulento, é interessante portanto notar que para um duto de seção
circular, o raio hidráulico para a seção cheia, vale:
𝐷ℎ
𝑅ℎ = (2.16)
4
25
em sistemas de HVAC, comprovaram que estas fórmulas atendem de forma satisfatória
(ASHRAE, 2009).
𝛾 = 𝜌 .𝑔 (2.19)
1 𝑉2
𝐽 =(𝑓. . ) .𝜌 (2.20)
𝐷 2
26
2.4.4. Perda de carga localizada em dutos de ar condicionado
𝑉2
ℎ𝑣 = (2.21)
40052
𝑉2
ℎ𝑣 = (2.22)
16,342
Ainda segundo Macintyre (1990), para calcular a perda de carga nos acessórios
( ∆p ), basta multiplicar o valor de hv pelo valor de C0, que pode ser obtido em livros e
manuais, desta forma:
∆𝑝 = 𝐶0 . ℎ𝑣 (2.23)
27
itens, tanto circulares quanto retangulares. Os acessórios são numerados (codificados)
como mostrado na Tabela 2.2.
A forma mais precisa para se definir a perda de carga em acessórios tipo bocas
de ar, é a utilização de catálogos de fabricantes. Nestes catálogos, de posse da vazão de
ar e da escolha do nível de ruído e do alcance do jato de ar, é possível selecionar o
tamanho da boca de ar e verificar qual a perda de carga que esta, causa, em mmH2O.
Nos Anexos 6, 7 e 8, podem ser encontrados alguns catálogos do fabricante
TROX, que servem para exemplificar o que são as bocas de ar. São apresentados difusor
de insuflamento, grelha de retorno e tomada de ar exterior completa (veneziana, damper
e filtro).
28
é obtido pelo produto da área da seção normal aos filetes líquidos em escoamento pela
velocidade média na mesma seção.
𝑄 =𝐴𝑥𝑉 (2.24)
Figura 2.8 – Diagrama da variação das energias em uma instalação com dutos e bocas
de insuflamento (Macintyre, 1990)
O diagrama (a) da Figura 2.8 mostra como varia a energia de pressão, que já
designamos também como pressão estática. Na boca de entrada do ventilador, esta
pressão é inferior à atmosférica, o que torna possível a entrada do ar no ventilador.
Graças a energia de pressão estática, comunicada pelo ventilador o ar escoa no duto.
29
O diagrama (b) mostra que o ventilador comunica ao ar uma certa velocidade de
escoamento sobre uma certa pressão e portanto, uma determinada energia cinética para
manter a visão ao longo do duto. A velocidade do ar no duto é escolhida de acordo com
dados obtidos de instalações bem sucedidas, isto é, que foram bem projetadas e
executadas. A velocidade não deve ser elevada demais, pois se o fosse, além de reduzir
a parte correspondente à energia de pressão, produziria vibração e ruídos no dutos.
A NBR 16401 (2008) recomenda que, para dutos de baixa pressão, devem ser
utilizados os valores recomendados na Tabela 2.3. Informa também que a “velocidade
terminal”, isto é, do ar ao atingir o local do recinto onde foi lançado através de uma boca
de insuflamento, ao atingir cerca de 1,5 m acima do piso, costuma ser de 1 m/s para
indústrias e 0,75 m/s para escritórios.
Para se manter a pressão dinâmica constante ao longo do duto de insuflamento,
deve-se ir reduzindo sua seção à medida que forem proporcionadas saídas de ar pelas
bocas de insuflamento ou dutos de ramificações secundárias.
O diagrama (c) representa o traçado da linha energética total ou da pressão total,
cujas ordenadas são obtidas considerando-se a soma algébrica das parcelas de energia
de pressão. Vê-se que, no final do duto, o ar sai com uma certa energia cinética, isto é,
tem uma pressão dinâmica residual, de modo que penetra no recinto com uma certa
velocidade (Macintyre, 1990).
A distribuição de ar, através de dutos, pode ser feita empregando baixa, média ou
alta pressão e velocidade. Segundo a NBR 16401, as pressões são classificadas nos
dutos da seguinte forma:
➢ Baixa pressão: pressões estáticas até 500 Pa e velocidade até 10 m/s;
➢ Média pressão: pressões estáticas até 1500 Pa e velocidade acima de 10 m/s;
➢ Alta pressão: pressões estáticas acima de 1500 Pa a 2500 Pa e velocidades
acima de 10 m/s.
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Tabela 2.3 – Velocidades recomendadas e máximas para dutos de ar e equipamentos
de sistema de baixa pressão (NBR 16401, 2008)
31
➢ Pressão estática ( Ps ), que pode ser medida aplicando-se o manômetro de
coluna d'água na extremidade do duto;
➢ Pressão total ( Pt ), medida aplicando-se o manômetro no meio do duto;
➢ Pressão devida à velocidade ( Pc ), que resulta na Equação 2.1:
Este método deve ser usado para pequenos sistemas ou em grandes sistemas
com poucos dutos e no máximo cinco ou seis bocas. É um método empírico no qual é a
velocidade arbitrariamente fixada no ventilador e, com base na experiência, reduzida em
sucessivas etapas (Creder, 2004).
Em instalações convencionais ou de baixa velocidade inicial, o método da
velocidade talvez deixe algo a desejar. Ele consiste em escolher uma seção do sistema
de duto provavelmente crítica, isto usualmente significa barulhenta, e assim a seção
escolhida é frequentemente a que se segue à saída do ventilador.
O duto é então dimensionado usando-se a Equação 2.24. A velocidade escolhida não
é mantida constante por todo o sistema mas é reduzida progressivamente à medida que
a vazão de ar no duto principal diminui, pois ele se distribui pelas ramificações. A redução
é desejável, movimentando-se ao longo de uma linha de velocidade constante numa
carta de dimensionamento de duto, como a do Anexo 4, a perda de pressão aumenta,
pois a quantidade de ar circulada é reduzida. Como o barulho é de importância capital em
muitos sistemas e como o barulho gerado num duto por onde o ar circula está
relacionado à perda de pressão ao longo do mesmo, é provável que um aumento
continuado da perda de pressão não seja tolerado.
Ao se fazer uma decisão sobre a redução da velocidade fica evidente a
inadequação do método. Entretanto, desde que seja usado bom senso, poucos
problemas surgirão em sistemas de baixa velocidade (Jones, 1983).
32
fluido pela seção reta de dutos. Posteriormente, soma-se as perdas de carga em
acessórios e se determina a pressão total do sistema.
Este método se baseia na circulação de ar e perdas em dutos redondos. Para
dutos retangulares, será necessária a conversão da bitola do duto redondo em doto
retangular (equivalente) com a mesma quantidade de ar circulante e as mesma perdas.
Com estas considerações, nos dutos retangulares tem-se menor velocidade de ar para
mesma vazão e as mesmas perdas (Creder, 2004).
O método de iguais perdas de carga produz melhores resultados que o método da
velocidade, uma vez que grande parte da perda de carga no primeiro método é dissipada
nos dutos e nas conexões, ao contrário do segundo onde uma parcela significativa da
perda de carga é dissipada nos registras para balanceamento do sistema. Assim o
método de iguais perdas de carga resulta em um sistema de dimensões reduzidas e,
portanto, de menor custo (Stoecker et. al., 1985).
Tabela 2.4 – Bitola para chapas e bobinas de aço zincadas (GERDAU, 2015)
33
Tabela 2.5 – Tabela comparativa das bitolas de chapa por normas (NBR 16401, 2008)
34
3. MANUAL DE USO DA PLANILHA
Como dados de saída, o usuário poderá ver qual o valor no número de Reynolds,
a viscosidade corrigida para a determinada temperatura, a pressão atmosférica para a
determinada altitude e todo o dimensionamento da rede de dutos, apresentada trecho a
trecho, como pode ser visto na Figura 3.1.
Após todos os dados informados, caso o usuário opte redimensionar os trechos
de duto, basta alterar a velocidade do parâmetro inicial de entrada.
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4. CONCLUSÕES
Dutos, são condutores de ar que permitem sua circulação desde o ventilador até
os pontos de insuflamento (difusores, grelhas, venezianas, etc.), bem como o retorno. O
normal é a existência de recirculação do ar, isto é, uma vez circulando no ambiente, o ar
retorna à máquina e isso, representa economia na instalação e no consumo de energia
elétrica.
O dimensionamento e o projeto de um sistema de dutos envolve um processo
complexo, visto que uma série de decisões devem ser tomadas e como cada decisão
afetando todo o projeto, o auxílio de meios computacionais é de grande ajuda no
desenvolvimento do projeto.
O custo de balanceamento de um sistema de condicionamento de ar, em especial
os de grande porte, pode ser elevado, de modo que, um sistema de dutos projetados de
tal modo que esteja praticamente balanceado, pode contribuir na redução dos custos. O
projetista entretanto, depende do instalador, uma vez que a qualidade da construção
pode afetar significativamente na perda de carga, principalmente nas conexões. Apesar
disso, o investimento em tempo de projeto resulta, em geral, em um sistema de operação
mais adequado.
Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente dos dias atuais, não basta só
ter o conhecimento, é preciso saber colocar em prática tudo o que se aprende e buscar
sempre novas formas de agregar valor no mercado de trabalho. Esta planilha busca este
objetivo, pois além de ser desenvolvida com um software de ampla aplicação e bastante
utilizado na área da engenharia, possui um custo irrisório perto da economia de tempo e
confiabilidade gerada ao projeto.
Dentro deste contexto, pode-se verificar a importância deste estudo e de tudo que
foi apresentado, pois este trabalho servirá não só para o desenvolvimento de projetos de
dutos, mas também, uma das principais preocupações foi o de tentar transmitir o
conteúdo de uma forma clara e sucinta, para que este, sirva de aprendizado à outros
alunos através das disciplinas de ar condicionado e mecânica dos fluidos.
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➢ Realização de ensaios da perda de carga, em sessões retas e acessórios de
dutos, para verificar a confiabilidade dos métodos de dimensionamento
apresentados;
➢ Aprimorar a base de dados da planilha, acrescentado por exemplo, a perda de
carga localizada, caso possível;
➢ Desenvolver planilhas com os mesmos conceitos desta (fórmula da perda
universal de carga), para outros tipos de fluidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, César Monteiro de. A Viscosidade Cinemática do Ar. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=qZX-h2-zd-Y >. Acessado em: 13/01/2015.
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução a Mecânica dos Fluidos. 5º Edição.
Rio de Janeiro. Editora LTC, 2001.
38
MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H. Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos. 2º Edição. São Paulo. Editora Edgard Blucher LTDA, 2004.
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ANEXOS
40
Anexo 2: Rugosidade média para dutos de ar condicionado (ASHRAE, 2009)
41
Anexo 3: Ábaco de Moody (Fox et. al., 2001)
42
Anexo 4: Perda de carga por atrito (Stoecker et. al., 1985)
43
Anexo 5: Valores de C0 para o cálculo da perda de carga localizada dos principais
acessórios (ASHRAE, 2009)
44
45
46
47
48
Anexo 6: Difusor para insuflamento de ar (TROX, 2015)
49
Anexo 7: Grelha para retorno de ar (TROX, 2015)
50
Anexo 8: Tomada de ar exterior completa (TROX, 2015)
51
Anexo 9: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
125 Pa (NBR 16401-1, 2008)
52
Anexo 10: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
250 Pa (NBR 16401-1, 2008)
53
Anexo 11: Bitola de chapa para a fabricação de dutos retangulares, pressão de
500 Pa (NBR 16401-1, 2008)
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