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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2 SAÚDE DA MULHER.................................................................................. 5
3.2 Mamas................................................................................................ 19
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6.7 Alterações no Sistema nervoso central: aspectos psicoemocionais no
ciclo gravídico-puerperal ........................................................................................ 42
9 CONCLUSÃO ........................................................................................... 52
10 BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 53
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 SAÚDE DA MULHER
Fonte: www.ufjf.br
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neoplasias expressa a baixa cobertura dos exames preventivos e pouco investimento
em atividades de educação em saúde.
O câncer do colo do útero é uma doença possível de ser prevenida e curada.
Entretanto, em nosso país representa a segunda causa de óbitos por neoplasia em
mulheres, pois 70% dos casos diagnosticados já estão em fases avançadas. Ressalte-
se, ainda, ser uma doença que incide mais em mulheres de baixo nível
socioeconômico.
Para reduzir a incidência e a mortalidade por câncer de colo do útero, o
Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Controle de Câncer de Colo
Uterino: o qual utiliza as estratégias de ações educativas e aumento da qualidade dos
serviços prestados pelo sistema de saúde. Seu público-alvo são as mulheres entre 35
e 49 anos de idade, consideradas como a população de maior risco.
As etapas do Programa de Prevenção de Câncer do Colo do Útero (PCCU)
são: Recrutamento, consiste em um conjunto de ações educativas que visam
aumentar o conhecimento da população-alvo sobre o câncer de colo do útero;
Descrição detalhada das atribuições de cada profissional no controle e tratamento,
bem como treinamento e reciclagem constantes dos profissionais; Coleta de material
para o exame de Papanicolau (preventivo ou colpo citológico): consiste no preparo e
orientação prévia da mulher, coleta do esfregaço, processamento e leitura do
esfregaço no laboratório; Avaliação do resultado, tratamento e acompanhamento do
tratamento do câncer de colo do útero, quando se fizer necessário.
Este programa, como os demais, é operacionalizado pelas unidades básicas
de saúde. O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, responsável
por significativo número de óbitos entre mulheres adultas. É, provavelmente, o câncer
mais temido pelas mulheres, tanto por sua alta frequência como, sobretudo, pelo
impacto psicológico que provoca, visto envolver negativamente as percepções da
sexualidade e autoestima.
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A principal e mais efetiva arma que contra ele dispomos é o seu diagnóstico
precoce mediante realização do autoexame das mamas - procedimento que permite
à mulher participar do controle de sua saúde, uma vez que possibilita a identificação
precoce de quaisquer alterações das mamas. As questões referentes à saúde
reprodutiva da mulher convergem para a abordagem sobre o exercício responsável
do seu direito reprodutivo, como forma de vivenciar sua sexualidade e ter liberdade
sobre a escolha de tornar-se mãe ou não.
O Programa de Planejamento Familiar, do Ministério da Saúde, responsável
pelo desenvolvimento das ações referentes ao ciclo reprodutivo, orienta-se
especificamente por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso
igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da
fecundidade, inclusive a esterilização voluntária - permitida tanto para homens como
para mulheres com mais de 25 anos, ou pelo menos com dois filhos, ou quando há
risco de vida à saúde da mulher ou do concepto.
As ações básicas previstas neste Programa preconizam, ainda, que sejam
repassadas informações sobre a anatomia e fisiologia do corpo feminino, métodos
anticoncepcionais, seu funcionamento, vantagens e desvantagens – tudo isto
realizado através de metodologia de práticas educativas e acesso a todos os métodos,
para que a mulher possa fazer a opção que a ela melhor se adeque.
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nas fases do ciclo: pré-natal (gestação), parto e puerpério (período até 6 semanas
após a gestação).
O objetivo destas atividades relaciona-se à redução das complicações durante
a gestação, que podem resultar em óbito materno e/ou fetal. No Brasil, os coeficientes
de morte materna são considerados incompatíveis com o nível de desenvolvimento
do país. Anualmente, cerca de 3.000 mulheres morrem em alguma fase do ciclo
gravídico-puerperal, o que reflete desvalorização e desrespeito à vida, e baixa
qualidade dos serviços de saúde.
No puerpério, a mulher deve receber atendimento clínico e esclarecimentos
sobre o retorno à vida sexual, planejamento familiar, incentivo ao aleitamento materno,
práticas de puericultura e direitos previstos em lei para as mães que trabalham ou
contribuem com a Previdência Social.
Embora recente, as utilizações de estratégias voltadas para a assistência no
puerpério devem ser rotineiramente implementadas, pois neste período há uma
concentração de morbimortalidade para a mãe, expressa em distúrbios psíquicos,
infecção vaginal, mastite e doenças circulatórias obstrutivas, entre outros sintomas. A
assistência à saúde da mulher no climatério, visando promover uma vida digna nesta
faixa etária, passou a ser uma necessidade devido ao aumento da expectativa de vida
da população brasileira como um todo - para 75 anos de idade, em média.
Esta fase do ciclo vital feminino indica que a mulher passou da fase reprodutiva,
o que não significa o fim de sua sexualidade. É um período de transformações e ocorre
entre os 40 e 65 anos. O climatério inicia-se gradualmente e está associado a uma
série de alterações em decorrência da perda de atividade dos ovários, causando
mudanças metabólicas (modificações das lipoproteínas), hormonais (queda
progressiva dos níveis de estrogênio), genitais (ressecamento da mucosa vaginal) e
psicológicas (depressão), por exemplo.
Normalmente, não se faz necessário qualquer tratamento para a menopausa,
mas sim acompanhamento às situações que possam oferecer algum risco à mulher
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ou impliquem perda de sua autonomia e/ou comprometimento de sua integridade
física (como a predisposição à osteoporose) e emocional (baixa autoestima, receio de
“não ser mais mulher como era antes”).
Como o climatério é um período de transição, é importante ressaltar a atenção
que deve ser dada às questões reprodutivas pelo menos até um ano após a
menopausa - pois uma gestação nessa fase se caracterizaria em risco de vida tanto
para a gestante como para o concepto.
Nesta faixa etária deve-se atentar para o aumento da ocorrência de DST/Aids.
Por não mais se preocupar com a hipótese de uma possível gravidez, a mulher sente-
se mais livre para os relacionamentos sexuais, ficando exposta a adquirir uma
DST/Aids caso não adote comportamento seguro. Outro aspecto é o fato de a mulher
viver um relacionamento duradouro e estável, o que a faz acreditar que não corre o
risco de adoecer. Orientá-la nesta fase é sempre um desafio, pois suas opiniões já
estão formadas, sendo mais difícil mudá-las.
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Ao ser procurado por uma mulher que sofreu violência, o profissional de saúde
deve estar capacitado nos programas especiais de atenção, para garantir que o abuso
por ela sofrido gere o mínimo de medo, culpa e baixa autoestima, seja nos aspectos
físicos seja nos psicológicos. Além disso, o serviço de acompanhamento ginecológico
e obstétrico das unidades de saúde deve estar estruturado para realizar as condutas
e os encaminhamentos necessários.
Durante o atendimento, é importante que os profissionais de saúde envolvidos
sejam sensíveis às dificuldades que a mulher apresenta para relatar o acontecido,
havendo inclusive recusa em ser assistida por profissionais do sexo masculino. Cabe
neste momento reforçamos a necessidade de que seja prestado um atendimento
humanizado, valorizando as questões subjetivas expressas pela mulher (sentimentos,
medo, dúvidas, incertezas), procurando proporcionar-lhe algum conforto para que
possa sentir-se menos constrangida diante de toda a situação em que está envolvida.
A assistência a essa mulher compreende:
Atendimento psicológico: a presença de um psicólogo acompanhando o
atendimento prestado à vítima imediatamente após a agressão, ou durante algum
período após, além de necessária é muito importante para garantir os resgates da
identidade e dignidade da mulher, auxiliando-a na superação do sofrimento gerado;
Prevenção das DST mais comuns: procurando garantir que a mulher não
adquira algumas destas doenças, geralmente prescreve- se antibióticos de amplo
espectro;
Prevenção da hepatite B: deve ser oferecida vacinação contra a hepatite B,
além da gamaglobulina hiperimune contra a hepatite B (HBIg);
Prevenção da infecção pelo HIV: o médico deve prescrever os medicamentos
antirretrovirais, desde que tomados num período curto (de 24 a 36 horas) após a
exposição;
Contracepção de emergência: recurso utilizado para evitar a ocorrência de
uma gestação totalmente indesejada, decorrente de um ato de violência sexual. São
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prescritos hormônios num prazo de até 72 horas após o ocorrido, para impedir a
implantação, no endométrio, de um possível óvulo fecundado;
Alívio da dor e tratamento das lesões: são indicados cremes ou pomadas para
auxiliar na cicatrização das lesões, e cuidados para que a cliente se sinta menos
desconfortável após a agressão. Às vezes, faz-se preciso realizar sutura do períneo
ou vulva, em decorrência da violência do ato sexual.
Apoio laboratorial: é necessário que a vítima de violência sexual seja
acompanhada para avaliação tanto das repercussões do ato sexual em seu corpo
como da eficácia do tratamento instituído. Periodicamente, devem ser realizadas
pesquisas do vírus da hepatite B e do HIV, e sorologia para sífilis;
Exame de corpo delito: realizado por profissionais de saúde e por peritos
policias, com coleta de sêmen e de outros materiais biológicos ou não, como cabelo,
tecido de roupa e outros vestígios que possam viabilizar a identificação do agressor,
quando este for desconhecido, constituindo-se em provas do crime.
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3 ANATOMIA DO APARELHO GENITAL, URINÁRIO, MAMAS E DA PELE
FEMININA
Fonte: www.brasilescola.uol.com.br
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continência urinária e fecal. A extensão posterior dos levantadores do ânus é
denominada platô dos levantadores fixa-se na parede posterior do reto, estendendo-
se até o cóccix.
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Pelve Óssea: A pelve óssea consiste de dois grandes ossos, denominados
ossos do quadril, que se fundem ao sacro, posteriormente e na linha mediana,
anteriormente, ao nível da sínfise púbica. Cada grande osso é composto de unidades
ósseas menores denominadas ílio, ísquio e púbis.
Diafragma Pélvico: O assoalho pélvico é composto de camadas de músculo e
fáscia que agem juntos para prover suporte para as vísceras pélvicas.
O aparelho urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma
uretra. O rim é o responsável pela homeostase (equilíbrio do meio interno), filtrando o
plasma e removendo as substâncias indesejáveis ingeridas pela pessoa ou
produzidas pelo metabolismo corporal.
Rins: são órgãos retroperitoneais que possuem a forma de um grão de feijão,
tendo em sua concavidade o hilo, onde se encontram vasos, nervos e cálices renais,
que vão formar a pelve renal, que nada mais é do que a parte superior do ureter. Cada
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rim constitui-se de uma cápsula de tecido conjuntivo denso, de uma zona cortical e de
uma zona medular. Eles apresentam diversas funções, dentre as quais se destacam
as seguintes: regulação do equilíbrio hidroeletrolítico; regulação da osmolalidade e
das concentrações de eletrólitos dos líquidos corporais; regulação da pressão arterial
(excreção de sódio e de água, secreção de renina); regulação do equilíbrio ácido-
básico(excreção de ácidos e regulação das reservas de tampões dos líquidos
corporais); gliconeogênese: síntese de glicose a partir de aminoácidos e outros
precursores durante o jejum prolongado; secreção, metabolismo e excreção de
hormônios, secreção de eritropoietina (estimula a produção de eritrócitos), produção
da forma ativa da vitamina D (1,25-diidroxivitamina D3 ou calciferol); excreção de
produtos de degradação do metabolismo e de substâncias químicas estranhas( ureia,
creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da hemoglobina (bilirrubina),
dentre outros).
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um urinário, em que nasce o túbulo contorcido proximal. Nos capilares glomerulares
existem células mesangiais.
Células mesangiais: situam-se no meio dos tufos capilares glomerulares,
dando-lhes sustentação. Produzem o mesângio, juntamente aos macrófagos e
mastócitos, diminuindo a filtração glomerular.
Cápsula de Bowman (ou glomerular) é constituída de dois folhetos: Parietal
(externo): sendo formado por um epitélio simples pavimentoso, apoiado sobre uma
membrana basal e numa delgada camada de fibras reticulares, e o Visceral (interno):
acoplado aos capilares glomerulares, representado por um conjunto de Podócitos
(células com prolongamentos), cujos prolongamentos secundários estão em contato
direto com a membrana basal glomerular, e deixam entre si espaços chamados de
fendas de filtração. Entre os dois folhetos há o espaço capsular, que recebe o Filtrado
Glomerular.
Túbulo Contorcido Proximal: tem sua parede composta por um epitélio
cúbico simples, com células apresentando uma grande quantidade de
microvilosidades. A membrana plasmática apresenta inúmeras interdigitações. O
Túbulo Contorcido (ou contornado) proximal possui uma parte inicial tortuosa, próxima
ao Corpúsculo Renal, e uma parte retilínea que penetra na camada medular por uma
pequena extensão, e que continua com a Alça de Henle.
Alça de Henle (partes delgada e espessa): as Alças de Henle têm o formato
da letra U, ou seja, um ramo descendente e outro ascendente. Como já destacado, a
Alça de Henle é a única parte do néfron encontrada na zona medular. Na maioria dos
néfrons, os néfrons corticais, as Alças de Henle são curtas. Já os néfrons
justamedulares, que são em menor número, possuem suas Alças de Henle longas.
As mulheres que acabarão por desenvolver doença renal crônica vão sofrer
modificações endócrinas, sendo frequente a interferência com a fisiologia das
gónadas, iniciando-se na doença renal estádio cinco, sendo que a
reversibilidade das alterações reprodutivas é limitada. (RATHI, 2012, apud,
MELO 2018).
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Túbulo Contorcido Distal: também é revestido por epitélio cúbico simples,
mas diferentemente do túbulo contorcido proximal, possui a borda em escova, pois a
parte apical das células do túbulo apresenta microvilos mais curtos e esparsos. Estes
túbulos encostam-se ao corpúsculo renal do mesmo néfron, modificando a parede do
túbulo neste ponto. As células tornam-se cilíndricas, altas, com núcleos alongados e
próximos uns dos outros. Essa região denomina-se mácula densa, e aparece mais
escura nos cortes corados, justamente por causa da proximidade dos núcleos das
células.
Ductos ou Tubos Coletores: não fazem parte da estrutura do néfron, elas
recolhem o produto final do metabolismo de diversos néfrons. Saindo dos túbulos
contorcidos distais, a urina vai para os ductos ou tubos coletores, que se unem na
zona medular, formando tubos cada vez mais calibrosos e dirigindo-se para as
papilas. Os tubos coletores mais delgados têm revestimento de epitélio cúbico. E,
conforme se fundem e se aproximam das papilas, suas células vão se tornando mais
altas, até virarem cilíndricas.
Aparelho justaglomerular (JG): esse conjunto de alterações que ocorrem no
túbulo contorcido distal (mácula densa) e na arteríola aferente (células
justaglomerulares) constituem o JG. As células JG produzem a renina, que atua na
elevação da Pressão Arterial e na secreção de aldosterona (um hormônio do córtex
da glândula suprarrenal). A renina atua sobre o angiotensinogênio (proteína de 14
resíduos de aminoácidos produzida no fígado), retirando-lhe quatro resíduos, e
produzindo, dessa forma, a angiotensina I, que é um decapeptídeo inativo. Quando
passa pelos pulmões, a angiotensina I é convertida em angiotensina II, um
octapeptídio altamente ativo, pela ação da ECA (enzima conversora de angiotensina).
A angiotensina II é um vasoconstritor fundamental na regulação da pressão arterial.
Possui uma ação direta no vaso, fazendo vasoconstrição, o que aumenta a resistência
periférica e, consequentemente, eleva a pressão arterial. E também possui um efeito
indireto, estimulando o aumento da secreção de aldosterona, que é o mais potente
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mineralocorticoide conhecido, promovendo o aumento da reabsorção de sódio e água
em nível dos túbulos distais, fazendo com que aumente a volemia e, dessa forma,
eleve a pressão arterial.
Ureter: é um órgão muscular que conduz a urina do rim até a bexiga. Assim
como os rins, são em número de dois. Cada um mede aproximadamente 25 cm. O
ureter atravessa obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forme uma válvula
que impede o refluxo da urina. O ureter é composto por três túnicas:
Túnica Mucosa: epitélio estratificado de transição que se apresenta em
constante descamação celular; apresenta também uma dilatação do lúmen
(passagem do estado de vacuidade para plenitude) e evita a absorção de urina.
Túnica Muscular: apresenta-se nos 2/3 superiores do ureter com as seguintes
camadas: longitudinal interna e circular externa.
Túnica Adventícia: constituída por tecido conjuntivo fibroelástico.
Bexiga: é um órgão que recebe a urina formada pelos rins, armazenando-a
por algum tempo e a conduzindo ao exterior à medida que aumenta a quantidade de
urina dentro deste reservatório, o que faz com que se eleve a pressão endovesical
(normalmente 10cm de água) e, por volta de 200 a 300 ml, desencadeie o reflexo da
micção.
Uretra: é um tubo fibromuscular que conduz a urina da bexiga para o exterior,
durante o ato da micção. Nos homens, a uretra dá passagem ao esperma na
ejaculação. Já nas mulheres, é um órgão exclusivo do sistema urinário. A uretra
feminina possui de quatro a cinco cm de comprimento, revestidos por epitélio plano
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estratificado, com áreas de epitélio pseudo-estratificado colunar. Possui um esfíncter
de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra, próximo à sua abertura no exterior.
3.2 Mamas
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O tamanho, o formato, os bicos e a aréola, bem como as glândulas
Montgomery, diferem individualmente de uma mulher para outra. A forma da mama
não é afetada pelo tipo básico do corpo de uma mulher. As mamas raramente são
simétricas, mas, na maioria dos casos, a diferença é mínima. As mulheres mais jovens
apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular, o que torna esses
órgãos mais densos e firmes. Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai
se atrofiando e sendo substituído progressivamente por tecido gorduroso, até se
constituir, quase que exclusivamente, de gordura e resquícios de tecido glandular na
fase pós-menopausa. Ela é irrigada pela artéria mamária interna e por ramos da artéria
axilar. Da artéria mamária partem os ramos perfurantes que atravessam os quatro
primeiros espaços intercostais, em geral dois vasos por espaço, que atravessam o
músculo peitoral, atingindo a face posterior da mama. Os ramos axilares da
vascularização mamária são as artérias subescapular, a artéria torácica externa e a
artéria acromiotorácica. A pele, a aréola, o tecido subcutâneo e o parênquima
mamário são drenados por vasos linfáticos, que se dispõem da superfície para a
profundidade, formando uma rede linfática que se comunica entre si. Grande parte da
drenagem linfática da mama segue em direção aos linfonodos axilares que drenam a
linfa proveniente da região centro lateral da mama, enquanto a região medial da mama
drena para os linfonodos da cadeia mamária interna.
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pré-menstrual, por retenção de líquido. A ação do hormônio progesterona, na segunda
fase do ciclo, leva a uma retenção de líquidos no organismo, mais acentuadamente
nas mamas, provocando nelas aumento de volume, endurecimento e dor. Após a
menopausa, devido à carência hormonal, ocorre atrofia glandular e tendência à
substituição do tecido parenquimatoso por gordura. O estrogênio fortalece a mama
por meio de reservas de água e uma irrigação sanguínea maior, fazendo com que as
glândulas mamárias inchem e multipliquem o número de suas células. Estas
alterações são um preparo da gravidez e sua consequente produção de leite. Não
havendo a fecundação, todos os inchaços e outras modificações regridem com o início
da menstruação.
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Algumas estruturas são associadas à pele: pelos, unhas, glândulas sebáceas
e sudoríparas. Os pelos são estruturas compostas por três partes: a cutícula (camada
mais externa), o córtex (células alongadas com pigmentos) e a medula (apenas em
pelos m ais grossos). Eles crescem em estruturas denominadas folículos pilosos. As
unhas são compostas por células bastante compactadas e ricas em queratina dura.
As glândulas sebáceas são responsáveis por liberar uma substância oleosa e
geralmente estão localizadas nos folículos pilosos. As glândulas sudoríparas são
glândulas tubulares que eliminam suor e estão localizadas em todo o corpo (exceto
lábios e glande do pênis).
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A camada espinhosa possui células cúbicas com expansões citoplasmáticas,
com mais queratina que a camada basal. Nessa camada ocorre a renovação de
queratinócitos e tem a presença de células de Langherans.
A camada granulosa contém células achatadas, com grânulos de queratina,
proeminentes e outros como substância extracelular e outras proteínas (colágenos).
As células já apresentam núcleo. A camada lúcida é uma fina camada de células
achatadas e hialinas. A camada córnea é a camada mais externa, constituída de
célula s achatadas e mortas, citoplasma repleto de queratina e sem núcleo.
Derme: A derme é um tecido conjuntivo que sustenta a epiderme. É
constituído por elementos fibrilares, como o colágeno e a elastina e outros elementos
da matriz extracelular, como proteínas estruturais, glicosaminoglicanas, íons e água
de solvatação. Os fibroblastos são as células envolvidas com a produção dos
componentes da matriz extracelular.
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Folículo Piloso com terminações nervosas associadas e a Terminação nervosa livre,
com dendritos livres sensíveis à dor e a temperatura.
A derme é um tecido conjuntivo frouxo ou adiposo que faz conexão entre a
derme e a fáscia muscular. A camada de tecido adiposo é variável à pessoa e
localização. Tem como função ser reservatório energético, isolante térmico, ela
também modela superfície corporal, absorve choque e fixa os órgãos.
A derme é dividia em três camadas: areolar, lâmina fibrosa e lamelar. A areolar
é superficial, contém adipócitos globulares, volumosos e numerosos, e delicados
vasos; a lâmina fibrosa separa a camada areolar da lamelar; e a camada lamelar é
mais profunda, e tem aumento da espessura com ganho de peso (hiperplasia). Os
vasos sanguíneos da derme são responsáveis pela nutrição e oxigenação tanto das
células dérmicas quanto das células epidérmicas. Quando a produção do calor é
proporcional a perda, ocorre o equilíbrio, fazendo com que o indivíduo tenha um
balanço térmico.
Hipoderme: A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é uma camada de
tecido conjuntivo frouxo localizada abaixo da derme, a camada profunda da pele,
unindo-a de maneira pouco firme aos órgãos adjacentes. A depender do estado
nutricional e da região do corpo, a hipoderme pode conter uma quantidade variável de
tecido adiposo. A hipoderme constitui órgão interior e não pode ser considerada parte
da pele. Ela permite o deslizamento da pele e é o local de injeção subcutânea. O
tecido subcutâneo consiste em faixas fibrosas de ancoragem da pele para o fáscia
profunda, colágeno e elastina. Pode ter uma camada variável de tecido adiposo
dependendo da região do corpo. Além da função de reservatório energético, a
hipoderme apresenta a função de isolamento térmico, modelagem da superfície
corporal, absorção de choques e preenchimento para a fixação de órgãos.
Compõe-se por duas camadas: areolar (é mais superficial, ricamente irrigada
e possui adipócitos globulares e volumosos) e lamelar (é mais profunda e é onde
ocorre aumento de espessura no ganho de peso).
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Durante a diferenciação epidérmica, os queratinócitos sofrem modificações
morfológicas e biológicas. A partir da camada basal, eles movem-se através
das camadas espinhosa e granulosa e fixam-se na camada mais superficial
(córnea), constituindo então 25 estruturas multilamelares de corneócitos
anucleados, circundados por lipídeos extracelulares. (BORANIC, 1999, apud
BOSNARDO, 2010)
Fonte: anatomiadocorpo.com
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responsável pela remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; absorção
dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório,
produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de
anticorpos conhecidas como plasmócitos) . Em resumo, onde existe circulação
sanguínea há também circulação linfática, mas cada um desses sistemas conta com
vasos próprios, dentre outras funções.
O líquido purificado pelo sistema linfático é devolvido ao sangue. Cerca de 10%
do plasma, a fração transparente do sangue, escapa dos vasos sanguíneos. Ele vai
parar em meio às células, mas é captado depois pelos capilares, vasos fininhos que
ficam em contato direto com o meio celular. Nesse líquido se encontram pedaços
de vírus e bactérias e detritos do nosso metabolismo.
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3.5 Componentes do Sistema Linfático
www.tuasaude.com
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aspecto esbranquiçado e leitoso. Responsável pela eliminação das impurezas, que as
células produzem durante o metabolismo. É produzida pelo intestino delgado e fígado,
sendo transportada pelos vasos linfáticos num único sentido (unidirecional), filtrada
pelos linfonodos e lançada no sangue.
Propriedades da linfa: Possui gosto salgado. Coagula-se como o sangue: o
fibrinogênio torna-se fibrina, a qual, disposta em rede, aprisiona os glóbulos. Mas a
coagulação se dá lentamente, pela ausência de plaquetas.
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confluem, dos inúmeros órgãos, para dois troncos, o canal torácico, do lado esquerdo,
a grande veia linfática, do lado direito. Por eles a linfa se lança nas veias subclávias,
e deste modo retorna ao sangue.
Baço: Maior dos órgão linfáticos, o baço é um órgão de ovalado, localizado
abaixo do diafragma e atrás do estômago. Ele é responsável pela defesa do
organismo, na medida em que suas funções são: produção de anticorpos (linfócitos T
e B) e hemácias (hematopoiese), armazenamento de sangue e liberação
de hormônios.
Timo: órgão localizado na cavidade torácica, próximo do coração. Além de
produzir as substâncias como a timosina e a timina, o timo produz anticorpos (linfócito
T), atuando, dessa maneira, na defesa do organismo. Curioso notar que o timo é um
órgão que ao longo da vida diminui de tamanho.
Tonsilas Palatinas: Popularmente, esses dois órgãos localizados na garganta,
são conhecidos como amídalas ou amígdalas palatinas responsáveis pela seleção
dos microrganismos que penetram no corpo, principalmente pela boca. Nesse caso,
auxiliam no processo de defesa do organismo visto que produzem linfócitos.
Ductos Linfáticos: Ducto torácico: É o maior vaso linfático do corpo. Se origina
no abdome e desemboca na veia subclávia esquerda na sua junção com a veia jugular
interna esquerda. Se estende da segunda vértebra lombar para a base do pescoço.
Começa por uma dilatação no abdome, a cisterna do quilo, entra no tórax, através do
hiato aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos. Termina no ângulo
entre a junção da veia subclávia esquerda e a veia jugular interna esquerda,
conduzindo assim a maior parte da linfa para o sangue. Ducto linfático direito: Possui
aproximadamente 4 cm de comprimento e desemboca na veia subclávia direita em
sua junção com a veia jugular interna direita. Corre ao longo da borda medial do
músculo escaleno anterior da base do pescoço e termina na junção da veia subclávia
direita coma veia jugular interna direita. Conduz a linfa para o lado direito da cabeça,
pescoço, lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.
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Capilares linfáticos: Capilares linfáticos São os menores vasos condutores do
sistema linfático e consistem de tubos de paredes finas formadas por uma única
camada de células endoteliais superpostas. São os capilares linfáticos que dão origem
aos vasos linfáticos.
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secundário à estase venosa crônica, considera-se que o paciente apresenta uma
doença venolinfática.
A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) dos membros inferiores é a doença mais
prevalente entre as doenças venosas, com prevalência em mulheres na população
adulta. É definida como uma disfunção do sistema venoso que ocorre por hipertensão
venosa, devido a refluxo venoso, obstrução do fluxo venoso ou pela associação
destes dois fatores.
O adequado funcionamento da bomba muscular da panturrilha auxilia na
recuperação dos problemas venosos, portanto, sua restauração através de
fisioterapia, ou mesmo o reconhecimento precoce do seu comprometimento, pode
prevenir complicações, além de minimizar seus sinais e sintomas. As opções de
tratamento para pacientes com complicações da IVC, como a úlcera, são limitadas.
Muitas vezes é necessária uma recuperação física com fisioterapia após a intervenção
cirúrgica. No entanto, muitos pacientes permanecem cronicamente debilitados como
resultado dos sintomas da IVC. Meias elásticas compressoras adequadamente
prescritas, uma das principais terapias utilizadas, continuam sendo importantes no
tratamento de indivíduos com IVC severa.
31
Na maioria dos casos, os sintomas da trombose venosa profunda incluem
inchaço da perna, vermelhidão e dor intensa, que vai piorando com o tempo. Por isso,
sempre que surgirem estes sintomas e existir suspeita de trombose, deve-se ir ao
hospital para fazer exames e confirmar o diagnóstico, iniciando o tratamento
adequado.
Quando a trombose venosa profunda não é tratada adequadamente há risco
de embolia pulmonar, sendo esta uma das principais complicações da trombose
venosa profunda. Os sinais e sintomas que podem indicar esse quadro são: falta de
ar, respiração acelerada, dor no tórax que piora ao respirar, tosse sem causa aparente
e com sangue.
Fonte: www.institutomariodeabreu.com.br/fisioterapiapelvica
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O assoalho pélvico feminino é constituído pelos tecidos conjuntivo, ósseo e
muscular, que atuam em conjunto para promover e manter a função fisiológica normal
do reto, vagina, uretra e bexiga. As disfunções do assoalho pélvico acometem
aproximadamente um terço da população feminina adulta ao longo da vida, sendo
mais frequentes a incontinência urinária (IU). Muitas vezes estas alterações estão
associadas, e sua prevalência aumenta com a idade e obesidade.
A Incontinência urinaria consiste na presença de qualquer perda involuntária
de urina. Sua severidade pode ser estimada pela quantidade de perdas, pela
frequência e pelo impacto que ela causa na qualidade de vida do paciente.
A incontinência urinaria, embora constituindo uma função natural simples, é, no
entanto, uma matéria complexa. Quatro fatores principais contribuem para a
continência. Para um funcionamento adequado deverá existir uma acomodação
vesical ao enchimento normal, um esfíncter uretral eficiente, bem como um suporte
uretral, pelo pavimento pélvico, também eficiente, e uma boa coaptação e selagem da
mucosa uretral.
Do exposto, resulta que há vários tipos de incontinência urinária:
Incontinência urinaria de esforço: Ocorre perda involuntária de urina por
esforço, exercício, espirro ou tosse, devido fraqueza muscular do esfíncter intrínseco
uretral e de um defeito anatômico ou fraqueza no suporte uretral, conduzindo a uma
insuficiente pressão de encerramento uretral durante o esforço físico.
33
hiperativo durante a fase de enchimento. A bexiga hiperativa é caracterizada pelos
sintomas de urgência miccional com ou sem incontinência urinária de urgência.
Incontinência urinária mista: Ocorre perda involuntária de urina associada à
urgência e também a esforço físico, exercícios, espirro ou tosse.
Incontinência urinária postural: Ocorre perda involuntária de urina associada à
alteração da posição corporal, por exemplo a passagem da posição de deitada ou
sentada para a de pé.
Enurese noturna: Perda involuntária de urina que ocorre durante a noite.
Incontinência urinária contínua: Perda involuntária de urina contínua.
Incontinência urinária insensível: Perda involuntária de urina que ocorre sem
que a pessoa seja capaz de saber como.
Insuficiência coital: Perda involuntária de urina durante o coito. Este sintoma
ocorre durante a penetração ou durante o orgasmo.
O tratamento para IU é inicialmente conservador, incluindo perda de peso (em
mulheres obesas e com sobrepeso), retreinamento vesical e exercícios de Kegel. A
cirurgia poderá ser indicada para pacientes que apresentem incontinência aos
esforços após falha ao tratamento conservador.
Já a incontinência fecal (IF) é definida pela perda da habilidade em controlar a
saída de flatos, líquidos ou sólidos pelo ânus. Sua fisiopatologia consiste na perda da
integridade sensorial e ação muscular, causados pela diminuição da sensibilidade,
capacidade e/ou complacência retal, lesão anatômica muscular ou desnervação do
assoalho pélvico. O tratamento conservador para IF compreende exercícios de Kegel,
eletroestimulação e biofeedback. O reparo cirúrgico pode ser realizado através das
técnicas de sobreposição de bordas ou plicatura muscular, sendo que ambas técnicas
apresentam significativa frequência de incontinência após a cirurgia.
O prolapso genital (PG) corresponde ao deslocamento caudal dos órgãos
pélvicos (uretra, bexiga, útero, alças intestinais ou reto) através da vagina, podendo
ocorrer em diversos graus. A distopia é consequência do rompimento do equilíbrio do
34
assoalho pélvico, determinado pelo enfraquecimento dos mecanismos de sustentação
e suspensão das estruturas. O PG de parede anterior corresponde à descida da
parede vaginal anterior relacionada a alterações na fáscia endopélvica e seus
ligamentos. O PG de parede posterior, por sua vez, é o resultado do enfraquecimento
da fáscia retovaginal e dos seus pontos de fixação às margens dos músculos
elevadores do ânus.
O tratamento das distopias genitais é geralmente cirúrgico. O prolapso apical
está relacionado à falha na suspensão ligamentar do útero, ou cúpula vaginal (em
pacientes histerectomizadas). A sacrocolpofixação e a fixação sacroespinhosa são as
principais técnicas cirúrgicas para correção desta disfunção.
Fonte: www.babypilates.com.br
35
ocorre a fecundação, quando o espermatozoide encontra o óvulo maduro. Após três
dias de fertilização o ovo é transportado da trompa para a cavidade uterina, por meio
de movimentos peristálticos, já tendo sofrido várias divisões celulares.
Somente após quatro ou cinco dias este ovo se implanta no endométrio, o que
significa que sua implantação ocorre quase sempre no sétimo ou oitavo dia após a
fecundação. Qualquer alteração nesse processo pode acarretar o quadro conhecido
como gravidez tubária. Os hormônios progesterona e estrogênio, junto aos outros
hormônios secretados pela hipófise, pela tireoide, pela suprarrenal e por outras
glândulas, têm um papel importante nas modificações e nas adaptações do corpo
materno, bem como na promoção do desenvolvimento fetal.
36
urinária. A amenorreia é o sinal principal, mas outros sintomas também ocorrem, como
congestão e hiperestesia mamária (mastalgia), vascularização mais evidente na
mama (rede venosa de Haller), hiperpigmentação da aréola primitiva com halo mais
claro ao seu redor (sinal de Hunter). Podem ser observadas alterações cutâneas,
como hipertrofia das glândulas sebáceas na aréola secundária (tubérculos de
Montgomery) e pigmentação da linha alba, chamada linea nigra.
O colo fica mais macio e vascularizado, mas permanece firme até o início do
parto. A parte inferior do útero, região que se forma entre o corpo e o colo, torna-se
funcionalmente contrátil e participará do mecanismo de dilatação do colo. No útero
aparecem modificações como hipertrofia e dilatação, demandando um aumento da
vascularização pela necessidade de maior perfusão sanguínea, enquanto na placenta,
devido ao aumento progressivo, há um incremento correlato do fluxo sanguíneo
uteroplacentário conforme a evolução da gestação, o que exige, também, aumento do
número de vasos sanguíneos.
37
semana, cerca de 90% da produção passa para glândula suprarrenal fetal. O
estrogênio tem como função a retenção hídrica que pode associar-se a ação
compensatória de retenção de sódio e ativação do sistema reninaangiotensina-
aldosterona; aumento da camada intermediária da mucosa vaginal, glicogênio e flora
de Doederlein; flexibilidade das articulações pélvicas; homeostase do cálcio no
sistema musculoesquelético, juntamente com a prolactina, sua ação nos duetos
mamários prepara a lactação.
Relaxina: É um hormônio peptídico produzido pelo corpo lúteo gravídico,
somente observado em mulheres grávidas. Sua concentração aumenta durante o
primeiro trimestre e declina no segundo. A função que exerce na gravidez não é bem
conhecida. Em estudos com animais, observou-se que ele dispersa as fibras de
colágeno do colo uterino, inibe contrações uterinas e relaxa a sínfise púbica e a
articulação sacra.
Lactogênio placentário humano (HPL): Polipeptídio secretado pelo
sinciciotrofoblasto. O nível de HPL na circulação materna correlaciona-se com o peso
fetal e placentário até as últimas quatros semanas da gestação. O HPL é elevado com
a hipoglicemia, mas diminui com a hiperglicemia. O papel metabólico é mobilizar
lipídios sob a forma de ácidos graxos livres. Na segunda metade da gravidez, as
concentrações de HPL aumentam.
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se positivas a partir da quinta a sexta semana de gestação, sendo que as provas
imunológicas para betarreceptores são as mais confiáveis.
Progesterona: A contribuição fetal da progesterona é desprezível,
dependendo da cooperação placentária materna. A progesterona é produzida pelo
corpo lúteo até cerca de 10 semanas de gestação. Entorno da 12ª semana, a placenta
torna-se a principal fonte de progesterona, utilizando o colesterol materno como fonte
primária. A progesterona tem papel importante na implantação da gravidez e serve de
substrato principal para a produção de glico e mineralocorticoides pela glândula
suprarrenal fetal. Tem como ações a redução da tonicidade da musculatura lisa em
órgãos matemos levando a alterações no estômago, no cólon, na bexiga, nos ureteres
e nos vasos sanguíneos; aumento de temperatura e gordura corpóreas; na mama,
associa-se às células alveolar e glandular, que produzem leite; estimula o centro
respiratório, aumentando a frequência e amplitude respiratória.
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A área do trígono pode estar estirada e ocasionar incompetência das válvulas
ureterovesicais (refluxo). Esses fatores associados são responsáveis pelo maior
armazenamento e pela estagnação da urina, predispondo ao surgimento de infecção
urinária. A bexiga é progressivamente elevada pelo útero aumentado nos dois últimos
trimestres da gravidez, tornando-se um órgão intra-abdominal, pressionado para cima.
As consequências são o ângulo uretrovesical alterado e a pressão intra-abdominal
elevada. O útero gravídico no início do primeiro trimestre, em continuidade com a
bexiga, e a presença do polo cefálico no terceiro trimestre associam-se a desejo
miccional e incontinência característicos. O fluxo plasmático renal e a taxa de filtração
glomerular aumentam, a concentração de ureia e creatinina diminuem ligeiramente, e
a glicose filtrada aumenta (glicosúria fisiológica ou renal).
40
desempenho profissional e a vida cotidiana com o surgimento de lombalgias e
cervicalgias frequentes.
Algumas adaptações osteoarticulares: Lordose lombar e marcha anserina
(alteração do centro de gravidade em razão do peso adicional da gravidez, do
aumento uterino e do aumento das mamas); Compressões radiculares e lombalgia
(alterações posturais alteram o eixo da coluna vertebral); Fadiga muscular, dores
lombares e dormência dos membros superiores; Melhor motilidade das articulações
pélvicas pela embebição gravidica, principalmente as sacroilíacas, sacrococcígenas e
pubianas.
As maiores flexibilidades e extensibilidades das articulações são mediadas
pela ação dos hormônios (estrogênio, progesterona, cortisol, relaxina), bem como a
maior retenção de água, com ocorrência em 50% das gestações de edema de
membros inferiores, pés e tornozelos. Quando associado a pressão de terminações
nervosas, ocorrem nos braços e nas mãos fraquezas e parestesias (síndrome do
canal cárpico). A maior flexibilidade das articulações nas regiões sacroilíaca e sínfise
púbica está bem evidenciada a partir do terceiro trimestre, levando ao aumento da
capacidade pélvica. Uma maior expansão na região da sínfise pubiana e sacra! no
período do parto pode persistir até 6 meses após e depende da substituição
contínua do colágeno. A distância entre os dois músculos retos abdominais pode
aumentar com a gravidez e modificar a projeção da linha nigra no abdome. A ação
dos hormônios da gravidez e a dieta são fundamentais para a supressão dos níveis
de cálcio circulante, tendo em vista que a dieta de até dois gramas diários não é
suficiente para a manutenção da matriz óssea e do tecido conjuntivo. Além disso, o
feto consome cálcio de forma progressiva durante toda a gestação para a formação
de sua estrutura óssea.
41
6.6 Alterações no Sistema respiratório
42
7 PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
Fonte: www.rio.rj.gov.br
43
7.1 Equipe de saúde da família
44
7.2 Qualidade da atenção à saúde da mulher
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de dados para construção e análise de indicadores que permitam aos gestores
monitorar o andamento das ações, o impacto sobre os problemas tratados e a
redefinição de estratégias ou ações que se fizerem necessárias.
46
indicadores de saúde e de qualidade de vida da população assistida.
A Saúde da Família como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde
tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de
atenção no SUS, buscando maior racionalidade na utilização dos demais níveis
assistenciais e produzindo resultados positivos nos principais indicadores de saúde
das populações assistidas às equipes saúde da família.
Fonte:www.jornaldealagoas.com.br
47
econômicas e sociais, grau de instrução, dinâmicas familiares e culturais e, sobretudo,
a acesso a serviços de saúde e a qualidade desta oferta.
As consequências das DST são mais graves sobre as mulheres do que sobre
os homens. Elas podem causar complicações da gravidez, danos e morte fetal,
abortamentos e partos prematuros, infecções congênitas, infertilidade, câncer
cervical, septicemia. Além disso, elas contribuem para o aumento do risco da infecção
pelo HIV.
A violência contra as mulheres não é uma patologia, mas tem grande impacto
sobre a saúde daquelas que vivem sob essa condição. (PIEROTTI, 2008
apud, BRASIL, 2011).
48
8.4 Abortamento em condições de risco
49
significativamente a sobrevida das mulheres que são acometidas pela doença. O
câncer de colo, diferentemente do câncer de mama, pode ser prevenido com medidas
de fácil execução e de baixo custo. Mas não basta introduzir a oferta dos exames
preventivos na rede assistencial, é preciso mobilizar as mulheres mais vulneráveis a
comparecem aos postos de saúde. No Brasil, a busca do Papanicolau parece estar
associada a outras demandas de saúde reprodutiva, pois o maior número de mulheres
que realizam o exame está abaixo de 35 anos de idade, enquanto o risco para a
doença aumenta a partir dessa idade.
A prevenção do câncer ginecológico e fatores de risco, assim como o
diagnóstico precoce e o tratamento requerem a implantação articulada de medidas
como sensibilização e mobilização da população feminina; investimento tecnológico e
em recursos humanos, organização da rede, disponibilização dos tratamentos e
melhoria dos sistemas de informação.
50
manutenção da oferta e capacitação de gerentes e profissionais de saúde. Isso tem
resultado numa oferta assistemática, insuficiente para atender a demanda e
excludente, com maior prejuízo das mulheres oriundas das camadas mais pobres e
de áreas rurais. Por outro lado, a exclusão dos homens do processo de anticoncepção
reitera os papéis tradicionais de maternidade a cargo da mulher e impede os homens
de assumirem sua responsabilidade paternas. Uma vez que o único método reversível
disponível para a população masculina é o preservativo, que oferece dupla proteção,
sua ausência nos serviços de saúde aumenta o risco de infecção pelas doenças
sexualmente transmissíveis e HIV/Aids.
51
dificuldade de lidar com o assunto tem relação com o medo dos profissionais pelo
desconhecimento em relação às leis e sistema de segurança e justiça. Tais
dificuldades de romperam com a idealização do núcleo familiar, considerada a base
da sociedade e por isso intocável; assim como pelas dificuldades pessoais em lidar
com o assunto, seja por incapacidade técnica, por falta de recursos e equipamentos
sociais como abrigos e moradias protegidas, ou ainda por identificação com a vítima,
pois a prevalência da violência doméstica e sexual é tão elevada que frequentemente
encontramos profissionais de saúde envolvidos nestas situações.
9 CONCLUSÃO
52
10 BIBLIOGRAFIAS
53
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estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de
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58