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Status: on-line
Claudia Giorgetti
O título do artigo foi a primeira pergunta que eu fiz (para mim mesma) quando assumi o
cargo de gerente há 9 anos. Me arrisco em afirmar que quase todas as pessoas que
viraram líderes tiveram essa dúvida em algum momento. O fato é que exercer o cargo
de gestão exige preparação, abertura a mudanças e dedicação para aprender novos
conceitos, ferramentas e métodos.
Se você prefere a segunda opção, você está no caminho certo, pois o cargo de líder
exige isso. Se você prefere a primeira opção, atente-se à sua forma de trabalho com a
equipe, pois alguma coisa relevante na sua posição pode estar deixando de ser feita.
Portanto, a primeira coisa a ser feita na posição de liderança é a pessoa estar aberta para
aprender novas competências e a segunda coisa é deixar de fazer o seu trabalho de antes
e ter foco em fazer o trabalho ser desenvolvido pelas pessoas do time.
Parece simples e óbvio, porém muitas pessoas assumem o cargo de líderes e apresentam
dificuldades em aceitar o que a nova posição requer, porque continuam apegados às
atividades que desempenhavam antes e que lhes trouxeram reconhecimento até então,
ou porque pularam passagens, deixando de aprender e assimilar requisitos considerados
indispensáveis, durante a transição de níveis de liderança, gerando dificuldades na
gestão e contribuindo para a falta de confiança do time.
Se a mudança não for realizada logo na primeira passagem, isso pode comprometer o
desempenho e o avanço da liderança a outros níveis estratégicos na organização, pois a
cada passagem será exigido mais tempo dedicado à gestão e menos tempo na execução.
A partir desse entendimento, fica mais fácil compreender o porquê boa parte dos
profissionais tem dificuldades de se adaptar à função de líder.
O fato é que ninguém nasce líder. Competências de liderança e gestão podem ser
desenvolvidas por meio de programas internos das empresas ou instituições e
consultorias especializadas.