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MD.

UnidadDidácticaGrupo(01)Pt

MÓDULO EXTRA

ADOBE PHOTOSHOP

UNIDADE

ADOBE PHOTOSHOP
UD009853_V(01)
ADOBE PHOTOSHOP

ÍNDICE

OBJETIVOS ................................................................................................ 3  
INTRODUÇÃO............................................................................................. 4  
1. IMAGEM DIGITAL ................................................................................... 5 
1.1. PÍXEL ................................................................................................................ 6 
1.2. RESOLUÇÃO DA IMAGEM .............................................................................. 7 
1.2.1.  MODO DE COR ......................................................................................... 10 
1.3. CONTRASTE .................................................................................................. 11 
1.4. FORMATO DA IMAGEM ................................................................................ 14 
1.4.1.  FORMATOS PARA WEB ............................................................................. 15 
1.4.1.1. GIF (Graphics interchange Format) ......................................................... 15 
1.4.1.2. JPEG (Joint Photographics Experts Group)............................................ 16 
1.4.1.3. PNG (Portable Network Graphics)........................................................... 16 
1.4.1.4. SVG (Scalable Vector Graphics) .............................................................. 16 
1.4.2.  FORMATOS PARA IMPRESSÃO................................................................... 17 
1.4.2.1. PSD (Photoshop Document) .................................................................... 17 
1.4.2.2. PSB (Pinnacle Sound Bank) ..................................................................... 17 
1.4.2.3. EPS (Encapsulated PostScript) ............................................................... 17 
1.4.2.4. TIFF (Tagged Image File Format) ............................................................ 17 
1.4.2.5. PDF (Portable Document Format) ........................................................... 18 
1.4.2.6. BMP (Windows Bitmap) ........................................................................... 18 
1.4.3.  FOTOGRAFIA PROFISSIONAL ..................................................................... 18 
1.4.3.1. RAW (do inglês, “cru” ou “em bruto”) ...................................................... 18 
1.4.3.2. HDR (High Dynamic Range) ..................................................................... 18 
1.5. COMPRESSÃO NOS FORMATOS DE IMAGEM ............................................ 18 
1.6. PROGRAMAS BITMAP .................................................................................. 19 
2. PHOTOSHOP ....................................................................................... 20 
2.1. DEFINIÇÃO ..................................................................................................... 20 

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ADOBE PHOTOSHOP

2.2. ÁREA DE TRABALHO .................................................................................... 21 


2.2.1.  MENU PRINCIPAL “MAIN MENU” .............................................................. 23 
2.2.1.1. Menu arquivo “File” ................................................................................... 24 
2.2.1.2. Menu edição “Edit” .................................................................................... 24 
2.2.1.3. Menu imagem “Image” ............................................................................. 27 
2.2.1.4. Menu camada “Layer” ............................................................................... 27 
2.2.1.5. Menu texto “Type” ..................................................................................... 29 
2.2.1.6. Menu seleção “Select” .............................................................................. 30 
2.2.1.7. Menu filtro “Filter” ..................................................................................... 31 
2.2.1.8. Menu visualizar “View”.............................................................................. 32 
2.2.1.9. Menu janela “Window” .............................................................................. 33 
2.2.1.10.  Menu ajuda “Help” ............................................................................. 34 
2.2.2.  BARRA DE FERRAMENTAS ........................................................................ 34 
2.2.2.1. Ferramenta mover “Move” ........................................................................ 36 
2.2.2.2. Ferramenta letreiro retangular “Rectangular Marquee” .......................... 36 
2.2.2.3. Ferramenta recortar “Crop” ...................................................................... 37 
2.2.2.4. Ferramenta conta-gotas “Eyedropper”..................................................... 38 
2.2.2.5. Ferramenta pincel de mistura “Brush Tool”............................................. 38 
2.2.2.6. Ferramenta borracha “Eraser” .................................................................. 39 
2.2.2.7. Ferramenta caneta “Pen Tool” ................................................................. 39 
2.2.2.8. Ferramenta texto “Horizontal Type” ......................................................... 40 
2.3. WORKFLOW ................................................................................................... 41 
2.3.1.  CRIAR OU ABRIR UM DOCUMENTO ............................................................. 42 
2.3.2.  GUARDAR UM DOCUMENTO ...................................................................... 44 
CONCLUSÃO ............................................................................................ 47 
PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO ................................. 48 
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 49 

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OBJETIVOS

Com este módulo extra, pretende-se que desenvolva os seguintes objetivos de


aprendizagem:

 Conhecer a composição de uma imagem digital.

 Reconhecer as diferentes resoluções de imagem e modos de cores.

 Conhecer os formatos de imagem utilizados para web, impressão e


fotografia.

 Aprender a utilizar a área de trabalho com todos os seus menus, painéis


e ferramentas.

 Guardar os documentos com informação no ficheiro.

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INTRODUÇÃO

Esta unidade didática servirá para conhecer os princípios básicos do programa


Photoshop, de modo a adquirir conhecimentos para efetuar tratamentos de
imagem. Irá conhecer todos os menus, as ferramentas e os painéis disponíveis
para transformar as imagens no que desejar.

Assim, irá aprender, de forma geral, as funcionalidades de cada uma das proprie-
dades do programa, permitindo-lhe transformar qualquer imagem no que dese-
jar. Além das transformações, saberá escolher qual a resolução, o modo de cor a
utilizar e o formato a gravar, consoante o destino que pretenda dar à imagem.

Aprenderá o método de desenvolvimento para a criação de demarcadores que


lhe permitem recortar parte da imagem, para depois mover ou ampliar. Para
além disso, irá utilizar a principal funcionalidade do programa: trabalhar com
camadas, o que permite criar sobreposições de várias imagens.

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1. IMAGEM DIGITAL
A definição de imagem digital traduz-se em qualquer imagem transformada em
dígitos. Quando tiramos uma fotografia ou digitalizamos um documento, o pro-
cesso de conversão da imagem em dígitos é semelhante.

O mundo da imagem digital divide-se em dois grupos: as imagens vetoriais e


as imagens de mapa de bits. Quando trabalhamos com o Photoshop, manipu-
lamos imagens de mapa de bits. A digitalização transforma a imagem em dígi-
tos que representam os pontos (píxeis) agrupados, contendo cada um deles
informação sobre cor, brilho, tom, luminosidade e a sua posição na imagem.

Os programas vetoriais, como o Illustrator e o Corel Draw, trabalham com veto-


res, em vez de trabalharem com imagens com píxeis. A imagem é composta por
linhas e curvas, determinadas por fórmulas matemáticas. Quando se ampliam
imagens vetoriais, estas não perdem resolução, porque as fórmulas matemáticas
ajustam os seus valores.

Estes programas são utilizados para desenhar e ilustrar, sendo que o ficheiro
fica mais leve do que as imagens de mapas de bits. As últimas são mais pesa-
das, porque guardam toda a informação sobre cada ponto que compõe a
imagem. É necessário ter cuidado ao ampliar este tipo de imagem: quando se
amplia, esta vai tornar-se mais pesada e perderá qualidade.

Os ficheiros bitmap são também conhecidos como imagens rasterizadas (raster


images): são imagens formadas por pontos de determinada dimensão (resolução)
e com determinado valor cromático.

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Este tipo de imagens tem alguns inconvenientes:

 Ocupam bastante espaço por serem baseadas na informação de cada píxel.

 Perdem qualidade quando são ampliadas.

 A imagem é conjunta e não temos possibilidade de isolar objetos.

As imagens que se seguem (imagem vetorial vs. Imagem de bits) são um exemplo
do que acontece à qualidade quando se amplia o tamanho:

1.1. PÍXEL

Uma imagem digital é constituída por pontos denominados por píxeis. Esta é a
unidade com a qual todas as imagens são formadas.

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Se ampliarmos consecutivamente uma imagem digital num programa de trata-


mento de imagem, iremos obter algo semelhante à imagem seguinte:

O detalhe da imagem depende do número de píxeis que encontramos numa


área definida. A forma de medição é denominada de resolução, que indica a
relação entre a quantidade de píxeis existentes naquele determinado espaço e
o tamanho do mesmo.

É normal a resolução ser expressa em DPI (dots per inch) ou PPP (pontos por
polegada) para toda a superfície de uma imagem.

Concluímos, então, que a resolução da imagem é referente aos píxeis que exis-
tem numa polegada. Quanto maior for a quantidade de píxeis na polegada,
maior será a sua resolução e detalhe.

1.2. RESOLUÇÃO DA IMAGEM

A resolução da imagem é um dos parâmetros que mede a qualidade da mesma.


Nas imagens de mapa de bits, refere-se exatamente à quantidade de píxeis que
se encontram numa unidade de medida, por exemplo, quantidade de píxeis por
polegada.

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Uma fotografia com uma resolução de 300 dpi (dots per inch) significa que, nu-
ma polegada (1 polegada = 2,54 cm), existem 300 píxeis de largura por 300
píxeis de altura. Quanto maior for o número de píxeis, maior será a qualidade
da imagem e, consequentemente, maior será o seu tamanho.

Em traços gerais, uma vez que a definição da resolução depende de muitos fa-
tores, podemos estabelecer alguns valores que servem de guia, consoante o
uso que pretendamos dar a cada imagem:

 Para impressão gráfica: 200 a 300 dpi.

 Para visualizar no monitor: 72 a 96 dpi.

Exemplo: a mesma imagem com diferentes resoluções.

Estas medidas de resolução são definidas no programa editor de imagem:

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Definição de resolução no Photoshop.

A resolução espacial define a quantidade de píxeis existentes numa determina-


da medida. Além desta resolução espacial, existe também a resolução tonal que
identifica a qualidade técnica de uma imagem digital.

Esta resolução tonal está associada à qualidade com que é registada a cor em
cada ponto da imagem digital. Quanto maior for a escala de representação de
cores, maior será o rigor na representação da cor específica em cada ponto:

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1.2.1. MODO DE COR

Os modos de cor são os sistemas que se utilizam para representar as cores. Os


modos mais comuns são CMYK e RGB.

O Photoshop incorpora outros modos de cor, mas, neste momento, não são
importantes para a utilização do programa.

Podemos alterar facilmente os modos de cor, consoante o destino final das


imagens:

 Modelo subtrativo (CMYK): é o conjunto das cores ciano, magenta,


amarelo e preto (Cyan/Magenta/Yellow/Black). Todos os projetos desti-
nados à impressão gráfica utilizam este sistema de cor. As cores sub-
traem-se umas às outras para dar resultado a outras cores.

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 Modelo aditivo (RGB): é o conjunto das cores vermelho, verde e azul


(Red/Green/Blue). É a forma como os monitores interpretam a cor, por-
tanto, este é o sistema de cor a utilizar para projetos visualizados no
monitor.

1.3. CONTRASTE

Um dos instrumentos mais utilizados no tratamento de imagem é o contraste.


Este define a diversidade de tons e como se distribui a luminosidade na imagem.

As imagens devem ter um balanço adequado de contraste, tentando atingir o


máximo de variedade e de riqueza de tons entre os elementos que a constituem.

Quando aumentamos o contraste, o número de píxeis próximos do preto e do


branco aumenta, e os intermédios diminuem. Ao reduzirmos o contraste, estamos
a escurecer os tons mais claros e a tornar luminosos os pontos mais escuros.

Pode verificar-se o número de píxeis e a luminosidade distribuídos numa ima-


gem através da utilização dos níveis do histograma.

Para aceder ao histograma no Photoshop, deverá fazer o seguinte:

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No menu horizontal, clicar em “Imagem”, como demonstram as seguintes imagens:

Após clicar em “Imagem”, deverá escolher a opção “Ajustes” e escolher “Le-


vels/Níveis”:

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A partir deste momento, já terá acesso ao histograma, aparecendo numa janela


pop-up. Se preferir, poderá utilizar o atalho clicando em “Ctrl+L”.

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1.4. FORMATO DA IMAGEM

Quando guardamos uma imagem, existem várias possibilidades de escolha de


formatos. A cada formato corresponde uma extensão que surge depois do
nome do ficheiro e é constituída por um ponto e três letras (imagem.PSD).

O Photoshop permite guardar um documento com uma variedade de formatos


diferentes. A maioria dos formatos utiliza a compressão digital para reduzir o
tamanho dos ficheiros.

Formatos de imagem e suas extensões - Photoshop.

O objetivo desses formatos que comprimem as imagens é simplificar o proces-


so de armazenamento da informação, através de fórmulas que indicam que
existe repetição de píxeis nas posições mais próximas.

Dependendo dos formatos de compressão, algumas imagens podem perder


qualidade, como é o caso do formato JPEG que, ao salvar a imagem, apresenta o
quadro das opções da qualidade de compressão para a mesma, como pode
verificar na imagem que se segue:

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Vamos, agora, ver alguns dos formatos mais utilizados, agrupando-os pela sua
utilização.

1.4.1. FORMATOS PARA WEB

1.4.1.1. GIF (Graphics interchange Format)

É um dos formatos mais utilizados na web. Utilizando esta extensão, temos a


opção de guardar a imagem com fundo transparente e imagens animadas. Para
esse efeito, podemos utilizar o menu Arquivo (File) > Exportar (Export) > Salvar
para web (Save for Web).

É recomendado para guardar ficheiros com poucas transições de cores, como é


o caso dos logótipos, das ilustrações lineares, etc. Este formato funciona apenas
com 256 cores (8 bits de informação em cada píxel), pelo que, para uma foto-
grafia com muitas cores e tons, a perda de qualidade é visível. Para estes casos,
a extensão recomendada é o JPEG.

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1.4.1.2. JPEG (Joint Photographics Experts Group)

É um dos formatos mais utilizados, pois os seus níveis de compressão permi-


tem pouca perda de qualidade com um tamanho bastante reduzido. É muito
utilizado em fotografia, mas, dependendo da compressão utilizada, pode
comprometer a qualidade da imagem. Suporta profundidades de cor até 24
bits e, ao salvar, permite escolher os níveis de compressão.

Não é aconselhável gravar a mesma imagem várias vezes neste formato, para
não perder qualidade. Outro inconveniente desta extensão é não oferecer a
possibilidade de manter as transparências, pelo que a nossa imagem ficará
sempre com um fundo retangular.

1.4.1.3. PNG (Portable Network Graphics)

Este formato apareceu para substituir os formatos GIF e JPEG. Apresenta o PNG-
8, equivalente ao GIF, e o PNG-24, que equivale ao JPEG. Também possui boas
taxas de compressão, mas a melhor característica é a de permitir transparências.

Por ser um formato recente, tem a desvantagem de não ser reconhecido por
browsers mais antigos e de não suportar animações.

1.4.1.4. SVG (Scalable Vector Graphics)

É um dos elementos que está cada vez mais em uso para web, pelas suas carac-
terísticas de compressão, de codificação e de qualidade de apresentação.

São imagens em formato de vetor que contêm em si código XML (linguagem de


programação), o que faz com que a sua aceitação por parte dos browsers seja
elevada e que consiga um alto rigor na qualidade a nível de redimensionamen-
to, devido aos vetores.

Este formato consegue existir nos dispositivos móveis graças às versões “Tiny” e
“Basic” do formato SVG.

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1.4.2. FORMATOS PARA IMPRESSÃO

1.4.2.1. PSD (Photoshop Document)

Esta é a extensão que identifica um ficheiro do Photoshop. O programa atribui


este formato a todas as imagens que guardamos que contenham camadas. A
vantagem principal deste formato é permitir gravar o ficheiro com as camadas.
No entanto, irá ficar com maior peso. Esta é a forma de guardar os trabalhos
que ainda estão a ser desenvolvidos na plataforma.

1.4.2.2. PSB (Pinnacle Sound Bank)

Este é o formato utilizado para imagens muito grandes. Quando se trabalha


com imagens acima dos 30 000 píxeis, pode ser este o melhor formato a utilizar,
a par do TIFF.

1.4.2.3. EPS (Encapsulated PostScript)

Este formato é compatível com qualquer programa gráfico e muito utilizado para
imagens vetoriais. É um formato recomendado para imagens que vão ser impres-
sas. Existe ainda uma variação deste formato, o DCS, que também suporta canais
de cores diretas e canais alfa.

1.4.2.4. TIFF (Tagged Image File Format)

É o formato ideal para projetos de edição e envio para impressão de imagens


com qualidade. No entanto, apesar de permitir guardar camadas, torna as
imagens pesadas e não permite guardar imagens vetorizadas.

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1.4.2.5. PDF (Portable Document Format)

É conhecido por todos e bastante utilizado para guardar imagens e documen-


tos. Assim como o formato JPEG, este tem a vantagem de praticamente todas as
máquinas terem o Adobe Reader instalado, o que permitirá ler este formato.

1.4.2.6. BMP (Windows Bitmap)

Este é o formato utilizado pelo Paint no sistema operativo Windows. Não utiliza
compressão, por isso, apresenta as imagens com maior tamanho.

1.4.3. FOTOGRAFIA PROFISSIONAL

1.4.3.1. RAW (do inglês, “cru” ou “em bruto”)

É utilizado para gravar imagens sem compressão da informação. Acrescenta à


imagem bastantes pormenores, mas torna-a bastante pesada.

1.4.3.2. HDR (High Dynamic Range)

É utilizado para obter um grande contraste na fotografia, quando é realizada


uma combinação entre três fotografias: uma a altas luzes (sobre-exposta), outra
com a exposição “normal”, e por fim uma fotografia subexposta (fotografia ex-
posta a pouca luz).

1.5. COMPRESSÃO NOS FORMATOS DE IMAGEM

Como é de esperar, quanto maior a qualidade da imagem, maior será o tama-


nho que esta ocupará quando armazenada.

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ADOBE PHOTOSHOP

Para reduzir o tamanho das imagens, foram desenvolvidos algoritmos de com-


pressão que facilitam o armazenamento.

Existem vários algoritmos que fazem diferentes formas de compressão, mas,


regra geral, todos utilizam o mesmo método. Quando temos uma cor com al-
gumas pequenas variações na sua tonalidade, o algoritmo de compressão acei-
ta essas variações como sendo a mesma cor, e, assim, reduz o seu tamanho.

Compressão de imagem.

1.6. PROGRAMAS BITMAP

Para editar uma imagem bitmap, podemos utilizar vários programas.

Começando pelos mais simples até aos mais completos, podemos tratar ima-
gens utilizando o Paint, o Corel Photo-Paint, o Gimp e o Photoshop.

Em seguida, abordaremos, com maior detalhe, o Photoshop.

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ADOBE PHOTOSHOP

2. PHOTOSHOP

2.1. DEFINIÇÃO

O Photoshop é o programa de edição de imagem mais importante no mercado.


Não existem outros programas de tratamento de imagem que ofereçam as
mesmas potencialidades, quer para o utilizador doméstico, quer para o utilizador
profissional.

Adobe Photoshop.

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ADOBE PHOTOSHOP

Pode ser um pouco desafiante, no início, reconhecer os menus, os painéis e as


ferramentas existentes: dominar e utilizar cada uma das suas ferramentas e
painéis é resultado de muitas horas de trabalho. Por outro lado, é um pro-
grama muito simples quando se começa a trabalhar com ele e extremamente
satisfatório, relativamente aos resultados obtidos.

Existem programas semelhantes ao Photoshop (Gimp, Photo-paint, PaintShop


Pro, Painter, etc.). No entanto, nenhum deles consegue igualar a infinidade de
possibilidades que o Photoshop oferece.

Por regra, os programas de tratamento e criação de imagens dispõem de muitas


ferramentas com as mesmas características, o que simplifica a aprendizagem
entre os programas.

Com este capítulo, pretende-se que conheça a aplicação do Photoshop e que


dê os primeiros passos no tratamento de imagem. Iremos abrir um documento
e efetuar tratamentos de imagem, retoques, formas de guardar, etc.; ou seja,
vamos dar-lhe a conhecer o mundo do Photoshop para que, a partir destes
primeiros passos, possa obter excelentes resultados e continuar a aprender e a
trabalhar para ampliar os seus conhecimentos.

2.2. ÁREA DE TRABALHO

Quando se abre o programa, na parte superior, distingue-se uma barra hori-


zontal fixa. Este é o “Main Menu” (Menu Principal), que contém as principais
opções de submenus que iremos aplicar.

Ao pressionar cada um destes comandos, abrem-se as opções dos menus.


Quando as opções aparecem a cinzento, significa que não estão disponíveis
nesse modo de cor.

Os restantes elementos flutuantes podem ser posicionados onde quiser, sendo


apenas necessário arrastá-los para a posição de destino. É conveniente saber
que podemos guardar esta organização que tivermos definido para a área de
trabalho, para que, quando abrirmos novamente o programa, estes elementos
fiquem exatamente como definimos anteriormente.

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ADOBE PHOTOSHOP

Podemos criar uma nova área de trabalho através do “Main Menu > Window >
Workspace > New Workspace” (Menu Principal > Janela > Área de Trabalho >
Nova Área de Trabalho) e atribuir-lhe um nome.

Criar nova área de trabalho no Photoshop.

Quando criamos ferramentas, pincéis, degradês, padrões, formas e estilos, estas


definições ficam guardadas no ficheiro de preferências do programa. Para migrar,
importar ou exportar estas definições, utilizamos o “Preset Manager” (Gerencia-
dor de predefinição), de forma a guardar definitivamente essas alterações.

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ADOBE PHOTOSHOP

Para aceder a este menu, escolha “Edit > Presets > Preset Manager” (Editar >
Predefinições > Gerenciador de Predefinição).

Preset Manager – Gerenciador de predefinição.

2.2.1. MENU PRINCIPAL “MAIN MENU”

O menu principal é composto por menus e submenus que, por sua vez, possu-
em comandos. No caso de ter uma seta à sua direita, indica que existem opções
semelhantes.

Menu principal.

Do lado direito de muitos comandos existem os atalhos de teclado. Estes ata-


lhos são utilizados para aumentar a velocidade de execução.

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ADOBE PHOTOSHOP

2.2.1.1. Menu arquivo “File”

Com este menu, acedemos a comandos relacionados com as possíveis ações a


efetuar no documento em geral.

Menu arquivo “File”.

2.2.1.2. Menu edição “Edit”

Os comandos deste menu realizam alterações específicas no documento, na


seleção que esteja ativa ou nos objetos inseridos no ficheiro.

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Menu edição “Edit”.

As ações mais relevantes que pode levar a cabo neste menu são:

 Recortar (“Cut”): corta o conteúdo da área que tivermos selecionado,


ficando em seu lugar a cor definida do fundo. Apenas atua na camada
ativa e o conteúdo recortado é guardado em memória.

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 Copiar (“Copy”): copia a área que estiver selecionada, mantendo-a em


memória, pronta para ser colada.

Para copiar o que se estiver a visualizar no ecrã, será


necessário pressionar o botão do teclado PrtScn
(Print Screen) para PC, ou ALT+Cmd+4 para Mac. A
imagem total que vemos no ecrã ficará guardada em
memória até ser colada num documento..

 Copiar mesclado (“Copy Merged”): é idêntico ao copiar, a diferença é


que copia tudo o que está incluído na seleção de todas as camadas
que estiverem visíveis.

 Colar (“Paste”): cola numa nova camada o que está em memória.

 Colar em (“Paste Special”): cola a última área que está em memória


para dentro da seleção na imagem. Esta seleção é efetuada com as
ferramentas de seleção com a área ativa.

 Apagar (“Clear”): elimina o elemento selecionado, sem o guardar em


memória.

 Preencher (“Fill”): preenche a área selecionada ou toda a camada


com cor ou padrão. A combinação indica que tipo de fusão da cor ou
padrão afetará a imagem.

 Contornar (“Stroke”): acrescenta um contorno na seleção de ima-


gem. Podemos escolher a cor, a grossura e a posição (dentro, no cen-
tro e fora da seleção).

 Transformar livre (“Free Transform”): permite alterar o tamanho dos


elementos de uma camada. Quando selecionada, os manipuladores
que a rodeiam ficam ativos e, arrastando qualquer um deles, modifica o
tamanho da imagem. Também é possível rodar o elemento, afastando
o cursor dos manipuladores até que apareça o círculo para rodar.

 Transformar (“Transform”): permite alterar a escala, rodar, girar, in-


clinar, distorcer, perspetivar, deformar, rodar e voltar a imagem.

 No final deste menu, tem a possibilidade de definir os atalhos de te-


clado, menus e preferências relativas à interface do programa.

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2.2.1.3. Menu imagem “Image”

Inclui comandos de ajuste que modificam a luminosidade ou gama de cores dos


píxeis. É no menu “Image” (Imagem) que se podem alterar os modos de cor
(RGB, CMYK, escala de cinzentos, cor indexada, etc.). O submenu “Adjustments”
(Ajustes) dispõe de comandos para a correção ou alteração da cor e tonalidade,
das luzes, das sombras, etc.

Este menu possui todas as utilidades necessárias para recuperar imagens de


qualidade inferior e melhorar qualquer fotografia.

Menu imagem “Image”.

Devido ao simples manuseamento e alto grau de satisfação relativamente à me-


lhoria da qualidade da imagem, podemos realçar algumas utilidades, especial-
mente dentro do comando “Adjustments” (Ajustes).

2.2.1.4. Menu camada “Layer”

Neste menu encontram-se todas as funções relativas às camadas.

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ADOBE PHOTOSHOP

É de fácil compreensão o conceito de camada: basta visualizar várias folhas


transparentes em cima das outras.

Menu camada “Layer”.

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ADOBE PHOTOSHOP

2.2.1.5. Menu texto “Type”

Este menu inclui todas as funcionalidades relacionadas com a inserção de tex-


to. Aqui, é possível suavizar, transformar, converter e distorcer o texto, ainda
com a possibilidade de transformar texto em imagem (“Rasterize Type Layer”
ou Rasterizar Texto).

Menu texto “Type” com acesso a painéis.

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ADOBE PHOTOSHOP

Acedendo aos painéis do texto, poderá alterar as propriedades do texto ou dos


parágrafos.

2.2.1.6. Menu seleção “Select”

Este menu inclui todas as funcionalidades relacionadas com a seleção de


objetos. A seleção pode ser somente numa camada ou em várias, consoante
a ferramenta.

Menu seleção “Select” com comandos para modificar o que está selecionado.

Os quatro primeiros comandos afetam a seleção na camada ativa. Nesta cama-


da pode selecionar “All” (Tudo), “Deselect” (Cancelar seleção), “Reselect” (Sele-
cionar novamente - recupera a última seleção realizada) ou “Inverse” (Inverter a
seleção na imagem).

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ADOBE PHOTOSHOP

Os quatro comandos seguintes afetam a seleção de todos os elementos do fi-


cheiro, visto que estão associados à seleção de todas as camadas do documento.

Podemos utilizar a opção “Select and Mask” (Selecionar e Mascarar) para lhe
atribuir um efeito de esbatimento sobre o seu limite.

O menu “Modify” (Modificar) tem vários submenus: estes comandos permitem


alterar o tamanho da borda, suavizar, expandir, contrair ou difundir a seleção.

2.2.1.7. Menu filtro “Filter”

Conhecidos como plugins, estes filtros possuem centenas de efeitos. Todos os


filtros se encontram agrupados no “Menu Filter” (Menu Filtro). O programa tem
instalado uma grande quantidade de filtros, mas é possível adicionar os que
quisermos.

Menu filtro “Filter”.

Estes filtros modificam a nossa imagem original e, com a sua diversidade, alte-
ram a cor, a nitidez, a textura, a iluminação, o ruído, etc.

Na realidade, a melhor forma de conhecer os filtros é aplicá-los e visualizar os


efeitos que produzem.

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ADOBE PHOTOSHOP

Ao utilizar filtros, existem considerações a ter em conta:

 Não se aplicam filtros a uma imagem no modo de cor “Mapa Bits” ou


“Cor Indexada”.

 Existem filtros que funcionam somente se a imagem estiver no modo


de cor RGB.

 Alguns filtros podem demorar muito tempo, ou inclusive não chegar a


executar, caso o computador não disponibilize memória RAM suficiente.

2.2.1.8. Menu visualizar “View”

Inclui um grande número de comandos relacionados com diferentes modos de


medição, visualização e apresentação da imagem. Podemos ocultar ou tornar
visíveis as réguas, as guias e as fatias.

Menu visualizar “View”.

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ADOBE PHOTOSHOP

As opções de zoom permitem reduzir e ampliar a visualização no monitor. De


forma a aceder-lhes mais rapidamente, utilize as teclas de atalho Ctrl+ e Ctrl-.

2.2.1.9. Menu janela “Window”

Neste menu encontram-se todas as ações e ferramentas relativas à visualização


do conjunto de componentes que formam a área de trabalho.

Pode configurar a aparência do “Workspace” (Espaço de Trabalho) e ocultar ou


mostrar todos os painéis do programa.

Menu janela “Window”.

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ADOBE PHOTOSHOP

As extensões são painéis criados fora do ambiente do programa que se podem


descarregar na Internet. Quando se copiam as extensões para o programa, é
possível verificar se a extensão está disponível para acesso através deste menu.

2.2.1.10. Menu ajuda “Help”

No menu “Help” (Ajuda) encontrará comandos de informação sobre o progra-


ma, assim como do sistema. Convém aceder à página do programa online e
praticar os tutoriais de aprendizagem.

Menu ajuda “Help”.

2.2.2. BARRA DE FERRAMENTAS

A barra de ferramentas encontra-se à esquerda da área de trabalho, embora,


como referimos anteriormente, seja um elemento flutuante e possa ser posicio-
nado onde quiser.

No caso de já ter trabalhado com alguns programas gráficos ou de imagem, irá


verificar que muitas das ferramentas são bastante parecidas.

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ADOBE PHOTOSHOP

Barra de ferramentas.

Para saber a função de cada ferramenta, mantenha o rato sobre qualquer uma
delas e aparecerá a etiqueta com a respetiva função. Algumas possuem um pe-
queno triângulo no canto inferior direito: isto significa que existem opções se-
melhantes ou alternativas.

No final da barra, tem a possibilidade de alterar a cor de primeiro plano e do


fundo, de criar máscaras rapidamente e de mudar o modo de visualização na
tela do programa.

Cada uma das ferramentas tem vários parâmetros que definem o seu modo de
ação. Estes parâmetros encontram-se nas “Opções de Ferramentas” (clique em
“Window” e, de seguida, em “Options”), que se localiza abaixo do “Menu Princi-
pal”.

De seguida, iremos realizar a exploração das principais ferramentas.

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2.2.2.1. Ferramenta mover “Move”

Ferramenta “Move”.

Como o próprio nome indica, é a ferramenta que existe para deslocar os ele-
mentos na tela de trabalho. Permite selecionar a camada e movimentá-la so-
bre a área da imagem. Caso a imagem seja um fundo, esta ferramenta não
conseguirá movimentá-la.

No entanto, nas opções da ferramenta “Mover” temos um comando que sele-


ciona automaticamente o elemento ou a camada que queremos deslocar. Este
comando fica ativado através do campo “Auto-Select” (Selecionar Camada
Automaticamente).

Mesmo que a camada não esteja ativa, pressionando o elemento na tela, ele é
direcionado para a camada em que se encontra.

2.2.2.2. Ferramenta letreiro retangular “Rectangular Marquee”

Ferramenta “Rectangular Marquee”.

São ferramentas de seleção e servem para selecionar uma área em que dese-
jamos trabalhar. Através delas, podemos selecionar um pedaço da imagem, que
fica assinalado com uma moldura de linha descontínua.

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Existem três possibilidades de seleção:

 Marca retangular (“Rectangular Marquee”): para efetuar uma seleção


retangular.

 Marca elíptica (“Eliptical Marquee”): para efetuar uma seleção elíptica.

 Marca linha ou coluna única (“Single Row Marquee” ou “Single Co-


lumn Marquee”): para efetuar uma seleção com formato de linha ou
de coluna com 1 píxel de largura.

Para conseguir que os píxeis da área selecionada se esbatam e, assim, evitar


transições bruscas com a restante imagem, pode utilizar o “Feather” (Difusão)
na barra de opções.

2.2.2.3. Ferramenta recortar “Crop”

Ferramenta “Crop”.

Também é uma ferramenta de seleção, mas a seleção que se efetua é referente


ao que vamos manter na nossa tela. Tudo o que estiver fora dela será eliminado
da imagem.

Com esta ferramenta encontramos outras três:

 Corte em perspetiva “Perspective Crop”: para efetuar um recorte de


imagem em perspetiva.

 Fatia “Slice”: permite criar várias imagens a partir de uma só.

 Seleção da Fatia “Slice Select”: poderá mover e redefinir o tamanho da


fatia realizada com a “Slice Tool”.

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2.2.2.4. Ferramenta conta-gotas “Eyedropper”

Ferramenta “Eyedropper”.

Permite selecionar as cores do primeiro plano e do plano de fundo. A sua ação


é recolher uma amostra de cor de qualquer imagem.

Com esta ferramenta encontramos outra:

 Classificador de cores “Color Sampler Tool”: permite registar informa-


ção das cores selecionadas.

2.2.2.5. Ferramenta pincel de mistura “Brush Tool”

Ferramenta “Brush Tool”.

Esta ferramenta dispõe do seu próprio painel, que facilita bastante no momento
de escolher a forma dos pincéis a atribuir. A cor a utilizar será a que estiver de-
finida no momento para o primeiro plano.

Com esta ferramenta encontramos outra:

 Lápis “Pencil Tool Brush”: tem a mesma funcionalidade que o “Brush


Tool” (pincel de mistura), mas em formato lápis.

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2.2.2.6. Ferramenta borracha “Eraser”

Ferramenta “Eraser”.

Esta ferramenta pode ser utilizada para eliminar certas zonas, aparecendo a cor
do plano de fundo ou deixando a zona transparente.

Nas opções, é possível escolher a sua opacidade: se esta não estiver a 100%, a
área selecionada não será totalmente apagada.

Apenas podemos apagar camadas de imagem: as camadas com texto, de


preenchimento e de forma não podem ser apagadas com esta ferramenta.

Com esta ferramenta encontramos outras duas:

 Borracha de plano de fundo “Background Eraser Tool”: permite re-


mover fundos indesejáveis de fotografias.

 Borracha mágica “Magic Eraser Tool”: permite selecionar píxeis simila-


res apagando o seu conteúdo.

2.2.2.7. Ferramenta caneta “Pen Tool”

Ferramenta “Pen Tool”.

Esta é a ferramenta ideal para desenhar formas com precisão. As ferramentas


de seleção fazem um bom trabalho, mas esta é mais precisa.

Para criar as formas, clique na tela para criar os pontos e feche a forma. Esta
ferramenta tem um painel próprio, com o nome Demarcadores, e permite
gravar a forma que foi criada.

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Com esta ferramenta, pode criar formas curvas ao pressionar e arrastar o rato.
Se, depois de desenhar uma curva, quiser fazer uma linha reta, terá de pressio-
nar a tecla Alt e o ponto para fechar a curva.

2.2.2.8. Ferramenta texto “Horizontal Type”

Ferramenta “Horizontal Type”.

O Photoshop dispõe de um processador de texto bastante eficiente. A qualida-


de e a nitidez do texto estão diretamente relacionadas com a resolução da ima-
gem: se o documento tiver uma baixa resolução, o texto também ficará com
baixa resolução.

Existem quatro opções de ferramentas: o texto horizontal, o texto vertical e as


suas respetivas seleções de máscara, que permitem escrever texto que ficará
abrangido por área de seleção.

A ferramenta “Texto” possui dois painéis, o de Carácter (“Character”), e o de


Parágrafo (“Paragraph”). Na realidade, toda a informação contida na barra de
opções da ferramenta “Texto” também se encontra nestes painéis.

Painel de Character “carácter” e Paragraph “parágrafo”.

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Quando se insere um texto na tela, este é sempre associado a uma camada de


texto própria de nome idêntico ao texto que foi introduzido. Enquanto a cama-
da for do tipo de texto, este mantém-se editável para alterações, mas não é
possível executar alguns comandos, como por exemplo os filtros.

Para ativar a ferramenta “Texto”, selecione a camada que contém o texto que
quer alterar e situe o cursor onde quer realizar as alterações. Funciona pratica-
mente como qualquer outro processador de texto.

No menu “Horizontal Type” (Texto) existe a possibilidade de deformar o texto


com a ferramenta “Distort” (Distorcer Texto). Abrir-se-á a janela e pode esco-
lher o estilo a que o texto irá ser adaptado.

Também se pode adaptar o texto, ao longo de uma linha desenhada, com a


caneta. Para isso, tem de criar, previamente, uma linha reta ou curva, aberta ou
fechada, selecionar a ferramenta “Texto” e escrever sobre a mesma.

Para utilizar outros efeitos sobre o texto, será necessário converter a camada
com o texto para imagem. Para isso, aceda a Texto > Rasterizar Texto (“Text >
Rasteryze Text”).

A partir daqui, o texto rasterizado será tratado como uma imagem à qual po-
demos aplicar efeitos. No entanto, não permite realizar correções no texto.

2.3. WORKFLOW

Antes de começarmos um projeto com o Photoshop, devemos prestar aten-


ção a uma série de fatores: o tamanho final da imagem, se a vamos utilizar na
web ou se é para impressão, se vamos importar documentos da imagem ou se
seremos nós a criar tudo.

Basicamente, vamos ter duas opções para começar a trabalhar: criar um docu-
mento novo ou importar um ficheiro já existente.

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Criar ou abrir um documento no Photoshop.

2.3.1. CRIAR OU ABRIR UM DOCUMENTO

Quando criamos um novo documento, é como se uma página estivesse por


definir. Será necessário indicar a sua dimensão (largura e altura), definir a sua
resolução, a sua unidade de medida, a sua cor do plano de fundo e, por último,
o modo de cor. Para criar um novo documento, aceda ao menu “File > New”
(Arquivo > Novo), ou utilize as teclas de atalho Ctrl+N.

Criar novo documento.

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Criar novo documento 2.

O Photoshop já tem valores na “Predefinição”, consoante a utilização do que se


pretende como resultado final. No nosso caso, estamos a criar imagens para
serem utilizadas na web.

Agora só nos resta definir o fundo da imagem. Na marca “Background Con-


tents” (Conteúdo do Plano de Fundo), podemos indicar que ficará a transparente.

Depois de tudo definido, confirme no botão Ok, e fica criada a imagem.

Para abrir um documento, podemos utilizar as teclas de atalho Ctrl+O e esco-


lhemos a imagem ventoinha.jpg.

Repare que aparecem duas abas a indicar que existem dois documentos aber-
tos. Também podemos aceder a esta informação nos últimos comandos, no
menu “Window” (Janela).

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Estas abas também podem ser flutuantes e, para este exemplo, vamos colocar
as duas imagens ao lado uma da outra.

2.3.2. GUARDAR UM DOCUMENTO

Ao terminarmos de alterar a nossa imagem, é chegado o momento de a guar-


darmos.

Existem várias formas de guardar um documento, consoante o formato e o des-


tino da imagem.

Como verificámos anteriormente, nos formatos de imagem, podemos aceder ao


menu principal e, através do comando “File > Save as” (Arquivo > Salvar como),
guardamos a imagem selecionando um dos formatos.

Outra forma de guardar é gravando as imagens para formatos web. Ainda no


menu principal tem a opção de “File > Export > Save for web (Legacy)” (Arquivo
> Exportar > Salvar para web).

“Salvar como”.

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“Salvar para web”.

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CONCLUSÃO

O reconhecimento de cada menu, painel e ferramenta é essencial para um


desenvolvimento inicial ou avançado do programa.

Conseguiu confirmar, ao longo desta unidade didática, que o Photoshop é um


programa intuitivo e com muito potencial, devido a um alargado leque de possi-
bilidades de recursos. Reconhecer os seus recursos é simples: a complexidade
aparece quando se vai desenvolver um trabalho no Photoshop, mas não existe
um método de trabalho pré-definido.

No Photoshop, para atingir um objetivo, podemos escolher métodos diferentes


e o resultado ser idêntico. É essencial ter o programa em inglês para melhor
articulação e suporte online.

Os métodos em maior destaque foram utilizados num exemplo prático sobre


as camadas e a sua manipulação. Em quase todos os trabalhos que poderá
realizar no programa, terá quase obrigatoriamente de usar as camadas.

Estes métodos vão sendo adquiridos com muitas horas a investigar e a testar as
diferentes formas de atingir um objetivo. Depois de dominar algumas técnicas,
naturalmente começará a desenvolver o seu próprio workflow.

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PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

Para aplicar os conhecimentos adquiridos, pode continuar a inserir imagens e a


manipular camadas.

Aceda aos estilos, filtros e pincéis para se familiarizar visualmente com os seus
resultados.

Visite a página do programa e pratique com os tutoriais:

 https://helpx.adobe.com/photoshop/tutorials.html

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BIBLIOGRAFIA

 Adobe Creative Team (2021), Adobe Photoshop CC Classroom in a Book.


Pearson Education.

 DIUBI (s.d.) – Disponível em:

www.di.ubi.pt/~agomes/cg/teoricas/02-cor.pdf.

Página consultada a 30 de abril de 2021.

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