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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A inclusão da criança no ambiente escolar pode ser uma tarefa difícil, pois esta não está
habituada em ficar longe de sua família, por isso a escola precisa se tornar uma extensão de sua
casa, fazendo assim que ela se sinta confortável para interagir com as outras crianças e com os
profissionais da educação.
Como profissionais da educação somos a ponte para integrar a criança neste novo ambiente.
Não podemos nos conformar apenas com as propostas já incorporadas no currículo escolar, mais
buscar informações para integrar e ensinar as crianças de forma lúdica e pessoal
“[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a
sua construção.” (FREIRE, 1996, p.13)
Na formação pedagógica devemos ter em mente que não somos apenas transferidores de
conhecimentos, mas criadores de possibilidades para o aprendizado, pois conforme ensinamos
aprendemos com os alunos em sua forma de falar, se comportar e na evolução do aprendizado,
assim podemos formular técnicas que possam ajudar não apenas um aluno mais toda a classe.
Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se
“dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o
conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do
conhecimento ainda não existente. (FREIRE, 1996, p.16)
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As crianças chegam às escolas com diversos conceitos reproduzidos por sua família e o local
onde vivem, podendo apresentar distúrbios de aprendizagem. Os pedagogos devem estar atentos ao
comportamento e desenvolvimento das crianças para poder elaborar a melhor estratégia de aula e se
mostrar disponível para lhes ajudar com conflitos internos ou externos buscando auxílio dos pais e
se necessário de um psicólogo.
O respeito às diferenças deve ser uma temática amplamente discutida em classe para instruir
os alunos de forma a eliminar o preconceito e ensiná-los como agir quando isto acontecer.
Os profissionais da educação devem estar sempre buscando se atualizar até mesmo da nova
linguagem que seus alunos estão utilizando para poder identificar possíveis ações de bullying e
desrespeito contra outros alunos. Um bom profissional deve estar sempre atualizado do que
acontece em seu ambiente de trabalho e em formas para torná-lo cada vezes melhor e seguro.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
TAFNER, Elizabeth Penzlien, SILVA, Everaldo da. Citações e referências. In: MÜLLER, Antônio
José (Org.). Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. p. 143 – 200.
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