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Empresas

New Cognito

Lutuima Vaz da Conceição, Director Geral

Origem (Israel)

A New cógnito já está no mercado desde 2000, mas teve vários nomes ao longo dos anos; o
anterior era (LIT?). Fazemos parte do grupo Mitreli e somos a divisão que trata de tudo que é
tecnoloSgia, sistemas de comunicação, telecomunicações e cyber segurança. O re-Branding faz
parte de uma estratégia de global do grupo que está a decorrer desde 2020. A nossa sede
passou para a Suíça e o nome internacional já era New Cognito, mas em Angola, na Costa do
Marfin e Senegal tinha nomes diferentes, então decidimos unificar a marca para New Cognito,
esse shift foi importante.

Aproveitamos também o shif… de mudança e uniformização do nome para lançar uma nova
image, mais fresca, com cores mais tecnológicas e mais clean. O azul chama a tecnologia,
naturalmente, reforçamos também a nossa presença na cybersegurança, achamos bem vir
com um novo sangue, cor e marca de modo a torná-la mais agradável à vista e chegar mais
próximo de todos os angolanos.

Nós somos parceiros do país e do Governo angolano há muitos anos, temos vindo a fazer
projectos em larga escala enquanto grupo Mitreli e mesmo na New Cognito, temos vindo a
fazer grande parte da infra-estrutura do país. Mas nós estamos na parte da inovação e da
tecnologia. É importante estar a frente 2 ou 3 passos dos outros para trazer o futuro para a
nossa realidade.

Num país que se fala cada vez mais de transformação digital, serviços electrónicos e
governament services, faz todo o sentido começarmos a ter cada vez mais foco e capacidade
técnica local em termos de cyber segurança. Hoje em dia ainda temos muitos serviços que são
feitos manualmente ( quando estão informatizados) e mal ou bem são menos alvo dos hackers
e dos ataques cybernéticos. Com o passar do tempo, daqui há 5 anos, acredito, nós (Angola)
vamos dar um salto em termos de transpormação digital e queremos assegurar a protecção
dos dados, assegurar a protecção dos negócios.

A New Cognito opera em 3 áreas: 1 ICT (Infrestrutura de Tecnologia de Informação) que inclui
tudo o que é mais físico e de base como projecto de microondas ( para o maior angolano),
criação de toda a infraestrutura de empresas de telecomunicações que inclusive foram usadas
em centralidades, soluções para controlo e moderação. Em IT fizemos vários data center, para
o governo e para empresas privadas, várias salas de comando e controlo, naquilo que é a parte
de infra-estrutura. A nossa oferta começa com a base, criação da parte física ( ter um data
center, servidores, hacks, roteamento de redes. 2 Camada aplicacional IT Solutions, área de
software que inclui sistema de TRP, sistema de biling desenhados á medida e de acordo com a
necessidade do cliente. 3 terminamos com a cereja no topo do bolo, a Área de cyber
segurança, que é um “chapeu” vai proteger quer a parte de infra-estrutura (hardware), quer a
parte do software, toda a protecção de negócios, com uma solução vasta, de A a Z, em termos
de cyber segurança. Cyber segurança é um mundo.

A cyber segurança tem a ver com tudo o que é segurança e tudo o que é solução. É um
conjunto de mecanismos que asseguram a protecção dos dados e dos negócios, dos activos
críticos das organizações. Para realidade de um banco, podemos considerar ativos como os
dados dos clientes, informações de conta, o sistema… Num mundo em que os processos são
cada vez mais digitais, é importante que haja uma maneira de proteger esse “coração”. Hoje
em dia as pessoas podem estar setadas em qualquer parte do mundo e entrar no sistema de
controlo de uma empresa, aceder a base de dados e desligar o sistema. Todos os balcões do
país não vão ter sistema.

O que as organizações têm que fazer, e nós estamos aqui enquanto New Cognito para fazer
isso, é operar em três frentes/pilares: Pessoas, Processos e Tecnologia.

Nos processos vais se definir regras ( não ligar os computadores que trazem de casa, não
conectar pen-drives de fora nos computadores da organização, fazer back-up de todos os
processos criados).

Pessoas: campanha de consciencialização ao warness, transferência de conhecimento

Sabemos que cada vez mais com as linhas directoras do país, em termos de transformação
digital, vontade do governo de cada vez mais ter uma janela única, o SEP, SIAC em formato
digital, naturalmente Angola tem sido cada vez mais alvo de ataques cybernéticos em grandes
empresas do país, inclusive empresas de tecnologia, vimos um nicho de mercado interessante
para trazermos o Know-How e capacitarmos a nossa força local com longos programas de
formação para assegurar que conseguimos oferecer resposta e ajudar o mercado privado.

Tecnologia: começamos a nossa abordagem com o risk acessement, que é um estudo de


vulnerabilidade da organização, em que fazemos um diagnóstico para saber como a
organização está em termos de protecção física, rede, servidores e bases de dados. Depois
temos uma conversa com a os gestores que nos identificam os ativos críticos da organização
( o que eles mais valorizam na organização) para depois desenharmos um conjunto de
recomendações à medida de cada organização para colmatar essas lacunas e mitigar esses
riscos. Essas soluções podem incluir arewass, protecção de dados, sistemas de balanceamento
de carga, gestão de identidade, sistemas anti-fishing, assessoramento para a gestão das
políticas, é um potofólio vasto. Um exemplo concreto de solução de gestão de identidade,
ocorre quando entra uma pessoa na organização a pessoa tem credencias, acesso e depois
quando a pessoa sai e depois quando a pessoa sai, o e-mail ficou aberto, as credenciais ficaram
abertas, ele sai e se for malicioso pode se ligar ao sistema. Imagina que ele trabalha num
banco, sai e se não houver um processo claro a definir que quando a pessoa sai vai se cortar
todos os acessos, esse homem chega, em login, entra na base de dados, altera dados e
ninguém sabe. Então, tudo isso é feito com políticas e com inovações tecnológicas que ajudam
a assegurar essas políticas.

Fazendo interface dessa aplicação de identity manegement com o sistema de recursos


humanos, pelo primavera ou o que for, a partir do momento que eles rescindem o contrato,
automaticamente ele manda um notificação para cortar os cartões de acesso para todas as
portas, desligar o e-mail, bloquear as portas de accesso internas, bloquear a VPN, ou seja, a
tecnologia traz os automatismos que facilitam tudo aquilo que for definido nas políticas.

Vão sempre ouvir dizer que todas as organizações vão ser atacadas. Não é uma questão se vai
ser atacada ou não, mas é uma questão de quando. E como vão reagir.

Nós asseguramos um aumento da capacidade de acesso à comunicações (internet) em todas


as províncias, com a Infrasat, Net One e o projecto de back-bond de microondas feito á nível
nacional, por exemplo, com a criação de 153 sites, asseguramos a garantia de comunicações
em todos os sítios onde não havia comunicação nehuma. Isso dá logo um salto forte em
termos de assegurar a igualdede de acesso às comunições. Além disso, através das nossas
empresas irmãs, exemplo a CORA, que está a fazer várias centralidades, parte dos projectos
das centralidades é dotar as escolas de laboratório e de acesso a tecnologia. Por isso a New
Cognito também tem equipado todas as escolas e hospitais da das novas centralidades com
tecnologia de ponta, um dos exemplos são as escolas da nova centralidade do Bailundo e Bié
que têm laboratório, computadores, projectores, wifi. A nossa preocupação não é só para
Luanda. Em termos de projectos estratégicos a nível nacional estão sempre alinhadas com as
ecessidades que são a apresentadas pelo Executivo.

Nós temos vindo a crescer bastante em termos de recursos humanos e neste momento temos
por volta de 100 postos de trabalho gerados directamente, 90 % das quais quadros angolanos
e 10% expatriados. Mas em cada um dos projectos em que participamos torna-se necessário
recrutar pessoas novas e formá-las. O Security Operacional Center (SOC) que surgiuquando
começou a pandemia e com ela a necessidade de trabalhar remotamente, conta com 30
pessoas, quase 100%. Um dos motivos que incentivou a criação do SOC foi o facto de que em
Angola não existia, e acho que até agora não existe nenhuma entidade além de nós a prestar
esse serviço a prestar serviço de SOC ( ter alguém que está sentado 24 horas por dia em,
regime de turno, para ver que está a atacar a organização, o que é que está a acontecer).
Grandes Organizações têm diinheiro suficiente para investir e montar uma coisa desse tipo.
Organizações mais pequenas que se sintam vulneráveis e estejam a precisar do serviço, nós
podemos montar esse serviço muito rapidamente e ter uma equipa que trabalha 24h/24h, por
turnos e garantir que são os olhos e que observam tudo que se passa na organização e assim
que vêm uma coisa suspeita, conseguem imediatamente ligar para a empresa e dizer que o
utilizador ou empresa x acabou de colocar uma pen-drive infectada, por exemplo. Isso ocorre
quando o cliente adere ao serviço de monitorização apenas. Se o cliente tiver o pacote plus,
que inclui também resposta ao incidente (incident response), nós entramos e bloqueamos,
fechamos a porta da rede da pessoa que está infectada para não alastrar pela rede toda. Esta é
a importância de termos um SOC. Isso já se faz no mundo ocidental ... Faz todo o sentido
fazermos isso cá porque empresas que tinham esse serviço aqui no país tinham a partir de
Portugal e agora fazemos a partir de cá.

Temos investido vários milhões de dólares, para assegurar toda a capacidade de energia que
está aqui visível, quer em termos de recursos quer em termos de formação DO CAPITAL
HUMANO e a parte de tecnologia e infraestrutura. Nos últimos 4 anos temos VINDO A TER
CRESCIMENTO de 2 dígitos, FELIZMENTE mesmo com a COVID continuamos a ter esse nível de
crescimento. Nos próximos 3 anos, acreditamos qe vamos atingir o breackting desta operação.

O nosso objectivo é ser o principal parceiro de cyber segurança das grandes organizações em
Angola.

Neste momento estamos a operar na área financeira, Banca e e seguros, parte do governo
(Ministérios e outras entidades regulamentares, em telecomunicações e na área da saúde.

O oil and gas é uma área que nos interessa muito, estamos com preocupações em cima da
mesa e estamos a espera de entrar a qualquer momento,e também temosmuito espaço para
rescimento.
Em suma, o maior orgulho que tenho cá é de estar a contribuir para a mudanºa do país, quer
em termo de formação de pessoas, nós temos tocado muita gente e transformado vida. Ou
seja, pessoas que nunca pensariam que teriam acesso ao tipo de formação que temos
passado. Por isso conseguimos atrair uma equipa jovem e talentosa que está praparada para o
futuro. Isso é importante. Toda a pessoa que se juntaà incógnito sente esse sentido de missão
de fazer a diferença. E esse investimento todo que faremos é para assegurar a continuidade do
crescimento do capital humano em Angola.

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