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Programação e Execução
Orçamentária e Financeira
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Programação e Execução Orçamentária e Financeira............................................................. 4
1. Planejamento e Programação Orçamentária e Financeira................................................. 4
1.1. Planejamento. . ............................................................................................................................ 4
1.2. Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal (SPOF)............................................. 6
1.3. Programação Orçamentária e Financeira.......................................................................... 14
2. Execução Orçamentária e Financeira.................................................................................... 20
3. Sistema de Informações.. ......................................................................................................... 30
3.1. SIAFI.............................................................................................................................................31
3.2. Contas a Pagar e a Receber (CPR) ...................................................................................... 41
3.3. SIOP............................................................................................................................................ 43
Resumo............................................................................................................................................. 47
Mapas Mentais............................................................................................................................... 54
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 59
Questões de Concurso...................................................................................................................61
Gabarito............................................................................................................................................ 78
Referências...................................................................................................................................... 79
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é conhecer um pouco mais acerca do Planejamento, in-
cluindo o SPOF – Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, e da programação e execu-
ção orçamentária e financeira do Orçamento Público, passando pelo conhecimento dos princi-
pais Sistemas de Informações relacionados.
Execução Orçamentária
PPA
Planejamento
Programação Arrecadação
LDO
Financeira
Empenhamento Liquidação
Eventos
Contábil
Prestação de Ordens de
Geração
Contas do TCE Pagamento
Integração
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PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
1. Planejamento e Programação Orçamentária e Financeira
1.1. Planejamento
Temos que ter em mente que, em última análise, o Planejamento e o Orçamento têm como
finalidade a realização dos Direitos Sociais previstos em nossa Constituição Federal, conforme
a figura a seguir:
Plano Programas no
Direitos sociais Bens e serviços
Plurianual Orçamento públicos
o o
uiçã Plano regionais Programas a çã
tit al i z to
ns der eal irei
o
C Fe R od
d
DICA!
Não confundir a execução do orçamento com a execução da
despesa.
A descentralização do crédito orçamentário não é a execução
da despesa, mas, sim, o seu planejamento, que integra no ci-
clo orçamentário a fase de execução orçamentária.
Quando estudamos as fases da despesa isso fica claro.
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podemos dizer que para um crédito orçamentário temos uma dotação, que é o limite de recur-
so financeiro autorizado para aquele crédito.
A ideia básica é que as dotações são confiadas diretamente a um Órgão, cujo dirigente
é o titular da responsabilidade pela execução e que, por sua vez, é subdividido em Unidades
Orçamentárias, as quais são responsáveis pela execução das despesas. Já a fiscalização fica
a cargo de um órgão específico normalmente denominado órgão setorial de controle interno.
É importante ter em mente que os recursos orçamentários seguem o ciclo orçamentário
em sentido amplo, que abrange as etapas do planejamento ao controle, passando pela elabo-
ração e a própria execução da lei orçamentária anual.
Em verdade, o ciclo orçamentário, também chamado de processo orçamentário, pode ser
definido como um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elaboram, apro-
vam, executam, controlam e avaliam os programas do setor público nos aspectos físico e finan-
ceiro. É o período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público.
Graficamente, o ciclo orçamentário tem a seguinte forma:
Planejamento
Controle Elaboração
Execução
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Atividades de
planejamento, Sistemática
Inovação no
Normas Gerais orçamento e para ordenação
PPA para Criação do
para controle modernização do orçamento
aproximar Sistema de
de orçamentos da a partir de um
planejamento Planejamento
e balanços da administração planejamento
e gestão e Orçamento
União, estados e federal a partir de médio prazo:
com foco em Federal (SPOF)
municípios do Sistema de Plano Plurianual
resultados
Planejamento (PPA)
Federal
Em primeiro lugar é preciso que você saiba que as atividades do Poder Executivo Federal
estão organizadas sob a forma de sistemas organizacionais. Cada Sistema Organizacional
dispõe de um órgão Central e de pelo menos um sistema informatizado estruturante.
O SPOF, assim como os sistemas de administração financeira federal, de contabilidade
federal e de controle interno do Poder Executivo Federal são regulados e organizados pela Lei
n. 10.180/2001.
Sistema
Sistema
Órgão Central Informatizado
Organizacional
Utilizado Estruturante
CGU – Controladoria-Geral da
Controle Interno Usa todos os sistemas
União
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Ato de Gestão: Todo e qualquer ato administrativo que importe alteração de natureza orçamentá-
ria, financeira e patrimonial. São exemplos de atos de gestão: autorização para emissão de ordem
bancária; incorporação e desfazimento de bens; assinatura de contratos, convênios e instrumentos
congêneres; assinatura de ato de admissão e exoneração de servidor etc.
Dessa forma, as atividades de acompanhamento não são definidas pelo TCU como atos
de Gestão.
Confira, com grifos nossos, os principais trechos dessa norma que tratam do que foi abordado
na assertiva e sua correção.
Art. 9º O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do Governo Fe-
deral, dentro dos limites da receita e despesa públicas.
Art. 10. O Sistema de Administração Financeira Federal compreende as atividades de programação
financeira da União, de administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade
do Tesouro Nacional e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira”.
Errado.
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Nacional
Formular planos de desenvolvimento econômico e social
Setoriais (Poderes)
Regionais
PPA
FINALIDADE Formular Orçamento Anual
Diretrizes orçamentárias
Sistema de Elaboração
Planos, programas e orçamentos
Acompanhamento
Planejamento e de
Avaliação
Orçamento Federal ATIVIDADES
ME – Órgão Central
Ministérios
AGU
Órgãos setoriais: unidades de planejamento e orçamento
Vice-Presidência
INTEGRANTES
Casa Civil
O PULO DO GATO
O órgão setorial da Casa Civil da PR – Presidência da República – tem como área de atuação
todos os órgãos integrantes da PR, exceto nos casos previstos em legislação específica.
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DICA!
As unidades de planejamento e orçamento dos Poderes Ju-
diciário e Legislativo e do MPU – Ministério Público da União
– também se sujeitam à supervisão técnica e à orientação nor-
mativa do órgão Central (atualmente o ME).
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De acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, o órgão setorial da Casa Civil da Presi-
dência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da
República, ressalvados outros determinados em legislação específica.
Certo.
Art. 5º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades
responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do
Sistema.
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A resposta está no artigo 6º da Lei n. 10.180 de 2001, que trata do Sistema de Planejamento e
de Orçamento Federal. Confira, com grifos nossos:
Art. 6º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Ad-
ministração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão
o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos”.
Errado.
Por seu turno, o artigo 8º da Lei n. 10.180/2001 dispõe acerca das competências do Siste-
ma de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito do ORÇAMENTO. Compete às unida-
des responsáveis pelas atividades de planejamento:
• 1. Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da
seguridade social e de investimento das empresas estatais;
• 2. Estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação
dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual;
• 3. Realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamen-
to do processo orçamentário federal;
• 4. Acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da compe-
tência atribuída a outros órgãos;
• 5. Estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua
harmonização com o planejamento e o controle;
• 6. Propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das
diversas esferas de governo.
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Orçamento Fiscal e
Orçamento Orçamento de Investimentos
Seguridade Social
Departamento de
Secretaria de Orçamento
Órgão Central Coordenação e Governança de
Federal – SOF
Empresas Estatais – DEST
Somente as despesas de
investimento, de acordo com
Despesas Todas as despesas
a LDO. Despesas operacionais
são desconsideradas
Elaboração e alterações
Sistema utilizado para: orçamentárias: SIOP
Elaboração
Somente SIOP nas três fases
Execução
Alterações orçamentárias Execução orçamentária:
SIAFI
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O PULO DO GATO
Quem aprova a LOA é o Poder Legislativo, mas é o Poder Executivo quem aprova o quadro
de cotas trimestrais, logo após a promulgação da LOA e com base nos limites nela fixados.
Assim, cabe ao Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a gastar.
A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal melhorou ainda mais essa ferramenta orçamentária ao
determinar que a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desem-
bolso ocorram no prazo de 30 dias após a publicação da LOA. Veja o seu artigo 8º da LRF com
grifos nossos:
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
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Ainda nesse artigo, a LRF ordena que os recursos legalmente vinculados à finalidade espe-
cífica devem ser usados somente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exer-
cício diferente daquele em que ocorrer o ingresso. Mentalize recurso vinculado como sendo
aquele que possui destinação obrigatória a determinada despesa e, assim, a LRF dispõe que se
é recurso vinculado, continuará vinculado, ainda que em exercício financeiro diverso daquele
em que tenha ocorrido o ingresso.
Nessa pegada, após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento da
Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível operacional,
os subprojetos e subatividades constantes da lei orçamentária anual, especificando as Unida-
des Orçamentárias de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade
social, especificando, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo
de despesa e a modalidade de aplicação.
Nesse sentido, a descentralização orçamentária é fundamental para a execução orça-
mentária. É importante guardar que Executar o Orçamento é, em verdade, arrecadar receitas e
realizar as despesas públicas nele previstas, seguindo aqueles três estágios da execução das
despesas previstos na Lei n. 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.
Merece destaque a ferramenta usada para a limitação dos gastos do Governo Federal, o
famoso “Decreto de contingenciamento dos gastos”, que nada mais é do que o Decreto de
Programação Orçamentária e Financeira juntamente com a Portaria Interministerial que deta-
lha os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do
exercício, tendo como suporte legal além da Lei n. 4.320/1964 e da LRF, as LDOs de cada ano.
Programação Financeira
ROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
P
Aprovação até 30 dias após a publicação dos orçamentos:
- metas bimestrais de arrecadação;
- programação financeira e o cronograma da execução mensal de
desembolso.
LRF: arts. 8º e 13, caput
É importante registrar ainda que, como a entrada das receitas arrecadadas dos contribuin-
tes nem sempre coincide, temporalmente, com as necessidades de realização de despesas
públicas, existe um conjunto de atividades que tem o objetivo de ajustar o ritmo da execução
do orçamento ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros que vão assegurar a realização
dos programas anuais de trabalho e, consequentemente, impedir eventuais insuficiências de
tesouraria. A esse conjunto de atividades chamamos Programação Financeira.
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Programação Financeira
Órgão central
ME Disposição dos recursos $ aos
órgãos setoriais em suas contas-
correntes do BB (S\A)
STN
COTA(OB) COTA(OB)
Órgão setorial
MIN. “A” MIN. “B” Sec. de Administração-Geral
REPASSE (OB)
Órgão Órgão dos Ministérios Civis e órgãos
Setorial Setorial equivalentes da PR e dos
Comandos Militares
*Transferência de recursos
SUB-REPASSE SUB-REPASSE
$ entre órgão de estruturas
(OB) (OB)
administrativas diferentes
Nessa toada, podemos ver que quem realmente recebe a descentralização do órgão cen-
tral é o órgão setorial que pode descentralizar ainda para a UG, ou seja, quem realiza as des-
centralizações são o órgão central e o órgão setorial.
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Após a LRF e seu foco nas metas fiscais e do maior controle sobre os gastos públicos,
tanto para equilibrar os orçamentos como para indicar transparência dos compromissos go-
vernamentais com a dívida pública, de modo a fomentar e manter expectativas claras e ob-
jetivas, a administração pública buscou melhor programar financeiramente a execução das
suas despesas.
Esse processo atende a dispositivos legais que exigem o pronto conhecimento e a corre-
ção das discrepâncias entre receita e despesas primárias, bem como monitora o cumprimento
das metas de resultado estabelecidas para determinado exercício, projetando ainda seu com-
portamento para os dois subsequentes.
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É importante informar ainda que, como cada secretaria ou órgão tem um prazo determi-
nado para a elaboração de seu próprio cronograma de desembolsos, que reflete as saídas de
recursos financeiros, a Secretaria de Tesouro, ou correspondente Estadual, Distrital ou Munici-
pal, deve consolidar e aprovar toda a programação financeira de desembolso para o governo,
procurando ajustar as necessidades da execução do orçamento ao fluxo de caixa do Tesouro
(despesas e receitas), a fim de obter um fluxo de caixa mais de acordo com a política fiscal e
monetária do governo.
Todo esse processo, em realidade, ocorre dentro de sistema informatizado, sendo tarefa
de cada Unidade Gestora (UG) elaborar sua programação financeira e submetê-la ao seu ór-
gão setorial de programação.
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O órgão, por sua vez, deve consolidá-la e submetê-la ao órgão central de programação
financeira. Dessa forma, o sistema permite um acompanhamento preciso do cronograma de
desembolso dos recursos financeiros de cada UG e sua execução.
O cronograma de desembolso é parte da programação financeira de desembolso, já que
representa somente as despesas decorrentes da execução física dos projetos e atividades a
cargo dos ministérios ou órgãos, ou seja, espelha a necessidade de recursos financeiros para
pagamento dessas despesas.
O PULO DO GATO
Assim, podemos dizer que a programação financeira é mais abrangente do que o cronograma
de desembolso, pois ela engloba não só as despesas, mas também os ingressos de receitas
no caixa do Tesouro.
Lei de Diretrizes
Plano Plurianual (PPA)
Orçamentárias (LDO)
Discussão, votação e
Execução orçamentária e
aprovação da Lei Orçamentária
financeira
Anual
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Obs.: tenha em mente que a etapa do planejamento, que antecede a etapa de execução orça-
mentária, abrange, de modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a descentraliza-
ção/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira e o proces-
so de licitação e contratação, sendo o nosso foco agora a programação orçamentária
e financeira e a descentralização/movimentação de créditos e recursos.
ORÇAMENTÁRIO FINANCEIRO
Descentralização de Crédito Movimentação de Recurso
SOF STN
Cota
Desc.
Desc. interna Repasse Sub-repasse
Externa
UG UG UG Entidade Entidade UG UG UG
Desc. interna Supervisionada Supervisionada Sub-repasse
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O órgão público que precisar descentralizar dotações do seu orçamento para unidades gesto-
ras de outro órgão público deverá realizar um destaque.
Dotação Dotação
Unidade Destaque
(UO)
Nível de Órgão Setorial Orçamentária (UO)
Provisão Provisão
Unidade Destaque
Nível de Unidade UG
Gestora (UG)
Executora
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Fluxo Financeiro
Ministério X Ministério Y
Repasse
Unidade Orçamentária Unidade Orçamentária
Sub-repasse Sub-repasse
Ministério X Ministério Y
Unidade Orçamentária Repasse Unidade Orçamentária
Guarde que nas descentralizações de créditos orçamentários devem ser mantidas as clas-
sificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades admi-
nistrativas executem a despesa orçamentária.
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Registre-se, ainda, que essas movimentações ocorrem em tempo real no âmbito do SIAFI.
Guarde, portanto, que a execução orçamentária pode ser definida simplesmente como a
utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual (LOA), ou seja, a execução or-
çamentária é a utilização dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
Por seu turno, a execução financeira, de modo distinto, representa a utilização de recursos
financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades
Orçamentárias pelo Orçamento.
As etapas seguintes à publicação da LOA, à nível federal, devem estar em consonância
com as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União.
Volto a destacar que após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento da
Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível operacional,
os subprojetos e subatividades constantes da LOA, especificando as Unidades Orçamentárias
de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade social, especifican-
do, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo de despesa e a
modalidade de aplicação. É o ponto de partida para a execução orçamentária.
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Essa Portaria define como atividade um instrumento de programação para alcançar o obje-
tivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo
e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Em termos de União, os valores previstos no Orçamento Público têm as informações orça-
mentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lançadas no SIAFI, por intermédio
da geração automática do documento Nota de Dotação (ND), criando-se, assim, o crédito orça-
mentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita.
Nesse sentido, existe no SIAFI uma tabela que vincula cada unidade orçamentária exis-
tente no QDD com uma unidade gestora do SIAFI. Essa unidade gestora será responsável pela
descentralização e/ou pela execução desses créditos recebidos.
O SIAFEM, Sistema Integrado de Administração Financeira Para Estados e Municípios, por
sua vez, é um sistema desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (SER-
PRO), baseado no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
– customizado para atender os estados e municípios.
É utilizado para otimizar e uniformizar a execução orçamentária, financeira, patrimonial e
contábil, de forma integrada, minimizando os custos, proporcionando maior transparência, efi-
ciência e eficácia na gestão dos recursos públicos, facilitando, assim, a apreciação de contas
do Governo pelos Órgãos de Controle Interno do Poder Executivo e de Controle Externo repre-
sentados pela Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas.
Seguindo adiante, a próxima etapa é a do detalhamento do crédito orçamentário. Esse
procedimento normalmente é efetuado pela unidade gestora responsável pela supervisão fun-
cional dos atos de execução orçamentária. Existem quatro tipos de detalhamento de crédito no
SIAFI: de fonte de recursos (FR), de natureza da despesa (ND), de Unidade Gestora responsável
(UGR) e de plano interno (PI), formando em seguida a chamada “célula orçamentária”.
É importante guardar que executar o orçamento é, em verdade, realizar as despesas públi-
cas nele previstas, seguindo aqueles três estágios da execução das despesas previstos na Lei
n. 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.
Não é demais reforçar que as dotações orçamentárias são classificadas de forma a explici-
tar o montante de recursos empregados nas principais atividades do Estado sob várias óticas.
Caso haja necessidade de criação de dotação ou complementação de dotações existen-
tes, pode-se abrir créditos adicionais, cuja iniciativa é sempre do Presidente da República, ain-
da que para os créditos que visem a atender os Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o
Ministério Público da União.
Execução Financeira
A fase inicial da execução financeira ocorre por meio da programação financeira, adiante
comentada.
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
Tenha em mente que a execução financeira representa o fluxo de recursos financeiros ne-
cessários à efetiva realização dos gastos dos recursos públicos para a realização dos progra-
mas de trabalho definidos, ou seja, a execução financeira representa a utilização dos recursos
financeiros para atender à realização dos projetos e atividades atribuídos a cada unidade.
O PULO DO GATO
É importante destacar que, em termos de execução financeira, quando falamos em recurso,
estamos falando de dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária (enfoque da execução finan-
ceira), que tem sentido diferente do termo crédito, que é dotação ou autorização de gasto ou
sua descentralização (enfoque da execução orçamentária).
Lembrando que, nos termos da Lei n. 4.320/1964, o exercício financeiro é o tempo compre-
endido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, no qual a administração promove a
execução orçamentária e demais fatos relacionados às variações qualitativas e quantitativas
que tocam os elementos patrimoniais da entidade ou órgão público.
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
Em contraste, do lado da entrada dos recursos financeiros, o seu ingresso acontece, nor-
malmente, quando o contribuinte efetua o pagamento de seus tributos por meio de DARF OU
DAE, junto à rede bancária, que deve efetuar o recolhimento dos recursos arrecadados, ao
BACEN, no prazo de um dia.
Atualmente, por meio do DARF ou DAE Eletrônico e da GRPS Eletrônica, os usuários do
sistema podem efetuar o recolhimento dos tributos federais e contribuições previdenciárias
diretamente à Conta Única, sem trânsito pela rede bancária.
Seguindo essa linha, uma vez tendo recursos em caixa, começa a fase de saída desses
recursos, para pagamentos diversos. O pagamento entre Unidades Gestoras ocorre mediante
a transferência de limite de saque, que é a disponibilidade financeira da UG on-line, existente
na Conta Única.
Ainda no âmbito da execução financeira, merece destaque a Conta Única do Tesouro Na-
cional, mantida no Banco Central do Brasil, que acolhe todas as disponibilidades financeiras
da União, inclusive fundos, de suas autarquias e fundações. Constitui importante instrumento
de controle das finanças públicas, uma vez que permite a racionalização da administração dos
recursos financeiros, reduzindo a pressão sobre a caixa do Tesouro, além de agilizar os proces-
sos de transferência e descentralização financeira e os pagamentos a terceiros.
O Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, que promoveu a organização da Admi-
nistração Federal e estabeleceu as diretrizes para a Reforma Administrativa, determinou ao
Ministério da Fazenda (incorporado pelo ME – Ministério da Economia) que implementasse a
unificação dos recursos movimentados pelo Tesouro Nacional, através de seu Caixa Único no
agente financeiro da União, de forma a garantir maior economia operacional e racionalização
dos procedimentos relativos à execução da programação financeira de desembolso.
Tal determinação legal só foi integralmente cumprida com a promulgação da Constituição de
1988, quando todas as disponibilidades do Tesouro Nacional, existentes nos diversos agentes fi-
nanceiros, foram transferidas para o Banco Central do Brasil, em Conta Única centralizada, exercen-
do o Banco do Brasil a função de agente financeiro do Tesouro, sendo operacionalizada no SIAFI.
SIAFI
CONTA ÚNICA
RECOLHIMENTOS
GOVERNO EMPRESA
PAGAMENTOS
PAGAMENTOS/RECEBIMENTOS EXTERNOS
RECEBIMENTOS
ENTIDADES
BANCO
EXTERNAS
PAGAMENTOS
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Registre-se ainda que regras dispondo sobre a unificação dos recursos do Tesouro Nacio-
nal em Conta Única também foram estabelecidas pelo Decreto n. 93.872/86.
Ainda no âmbito da execução orçamentária e financeira, merece destaque a figura do Or-
denador de Despesas, que é aquela autoridade responsável pela emissão de empenho, auto-
rização de pagamento, suprimento ou dispêndio, conforme dispõe o § 1º do artigo n. 80 do
Decreto-Lei n. 200/1967.
Em outras palavras, o Ordenador de Despesas tem como atribuições movimentar créditos
orçamentários, empenhar despesa e efetuar pagamentos.
Trata-se de profissional com elevado nível de responsabilidade que exige capacitação em
áreas como administração financeira e orçamentária, licitações e contratos, obras, recursos
humanos, contabilidade pública, transparência, controle patrimonial etc.
Pode-se dizer ainda que o Ordenador de Despesas acaba por centralizar as decisões finais sobre
diversas áreas administrativas, exercendo um papel de liderança na gestão de uma entidade pública.
É interessante destacar que não existe o cargo “Ordenador de Despesas”, sendo esse papel
exercido, por exemplo, por um Diretor-Financeiro, um Diretor-Executivo ou até mesmo por um
Presidente de órgão ou entidade.
Entretanto, em função da natureza inerente a essa função, o Ordenador de Despesa é re-
gistrado com esse título no rol de responsáveis nos órgãos que gerem o sistema financeiro da
entidade e também nos Tribunais de Contas. Com entrada em vigor da LRF – Lei de Responsa-
bilidade Fiscal –, a importância do Ordenador de Despesas aumentou ainda mais.
Deve-se destacar ainda que o Ordenador de Despesas necessariamente precisar ser um
servidor público, seja ocupante de cargo público, titular de cargo de confiança com ou sem vín-
culo efetivo, ou mesmo empregado público, sendo, em regra, o responsável pelo recebimento,
verificação, guarda ou aplicação de dinheiros, valores e outros bens públicos, respondendo,
assim, pelos prejuízos que eventualmente acarretar à Fazenda pública.
É importante ressaltar que a atividade do Ordenador de Despesas guarda íntima relação
com o Princípio da Legalidade, pois boa parte do seu tempo deve ser gasto com a verificação
da existência ou não de norma que o autorize a proceder dessa ou daquela forma, de modo que
todas as despesas tenham respaldo na lei.
A LRF, com o objetivo de tornar efetiva a transparência das finanças públicas, tornou obri-
gatória, nos casos especificados, a chamada “Declaração do Ordenador de Despesa”, docu-
mento em que o ordenador de despesa declara que a despesa tem adequação orçamentária e
financeira com a LOA e compatibilidade com a LDO e com o PPA.
Uma das atividades mais importantes do Ordenador de Despesa ocorre na fase do empenho
da despesa, quando ele necessariamente precisa confirmar a existência de dotação orçamentá-
ria, necessária e suficiente. Existem situações em que existe a dotação orçamentária, mas ainda
não estão disponíveis os recursos financeiros para cumprir a obrigação, nesses casos ele precisa
fazer a adequação financeira, verificando a sua compatibilidade com a programação financeira.
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Merece destaque também o Decreto n. 8.180/2013, que dispõe sobre as normas relativas às
transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, devendo ser objeto
de destaque as definições de Contrato de Repasse e de TED – Termo de Execução Descentralizada.
O contrato de repasse é um instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio
do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou
agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.
O TED – Termo de Execução Descentralizada é um instrumento por meio do qual é ajus-
tada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orça-
mentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respei-
tada fielmente a classificação funcional programática.
Em relação à celebração do TED, o mencionado Decreto determina que deve atender à
execução da descrição da ação orçamentária prevista no programa de trabalho e poderá ter as
seguintes finalidades:
• execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, em regime de mú-
tua colaboração;
• realização de atividades específicas pela unidade descentralizada em benefício da uni-
dade descentralizadora dos recursos;
• execução de ações que se encontram organizadas em sistema e que são coordenadas
e supervisionadas por um órgão central; ou
• ressarcimento de despesas.
3. Sistema de Informações
No âmbito federal, existem alguns sistemas de informações fundamentais em nossa ges-
tão pública, conhecidos como sistemas estruturadores. Os principais são:
• SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – tendo a
STN – Secretaria do Tesouro Nacional – como responsável, é usado para registro, acom-
panhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial da União;
• SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – tendo a
SOF – Secretaria de Orçamento Federal – como responsável, resulta da integração dos
sistemas SIDOR e SIGPLAN e dos processos de Planejamento e Orçamento Federais;
• SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – tendo a Secretaria
de Logística e Tecnologia da Informação como responsável, funciona como um conjun-
to informatizado de ferramentas para operacionalizar internamente o funcionamento
sistêmico das atividades relacionadas ao SISG – Sistema de Serviços Gerais – como a
gestão de materiais, edificações públicas, veículos oficiais, comunicações administrati-
vas, licitações e contratos, com destaque para o SICAF – Subsistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores;
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A seguir podemos ver o papel ocupado pelo SIAFI e pelo SIOP no âmbito orçamentário e
financeiro, que serão os que iremos nos aprofundar para o nosso certame:
ORÇAMENTO SIOP
PAGAMENTO COMPRA
SIASG
LIQUIDAÇÃO CONTRATO
SIAFI EMPENHO
3.1. SIAFI
O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) é o sistema
de informações usado para fins de registro, acompanhamento e controle da execução orça-
mentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.
SISTEMA SIAFI
SUBSISTEMAS
- Administração
- Dívida Pública
do Sistema - Contábil
- Haveres
- Auditoria - Documentos do Siafi
- Controle
- Centro de Informação - Orçamentário e
- Operações Oficiais
- Conformidade Financeiro
de Crédito
- Manual
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Está no ar a versão web do SIAFI. A aplicação consiste no primeiro produto do projeto Novo
SIAFI, que está estruturado em fases e prevê a convivência do SIAFI Operacional e do novo SIA-
FI. As funcionalidades serão migradas gradualmente para a versão web do sistema, até que o
SIAFI Operacional seja totalmente descontinuado.
Podemos dizer que o SIAFI operacionaliza, ou melhor, viabiliza a centralização e a uniformi-
zação do processamento da execução orçamentária, em parceria com as unidades executoras
e setoriais, gerando integração dos procedimentos relativos à programação financeira, à con-
tabilidade e à Administração Financeira e Orçamentária.
Podemos dizer ainda que o SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por
meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financei-
ra, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta federal, das autarquias,
fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem
contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.
O sistema pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais
apenas para receberem, pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água,
energia elétrica, telefone etc.) e dos Órgãos que utilizam o sistema.
Muitas são as facilidades que o SIAFI oferece a toda Administração Pública que dele faz
uso, mas podemos dizer que essas facilidades foram desenvolvidas para registrar as informações
pertinentes às tarefas básicas da gestão pública federal dos recursos arrecadados legalmente
da sociedade que são a Execução Orçamentária, a Execução Financeira, a Programação Finan-
ceira e a Prestação de Contas consolidadas da União(antigo BGU).
Devemos destacar ainda que o SIAFI abarca as informações pertinentes às três tarefas
básicas da gestão pública federal dos recursos arrecadados legalmente da sociedade:
• execução orçamentária;
• execução financeira;
• elaboração das demonstrações contábeis consolidadas na prestação de contas anual
do Presidente da República, que substituiu o antigo BGU – Balanço Geral da União.
Cabe ao SIAFI, por exemplo, efetuar o controle dos saldos e a transferência de recursos
entre as UGs – Unidades Gestoras.
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O PULO DO GATO
Uma UG pode ser uma UA, cabendo ao SIAFI, nesse caso, controlar os saldos e a transferência
de recursos entre as UGs.
Nos primórdios, o SIAFI era usado apenas pelo Poder Executivo, mas hoje em dia é um sis-
tema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o terri-
tório nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Admi-
nistração Pública direta federal, das autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.
Por meio de convênio ou de termo de cooperação técnica entre interessados e a STN – Secre-
taria do Tesouro Nacional – entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI.
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AFO
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Ainda segundo o próprio site da STN, o SIAFI trouxe as seguintes vantagens para a Admi-
nistração Financeira, Orçamentária e Patrimonial Pública:
• Contabilidade: o gestor ganha rapidez na informação, qualidade e precisão em seu tra-
balho;
• Finanças: agilização da programação financeira, otimizando a utilização dos recursos
do Tesouro Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal
na Conta Única no Banco Central;
• Orçamento: a execução orçamentária passou a ser realizada dentro do prazo e com
transparência, completamente integrada a execução patrimonial e financeira. Visão cla-
ra de quantos e quais são os gestores que executam o orçamento: são mais de 4.000
gestores cadastrados, que executam seus gastos através do sistema de forma on-line;
• Desconto na fonte de impostos: no momento do pagamento, já é recolhido o imposto
devido;
• Auditoria: facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público;
• Transparência: detalhamento total do emprego dos gastos públicos disponível em rela-
tórios publicados no site.
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6. NL – Nota de Lançamento por Evento: é o documento que permite registrar eventos con-
tábeis não vinculados a documentos específicos.
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Dizemos, por outro lado, que o resultado é com ocorrência quando ocorrer pelo menos
uma das seguintes situações:
• Inconsistências ou desequilíbrios apresentados nas Demonstrações Contábeis;
• As atividades fins do Órgão não estiverem espelhadas nas Demonstrações Contábeis;
• Existência de ocorrências nas transações >CONCONTIR, >CONINCONS e >CONINDBAL,
nos dados contábeis da UG, do órgão vinculado ou do órgão superior, ou ainda, ocorrên-
cias determinadas como passíveis desse registro pelo órgão central de contabilidade e/
ou por decisão do profissional em contabilidade responsável;
• Existência de contas contábeis com saldo invertido na transação >BALANCETE, exceto
aquelas contas em que é permitida a inversão de saldo, cuja situação não representa,
propriamente, uma inconsistência;
• Falta de registro no SIAFI ou a existência de restrições registradas na Conformidade de
Registros de Gestão, nos dias em que ocorreram lançamentos contábeis na UG;
• Existência de inconsistências que comprometam a qualidade das informações contá-
beis, observadas as orientações, os instrumentos de análise disponíveis no SIAFI, outros
mecanismos que estejam à disposição do conformista e os esclarecimentos constan-
tes do Manual SIAFI;
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Plano de Contas
Passivo
Ativo
Circulante
Circulante
Exigível a longo prazo
Realizável a longo prazo
Resultado de exercícios futuros
Permanente
Patrimônio líquido
Compensado
Compensado
Receita
Despesa
Corrente
Corrente
De capital
De capital
Deduções da receita
Resultado aumentativo
Resultado diminutivo
do exercício
do exercício
Orçamentário
Orçamentário
Extraorçamentário
Extraorçamentário
Resultado apurado
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AFO
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Como são numerosas as contas do Plano de Contas e muitos gestores públicos não têm
conhecimentos aprofundados sobre contabilidade pública, foi essencial que se criasse um
outro mecanismo dentro do SIAFI que pudesse facilitar o trabalho de registro dos atos e fatos
de gestão.
Assim surgiu o EVENTO, que é um código associado a cada tipo de ato ou fato que deva
ser registrado contabilmente pelo sistema e ao qual se associa, por sua vez, um roteiro con-
tábil, ou seja, uma lista das contas de débito e crédito que devam ser afetadas, de forma a que
todos os operadores do SIAFI possam efetuar lançamentos contábeis, ainda que absolutamen-
te nada saibam sobre contabilidade.
A tabela de eventos, que está sob a “batuta” da STN, é o instrumento utilizado pelas UGs – Unidades
Gestoras – para preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI. Serve para trans-
formar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.
Por fim, registre-se que, em termos de União, os valores previstos no Orçamento Público
têm as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lança-
das no SIAFI, por intermédio da geração automática do documento Nota de Dotação – ND,
criando-se assim o crédito orçamentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamen-
tária propriamente dita.
Nesse sentido, existe no SIAFI uma tabela que vincula cada unidade orçamentária exis-
tente no QDD com uma unidade gestora do SIAFI. Essa unidade gestora será responsável pela
descentralização e/ou pela execução desses créditos recebidos.
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AFO
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O CPR – Contas a Pagar e a Receber – é um subsistema do SIAFI que faz parte do grupo Re-
cursos Complementares com Aplicação Específica do SIAFI, de modo a otimizar o processo
de programação financeira dos órgãos e das entidades ligadas ao sistema, proporcionando
informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa.
Na verdade, por meio do CPR podemos cadastrar contratos, notas fiscais, recibos e outros
documentos, cuja contabilização é efetuada por eventos de sistema.
Nessa esteira, esses documentos geram compromissos de pagamento e de recebimento que
compõem o fluxo de caixa montado pelo SIAFI.
Além disso, o CPR ainda permite a emissão automática das ordens bancárias e dos documen-
tos de recolhimento de tributos e contribuições correspondentes aos compromissos.
Certo.
Exemplo: nota fiscal, recibo de pagamento ou qualquer outro documento emitido pela unidade
ou pelo fornecedor, que será cadastrado no sistema.
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AFO
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Documento contábil: é o documento gerado pelo sistema a partir dos dados informados,
direta ou indiretamente, pelo gestor quando do registro da informação patrimonial, financeira
ou orçamentária no Sistema. Ao registrar as informações, o sistema gera o documento contábil
que contém os lançamentos contábeis nas respectivas contas contábeis a crédito ou a débito;
Ex: NS (Nota de Sistema); DF, DR (Documentos Contábeis gerados quando o gestor procede à
realização das retenções tributárias); OB (Documento Contábil gerado quando o gestor proce-
de, por exemplo, ao pagamento dos fornecedores) GR (Documento Contábil gerado quando o
gestor procede a recolhimentos diretamente à Conta Única via GRU).
Documento relacionado: é um documento hábil já incluído no sistema cujos dados forne-
cem suporte histórico documental para o documento que está sendo incluído ou alterado; ex.:
pode-se incluir um documento hábil de devolução de despesa (DD) que está relacionado com
um documento hábil que registrou a despesa.
Situação: é a indicação do fato que está sendo registrado quando do cadastramento do
documento hábil, determinando os eventos contábeis envolvidos. Ex.: a nota fiscal pode ter
situações de despesas com serviço, material, obras etc.
Dedução/encargos: corresponde às retenções de impostos e contribuições, bem como de
descontos, cujos valores serão deduzidos do valor do documento, ou encargos decorrentes da
emissão de documentos ficais.
UG pagadora/recebedora: é a unidade gestora responsável pelo pagamento/recebimento
dos compromissos gerados pelo documento hábil de realização, inclusive os decorrentes de
retenções/encargos.
Obs.: o CPR permite que uma UG emita a nota de empenho, outra cadastre o documento e
uma terceira pague o compromisso. Quando as UG forem diferentes, os registros orça-
mentários sempre ocorrerão na UG do Empenho, o registro contábil da liquidação da
despesa sempre ocorrerá na UG emitente do documento hábil e, por fim, os registros
de pagamento sempre ocorrerão na UG Pagadora do compromisso.
3.3. SIOP
O Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal (SIOP), surgiu com
a integração dos sistemas existentes até então no âmbito do Planejamento e Orçamento Fe-
derais denominados SIDOR e SIGPLAN, tendo como ideais a otimização de procedimentos, a
redução de custos, e a integração de informações fundamentais para a gestão pública, sendo
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Órgãos
setoriais
Unidades
orçamentárias
No que diz respeito ao aspecto qualitativo da LOA e do PPA, considerando o papel integra-
tivo entre PPA e LOA exercido pelo SIOP durante o ciclo orçamentário, vários “atores” atuam
em alguns de seus “momentos”, denominação essa usada para especificar cada etapa de sua
tramitação, conforme a seguir:
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No que diz respeito ao suporte aos usuários do SIOP, é interessante registrar que existem
diversos canais como o Manual SIOP, os Vídeos Tutoriais, a aba de Perguntas Frequentes, o
Suporte por e-mail e atendimento por telefone.
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RESUMO
O SPOF – Sistema de Planejamento e Orçamento Federal –, que tem o Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão como órgão central, é regulado e organizado pela Lei n.
10.180/2001 e compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de
planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas.
Integram o SPOF:
• Órgão Central – Ministério da Economia;
• Órgãos Setoriais – Unidades de Planejamento e Orçamento dos Ministérios, da AGU, da
Vice-Presidência da República e da Casa Civil da Presidência da República;
• Órgãos Específicos – vinculados ou subordinados ao órgão central, cuja missão com-
preenda atividades de planejamento e orçamento;
• UOs – Unidades Orçamentárias – atuam coordenando o processo de elaboração da pro-
posta orçamentária, de modo a integrar as unidades administrativas do órgão.
Formular o Planejamento Estratégico Nacional
Nacional
Formular planos de desenvolvimento econômico e social
Setoriais (Poderes)
Regionais
PPA
FINALIDADE Formular Orçamento Anual
Diretrizes orçamentárias
Sistema de Elaboração
Planos, programas e orçamentos
Acompanhamento
Planejamento e de
Avaliação
Orçamento Federal ATIVIDADES
ME – Órgão Central
Ministérios
AGU
Órgãos setoriais: unidades de planejamento e orçamento
Vice-Presidência
INTEGRANTES
Casa Civil
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
Orçamentário
Dotação
Crédito Disponível
(ND)
Provisão Provisão
MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS
Cota Cota
Repasse
Sub-repasse
Entidade UG UG
Supervisionada
Sub-repasse
UG
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon
A execução orçamentária pode ser definida simplesmente como a utilização dos créditos
consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA –, ou seja, a execução orçamentária é a utiliza-
ção dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
A execução financeira, de modo distinto, representa a utilização de recursos financeiros,
visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades Orçamentá-
rias pelo Orçamento.
ORÇAMENTÁRIO FINANCEIRO
Descentralização de Crédito Movimentação de Recurso
SOF STN
Cota
Desc.
Desc. interna Repasse Sub-repasse
Externa
UG UG UG Entidade Entidade UG UG UG
Desc. interna Supervisionada Supervisionada Sub-repasse
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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Até 31/08
Congresso
Chefe do Poder
Até 22/12 Nacional
Executivo
Comissão Mista
(discussão,
votação e
aprovação)
Proposta
Projeto de Lei
Orçamentária
LOA ou Lei de
Meios
Consolidação ME/SOF
Geral Publicação da
LOA no DOU
Proposta UO
UG
Parciais
UA
INÍCIO EXECUÇÃO
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Lei Orçamentária
(Lei de Meios)
Orçamentário Financeiro
Programação
Financeira
(decreto)
Quadro de Cronograma de
Detalhamento da Desembolso
Despesa
STN
Liberação de
UO Cotas
Descentralização Movimentação
de Crédito Interna e de Recursos
Externa Financeiros
L (repasse e
I sub-repasse)
C
UO
I
UA
T
Empenho
A
Ç UA
Ã
Liquidação Pagamento
O
Sistemas de Informações
SIAFI
O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais insta-
lados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil
dos órgãos da Administração Pública direta federal, das autarquias, fundações e empresas
públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orça-
mento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.
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SIOP
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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MAPAS MENTAIS
Provisão ou descentralização
interna – de um órgão para as
unidades vinculadas
Execução
Financeira Cota – do Órgão Central para os Órgãos Setoriais
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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QUESTÕES DE CONCURSO
017. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos mecanismos
utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária e financeira
bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.
Alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alterações orçamen-
tárias, constituem formas de modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim de
adequá-la à real necessidade de execução.
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É isso mesmo, já que, como a programação financeira serve para atender as dotações des-
centralizadas, quando elas foram decorrentes de termo de convênio ou similar, a competência
deve ser do órgão responsável pela descentralização do crédito.
Certo.
Não se esqueça que a movimentação de créditos orçamentários pode ser dotação, provisão
ou destaque.
Vamos relembrar cada um deles.
A dotação refere-se ao montante de créditos autorizados na LOA, que é descentralizado pelo
órgão central (Secretaria de Orçamento Federal) para as unidades setoriais.
A provisão é a descentralização interna de créditos e o destaque é a descentralização externa
de créditos.
Certo.
Verdade, de acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, os órgãos setoriais são as
unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da
Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.
Certo.
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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De acordo com o artigo 8º, caput, I, da Lei n. 10.180/2001, compete às unidades responsáveis
pelas atividades de orçamento, entre outros, coordenar, consolidar e supervisionar a elabora-
ção dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreen-
dendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
Errado.
A questão aborda o cálculo da NFGC (Necessidade de Financiamento do Governo Central), que ser-
ve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e de despesa públicas
primárias. Nesse sentido, a meta de resultado primário, a previsão das receitas e as estimativas
das despesas primárias obrigatórias limitarão a fixação do nível das demais despesas públicas.
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A nível Federal, a limitação dos gastos é feita via decreto de programação orçamentária e
financeira, também chamado contingenciamento, que detalha os valores autorizados para mo-
vimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercício, que leva em conta a defi-
nição das necessidades de financiamento do governo central.
Certo.
Na verdade, existe uma centralização do detalhamento para as despesas com precatórios e com
a parcela da dívida contratual que não diz respeito aos Encargos Financeiros da União no âmbi-
to da Secretaria de Orçamento Federal – SOF –, e NÃO nos órgãos setoriais de planejamento.
Errado.
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Na verdade, o Órgão Central elabora a proposta de programação financeira usando aquelas so-
licitações de recursos dos órgãos setoriais – OSPF –, ou seja, NÃO é uma atividade unilateral
do órgão central do sistema de programação financeira.
Errado.
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A proposta orçamentária do MDIC deve ser apresentada por intermédio do Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento, e não pelo Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário, como
afirmado no item. Dessa forma, opta-se por sua alteração.
Assim, tendo em vista que o nome do sistema no qual a proposta orçamentária é elaborada foi
escrito de maneira incorreta, a assertiva está errada.
Errado.
Guarde que as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação nor-
mativa do órgão central do Sistema, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sem
prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes. Em 2019, o Ministério
da Economia absorveu o Ministério do Planejamento – MPOG (incorporado pelo ME - Ministé-
rio da Economia).
Certo.
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Outro aspecto importante é que quando a descentralização envolver unidades gestoras dentro
de um mesmo órgão público ocorre a chamada descentralização interna ou provisão.
Por outro lado, quando essa descentralização acontecer entre unidades gestoras de órgãos ou
entidades de estrutura diferente, ou seja, quando for o caso de uma descentralização externa,
chamamos de destaque.
Outro ponto importante que você deve guardar é que na descentralização do crédito orçamen-
tário, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo
previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional
e a estrutura programática, ou seja, quase nada muda, sendo a única característica diferen-
ciadora o fato de que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão
ou entidade.
Certo.
Em outras palavras, o CESPE afirmou na assertiva que será liberada mensalmente ao MPU a
parcela correspondente ao duodécimo de suas dotações em proporção não superior ao aplica-
do para os demais poderes.
A assertiva está errada, já que, na verdade, o MPU pode receber proporcionalmente menos que
o Poder Legislativo, por exemplo, se a Lei de Diretrizes Orçamentárias assim determinar, já que
cabe à LDO, entre outras incumbências, definir esse montante proporcional.
Errado.
Na verdade, com base no descrito no MTO, podemos dizer que a revisão da estrutura progra-
mática do projeto da lei orçamentária anual deve ser feita antes da definição e a divulgação
dos limites das propostas setoriais. Como as propostas setoriais devem ser elaboradas segun-
do a estrutura programática, não faz sentido que os órgãos enviem suas propostas somente
depois essa estrutura ser revista, já que, em tese, todas as propostas estariam em desacordo
com a nova estrutura.
Errado.
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De acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, os órgãos setoriais são as unidades de
planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência
e da Casa Civil da Presidência da República
Errado.
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Na verdade, pode sim ocorrer a execução de uma descentralização financeira sem a realização
de descentralização orçamentária, como nos convênios firmados entre entes públicos.
Errado.
O Decreto n. 6.976/2009 detalha o Sistema de Contabilidade Federal, e, em seu artigo 7º, de-
termina que é competência do órgão central do Sistema manter e aprimorar o Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público. Confira, com grifos nossos:
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Além disso, o mencionado Decreto definiu a STN – Secretaria do Tesouro Nacional como
órgão central do Sistema de Contabilidade Federal. Confira o seu artigo 6º, com gri-
fos nossos:
Na verdade, a execução orçamentária por meio de descentralização interna pode acontecer via
descentralização de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou entre
entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Errado.
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De acordo com o artigo 2º da Lei n. 10.180/01, a articulação com os Estados para compatibili-
zação das normas e tarefas dos sistemas de planejamento é uma das finalidades do Sistema
de Planejamento e de Orçamento Federal. Confira com grifos nossos a sua literalidade:
Na verdade, tais alterações são autorizadas por atos infra legais. Confira no MCASP, com gri-
fos nossos:
Ressalte-se que, na União, as alterações dos atributos do crédito orçamentário, constantes da Lei
Orçamentária da União, tais como modalidade de aplicação, identificador de resultado primário (RP),
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identificador de uso (IU) e fonte de recursos (FR) não são caracterizadas como créditos adicionais
por não alterarem o valor das dotações. Essas alterações são denominadas “outras alterações orça-
mentárias” e são realizadas por meio de atos infra legais, observadas as autorizações constantes
da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício financeiro correspondente.
Errado.
Note que quando o ministério efetua uma descentralização de créditos orçamentários, por
meio da sua unidade orçamentária, para uma de suas unidades administrativas, temos uma
descentralização de créditos orçamentários entre órgãos da mesma estrutura, ou seja, ocorre
entre unidades administrativas desse mesmo ministério, sendo caso de provisão.
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Por outro lado, quando esse ministério autoriza a liberação de recursos financeiros para uma
entidade da administração indireta a ele vinculada, estamos diante de um caso de repasse de
recursos financeiros, já que eles seguem para unidades de outra estrutura.
Letra e.
Dessa forma, podemos dizer que o Destaque é uma descentralização de créditos orçamentá-
rios entre órgãos de estrutura diferente, não sendo necessária a autorização específica na LOA
para realização de destaque, pois se trata apenas de uma movimentação de créditos orçamen-
tários para que outra unidade possa executar uma despesa orçamentária
Certo.
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Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução des-
centralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou
entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e ati-
vidades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.
III – termo de execução descentralizada – instrumento por meio do qual é ajustada a descentrali-
zação de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora
e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação fun-
cional programática.
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Na verdade, cada Unidade Orçamentária é responsável pela elaboração das propostas orça-
mentárias das suas unidades administrativas, cabendo ao órgão setorial a análise e a valida-
ção das propostas orçamentárias de suas Unidades Orçamentárias.
Para que fixe esse entendimento e consolide a compreensão do papel dos órgãos setoriais de
planejamento e orçamento e das UOs – Unidades Orçamentárias –, vamos ler um trecho do
MTO 2021 que trata do tema, com grifos nossos:
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Sei que estudar para um concurso como esse não é fácil e está exigindo muito de você,
mas. Mas como disse Henry Ford: “Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita
fadiga e persistência”.
Esse é o segredo: determinação, disciplina e resiliência.
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite. Esse é o segredo.
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas.
Nos siga (profmanuelpinon) no Instagram e Facebook. Temos excelentes cards para revisão.
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GABARITO
1. E 20. C 39. E
2. C 21. C 40. C
3. E 22. C 41. C
4. C 23. E 42. E
5. E 24. E 43. a
6. E 25. C 44. E
7. E 26. E 45. E
8. C 27. C 46. C
9. C 28. C 47. C
10. E 29. C 48. E
11. E 30. E 49. C
12. E 31. E 50. e
13. E 32. E 51. C
14. E 33. E 52. C
15. C 34. C 53. C
16. C 35. C 54. E
17. C 36. E 55. E
18. E 37. E
19. C 38. E
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REFERÊNCIAS
GIACOMONI, James. Orçamento Público. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 9. ed. São Paulo: Editora Juspodivm, 2020.
PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2. ed. São Paulo: Editora Juspo-
divm, 2019.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF). 10. ed. São Paulo: Editora Juspo-
divm, 2020.
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10. ed. São Paulo: Editora Mé-
todo, 2019.
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Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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