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ELEMENTOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

N O T A S D E A U L A  Bibliografia

UnB / FGA - E n g e n h a r i a de E n e r g i a 7 - Te o r e m a d a s u p e r p o s i ç ã o .... 34


Teoria de Eletricidade Aplicada
8 - Te o r e m a d e T h e v e n i n .... 39
Prof. Flávio
9 - Te o r e m a d e N o r t o n .... 43

Capítulo 2 10 - P o t ê n c i a i n s t a n t â n e a e p o t ê n c i a m é d i a
11 - P o t ê n c i a a p a r e n t e , f a t o r d e p o t ê n c i a ,
.... 47

Regime permanente senoidal potência reativa e potência complexa .... 51


12 - C o r r e ç ã o d e f a t o r d e p o t ê n c i a .... 55
Sumário 13 - Máxima transferência de potência .... 58
1 - Sinal senoidal .... 3
 Bibliografia
2 - Fasores .... 6
[1] SVOBODA and DORF, Introduction to Electric Circuits – 9th edition, John Wiley & Sons, 2014 – ISBN 978-1-118-
3 - Representação fasorial de elementos 47750-2
passivos .... 9 [2] NILSSON and RIEDEL, Electric Circuits – 10th edition, Pearson, 2015 – ISBN 978-0-13-376003-3

4 - Impedância e admitância .... 12 [3] ALEXANDER and SADIKU, Fundamentals of Electric Circuits – 5th edition, McGraw Hill, 2013 – ISBN 978-0-07-
338057-5
5 - Leis de Kirchhoff .... 14 [4] COSTA, Circuitos Elétricos Lineares – enfoque teórico e prático, Editora Interciência, 2013 – ISBN 978-85-7193-
301-9
6 - Análise de circuitos ... 18
 As notas de aula não substituem as referências bibliográficas.

2º Semestre 2020 UnB / FGA  Engenharia de Energia Teoria de Eletricidade Aplicada  Prof. Flávio

REGIME PERMANENTE SENOIDAL REGIME PERMANENTE SENOIDAL


1 – Sinal senoidal 3 1 – Sinal senoidal 4

1 - Sinal senoidal  Td > 0  deslocamento para a direita

 Um sinal senoidal periódico é representado pela expressão


y (t )

y (t )  YM cos t  Td  y (t )  YM cos t   
T
ou (1)
YM

 y2 (t )  YM cos t   
onde YM é a amplitude ou valor de pico,   2f é a frequência angular (rad/s) , Td t

f  1 T a frequência (Hz) e T o período (s). Td é o parâmetro de deslocamento no  YM

tempo, que também pode ser representado por um ângulo   2 d , denomi-
T
- O sinal y2(t) está atrasado em relação ao sinal y1(t).
T
nado ângulo de fase (rad)
 Td < 0  deslocamento para a esquerda
 Representação gráfica
y (t )
 Td = 0  sem deslocamento
T
y (t ) YM

y3 (t )  YM cost   
T
YM

Td t
 y1 (t )  YM cos t   YM
Td t
 YM - O sinal y3(t) está adiantado em relação ao sinal y1(t).
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REGIME PERMANENTE SENOIDAL REGIME PERMANENTE SENOIDAL
1 – Sinal senoidal 5 2 – Fasores 6

 Valor eficaz ou RMS (Root Mean Square )


2 - Fasores
O valor eficaz de um sinal senoidal (corrente alternada - CA) corresponde ao valor de
 O conceito de fasor permite a conversão das equações diferenciais lineares em
um sinal constante (contínuo – CC) que produz uma mesma potência média sobre
equações algébricas lineares envolvendo números complexos. Fasor é um número
uma carga resistiva.
complexo que representa a amplitude e a fase de uma senóide.
 Para o sinal senoidal y (t )  YM cos t  , tem-se: YRMS   y(t )
T
1 2
 dt
T
 A relação entre números complexos e sinais senoidais é obtida através da identidade
0

 Y   cos t d t
de Euler
cos  t  d t  
Re e j  cos 
T 2 T
cos 2 ( t )  1 1 cos( 2 t ) 
1 2 Y M 2
YRMS       
e j  cos   j sin   
2
M

Im e   sin  
T 0
T 0
j

 0 2 1  cos2t d t     0 2 d t


cos  2 t d t  0
T T T
YM2 1 0
YM2 1
 Considere a senóide y (t )  YM cos t   
T T

   
2
Y T YM
  YRMS 
y (t )  Re YM e j t  
M da identidade
T 2 2 de 
Euler

 y (t )  Re YM e jt e j

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2 – Fasores 7 2 – Fasores 8

Define-se Yˆ  YM e j como sendo a representação fasorial da senóide y (t ) e


 Mudança de coordenada
obtém-se  
y (t )  Re Yˆe j t
 a  YM cos  Im
b  YM sin  
Im Yˆe jt Yˆ  a  jb 

 b Ŷ
 A figura ao lado apresenta a interpretação geomé-
YM  a 2  b 2
YM
trica da exponencial complexa Yˆe jt como um vetor
t    b
arctan a , se a  0

no plano complexo de magnitude YM . Esse vetor gi- Yˆ  YM  
  
Re
 
180o  arctan b , se a  0
ra no sentido anti-horário com velocidade angular
 
a Re
y (t )  Re Yˆe jt   a
 constante. A projeção desse vetor no eixo Real é  YM cost   
capaz de gerar y (t ) . A exponencial complexa Yˆe jt é denominada fasor girante e o
 Representação do sinal senoidal
fasor Yˆ é obtido na condição t  0 .
Im
Ŷ domínio do tempo domínio dos fasores
 Representação do fasor Yˆ no plano complexo y1 (t )  Y1M cos t    Yˆ1  Y1M 
YM sin 
YM
Yˆ  YM e  YM   YM cos   j sin    y2 (t )  Y2 M sin  t   
 
 Yˆ2  Y2 M   90o
 Y2 M cos  t    90o
14 4244 3 144424443
coordenada polar coordenada retangular

YM cos  Re

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3 – Representação fasorial de elementos passivos 9 3 – Representação fasorial de elementos passivos 10

3 - Representação fasorial de elementos passivos 3.2 - Indutor


 Relação tensão-corrente : v(t )  L
d i(t ) ( t )  I M cos  t  
i  
i(t ) dt
3.1 - Resistor v(t )  LI M sin t    
sin( x )  cos( x  90 )
  
o

 Sendo i (t )  I M cos t    , pela Lei de Ohm


 
v(t ) L representação
i(t )  v(t )  LI M cos t    90o
 fasorial
 
 v(t )  RI M cost   
Vˆ   LI M e j  90    L I M e j e j 90
v(t ) R v(t )  Ri(t )  domínio do tempo j
o

e   Vˆ  j LIˆ
o o j 90

123
 Vˆ  RI 
representação
fasorial
 I  Vˆ  RIˆ
ˆ  I Iˆ

domínio do tempo
 Observe que o fasor Iˆ está atrasado em relação a Vˆ
 Iˆ
 Observe que os fasores Vˆ e Iˆ estão em fase. Iˆ v, i v(t ) V̂ jL
v, i Im
Im v(t ) i (t )
V̂ R
Vˆ i (t ) Vˆ
 domínio dos fasores
 Iˆ

domínio dos fasores
 
t
t

Re Re 90oo
90
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3 – Representação fasorial de elementos passivos 11 4 – Impedância e admitância 12

3.3 - Capacitor
( t ) VM cos  t  
4 - Impedância e Admitância
 Relação corrente-tensão : i (t )  C
d v(t )
v   
dt
 As relações tensão-corrente apresentadas anteriormente podem
i(t )
i(t )   LVM sin  t    
sin( x )  cos( x  90 )

  
o

ser representadas de uma forma geral pela expressão


 
v(t ) C representação V̂ Z
 i(t )  CVM cos t    90o
 fasorial
 
Vˆ  ZIˆ 

 Z  , Z   volts

domínio do tempo
Iˆ   CVM e j  90    CVM e j e j 90
1 ˆ
o
e j 90  j
  Vˆ  Iˆ
o o
I ampere
123 j C
onde Z é denominado impedância e representa a oposição a passagem de


 Observe que o fasor Iˆ está adiantado em relação a Vˆ de corrente elétrica senoidal (corrente alternada) no circuito.

v, i  A impedância não é uma grandeza senoidal. Desta forma, não é um fasor e sim um
Im v(t ) i(t ) 1 j
V̂  número complexo.
jC C
Iˆ Z  R  jX
Im

Vˆ  Z
indutiva  X  0 X  Z sin( )
t domínio dos fasores reatância
capacitiva 
 X  0
 Z  R2  X 2
resistência X
  arctan 
R
ou Z  Z 
Re
Re 90 o
R  Z cos( )

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4 – Impedância e admitância 13 5 – Leis de Kirchhoff / Lei das malhas 14

 Em algumas situações é conveniente manipular o inverso da impedância, 5 - Leis de Kirchhoff


denominado admitância.
5.1 - Lei das malhas

 Y  
1
Y ampere
Vˆ  ZIˆ 
 Iˆ  YVˆ   siemens ( S )  Considere v1 (t ) , v2 (t ) , K , vn (t ) tensões senoidais, de mesma frequência angular
Z
volts
, de uma malha do circuito. Desta forma, tem-se:
 A admitância é um número complexo: Y  G  jB
v1 (t )  v2 (t )  K  vn (t )  0
 V1 cos t  1   V2 cos t   2   K  Vn cos t   n   0
susceptância

condutância

Vˆ
representação n
 Considerando Z  R  jX , tem-se fasorial
  Vˆ1  Vˆ2  L  Vˆn  0 
 k 0
 R  jX 
k 1

Y  G  jB  racionaliz
  Y   
1 1
R  jX R  jX  R  jX 
 Considere o circuito abaixo, denominado divisor de tensão
ação

Lei das
R Iˆ Z1 Z2 Zn malhas
 Vˆ  Vˆ1  Vˆ2  K  Vˆn  0
G
R  jX    R X2
 Y  2  j  2 2 
2
R X
 142  4

 Y  Vˆ1 Vˆ2 Vˆn Vˆ  Vˆ1  Vˆ2  K  Vˆn
R X
2 2 R X2 R X X Vˆ
1424 3 4 43 B 2 em cada

G B R X2 impedância
  Vˆk  Z k Iˆ k  1, K, n
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5 – Leis de Kirchhoff / Lei das malhas 15 5 – Leis de Kirchhoff / Lei dos nós 16

5.2 - Lei dos nós


Vˆ  Z1  Z 2  L  Z n Iˆ de
associação em série
  Z eq  Z1  Z 2  L  Z n
impedâncias

 Considere i1 (t ) , i2 (t ) , K , in (t ) correntes senoidais, de mesma frequência angular



, que entram ou saem de um nó no circuito. Desta forma, tem-se:
circuito

 Vˆ  Z eq Iˆ equivalent
 e  Vˆ Z eq i1 (t )  i2 (t )  K  in (t )  0

 Iˆ
representação n
fasorial
  Iˆ1  Iˆ2  L  Iˆn  0 
 k 0
1 k 1
1Z1 1 1
Z eq  Z1  Z 2  L  Z n 
   L
Y
Yeq Y1 Y2 Yn  Considere o circuito abaixo, denominado divisor de corrente

1 1 1
Lei dos

    Yeq     L  
associação em série
1
  Iˆ  Iˆ1  Iˆ2  K  Iˆn  0
nós

 1 n 
de admitâncias
Iˆ1 Iˆ2 Iˆn
Y Y2 Y

Iˆ  Iˆ1  Iˆ2  K  Iˆn
Vˆ Z1 Z2 Zn

em cada

tensão em cada impedânciaI
Z
ˆ
Yeq ˆ   Iˆk 
impedância
k  1,K, n
      Vˆk  Z k Iˆ   Vˆk  k Vˆ ou
k 1,...,n Z eq
Vˆk  V Zk

1 1  1 1 
Z eq Yk
Iˆ     L  Vˆ  Vˆ   
  L   Iˆ
1
1 1
 1
Z Z 2 Z n   1
Z Z 2 Z n 

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5 – Leis de Kirchhoff / Lei dos nós 17 6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 18

1 1  6 - Análise de circuitos
 Z eq   
  L  
1
associação em paralelo
1 1 1 1 1
de 
impedâncias
   L
Z eq Z1 Z 2 Zn  Z1 Z 2 Zn 
6.1 - Análise de malhas

 Consiste em equacionar o circuito elétrico utilizando a Lei das malhas de Kirchhoff.


circuito

 Vˆ  Z eq Iˆ equivalent
 e  Iˆ Vˆ Z eq
 Exemplo 1 i (t ) 5
Considerando v(t )  10 cos4t  V, determine a corrente

1 1 1 1 i(t) e a tensão no capacitor vC(t) para o circuito elétrico
associação em paralelo
  L
v(t ) 0.1 F vC (t )
deadmitância
 s  Yeq  Y1  Y2  L  Yn 
ao lado em regime permanente senoidal.
Z eq Z1 Z 2 Zn

corrente em cada impedância


Vˆ Z eq ˆ Y 1) Passar o circuito apresentado no domínio do tempo para o domínio da
I ou
Vˆ  Z eq Iˆ
 k 
1,...,n
 Iˆk    Iˆk  Iˆk  k Iˆ
Zk Zk Yeq frequência 
 v(t )  10 cos4t  V
— Fonte de tensão  fasor
 Vˆ  100o V
  4 rad/s

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6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 19 6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 20

— Resistor impedância
  ZR  R R Z R  5 
5  
 Iˆ  1.7926.56o A domínio
  i(t )  1.79 cos 4t  26.56o A
do tempo
 
C  0.1 F
3) Cálculo das tensões
— Capacitor   Z C  
j j
impedância
  Z C  
  4 rad/s

C 4  0.1 Capacitor 
 VˆC   j 2.5Iˆ 
 VˆC  2.5  90o 1.7926.56o

 Z C   j 2.5  
 VˆC  4.47  63.44o V

 
5 
 Vˆ  domínio
  vC (t )  4.47 cos 4t  63.44o V
do tempo

R

Circuito no domínio da frequência  100 V o


VˆC  j 2.5 

Resistor 
 VˆR  5Iˆ 
 VˆR  5 1.7926.56o

2) Lei das malhas – cálculo do fasor corrente 


 VˆR  8.9525.56o V

100o  VˆR  VˆC  0 V  C   100o  5  j 2.5Iˆ


ˆ 5 Iˆ e Vˆ   j 2.5 Iˆ
R domínio
  vR (t )  8.95 cos 4t  26.56o V
do tempo
 
100 o
100 o

 Iˆ  
 Iˆ  
 Iˆ  1.7926.56o A VˆR
5  j 2.5 5.59  26.56o
Im
VˆR VˆC
4) Diagrama fasorial  R VC V
V 
1424 3 26.56 o ˆ ˆ ˆ 26.56o 63.44o

Z  52  2.52  5.59  63.44o Vˆ Re Vˆ


  2.5 
  arctan   26.56 VˆC
 5 
o

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6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 21 6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 22

 Exemplo 2 2) Resolução do sistema linear pelo método de Cramer


j10  40 
Determine as correntes Iˆ1 e Iˆ2 Determinantes
 j 20 
no circuito ao lado 4030 V Iˆ2 500 V  j10 j 20   ( j10)  (40  j 20)  j 20  ( j 20)
 

o o
Iˆ1
 j 20  40  j 20   200  j 400 
   447.2116.56o

1) Lei das malhas 1  (40


4 3 )  (40  j 20)  503
0o  ( j 20)
 
o
4030o 230
 4030o  j10 Iˆ1   j 20 Iˆ1  Iˆ2  0
1  

j 20 1 4 12
malha 1 
34.64  j 20 50
500o  40  j 20
1  1785.6  j1107.2 
 1  2101.01  148.19o

 4030o   j10 Iˆ1  j 20 Iˆ2 K (1)  2   j10  500o  ( j 20)  4030o
 j10 4030o

 
2  

 500o  40Iˆ2   j 20 Iˆ2  Iˆ1  0
malha 2 
 j 20 500o  2  400  j192.8 
  2  444.04154.26o

 500o   j 20 Iˆ1  40  j 20Iˆ2


 K (2)
Cálculo das correntes  211.81 o

 j10 Iˆ1  j 20Iˆ2  4030o


64 74 8
 2101.01 148.19o
    Iˆ1  1 
 I1  
 Iˆ1  4.6995.25o A
ˆ
 447.2116.56o
 j 20Iˆ1  40  j 20Iˆ2  500o
de (1) e (2)

 444.04154.26o
  j10 j 20   Iˆ1  4030o  Iˆ2  2 
 Iˆ2  
 Iˆ2  0.99237.7 o A
      o 
 447.2116.56o
 j 20  40  j 20  Iˆ2   500 
forma matricial

ou Iˆ2  99237.7 o mA
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6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 23 6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 24

 Exemplo 3
malha 4 
 6 Iˆ4  j5 Iˆ4  Iˆ2  Vˆ   ...(4)
Iˆ3 X Iˆ4

Determine a tensão Vˆo no circuito ao lado.  j4  40 A


6 
40 A 
o o

 j4  Iˆ3 Iˆ4 6 

8  j5  8  j5 
Substituindo (4) em (3), tem-se o equacio-
1) Lei das malhas


100o V  j2  Vˆo 30o A namento da supermalha 100o V
Iˆ1
 j2  Vˆo
Iˆ2 30o A

- Arbitre o sentido das correntes nas


   

malhas do circuito 
  j 4 Iˆ3  8 Iˆ3  Iˆ1  6 Iˆ4  j 5 Iˆ4  Iˆ2  0

 malha 1   8Iˆ1  j 5Iˆ2  8  j 4Iˆ3  6  j 5Iˆ4  0 ...(5)


   

40 A
o

 100  8 Iˆ1  Iˆ3   j 2 Iˆ1  Iˆ2  0
 o

6 

 100o  8  j 2Iˆ1  j 2 Iˆ2  8Iˆ3 K (1) No nó X 


 Iˆ4  Iˆ3  40o ...(6)
 j4  Iˆ3 Vˆ Iˆ4
8  j5  

  8Iˆ1  14  j Iˆ3  24  j35 ...(7)



 j2  fonte de Substituindo (2) e (6) em (5) 
malha 2 corrente
  Iˆ2  30o A ...(2)
100o V Vˆo 30o A
Iˆ1 Iˆ2

8  j 2Iˆ1  8Iˆ3  10  j 6

Substituindo (2) em (1) 
 ...(8)
malha 3  
  j 4 Iˆ3  8 Iˆ3  Iˆ1  Vˆ  0 ...(3)    8 14  j   Iˆ1   24  j35
De (7) e (8)    8  j 2  8   ˆ    10  j 6 
  I3   
forma matricial
tensão na fonte de corrente

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6 – Análise de circuitos / Análise de malhas 25 6 – Análise de circuitos / Análise nodal 26

6.2 - Análise nodal


2) Resolução do sistema linear pelo método de Cramer

Determinantes  Consiste em equacionar o circuito elétrico utilizando a Lei dos nós de Kirchhoff.

 8 14  j   8  (8)  (8  j 2)  (14  j )
 
  Exemplo 1
8  j2  8   50  j 20 
   53.85158.2o 2  1
Considerando que i X (t )  0.5 cos200t  A , de-
 24  j35 14  j 1  (24  j35)  (8)  (10  j 6)  (14  j )
IˆX
1  
 termine o sinal da fonte de tensão vS(t) para o VˆS j2  j 
10  j 6 8 1  58  j186 
 1  194.8372.68o
circuito elétrico ao lado em regime permanente
Cálculo da corrente senoidal.
o

 194.8372.68
85.52
o 6474 8
Iˆ1  1 
 Iˆ1  
 I1  3.62274.48o A
ˆ 1) Passar a corrente iX (t) para o domínio da frequência 
 53.85158.2o
 i X (t )  0.5 cos200t  A
3) Cálculo da tensão no capacitor 
 Vˆo   j 2 Iˆ1  Iˆ2    fasor
 IˆX  0.50o A
  200 rad/s
 
o
137.71
64 74 8

 Vˆo   j 2 3.62274.48o  (30o ) 
 Vo  9.76222.29o V
ˆ
2) Explicitar o nó referência, atribuir as tensões nos nós e os sentidos das
correntes
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6 – Análise de circuitos / Análise nodal 27 6 – Análise de circuitos / Análise nodal 28
Sentido arbitrado para
as correntes Tensão atribuída ao nó A 5) Lei dos nós nó
 A
 Iˆ1  Iˆ2  IˆX
2  Vˆ 1

 Iˆ1  0.35  135o  0.50o 
 Iˆ1  0.35  44.4o A
Iˆ1 IˆX
VˆS j2  Iˆ2 j 

6) Cálculo da tensão VˆS 


 VˆS  Vˆ  2 Iˆ1

Nó referência 0 V 
 VˆS  0.7  45o  2  0.35  44.4o 
 VˆS  1.4  44.7 o V

 
domínio do

 Vˆ  0  1  j IˆX
3) Cálculo da tensão Vˆ  tempo
 vS (t )  1.4 cos 200t  44.7 o V

I  Vˆ  1.41  45o  0.50o 


 Vˆ  0.70  45o V
ˆ  0.5  0 o
X

 Exemplo 2 10  1H

4) Cálculo da corrente Iˆ2 


 Vˆ  0  j 2  Iˆ2 Considerando v(t )  20 cos4t  V, i X (t )
v(t ) 2i X (t ) 0.5 H
0.70  45
0.1 F
Vˆ o
calcule a corrente i X (t ).

 Iˆ2  
 Iˆ2  
 Iˆ2  0.35  135 A o

j2 290o

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6 – Análise de circuitos / Análise nodal 29 6 – Análise de circuitos / Análise nodal 30

1) Passar o circuito para o domínio da frequência 3) Lei dos nós


nó 1
200o  VˆA VˆA Vˆ  Vˆ

   A B
 v(t )  20 cos4t  V

 Iˆ1  IˆX  Iˆ2
- Fonte de tensão  
 Vˆ  200o V
fasor
10  j 2.5 j4
1 1   1 
  
  VˆA    VˆB  2
  4 rad/s 1
L1  1 H 
 Z L1  j 4   10  j 2.5  j 4   j4 
- Indutor Z 
L  j L

L2  0.5 H 
 Z L 2  j 2  
 0.1  j 0.15VˆA  j 0.25VˆB  2 ...(1)
j
- Capacitor   C  0.1 F 
 Z C   j 2.5 
ZC  
ωC
ˆ
VˆA  VˆB
VA
nó 2
IˆX 
 j 2.5  Vˆ Vˆ
 Iˆ2  2 IˆX  Iˆ3  
  2 A  B
j4  j 2.5 j 2
2) Atribuir as tensões nos nós e os sentidos das correntes
 1   1 1 
  
  VˆA      VˆB  0
2
10  VˆA j4  VˆB Iˆ3
 j 4  j 2.5    j 4 j 2

Iˆ1 IˆX Iˆ2 


  0.55VˆA  0.75VˆB  0 ...(2)
200 o V 2 IˆX j2 

0.1  j 0.15 j 0.25  VˆA  2


 j 2 .5 

De (1) e (2)      


  0.55  0.75 VˆB  0
forma matricial

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6 – Análise de circuitos / Análise nodal 31 6 – Análise de circuitos / Análise nodal 32

1045o V
4) Resolução do sistema linear pelo método de Cramer  Exemplo 3
Determine as tensões VA e VB no
ˆ ˆ
Determinantes VˆA 4  VˆB
  (0.1  j 0.15)  (0.75)  (0.55)  ( j 0.25)
circuito ao lado.
0.1  j 0.15 j 0.25
 

 0.55  0.75   0.075  j 0.025 
   0.079161.56o 30 o A  j3  j6  12 

2 j 0.25 1) Atribuir os sentidos das correntes


1   1.5
0  0.75
1045o V
Cálculo da tensão
 (1.5)
IˆA
2) Lei dos nós
VˆA  1 
 VˆA  
 VˆA  18.9818.44o V VˆA 4  VˆB
 0.075178.1 nó 1
Iˆ1 IˆB Iˆ3
Iˆ2
30 A 12  
 30o  Iˆ1  IˆA  IˆB ...(1)
o
 j3  j6 

5) Cálculo corrente 
VˆA 18.9818.44 o
 IˆX  
 IˆX 
( j 2.5) 2.5  90o nó 2

 IˆX  7.59108.44o A   i X (t )  7.59 cos4t  108.44o  A


domínio

 IˆA  IˆB  Iˆ2  Iˆ3 ...(2)
 do tempo

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6 – Análise de circuitos / Análise nodal 33 6 – Análise de circuitos / 7 - Teorema da superposição 34
VˆA
Substituindo (5) em (4) 
VˆB
Substituindo (2) em (1), tem-se o  VˆA  31
1.4 2
404 4
874 3  1045  8.62  j 24.29
.18o o

Iˆ3
equacionamento do super nó
Iˆ1 1.54 j 31.37
Iˆ2
30 o A
 j3 
j6  12  
 VˆA  25.77  70.46o V


 30o  Iˆ1  Iˆ2  Iˆ3
7 - Teorema da superposição
j 4VˆA  1  j 2VˆB  36 ...(3)
Vˆ Vˆ Vˆ

 30  A  B  Bo
12

( j 3) j 6 12  Utilizado para análise de circuitos com fontes senoidais de diferentes frequências


7.07  j 7.07
angulares ( 1   2  ...   n )
6474 8
Na fonte de tensão 
 VA  VB  1045o ...(4)
ˆ ˆ
 A tensão (ou corrente) em um elemento do circuito linear é a soma das tensões (ou

3) Resolução do sistema linear formado pelas equações (3) e (4) das correntes) naquele elemento em virtude da atuação isolada de cada uma das

 
fontes.
Substituindo (4) em (3) 
 j 4 VˆB  7.07  j 7.07  1  j 2VˆB  36
 Etapas para aplicação do teorema

 1
1  j 2VˆB  36  j 47.07  j 7.07 
23 144424443
 VˆB  31.40  87.18o V ...(5)
1. Desative todas as fontes independentes, exceto uma delas. Calcule a variável de
2.23 63.43o 64.28 j 28.28 70.23  23.74o
interesse (tensão ou corrente) em razão dessa fonte ativa.

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7 – Teorema da superposição 35 7 – Teorema da superposição 36

• Fonte de tensão desativada = curto circuito 1) Teorema da superposição 


 vo (t )  v1 (t )  v2 (t )  v3 (t )
Fonte de corrente AC
{ { {
• Fonte de corrente desativada = circuito aberto
Fonte de tensão DC
Fonte de tensão AC
  5 rad/s

2. Repita a etapa 1 para cada uma das demais fontes independentes.   2 rad/s

3. A resposta final é o somatório de todas as respostas de cada fonte 2) Cálculo de v1 (t )  Fonte de tensão DC ativa e demais desativadas

independente. 1 4 

 5  4  1 i(t ) 
Lei das
 v1 (t )  i
malhas
  i(t )  1 A
5V

 Exemplo
no resistor
de 1 
  v1 (t )  1 i (t )
Fonte de tensão
Determine a tensão vo (t ) , em regime permanente senoidal, no circuito abaixo. AC desativada 
 v1 (t )  1 V
Fonte de corrente
2 H 1 4  AC desativada Capacitor em regime permanente de
corrente contínua = circuito aberto
 vo (t ) 
Indutor em regime permanente de
10cos2t  V 2sin 5t  A 0.1 F 5V corrente contínua = curto circuito

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7 – Teorema da superposição 37 7 – Teorema da superposição 38
Iˆ 1
2) Cálculo de v2 (t )  Fonte de tensão AC ativa e demais desativadas
 - Circuito equivalente para   5 rad/s
 Vˆ3 
- Circuito equivalente para   2 rad/s j4  1 4 
j10  2  90 o A
- Divisor de corrente  j2  4 
 Vˆ2 

- Divisor de tensão 100 o V


 j5  
 Iˆ 
j10
2  90o
1  j10  z
( j 2)  4

 Vˆ2 
1
100o 
 j 2  // 4
 z   0.8  j1.6 
1 j4  z 4  j2
( j5)  4

 j 5  // 4
 z   2.43  j1.95  j10  2  90o
4  j5 
 Iˆ  
 Iˆ  2.32  80o A
1.8  j8.4
100 o

 Vˆ2  
 Vˆ2  2.49  30.79o V
3.43  j 2.04 - Cálculo da tensão 
 Vˆ3  1 Iˆ 
 Vˆ3  2.32  80o V
domínio
 
do tempo

 v2 t   2.49 cos 2t  30.79o V  domínio
 
do tempo

 v3 t   2.32 cos 5t  80o V 

3) Cálculo de v3 (t )  Fonte de corrente AC ativa e demais desativadas


 Resposta final 
 vo (t )  v1 (t )  v2 (t )  v3 (t )

  
 vo (t )  1  2.48 cos 2t  30.79o  2.32 cos 5t  80o V  
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8 – Teorema de Thevenin 39 8 – Teorema de Thevenin 40

8 - Teorema de Thevenin 1. Se o circuito não possuir fontes dependentes, desative as fontes independentes
e ZTH é a impedância de entrada entre os terminais a e b.
 Um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente
formado por uma fonte de tensão VˆTH em série com uma impedância ZTH . 2. Se o circuito possuir fonte dependente, desative as fontes independentes.
Aplique uma tensão Vˆo (ou uma corrente Iˆo ) nos terminais a e b, determine
ZTH
a a a corrente Iˆo (ou a tensão Vˆo ) nos terminais a e b. A impedância de Thevenin
circuito

 VˆTH é dada por ZTH  Vˆo Iˆo .
linear
b b
 Exemplo
 VˆTH é a tensão de circuito aberto nos terminais (tensão de Thevenin) . Determine o circuito equivalente de Thevenin entre os terminais a e b
4  j3 
 ZTH é a impedância de entrada do circuito (impedância de Thevenin) a
IˆX

150 o A
 Para o cálculo da impedância de Thevenin há dois casos a se considerar. 2  0.5 IˆX

 j4 
b

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8 – Teorema de Thevenin 41 8 – Teorema de Thevenin 42

4  j3 
1) Cálculo da tensão de Thevenin X
a nó
 Y
 IˆS  IˆX  0.5IˆX 
 30o  1.5IˆX 
 IˆX  20o A

 VˆS  2  4 j IˆX  4  3 j IˆX


IˆX Vˆ1
malha
 VˆS  VˆX  Vˆ1 

 150  IˆX  0.5IˆX
nó X 150 A VˆX 2  0.5 IˆX VˆTH
o o


 IˆX  100o A
 j4 
b
 VˆS  6  j 2 V

VˆS 6  j 2
 VˆTH  2  4 j IˆX  0.5IˆX 4  j3
impedância de

malha
 VˆX  Vˆ1  VˆTH  entrada
  ZTH  
 ZTH  
 ZTH  4  j 0.66 
Iˆ S
30o
 VˆTH  2  4 j 10  4  j35 
  VˆTH  55  90o V
3) Circuito equivalente de Thevenin

2) Cálculo da impedância de Thevenin


4  j 0.66 
4  j3 
- Circuito com fonte independente Y
a
a

desativada e excitado, entre os IˆX Vˆ1


55  90 o V
terminais a e b, por uma fonte de 2 
VˆX 0.5 IˆX VˆS IˆS
b
corrente com valor arbitrado  j4 
b
IˆS  30o A .
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9 – Teorema de Norton 43 9 – Teorema de Norton 44

9 - Teorema de Norton


 Um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente
formado por uma fonte de corrente IˆN em paralelo com uma impedância Z N .

ZTH  Z N
a a

 Vˆ
circuito

 IˆN ZN VˆTH  IˆN ZTH 
 IˆN  TH
linear ZTH
b b
a
 Exemplo
 IˆN é a corrente de curto circuito nos terminais (corrente de Norton) 5  30 o A
IˆX
Calcule a corrente IˆX , no circuito ao 8   j2  20 
 Z N é a impedância de entrada do circuito lado, utilizando o Teorema de Norton 10 
4090 o V j15 
j4 
 Os circuitos de Thenvenin e de Norton são equivalentes
b

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9 – Teorema de Norton 45 9 – Teorema de Norton 46

1) Retirar a impedância de 20  j15 


a
malha 
 2 5Iˆ2  8  j 2 Iˆ2  Iˆ1  Vˆ  0 
5 
conectada entre os terminais a e b; 8   j2    8  j 2Iˆ1  13  j 2Iˆ2  Vˆ  0 ...(2)

Desativar as fontes independentes 
 ZTH  5 

10  j 4Iˆ3  Iˆ1  Vˆ  0


10 
e calcular a impedância de entrada malha
3
j4 
do circuito. b
  10  j 4Iˆ1  10  j 4Iˆ3  0
 ...(3)

2) Retirar a impedância de 20  j15  a 


(2) (3)
  18  j 2Iˆ1  13  j 2Iˆ2  10  j 4Iˆ3  0 ...(4)
conectada entre os terminais a e b. 5  Iˆ2 Vˆ 30 A o

(1)
  5Iˆ2  4090o 
 Iˆ2  8 90o A
IˆN
8   j2 
(4)
Curto circuitar os terminais e calcular a
Iˆ3
corrente de Norton. 10 
- Na fonte de corrente 
 30o  Iˆ3  Iˆ2
4090 V o
Iˆ1
j4 
- Equações de malha I   IˆN  3  j8 
 IˆN  8.5469.44o A
ˆ  Iˆ
3 N
b


1 4090o  8  j 2 Iˆ1  Iˆ2  10  j 4 Iˆ1  Iˆ3
malha    3) Circuito equivalente de Norton

 18  j 2Iˆ1  8  j 2Iˆ2  10  j 4Iˆ3  4090 o
...(1)
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9 – Teorema de Norton / 10 – Potência instantânea e potência média 47 10 – Potência instantânea e potência média 48

 A potência instantânea absorvida pelo circuito é


a
Divisor de
  IˆX  8.5469.44o
5
p(t )  VM I M cost   v  cost   i 
IˆX corrente

5  20  j15 
 p(t )  v(t )i(t ) 

20 
8.5469.44 o A 5 

 IˆX 1.4638.46o A  cos A cosB   cos A  B   cos A  B 
1
j15  da
trigonom
 etria
2

p(t )  VM I M cos v   i   VM I M cos2t   v   i 


1 1
b 

2 2
144424443 14444244443

10 - Potência instantânea e potência média


Parcela constante Função senoidal com frequência
angular 2
p(t ) Watts

 Considere uma fonte senoidal e o circuito linear passivo 1


VM I M
2
i(t )
Circuito
Fonte  VM I M cos v   i 
1
linear
senoidal
v(t ) 2
 passivo
0 T T tempo
Período do sinal de tensão e corrente
sendo v(t )  VM cost   v  V e i (t )  I M cos t   i  A
2
Período da potência instantânea
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10 – Potência instantânea e potência média 49 10 – Potência instantânea e potência média 50

VM I M cos v   i   d t  VM I M  cos2 t   v   i  d t
 p(t )  0  potência absorvida pelo circuito

T T
1 1 1 1

 P 
2 T 0 2 T 0
 p(t )  0  potência absorvida pela fonte, isto é, a potência é transferida

do circuito para a fonte. Isso é possível em razão dos  O integrando da primeira parcela é constante. O valor médio de uma
elementos armazenadores de energia (capacitor e indutor) constante é a própria constante.
no circuito.
 O integrando da segunda parcela é uma senóide. O valor médio de uma
 A potência instantânea varia com o tempo, sendo difícil de ser medida. A potência senóide ao longo do período é zero.
média é mais conveniente de ser medida.

 A potência média (P), medida em watts (W), é a média da potência instantânea ao



 P 
1
2
VM I M cos v   i  notação
 fasorial
 P 
1
2
 
Re Vˆ Iˆ*

longo de um período.
 P  VRMS I RMS cos v   i 
 p(t ) d t  P   p(t ) d t
T 2 T V    I M
M  2 VRMS e  2 I RMS
1 1

 P    
equivalente a

T 2 T 0
 Se  v   i  tensão e corrente estão em fase e isto implica em um

0

 P   VM I M cos v   i  d t 
  VM I M cos2t   v   i  d t circuito puramente resistivo 
T T 1

1 1 1 1  P  VM I M  VRMS I RMS
T 02 T 02 2
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10 – Potência instantânea e potência média / 11 – Potência aparente, fator de potência, ... 51 11 – Potência aparente, fator de potência, potência reativa e potência complexa 52

 Da expressão do fator de potência, pode-se obter o triângulo das potências


 Se  v   i   90o  circuito puramente reativo não absorve potên-

cia média 
 Q  S sin  v   i  VAr
 P  0 S
Potência
 Reativa

v  i

P  S cos v   i 
notação
 fasorial
 Q 
1
 
Im Vˆ Iˆ*
11 - Potência aparente, Fator de potência, Potência 2

Reativa e Potência Complexa  A potência reativa não é dissipada nos componentes passivos, mas proporciona o
fluxo magnetizante indispensável ao funcionamento de motores e transformadores.
 Da expressão da potência média (ou ativa)  VM I M cos v   i 
1
 P  A potência reativa pode ser positiva ou negativa, dependendo da defasagem angular
2
entre os fasores corrente e tensão.
define-se a potência aparente 
 S 
1
VM I M 
 S  VRMS I RMS VA
2  Análise do ângulo de defasagem

fp  cosθv  θi     v   i  0
P
e o fator de potência 
 
3 S
- fasor corrente atrasada em relação ao fasor tensão 

1424
fp atrasado
Defasagem entre os fasores - característica de carga indutiva 
 Q  0
tensão e corrente

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11 – Potência aparente, fator de potência, potência reativa e potência complexa 53 11 – Potência aparente, fator de potência, potência reativa e potência complexa 54

  v   i  0
  Das expressões de potência ativa e reativa,
imag S  P  jQ
- fasor corrente adiantada em relação ao fasor tensão 
 fp adiantado define-se a potência complexa

 
S
- característica de carga capacitiva 
 Q  0 1 jQ
P  Re Vˆ Iˆ* v  i  0
VA
2 1 P real

 S  Vˆ Iˆ*
 
v  i  0
  v   i  0
 1 2  jQ
Q  Im Vˆ Iˆ*
- fasor corrente em fase com o fasor tensão 
 fp unitário 2 ou S

- característica de carga resistiva 


 Q  0 S  VˆRMS IˆRMS S  P  jQ
*

P  VM I M sin θv   i   VRMS I RMS sin θv   i 


1
VAr
potência
 
reativa

Q coordenada 2
 
retangular
S  P  jQ
Q fator de potência atrasado
S  θv  θi  0      
  Q  0 ( indutivo )
potência
 
ativa
P  VM I M cosθv   i   VRMS I RMS cosθv   i 
1

W
2
Q
    v   i  tan 1  
P
P
ângulo de carga

coordenada
  polar  S  S θv   i 
fator de potência adiantado
 θv  θi  0  
S
 Q 144424443      Q  0
( capacitivo )

P 1
potência
 

aparente
S  VM I M  VRMS I RMS  P 2  Q 2
2
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12 – Correção do fator de potência 55 12 – Correção do fator de potência 56

12 - Correção do fator de potência  Com a instalação do capacitor


 a magnitude da corrente exigida pela fonte diminui 
 Iˆ  IˆL
 A maioria das cargas de utilidades domésticas e industriais possuem característica
  2  1
 o ângulo de defasagem entre os fasores tensão e corrente diminui 
indutiva (motores) e operam com um fator de potência baixo e atrasado. Para elevar
 cos 2   cos1 
 e o fator de potência aumenta 
o fator de potência é instalado um capacitor em paralelo com a carga.
Iˆ  Análise considerando o triângulo de potências
IˆL
 Considere o circuito operando com
  IˆL IˆC


carga
 Vˆ QC potência complexa S1 . Então

P  S1 cos1  ...(1)
indutiva
  S1
Q1  S1 sin 1  ...(2)
Q1
S2
IˆC
Q1 S1 sin 1 
Q2
— Diagrama fasorial: Vˆ
1
P S1 cos1 
2 ( 
2 ) (1)

1 2

  Q1  P tan1  ...(3)
potência reativa
P
original
IˆL

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12 – Correção do fator de potência 57 12 – Correção do fator de potência / 13 – Máxima transferência de energia 58

 Com a instalação do capacitor a potência ativa continuará a mesma e a nova XC 


1
QC
 
 QC   C VRMS 
 C 
 Q2  P tan 2  ...(4)
C 2

potência reativa será dada pela expressão   VRMS


2

onde  2 é o novo ângulo do fator de potência desejado.

 A redução na potência reativa é provocada pela inserção do capacitor 13 - Máxima transferência de potência

 Q2  Q1  QC 
 QC  Q1  Q2 ...(5)
 Existem aplicações em que o objetivo é maximizar a potência liberada para a carga.
(   QC  Ptan1   tan 2 
3) e (4) em (5)
Para isto considere o circuito abaixo

 Cálculo da capacitância Iˆ
ZTH

IˆRMS  RMS  Vˆ 

 S  VˆRMS  RMS 
circuito

 ZL
 
 S 
* ZL
2
VRMS VˆTH
linear
 Z 
Z carga carga

S  VˆRMS IˆRMS
*
Z*

 Do circuito de Thevenin
V2
 VˆTH  ZTH  Z L Iˆ 
 VˆTH  RTH  RL   j  X TH  X L  Iˆ
  SC   jQC
no capacitor
   jQC  RMS
Z C   jX C

jX C 

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13 – Máxima transferência de energia 59 13 – Máxima transferência de energia 60

2  
 RTH  RL    X TH  X L   2 RL RTH  RL 
VˆTH
RTH  RL   j  X TH  X L 

 Iˆ 
P   0
2 2
VTH

 
RL  2
2  RTH  RL   X TH  X L  
2

 
2
VTH
magnitude
  I 
RTH  RL 2   X TH  X L 2
 Potência média liberada para carga 
 RTH  RL 2   X TH  X L 2  2RL RTH  RL   0

  X TH  X L   0 
2
1 RL VTH
P 
 RL2  RTH  RL  RTH
2 RTH  RL    X TH  X L 2

 P  
 2 2
X TH   X L
RL I 2 2
2

― Os valores de RL e X L devem ser determinados para que se tenha  Portanto, para que se tenha máxima transferência de potência
potência máxima 
 Z L  RTH  jX TH 
 Z L  ZTH
*

P RL  0
 No ponto de máximo 

P X L  0  Expressão para a máxima potência

P RL  X TH  X L 
2 2
RL VTH RTH  R L VTH


2



  0 
 X L   X TH 
 P 
2 RTH  RL    X TH  X L 2
  
 Pmax 
VTH
X L RTH  RL 2   X TH  X L 2
2
2 X TH   X L 8RTH

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13 – Máxima transferência de energia 61

 Se a carga Z L for puramente resistiva 


 XL  0


 RL2  RTH   X TH  X L   0   RL  RTH  X TH
2 2
XL  0 2 2


 RL  ZTH
2
RL V
potência
  P 
2 RTH  RL    X TH  X L 2
máxima TH
2

R L  ZTH 2
RL VTH
2 RTH  ZTH 2  X TH
  
 Pmax  2
XL  0

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