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1. Introdução.............................................................................................................2
2. Memória.................................................................................................................3
3. História...................................................................................................................3
4. Tipos de memória...................................................................................................4
5. Bases anatômicas da memória................................................................................5
6. Memória de curto prazo..........................................................................................5
7. Memória de trabalho...............................................................................................5
8. Memória de longo prazo.........................................................................................6
9. Bases moleculares do armazenamento da memória...............................................6
10. Fatores relacionados com a perda de memória...................................................9
11. Memória humana..............................................................................................12
12. Classificação por tipo de informação................................................................15
13. Conclusão.........................................................................................................17
14. Referencias Bibiograficas...............................................................................18
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1. Introdução
A memória (do latim memoria) é a faculdade psíquica através da qual se consegue reter
e (re) lembrar o passado. A palavra também permite referir-se à lembrança/recordação
que se tem de algo que já tenha ocorrido, e à exposição de factos, dados ou motivos que
dizem respeito a um determinado assunto.
Por outro lado, a memória é uma dissertação escrita podendo ser do foro científico,
literário ou histórico. Também é sinónimo de memorando, isto é, um impresso usado
comercialmente para pequenas correspondências, ou ainda um simples apontamento
destinado a lembrar qualquer coisa (uma consulta no dentista, o pagamento da factura
da electricidade, etc.).
No plural, dá-se o nome de memórias a um escrito narrativo em que são compilados
factos a que o autor assistiu ou participou. Também se pode chamar de memória a um
monumento comemorativo. Ao longo da história, foram mandados construir
monumentos e/ou edifícios em memória de alguém (pessoas que se
sacrificaram/perderam a vida em nome da pátria, por exemplo).
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2. Memória
A memória declarativa, ou de curto prazo como o nome sugere, é aquela que pode ser
declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é mais facilmente adquirida, mas
também mais rapidamente esquecida. Para abranger os outros animais (que não falam e
logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória também é chamada
explícita. Memórias explicitas chegam ao nível consciente. Esse sistema de memória
está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo, amígdala).
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser
trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e
acumulamos experiências para utilizar durante a vida.
3. História
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específico na função da linguagem. Após essa localização da função da linguagem, os
neurocientistas tornaram a voltar-se para a hipótese de se localizar a memória.
Estudos em pacientes com lesão do lobo temporal (pioneiramente com o paciente H.M)
revelaram dois modos particularmente diferentes de aprendizagem, diferença que
os psicólogos cognitivistas avaliaram em estudos com sujeitos normais. O ser humano
aprende o que é o mundo apreendendo conhecimento sobre pessoas e objetos, acessíveis
à consciência, usando uma forma de memória que é em geral chamada de explícita, ou
aprende como fazer coisas, adquirindo habilidades motoras ou perceptivas a que a
consciência não tem acesso, usando para isto a memória implícita.
4. Tipos de memória
Em dispositivos artificiais
Memória auxiliar
memórias biológicas
Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes
traços chama - se "Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade
de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.
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textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos
antes.
Hoje é possível afirmar que a memória não possui um único locus. Diferentes estruturas
cerebrais estão envolvidas na aquisição, armazenamento e evocação das diversas
informações adquiridas por aprendizagem.
7. Memória de trabalho
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supramarginal e angular do hemisfério esquerdo geram dificuldades na memória verbal
auditiva de curta duração. Esse sistema está relacionado à aquisição de linguagem.
Memória explícita:
Memória implícita:
A LTP apresenta diversas características que a tornam uma candidata muito apropriada
para o mecanismo do armazenamento de longa duração. Primeira, ocorre em cada uma
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das três vias principais mediante as quais a informação flui no hipocampo: a via
perforante, a via das fibras musgosas e a via das colaterais de Schaffer. Segunda, é
induzida rapidamente e, por fim, depois de induzida ser estável. Isso permite a
conclusão de que a LTP apresenta características do próprio processo de memória, ou
seja, pode ser formada rapidamente nas sinapses apropriadas e dura por um longo
tempo. Vale lembrar que apesar da LTP apresentar características em comum com um
processo ideal de memória, não se consegue provar que ela seja o mecanismo utilizado
para o armazenamento de memória.
Em relação à LTP na via das fibras musgosas e na via das colaterais de Schaffer, pode-
se melhor detalhar da seguinte maneira:
Fibras musgosas:
As informações recebidas pelo giro denteado do córtex entorrinal são transmitidas para
o hipocampo através das células granulares, cujos axônios formam a via das fibras
musgosas que termina nos neurônios piramidais da região CA3 do hipocampo. As fibras
musgosas liberam glutamato como neurotransmissor. A LTP nas fibras musgosas é do
tipo não associativa, ou seja, não depende de atividade pós-sináptica ou de outros sinais
chegando simultaneamente, depende apenas de um pequeno surto de atividade neural de
alta freqüência nos neurônios pré-sinápticos e do conseqüente influxo de cálcio. Esse
influxo de cálcio ativa uma adenilato ciclase dependente de cálcio e calmodulina(tipo1);
essa enzima aumenta o nível de AMPc e o AMPc ativa a proteocinase dependente de
AMPc(PKA). Essa cinase adiciona grupamentos fosfato a certas proteínas e, assim,
ativa algumas e inibe outras. A LTP nas fibras musgosas pode ser influenciada por
sinais de entrada modulatórios pela noradrenalina. Esse sinais de entrada ativam
receptores aos quais os transmissores se ligam, e esses receptores ativam a adenilato
ciclase. O papel da LTP nas fibras musgosas sobre a memória ainda é obscuro.
Colaterais de Schaffer:
As células piramidais na região CA3 do hipocampo enviam axônios para a região CA1
formando a via das colaterais de Schaffer. A LTP nestas é do tipo associativa, ou seja,
requer atividade concomitante tanto pré quanto pós-sináptica. Assim, a LTP só pode ser
induzida na via das colaterais de Schaffer se receptores do glutamato do tipo NMDA
forem ativados nas células pós-sinápticas. É importante lembrar que há dois receptores
importantes para o glutamato: o NMDA e o não-NMDA. O canal do receptor NMDA
não funciona rotineiramente pois está bloqueado por íons magnésio que são deslocados
apenas quando um sinal muito forte é gerado na célula pós-sináptica. Tal sinal faz com
que as células pré sinápticas disparem em alta freqüência resultando numa forte
despolarização que expelem o magnésio e permitem o influxo de cálcio. Essa entrada de
cálcio desencadeia uma cascata de reações que é responsável pelo aumento persistente
da atividade sináptica. Esse achado foi interessante pois forneceu a primeira evidência
para a proposta de Hebb que estabelecia que "quando um axônio da célula A (…) excita
a célula B e repetidamente ou persistentemente segue fazendo com que a célula dispare,
algum processo de crescimento ou alteração metabólica ocorre em uma ou ambas as
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células, de forma que aumente a efetividade, (eficácia) de A como uma das células
capazes de fazer com que B dispare". Um dos mecanismos responsáveis pelo
fortalecimento dessa conexão é o aumento na sensibilidade de receptores AMPA. Outra
possibilidade é a redução na reciclagem de receptores AMPA, permitindo que eles
permaneçam ativos por mais tempo. Além disso, após uma indução sináptica de LTP, há
um aumento na liberação de transmissores dos terminais pré-sinápticos.
À medida que se inicia a fase tardia da LTP, diversas horas após a indução, os níveis de
AMPc aumentam e esse aumento do AMPc no hipocampo é seguido pela ativação da
PKA e da CREB-1. A atividade de CREB-1 no hipocampo parece levar à ativação de
um conjunto de genes de resposta imediata e esses genes atuam de forma a iniciar o
crescimento de novos sítios sinápticos. Estudos mostraram que a PKA, proteocinase, é
de extrema importância para a conversão da memória de curta em memória de longa
duração, talvez porque a cinase fosforila fatores de transição como a CREB-1, que por
sua vez ativam as proteínas necessárias para uma LTP duradoura.
Neuromodulação da memória
Existem acontecimentos nas nossas vidas que não esquecemos jamais. Entretanto, nem
tudo que nos acontece fica gravado na nossa memória para sempre. Como o cérebro
determina o que merece ser estocado e o que é lixo?
O que determina então se uma informação deve ser armazenada? Quando uma
informação é relativamente importante, ela sobrevive ao sistema ß-endorfínico, pois
ocorre a liberação de doses moderadas de ACTH, noradrenalina, dopamina e
acetilcolina que agem facilitando a consolidação da memória. Contudo, doses altas
dessa substância tem efeito contrário pelo bloqueamento dos canais iônicos.
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da ação do GABA pode produzir ansiedade, alta atividade locomotora e convulsões)
facilitam a memorização e agonistas(substâncias que mimetizam a ação do GABA) a
prejudicam. As benzodiazepinas, os tranquilizantes mais prescritos e vendidos no
mundo, facilitam a ação do GABA e, portanto, podem afetar a memória. Existem relatos
de pacientes que apresentam amnésia anterógrada após tratamento com diazepam (nome
clínico para as benzodiazepinas).
Amnésia
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severos, quando as lembranças são intoleráveis, o indivíduo pode vivenciar a perda da
memória tanto de fatos passados quanto da sua própria identidade.
A depressão é a causa mais comum, porém a menos grave. Denomina-se depressão uma
doença psiquiátrica, que inclui perda do ânimo e tristeza profunda superior ao mal
causado pelas circunstâncias da vida.
Doença de Alzheimer
Uma porção significativa da população acima dos 50 anos sofre de alguma forma de
demência. A mais comum é a doença de Alzheimer, na qual predomina a perda
gradativa da memória, pois ocorrem lesões inicialmente nas áreas cerebrais
responsáveis pela memória declarativa, seguidas de outras partes do cérebro.
Situação e estado
Outros fatores
A doença de Parkinson, nos estágios mais severos, o alcoolismo grave, uso abusivo da
cocaína ou de outras drogas, lesões vasculares do cérebro (derrames), o traumatismo
craniano repetido e outras doenças mais raras também causam quadros de perda de
memória.
A memória e o olfato
As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para serem mais intensas
e emocionalmente mais fortes. Um odor que tenha sido encontrado só uma vez na vida
pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada
automaticamente quando voltamos a reencontrar esse odor. E a primeira associação feita
com um odor parece interferir com a formação de associações subsequentes. É o caso da
aversão a um tipo de comida. A aversão pode ter sido causada por um mal estar que
ocorreu num determinado momento apenas por coincidência, nada tendo a ver com o
odor em si; e, no entanto, será muito difícil que ela não volte sempre a aparecer no
futuro associada a esse odor.
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de memorizarmos o novo número do nosso celular, torna-se mais difícil lembrarmo-nos
do antigo)
O H. sapiens surgiu há cerca de 300 mil anos na África, quando evoluiu do Homo
heidelbergensis e migrou para fora do continente africano, substituindo gradualmente as
populações locais de humanos arcaicos. Durante a maior parte da história, todos os
humanos foram caçadores-coletores nômades. A Revolução Neolítica, que começou
no sudoeste da Ásia há cerca de 13 mil anos, trouxe o surgimento da agricultura e
da ocupação humana permanente. À medida que as populações se tornaram maiores e
mais densas, formas de governança se desenvolveram dentro e entre as comunidades e
várias civilizações surgiram e declinaram. Os humanos continuaram a se expandir, com
uma população global de mais de 7,9 bilhões em outubro de 2021.
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Eles são inteligentes, capazes de memória episódica, expressões faciais
flexíveis, autoconsciência, mentalização, introspecção, pensamento privado, imaginação
, volição e formação de pontos de vista sobre sua própria existência. Isso tem permitido
grandes avanços tecnológicos e o desenvolvimento de ferramentas complexas, possíveis
por meio da razão e da transmissão de conhecimento às gerações futuras. Linguagem,
arte e comércio são características definidoras dos humanos. As rotas comerciais de
longa distância podem ter levado a explosões culturais e distribuição de recursos que
deram aos humanos uma vantagem sobre outras espécies semelhantes. A África
Oriental, nomeadamente o Chifre da África, é considerada pelos antropólogos como o
local de nascimento dos humanos de acordo com as evidências arqueológicas e fósseis
existentes.
11.Memória humana
Existem vários tipos de memórias que se relacionam para formar "a memória" que
usamos no dia-a-dia. A memória de trabalho, por exemplo é uma delas, a utilizamos em
ocasiões rápidas como por exemplo, quando retemos um número de telefone apenas por
tempo suficiente para discarmos.Além da sua baixa capacidade de retenção da
informação - alguns segundos ou no máximo poucos minutos - a memória de trabalho é
responsável por gerir nossa realidade. Ela também determina se a informação é útil se
deve ser realmente armazenada, e ainda verifica se existem outras informações
semelhantes em nossos arquivos de memória e, por último, se esta informação deve ser
descartada quando já existe ou não possui utilidade.
Memória Sensorial
O armazém onomatopaico, por sua vez, mantém armazenados os estímulos auditivos até
que o receptor tenha recebido a informação suficiente para a poder processar
definitivamente na Memória Operativa.
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A Memória Operativa é formada por vários subsistemas: um sistema supervisor (o
Executivo Central), e dois armazéns secundários especializados em informação verbal
(o Laço de Articulação) e visual ou espacial (a Agenda Visioespacial). O Executivo
Central coordena os recursos do sistema e faz a sua distribuição por diferentes armazéns
chamados escravos segundo a função que se pretenda levar a cabo. Centra-se, portanto,
em tarefas activas de controlo sobre os elementos passivos do sistema, neste caso os
armazéns de informação.
Também se demonstrou que as pessoas de mais idade mostram pior rendimento nas
tarefas que requerem o uso do componente do executivo central da memória de
trabalho. Pelo contrário, as tarefas que precisem da parte fonética não serão tão
afectadas pela variável idade. No entanto, actualmente esta questão não é pacífica.
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Memória de Longo Prazo
Este armazém faz referência ao que geralmente se entende por memória, a estrutura na
qual se armazenam recordações, conhecimento acerca do mundo, imagens, conceitos,
estratégias de actuação, etc. É um armazém de capacidade ilimitada (ou desconhecida) e
contém informação de natureza distinta. Considera-se como a “base de dados” na qual
se insere a informação através da Memória Operativa, para se poder posteriormente
fazer uso dela.
Memória procedimental
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Memoria declarativa
13.Conclusão
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interacção social. Os principais sistemas de memória reconhecidos pela psicologia
cognitiva são a memória sensorial, a memória de trabalho (também chamada memória
operacional, a memória de curta duração) e a duração. Esta última divide-se ainda
em memória declarativa (subdividida em memória episódica e memória semântica)
e memória de procedimentos.
14.Referencias Bibiograficas
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/memoria.htm
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_humana
http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/memoria/
http://conceito.de/memoria
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