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Boletim Nº 11/2012

As consequências de ser grande

Voltemos então aqueles polímeros lineares. Estas cadeias gigantes, como moléculas, com o seu tamanho e derivado à sua
forma, agem de maneira diferente das pequenas moléculas. Existem três razões para este facto. Na página a seguir vamos
perceber quais são estas três particularidades.

De facto, os polímeros não começam por ser grandes. Inicialmente eles começam por pequeníssimas moléculas chamadas
monómeros. Para fazer um polímero grande, há todo um conjunto de monómeros, fortemente ligados para formar uma longa
cadeia de polímeros.

Por exemplo, o monómero do estireno junta-se para formar o poliestireno:

Monómero do estireno Poliestireno

Então como já vimos antes, estas macro-moléculas são diferentes das pequenas moléculas. Então existem três formas de
actuar destes polímeros relativamente aos outros. A razão para isso é um pouco mais complicada, do que apenas dizer,
poruqe são grandes. Normalmente, estas três razões, que como aliás já vimos na página 15, podem designar-se como
sendo:
 A malha ou o emaranhado da cadeia;
 O somatário das forças intermoleculares;
 E, a escala tempo e movimento.
(Continua)

Estamos a mudar Portugal (continuado)


Desmaterialização
A estratégia de desmaterialização pretende por em causa a confiança posta num produto ou serviço, criado para satisfazer
as necessidades actuais e futuras do mercado. Na verdade isto significa apenas, modificar um conceito de serviço existente,
substituindo a necessidade da propriedade individual dos produtos. Por exemplo, em vez de cada casa possuir uma máquina
de lavar roupa, esta pode ser lavada em conjunto numa lavandaria que poderá servir toda uma comunidade.
Conceitos como este permitem dar uma resposta racional às questões relacionadas com a geração de resíduos, consumo de
materiais e uso de energia, na produção dos produtos, que neste caso seria, fazer uma máquina de lavar para cada casa.
No entanto, medidas como estas, que encorajam à redução destes produtos e à confiança num serviço central, não devem
desviar-nos da procura da eficiência, durante a fase do ciclo de vida do uso do produto.
Durabilidade
Produzir produtos que durem mais, ou que tenham uma vida mais extensa, significa conceber com sentido. Como é que o
produto interage com o utilizador?
Outra forma de prolongar a durabilidade dos produtos é a sua customização, uma vez que esta torna o produto mais pessoal.
Uma outra forma de prolongar a vida dos produtos, que em design se assume como sendo a reencarnação, trata-se de servir
outros mercados com os produtos que no mercado actual chegaram ao seu fim de vida, e um bom exemplo disto, passa-se
com os automóveis que muitas vezes são exportados de uns países para outros depois de usados.
Na verdade, existe uma ligação entre o produto e o seu significado, ou seja, é mais provável que o consumidor associe o
significado ao produto, tornando-o menos susceptível a ser descartado e substituído por outro. Por outras palavras a
probabilidade de o produto se tornar obseloscente é mais reduzida.
A tarefa dos designers, é a de promover o desenvolvimento desse laço entre as pessoas e o produto e, dessa forma, levá-las
a aumentar o respeito pelos recursos que são de todos nós.
A customização do produto ajuda a desenvolver a relação ou associação produto / pessoa, dando a ideia é algo único para
essa pessoa, que dessa forma será levada a prolongar a vida do produto.
Para o designer, conceber um produto que possa ser facilmente personalizado, pelo seu proprietário, é outra forma de
promover ideias com significado, através da propriedade e longevidade.
Em todos estes conceitos, existe o perigo de se promover um produto, quer ele seja bom ou mau, em termos da perspectiva
do ciclo de vida.
Não há no planeta plantas que cheguem para absorver todo este dióxido de carbono em excesso; portanto, sendo um gás, o
seu destino é a atmosfera. O dióxido de carbono deixa passar a luz do sol, mas reflecte o calor da Terra, devolvendo-o à sua
superfície. Este fenómeno está a provocar um aumento lento e gradual da temperatura do planeta.
Se pegarmos num exemplo de um carro, a pessoa pode adorá-lo e poli-lo e, encontrar nele uma forma de reavivar memórias
agradáveis. Este pode mesmo estar até costumizado, com tinta a gosto do seu dono ou com outros acessórios. Assim, este
(carro) torna-se parte da vida do seu dono e a interacção entre ambos é agradável e funciona. No entanto, o carro pode ser
ineficiente e ser muito mais poluidor do que os outros carros, que entretanto fizeram esforços para minimizar a poluição com
gases tóxicos. Na fase de uso, do seu ciclo de vida, este carro poluirá então muito mais que os carros modernos equivalentes
ou mesmo mais do que o sistema de transportes alternativos.
Este mesmo argumento pode aplicar-se a todos os outros produtos que utilizam recursos, de uma geração mais velha de
produtos que frequentemente são mais ineficientes do que os seus equivalentes mais modernos.
Por essa razão, nem sempre uma solução sustentável é óptima e, razão suficiente para encorajar a longevidade. Em vez
disso, a solução ideal pode passar pela reencarnação (re-uso) desse produto ou componente.
(Continua)
4. Como começar a Gestão do Ciclo de Vida? (Continuado)
4.1.9. Defina a área da iniciativa ambiental e os seus objetivos
Com base na experiência, a área da iniciativa e os seus objetivos, são iniciados sempre com novos planos de melhoria,
sendo estabelecida dessa forma uma nova ronda de esforços. No entanto a atenção centra-se na obtenção de melhorias
concretas no perfil ambiental do produto, enquanto se avaliam os resultados durante o processo de melhoria em curso.
5. Como organizar os esforços?

É claro que existem muitas formas de organizar e levar a cabo um programa de iniciativas
ambientais baseadas na gestão do ciclo de vida. Algumas das questões que claramente o
influenciam é a dimensão da empresa e a sua experiência prévia com as atividades
preventivas na área ambiental que influenciarão a forma como este programa se
organizará, bem como o nível de ambição da empresa.
A integração dos esforços ambientais, em todos os aspetos de uma empresa, pode ser
cumprido através de:

 Uma elevada prioridade por parte da gestão;


 Comunicação interna adequada;
 O envolvimento de todos os sectores e funções da empresa;
 Uma coordenação de grupo;
 Coordenação com outros projetos e outras iniciativas na empresa;

5.1. Elevada prioridade da gestão


Os benefícios que uma empresa consegue, de um programa de gestão ambiental baseado na análise do ciclo de vida,
dependerá do envolvimento ativo dos colaboradores. Na prática este apoio poderá ser expresso das seguintes maneiras:
Os recursos necessários que foram colocados à disposição para o programa, particularmente tempo e recursos de formação;
Com a participação ativa da gestão, estabelecendo estratégias e objetivos;
Através da existência de comunicação interna, através da empresa, com vista a publicitar o nível de ambição e os objetivos;
Através do envolvimento dos empregados, fazendo-os sentir que as suas ideias e sugestões são levadas em conta com
seriedade.
5.2. Comunicação interna e visibilidade da empresa
A comunicação interna assegura que, quer as áreas de implementação quer os resultados das iniciativas ambientais
baseadas no ciclo de vida, são do conhecimento comum entre os empregados. Quanto maior for o número dos empregados,
mais exigentes serão as tarefas. A visibilidade dos esforços e dos resultados é uma condição importante para garantir o
apoio e o envolvimento.
Deve estar ciente de que todas as iniciativas levadas a cabo não são um simples esforço, mas antes um plano de melhoria
contínua onde todos os empregados podem contribuir com ideias para novos melhoramentos ou para outras iniciativas. A
comunicação interna também assegura que os vários departamentos da empresa possam ver as razões da implementação
das medidas, e para dessa forma poderem coordenar os esforços, que poderiam ter origem na falta de informação.
5.3. O envolvimento de todos os departamentos relevantes
As iniciativas ambientais baseadas na gestão do ciclo de vida, afeta todas as funções e departamentos da empresa. Por
exemplo, a decisão de mudar a composição de um material de um produto, não afeta apenas a qualidade, preço e o perfil
ambiental, mas também levanta questões à procura de novos materiais alternativos, mercados potenciais para o novo
produto, com consequências para o processo de produção, novas exigências de logística e etc..
Todos os departamentos devem, por essa razão, participar com ideias para estas iniciativas ambientais e com soluções,
baseada na sua experiência particular. Isto assegurará uma série de ideias, bem como criará um certo realismo em relação à
situação dos vários departamentos. Quanto mais pequena for a empresa, mais pequeno será o número de pessoas que
estão envolvidas e que poderão assegurar as funções departamentais.

5.4. Cada departamento numa empresa


Cada departamento de uma empresa tem um determinado grau de liberdade para operar naquilo que se convenciona ser o
seu universo, por exemplo, nos seus próprios projetos, interesses e prioridades. O desafio para a gestão e para a
coordenação do grupo ligado ao ambiente é colocar o ambiente em primeiro lugar, em todos os departamentos e, criar um
ambienta de saudável competição entre os diferentes departamentos, com vista a desenvolver a abordagem ambiental
baseada no ciclo de vida.
5.5. Coordenação do grupo do ambiente
A abordagem baseada no ciclo de vida é tão abrangente que uma pessoa, apesar da sua competência, não pode assumir
sozinha a responsabilidade diária do projeto, conforme está descrito na figura 7. Esta responsabilidade extravasa o grupo
coordenador do ambiente e o responsável pelo gestão do processo, que está no centro do mesmo. Este coordenador é
responsável por assegurar as funções do grupo, marcação de reuniões, minutas das mesmas e etc.. A coordenação dos
membros do grupo pode ser feita de forma rotativa, durante muitas das tarefas práticas.
No entanto os membros do grupo coordenador, devem ser selecionados pelos departamentos ou funções representados na
empresa, incluindo a gestão, o desenvolvimento de produtos, a produção, a comercial, as compras e a logística. O número
de pessoas que devem participar no grupo coordenador, depende da dimensão da empresa. Ao mesmo tempo, é também
importante que a divisão do trabalho e as responsabilidades sejam claramente definidas para cada projeto.
A participação dos empregados, assegura que os objetivos ambientais sejam difundidos por toda a empresa e que os
esforços se centrem nas melhorias concretas do produto do ponto de vista do perfil ambiental do mesmo, mais do que uma
mera recolha de dados. Para além disto, uma larga participação assegura que o projeto ambiental não morrerá se um
qualquer empregado chave envolvido no projeto, deixar em qualquer momento a empresa.

(Continua)

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