Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
PROCESSO SAÚDE-
DOENÇA
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
P324e
ISBN 978-65-5646-060-4
ISBN Digital 978-65-5646-061-1
1. Doenças. - Brasil. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
CDD 616.8
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO...........................................................................07
CAPÍTULO 1
Processo Saúde-Doença.........................................................7
CAPÍTULO 2
Epidemiologia Básica..............................................................43
CAPÍTULO 3
Distribuição, Frequência e os Fatores Determinantes dos
Diferentes Problemas de Saúde..........................................77
APRESENTAÇÃO
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo à disciplina de Epidemiologia e Processo
Saúde-Doença. Neste Livro Didático, será evidenciada uma experiência incrível
na aprendizagem dessa abordagem tão importante para a área de Saúde e de
Ciências Biológicas, devido aos conceitos a respeito das inúmeras doenças e
agravos à saúde que assolam o mundo, permitindo a realização das medidas de
promoção de saúde, prevenção e controle contra tais aspectos. Nesse sentido,
serão abordados os ressurgimentos de doenças previamente consideradas como
já extintas, como é o caso do sarampo, bem como o recrudescimento de outras,
como a tuberculose pulmonar, a febre amarela e a malária. Será tratado também
o aparecimento das recentes doenças na humanidade, como o zika, o ebola e o
novo coronavírus, surgido na China.
8
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Durante muito tempo, ao longo da história da humanidade, diversas doenças
dizimaram milhares de pessoas, causando a devastação de várias cidades.
Nesse sentido, muitas dessas doenças foram fatais, como grandes epidemias
retratadas durante a Idade Média.
9
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
FONTE: <https://m.folha.uol.com.br/ciencia/2010/02/695068-malaria-pode-
ter-matado-tutancamon-sugere-dna.shtml>. Acesso em: 28 jun. 2020.
2 INTRODUÇÃO
A epidemiologia é considerada o eixo da Saúde Pública, ou seja, a peça-
chave no estudo das informações de saúde (ROUQUAYROL; ALMEIDA, 2003).
Sobre aspectos relacionados à Epidemiologia, podemos destacar o fato deste
estudo:
3 DEFINIÇÃO DE DOENÇA
A letra da música “O Pulso”, do grupo musical Titãs, apresentada a seguir, foi
composta na década de 1980, no entanto, sua temática é extremamente atual. A
música constata o quanto diferentes doenças assolaram e assolam nossas vidas,
influenciando a história humana e a modificando ao longo dos tempos.
O Pulso
12
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Ainda pulsa
Ainda é pouco
[...]
13
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
As síndromes podem ser classificadas como uma condição que ainda não
tem causa bem definida ou, ainda, por provocarem um conjunto de sinais e
sintomas que ocorrem ao mesmo tempo de causas variadas, assemelhando-se a
uma ou várias doenças. Apresentam-se aqui alguns exemplos de síndromes bem
conhecidas como Síndrome de Down e Síndrome de Turner.
4 DOENÇAS INFECCIOSAS
A doença infecciosa é sempre resultado de interações entre o hospedeiro
(local que se desenvolve o agente biológico), o agente biológico ou infeccioso
(por exemplo, determinada bactéria) e do meio ambiente (por exemplo, água
contaminada) (GORDIS, 2017).
14
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Os vírus são os únicos seres vivos que não possuem células, sendo
considerados seres intracelulares obrigatórios, ou seja, necessitam entrar em
células dos diferentes hospedeiros para se desenvolverem. Alguns autores nem
os consideram seres vivos por não possuírem células, mas há autores que os
defendem como seres vivos devido à capacidade intrínseca de multiplicar seu
material genético. São seres microscópicos e medem menos que 0,2 µm e são,
basicamente, formados por uma cápsula protéica e material genético, podendo
ser DNA (ácido desexirribonucléico), RNA (ácido ribonucléico) ou os dois juntos.
• o vírus do sarampo;
• vírus de um resfriado comum (Rinovírus);
• vírus da gripe (Influenza);
• vírus da dengue;
• vírus do zika;
• vírus do ebola.
15
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/3d-
illustration-measles-virus-1178059438>. Acesso em: 28 jun. 2020
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/enterobacteriaceae-
gramnegative-rodshaped-bacteria-part-intestinal-1042543318>. Acesso em: 28 jun. 2020
16
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/penicillium-ascomycetous-
fungi-major-importance-natural-747671938>. Acesso em: 28 jun. 2020.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/parasitic-infection-
intestine-3d-illustration-showing-1029343966>. Acesso em: 28 jun. 2020
17
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Carrapatos.
• Piolhos.
• Amebas.
• Lombrigas.
• Giardia.
• Tênia.
• Esquistossomo.
FONTE: A autora
19
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
FONTE: <http://www.artcyclopedia.com/featuredarticle-
2000-11-port4.html>. Acesso em: 28 jun. 2020.
20
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
FONTE: <http://rompedas.blogspot.com/2010/05/hell-
brueghel.html>. Acesso em: 28 jun. 2020
FONTE: <http://acorona48-melancoliayfelicidad.blogspot.
com/2010/11/hola.html>. Acesso em: 28 jun. 2020
22
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Até aquele momento não se existia tratamento eficaz contra a varíola, mas
o que já se sabia na época é que os pacientes que contraíssem a forma mais
violenta da doença (varíola major) evoluíam para o óbito, enquanto que aqueles
que contraíssem a forma minor tendiam a sobreviver, mas com grande chance de
apresentar alguma sequela, como cegueira (WALDMAN, 2010).
23
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• febre;
• tosse seca;
• cansaço;
• coriza.
24
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
• dores e desconforto;
• dor de garganta;
• diarreia;
• conjuntivite;
• dor de cabeça;
• perda do paladar ou olfato;
• erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos e dos
pés.
25
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
26
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
27
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• sarampo;
• dengue;
• tuberculose pulmonar;
• zika.
28
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
29
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
As doenças não infecciosas são muito mais comuns nos adultos, sendo
principalmente afetadas por fatores de risco, como:
• drogas ilícitas;
• álcool;
• tabagismo;
• dieta alimentar;
• fatores genéticos;
• radiação;
• poluição do ar;
• temperatura;
• estresse;
• viver em ambientes fechados, como presídios e casas de repouso;
• estilo de vida;
• hipertensão;
• raça;
• sexo;
• higiene;
• saneamento básico.
Nesse sentido, temos, por exemplo, o nível de colesterol elevado como fator
de risco para as doenças associadas ao coração. Para melhor entendimento
do cenário de evolução das doenças não infecciosas, será comentado sobre as
principais.
Entre a população com alto risco de ter essas doenças, temos aqueles que
possuem um ou mais fatores de risco, como hipertensão, diabetes, cigarro, álcool,
sedentarismo, dietas inadequadas, sobrepeso, obesidade, glicemia elevada e
30
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
6.2 DIABETES
Diabetes é uma doença caracterizada pela não produção de insulina ou
baixa produção dela pelo pâncreas do indivíduo. A insulina é um hormônio que
regula a glicose no sangue. Dessa forma, a hiperglicemia, ou seja, o aumento de
açúcar no sangue, é o efeito mais comum do diabetes. Os principais sintomas do
diabetes são:
31
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Obesidade.
• Sobrepeso.
• Glicemia elevada.
• Fatores hereditários.
• Inatividade física.
• Dieta alimentar pouco saudável.
• Etnicidade.
• Hipertensão.
• Idade maior que 60 anos.
Estudos científicos atuais têm apontado que o principal fator de risco para o
desenvolvimento das doenças psicossociais é o stress no trabalho. No entanto,
podemos destacar outros fatores, como:
• Excesso de trabalho.
• Pressão no trabalho.
• Acúmulo no trabalho.
• Insegurança na permanência no trabalho.
• Ambiente de trabalho extremamente competitivo.
• Estilo de vida do trabalhador.
• Fatores genéticos do trabalhador.
32
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Como essas doenças apresentadas têm cada vez mais números de casos,
e até mesmo de óbitos, como o acontecimento de suicídios, será feita uma breve
explanação delas a seguir.
6.3.1 Depressão
A depressão é uma doença considerada grave por ser caracterizada por
alterações no humor do indivíduo. Temos dois tipos conhecidos, de acordo com
a OPAS (2018): transtorno depressivo recorrente e transtorno afetivo bipolar. No
caso do transtorno depressivo recorrente, os principais sintomas são:
• tristeza profunda;
• fadiga;
• falta de energia;
33
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• sonolência excessiva;
• insônia;
• sensação de autodesvalorização;
• sentimento de culpa;
• falta de apetite;
• redução do interesse sexual;
• ansiedade.
34
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Estima-se que 280 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença.
No Brasil, são cerca de 6 milhões de casos (PORTAL EXPANSÃO, 2017).
35
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
6.4 NEOPLASIAS
A neoplasia, mais popularmente conhecida como câncer, é o nome dado a um
conjunto de mais de 100 doenças. Existem tipos de câncer para cada órgão do corpo,
como pulmonar, faríngeo, de bexiga, de cabeça, entre outros. Essas doenças têm
em comum o crescimento desordenado de células que invadem diferentes tecidos e
órgãos, podendo se tornar tumores malignos, se espalhando por outras áreas do corpo
através de metástase. Nesse sentido, há também os tumores benignos, que são como
uma massa de células que crescem em uma velocidade mais lenta que os malignos.
Os fatores de risco para essas doenças são multifatoriais, desde fatores hereditários
(genéticos) até o estilo de vida, como o hábito de fumar e a dieta alimentar irregular.
36
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
7 DEFINIÇÃO DE SAÚDE
Atualmente, a saúde se apresenta como um conceito mais complexo, não
sendo apenas a ausência de doença e sim uma situação de completo bem-
estar físico, mental e social. Para tanto, são acoplados não só conceitos da área
de saúde, mas da área de exatas, como a estatística, e da área de humanas,
como história, sociologia, entre outras. No entanto, até chegar a esse conceito,
a saúde passou a ser estudada e tratada de forma mais ampla com o tempo,
sendo estudada através da ciência como um todo. Entre esses estudos temos a
epidemiologia com seu papel fundamental, uma peça-chave, visto que ela estuda
o processo saúde-doença em nível populacional.
8 EPIDEMIOLOGIA E AS DOENÇAS
A epidemiologia, como já abordado, é de grande valia para o estudo do
processo saúde-doença em nível populacional, e até agora já aprendemos
diversos conceitos ligados a ela. No entanto, no decorrer deste Livro Didático,
você aprenderá outros conceitos importantes.
39
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, vimos um pouco sobre a importância da epidemiologia e
seus diferentes conceitos que se aplicam para o desenvolvimento de doenças
infecciosas e não infecciosas.
REFERÊNCIAS
BUSHEY, S.; GINDER, S.; O’SULLIVAN, K. The Church’s involvement in the
bulbonic plague. 2000. Disponível em: http://web.archive.org/web/20000511105433/
richeast.org/htwm/Plague/Plague.html. Acesso em: 5 jul. 2020.
FOLHA DE SÃO PAULO. Malária pode ter matado Tutancâmon, sugere DNA.
2010. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/ciencia/2010/02/695068-malaria-
pode-ter-matado-tutancamon-sugere-dna.shtml. Acesso em: 4 jul. 2020.
G1. Depressão cresce no mundo, segundo OMS. 2017. Disponível em: https://
g1.globo.com/bemestar/noticia/depressao-cresce-no-mundo-segundo-oms-brasil-
tem-maior-prevalencia-da-america-latina.ghtml. Acesso em: 4 jul. 2020.
40
Capítulo 1 PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
41
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
42
C APÍTULO 2
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
44
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O conceito de Epidemiologia foi explanado no Capítulo 1, possibilitando a
visualização da relação da Epidemiologia com o processo saúde-doença, ou seja,
como eles estão intrinsicamente ligados. A Epidemiologia pode ser considerada
como o eixo da Saúde Pública no mundo e no Brasil, ou seja, ela é a base para
a avaliação de medidas preventivas e de profilaxia, fornecendo pistas para o
diagnóstico de doenças infecciosas e não infecciosas (ROUQUAYROL; ALMEIDA,
2003).
45
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
processo, que se trata do modo específico pelo qual ocorre o processo biológico
de desgaste e reprodução, destacando os momentos em que há a presença de
um funcionamento biológico diferente (ROUQUAYROL; ALMEIDA, 2003).
46
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
2 EPIDEMIOLOGIA
FONTE: <https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,oms-declara-
pandemia-de-novo-coronavirus-mais-de-118-mil-casos-foram-
registrados,70003228725>. Acesso em: 8 jul. 2020.
47
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
48
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
49
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
50
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Suscetibilidade
FONTE: A autora
Suscetibilidade
51
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Medidas Universais.
• Medidas Seletivas.
• Medidas Individuais.
• Dieta balanceada.
• Higiene dental.
• Faixa etária.
• Sexo.
• Ocupação.
52
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/bar-graph-infographics-
representing-descriptive-statistics-1224217804>. Acesso em: 8 jul. 2020.
53
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• idade;
• sexo;
• raça;
• etnia/raça;
• estado conjugal e familiar;
• ocupação;
• educação;
• hábitos e costumes;
• atividades de lazer.
54
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
55
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Com relação ao estado civil, por exemplo, já foi observado maiores casos de
depressão entre os indivíduos separados e solteiros.
56
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
57
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
a) ( ) Epidemiologia Analítica.
b) ( ) Tempo.
c) ( ) Espaço.
d) ( ) Lugar.
e) ( ) Sexo.
• Tendência Secular.
• Variação Sazonal.
• Variação Cíclica.
• Epidemias.
58
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Doença meningocócica
Sepse
60
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
• País.
• Estado.
• Cidade.
• Bairro.
• Endereço de Residência.
• Local de nascimento.
• Endereço de Emprego.
61
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Distrito Escolar.
• Unidade Hospitalar.
Como mostra a Figura 8, foi Dr. John Snow que realizou esse estudo. Adiante
deste capítulo será apresentada a importante participação desse pesquisador na
história da epidemiologia.
62
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/world-map-coronavirus-
blood-sample-countries-1671392674>. Acesso em: 9 jul. 2020.
63
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
É possível também ter gráficos que organizam os dados por tempo e espaço
ao mesmo tempo, como mostra a Figura 11 a seguir:
• Estudos ecológicos.
• Inquéritos tipo corte transversal (seccionais).
• Estudos de caso controle.
• Estudos de coorte.
• Ensaios clínicos.
65
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
66
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
67
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
3 MARCOS HISTÓRICOS DA
EPIDEMIOLOGIA
Antes de ser utilizado o termo epidemiologia, a humanidade foi modificando
ao longo dos tempos como tratar a saúde e como estudá-la. Para iniciarmos, é
importante ressaltar que, na mitologia grega, encontramos Panaceia e Higeia que
se relacionavam a esses conceitos voltados à área da saúde.
A Panaceia (Figura 13) era a deusa da cura, assim, era considerada a padroeira
da medicina curativa. Higeia era a deusa da saúde, da limpeza e da higiene. Desde
o início, já foi cultivado a dicotomia entre a medicina curativa e dos conceitos de
higiene e, assim, apesar de não termos ainda claro a denominação do conceito
de epidemiologia como estudo que considera a população e o processo saúde-
doença, naquela época, já era possível separar os conceitos de cura e higiene.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/kharkiv-ukraine-
april-20-2019-statue-1375513352>. Acesso em: 10 jul. 2020.
Sua fama como clínico teria começado entre 430 a 429 a.C. Nessa época, Atenas
sofria com uma peste que assolava a população e essa epidemia foi derrotada após
Hipócrates mandar acender fogueiras pela cidade. Isto ocorreu porque Hipócrates
observou que os artesãos, obrigados devido a sua profissão a se manterem próximo
ao fogo, pareciam imunes ao contágio da doença (ALTMAN, 2014).
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/statue-great-ancient-
greek-phisician-hippocrates-780865033>. Acesso em: 10 jul. 2020.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/vertical-close-
bust-galen-129-ad-1617601813>. Acesso em: 10 jul. 2020.
FIGURA 16 − IGREJA
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/lone-wooden-
church-dusk-sunset-clouds-1186359178>. Acesso em: 10 jul. 2020.
70
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
FONTE: <https://www.shutterstock.com/image-photo/curve-canal-leading-
under-bridge-through-783185758>. Acesso em: 10 jul. 2020.
71
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
A Teoria Microbiana conviveu muito tempo com a Teoria dos Miasmas, sendo
muitas vezes confundidas. Somente no final do século XIX é que a Teoria dos Miasmas
foi abandonada e a ideia de que toda a doença tem um agente biológico se estabelece.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/louis-pasteur-french-
microbiologist-chemist-member-96114542>. Acesso em: 10 jul. 2020.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/robert-koch-german-
physician-microbiologist-vector-1663000672>. Acesso em: 10 jul. 2020.
72
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Em 1864, tem-se os trabalhos realizados por John Snow (Figura 20), que
mostrou a relação da cólera com o consumo de água com materiais fecais. Dessa
forma, Snow é considerado o pai da epidemiologia, desenvolvendo o método de
estudo epidemiológico durante epidemia de cólera em Londres, o qual é utilizado
até hoje.
FONTE: <https://artsci.case.edu/dittrick/2014/06/16/morbid-matter-
public-health-and-public-opinion/>. Acesso em: 10 jul. 2020.
73
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
FONTE: A autora
Nesse contexto, temos ações que podem ser tomadas para intervir no
processo saúde-doença das doenças infecciosas. Entre os exemplos de ações
para intervir no processo saúde-doença com relação aos agentes biológicos
podemos destacar:
74
Capítulo 2 EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste capítulo, foram apresentadas inúmeras informações e conceitos
importantes da epidemiologia, como seus marcos históricos mais importantes ao
longo da história da humanidade desde a Grécia antiga até os dias de hoje. Dessa
forma, foi possível reafirmar as definições mais importantes da Epidemiologia
Básica e sua aplicação nos serviços de saúde. Além disso, apresentou-se os
principais episódios da história da humanidade até o surgimento da Epidemiologia
propriamente dita.
REFERÊNCIAS
ABRASCO. A Epidemiologia nos Serviços de Saúde. IESUS, v. 3, p. 7-14, 1997.
75
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
76
C APÍTULO 3
DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E oS
FATORES DETERMINANTES DOS
DIFERENTEs PROBLEMAS DE SAÚDE
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
78
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A Epidemiologia Básica e seus principais marcos históricos foram
apresentados e discutidos no Capítulo 2. Neste capítulo, serão apresentados
e discutidos diferentes indicadores de saúde, ou seja, medidas capazes de
expressarem os processos saúde-doença da população em estudo, servindo
como base para a aplicação de medidas preventivas e de controle de diversas
doenças ou agravos à saúde, tais como:
• Doenças infecciosas.
• Doenças não infecciosas.
• Doenças psicossociais.
• Acidentes.
• Deficiências.
• Demográficos.
• Socioeconômicos.
• Fatores determinantes ou fatores de risco.
• Recursos humanos.
• Recursos financeiros
• Cobertura vacinal.
79
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
2 INTRODUÇÃO
Os Indicadores de Saúde de Morbidade expressam o risco de adoecer.
Dessa forma, referem-se ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde
em uma população exposta. É usada também para mensurar a frequência dos
problemas de saúde na população (PAULA, 2008).
80
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
81
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
82
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Nesse último exemplo fica evidente que se as duas cidades com casos de
dengue fossem comparadas erroneamente através da frequência absoluta, seria
considerado que o maior número de casos dessa doença seria em Birigui. No
entanto, como pôde ser observado, devemos considerar em relação à população
de cada cidade (frequência relativa) e, assim, o maior número de casos de
dengue foi na verdade em Araçatuba, pois a população tem também um menor
número de habitantes se comparado com Birigui.
83
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
3 DISTRIBUIÇÃO E FREQUÊNCIA
DOS FATORES DETERMINANTES
DOS DIFERENTES PROBLEMAS DE
SAÚDE
Primeiramente serão abordados os Indicadores de Morbidade. As
Estatísticas de morbidade são geralmente utilizadas para a avaliação de saúde
e adoção de medidas de caráter abrangente, como ter água em determinado
município, esgotos e medidas gerais de saneamento básico (CAMPOS et al.,
2006). Além disso, auxiliam na adoção de medidas que visem à melhoria da
qualidade de vida da população, ou mesmo medidas específicas para garantir a
correção de decisões na área de saúde, como investigar a eficácia de vacinas ou
apoiar ações específicas necessárias ao controle de determinadas doença, como
o tratamento da tuberculose pulmonar (CAMPOS et al., 2006; PAULA, 2008).
• Coeficiente de Prevalência.
• Coeficiente de Incidência.
• Coeficiente de Letalidade.
84
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
4 COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
O Coeficiente de Prevalência descreve a força com que subsistem as
diferentes doenças ou agravos à saúde nas coletividades (CAMPOS et al., 2006). A
medida mais simples do Coeficiente de Prevalência seria a frequência absoluta.
85
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Número de Número de
casos novos casos antigos População da
Faixa Etária
de tuberculose de tuberculose Cidade X
pulmonar pulmonar
0-5 anos 0 3 980
6-12 anos 1 2 1500
13-20 anos 15 25 2102
21-35 anos 65 76 3201
36-50 anos 80 102 3541
51-60 anos 79 120 3420
61-70 anos 43 63 1320
> 71 anos 20 45 1050
Número Total 303 436 17114
FONTE: A autora
86
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
87
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
FONTE: A autora
88
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
a) ( ) Nordeste.
b) ( ) Norte.
c) ( ) Centro-Oeste.
d) ( ) Sudeste.
e) ( ) Sul.
89
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
5 COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
O Coeficiente de Incidência traduz a ideia de intensidade com que acontece
a morbidade (risco de adoecer) em uma determinada população, enquanto que se
compararmos com o Coeficiente de Prevalência, esse último descreve a força
com que subsistem as doenças nas coletividades (CAMPOS et al., 2006).
Exemplo 1:
90
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
FONTE: A autora
Respostas:
91
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
a) ( ) 3,4.
b) ( ) 2,5.
c) ( ) 4,0.
d) ( ) 4,1.
e) ( ) 0,5.
92
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Exemplo 2:
Questões:
Respostas:
93
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Exemplo 3:
FONTE: A autora
Questões:
Respostas:
94
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
6 INCIDÊNCIA DE DOENÇAS:
EPIDEMIA E ENDEMIAS
No Brasil, a cólera apontou em abril de 1991, atingindo vários municípios
do país, com elevadíssima incidência, principalmente associada à precariedade
do saneamento básico e à presença da pobreza (CAMPOS et al., 2006). Dessa
forma, esses dois fatores foram e são considerados de risco ou determinantes
para o desenvolvimento da cólera no Brasil e também no mundo, como foi
verificado a partir de diversos estudos.
96
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
97
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
7 COEFICIENTE DE LETALIDADE
O Coeficiente de Letalidade transita entre os dois tipos de Indicadores de
Saúde, de Morbidade e de Mortalidade, nesse sentido, para alguns autores
de Epidemiologia, ele deve estar entre os Indicadores de Morbidade e, para
outros, entre os Indicadores de Mortalidade. Aqui, serão apresentados entre os
Indicadores de Morbidade.
O cálculo da Letalidade é:
Resposta: Para cada 100 indivíduos com COVID-19, dois morrem devido à
doença. No entanto, esse resultado é em média, ou seja, não significa que é dois
óbitos exatos, podendo ser um erro, por exemplo, de um ponto para mais ou para
menos, então, entre 1 a 3%.
Exemplo 2:
98
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Estado Letalidade
Acre 0%
Alagoas 7,1%
Amapá 6,9%
Amazonas 3,4%
Bahia 2,2%
Ceará 3,2%
Distrito Federal 1,5%
Espírito Santo 3,6%
Goiás 2,6%
Maranhão 2,1%
Mato Grosso 1,7%
Mato Grosso do Sul 1,5%
Minas Gerais 1,2%
Paraná 2,1%
Paraíba 1,7%
Pará 1,2%
Pernambuco 10,4%
Piauí 17,4%
Rio Grande do Norte 2,9%
Rio Grande do Sul 1,7%
Rio de Janeiro 4,6%
Rondônia 8,3%
Roraima 2,4%
Santa Catarina 2,8%
Sergipe 9,4%
São Paulo 6,0%
Tocantins 0%
99
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Respostas:
Exemplo 3:
Número de Casos
Óbitos Letalidade
Confirmados
11.130 486 4,4%
Respostas:
100
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
8 COEFICIENTE DE MORTALIDADE
Serão apresentados e discutidos aqui os seguintes Coeficientes de
Mortalidade:
101
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Exemplo 1:
Exemplo 2:
102
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Questões:
Respostas:
I- Sudeste, com 6,4 óbitos por todas as causas para cada 1000 habitantes.
II- Norte, com 3,8 óbitos por todas as causas para cada 1000 habitantes.
III- Pode-se inferir que a Região Norte apresentou menor taxa de
mortalidade geral devido a problemas de subnotificação.
Exemplo 1:
103
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Batimento cardíaco.
• Pulsação do cordão umbilical.
• Movimentos musculares de contração voluntária.
104
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Exemplo 2:
FONTE: A autora
Questões:
Respostas:
105
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Exemplo 1:
FONTE: A autora
Questões:
106
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
Respostas:
• Gastroenterite.
• Infecções respiratórias.
• Desnutrição.
• Saneamento básico inadequado.
Exemplo 1:
FONTE: A autora
107
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
Questões:
Respostas:
Exemplo 2:
FONTE: A autora
Questão:
Resposta:
Exemplo 1:
ÓBITOS
FAIXA ETÁRIA ÓBITOS POR POPULAÇÃO POPULAÇÃO
POR AIDS
(ANOS) AIDS TOTAL MASCULINA
(HOMENS)
0 -14 81 2555809 43 1286717
15 -19 20 956744 12 462005
20-49 2606 4734298 1958 2270881
≥ 50 233 1598278 198 698524
TOTAL 2940 9845129 2201 4718127
FONTE: A autora
Questões:
Respostas:
I- 0-14 anos = 3,16 óbitos por AIDS para cada 100.000 crianças.
15-19 anos = 2,09 óbitos por AIDS para cada 100.000 jovens.
20-49 anos = 55,04 óbitos por AIDS para cada 100.000 adultos.
≥ 50 anos = 14,58 óbitos por AIDS para cada 100.000 adultos ≥ 50 anos.
109
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
II- 46,65 óbitos por AIDS para cada 100.000 homens do município de São
Paulo em 1996.
III- Foi maior entre a faixa etária de 20 a 49 anos.
IV- Foi relativamente alto por considerar apenas os homens.
V- 29,86 para cada 100.000 habitantes do município de São Paulo em
1996.
9 FATORES DETERMINANTES, DE
RISCO OU DE PROTEÇÃO
Ao longo deste Livro Didático já foram apresentados alguns fatores
determinantes ou de risco, como idade, sexo, ocupação, estado civil, entre outros.
No entanto, agora, serão apresentados alguns estudos sobre fatores que auxiliam
no desenvolvimento de determinada doença ou agravo à saúde, sendo discutidos
para se entender melhor o processo saúde-doença.
110
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
• Câncer.
• Doenças pulmonares.
• Doenças cardiovasculares.
O hábito de fumar tem sido apontado por muitos autores como o fator de
risco, sendo considerado líder global entre as causas de morte evitáveis. Além dos
indivíduos fumantes, os passivos (que ficam próximos aos indivíduos fumantes)
também são considerados como aqueles que desenvolvem mais as doenças
apresentadas.
• Hipertensão.
• Obesidade.
• Doenças cardiovasculares.
111
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Depressão.
• Diabetes.
• AVC.
• Estresse.
• Tuberculose pulmonar.
• Câncer pulmonar.
• Cirrose.
• Hepatite.
• Violência doméstica.
• Acidentes de trânsito.
112
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
• Câncer de pulmão.
• Doenças respiratórias.
• Doenças pulmonares.
• Diabetes.
• Tuberculose pulmonar.
• Doenças cardiovasculares.
• Síndrome de Down.
• Daltonismo.
• Obesidade.
113
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Obesidade.
• Diabetes.
• Doenças cardiovasculares.
• Desnutrição.
• Doenças cardiovasculares.
• AVC.
• Diabetes.
114
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
• Doenças cardiovasculares.
• AVC.
• Obesidade.
10 FATORES DE PROTEÇÃO
Existem fatores que podem ser considerados fatores de proteção e, assim,
diminuem a chance de desenvolver uma determinada doença ou agravo à
saúde; tendo um efeito contrário aos fatores de risco apresentados e discutidos
anteriormente. São exemplos importantes de fatores de proteção:
• Variações genéticas.
• Atividade física regular.
• Alimentação equilibrada.
• Saneamento básico adequado.
• Educação adequada.
• Estado civil.
• Idade (por exemplo, ser criança apresenta certa vantagem comparado a
uma pessoa idosa para algumas doenças, como a aterosclerose).
• Sexo (por exemplo, ser do sexo feminino protege de ter câncer de
próstata).
11 FATORES DETERMINANTES E
A DEFINIÇÃO ATUAL DE SAÚDE
SEGUNDO A OMS
No Capítulo 1, foi apresentada a definição atual de saúde de acordo com a
OMS, ou seja, o completo bem-estar físico, mental e social. Para que se alcance
essa definição, devemos entender que existem fatores determinantes para a
melhoria da saúde ou para a piora da doença ou agravo à saúde.
115
Epidemiologia e Processo Saúde-Doença
• Alimentação.
• Moradia.
• Saneamento Básico.
• Meio ambiente.
• Trabalho.
• Renda.
• Educação.
• Atividade Física.
• Transporte.
• Lazer.
• Acesso a bens e serviços essenciais.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Capítulo 3, foram apresentados e discutidos importantes Índices de
Saúde, tanto de morbidade como de mortalidade. Além disso, tratamos dos
fatores de risco, proteção ou determinantes, que são extremamente importantes
para o desenvolvimento ou não de determinada doença ou agravo à saúde.
REFERÊNCIAS
ABRASCO. A Epidemiologia nos Serviços de Saúde. IESUS, v. 3, p. 7-14, 1997.
116
Capítulo 3 DISTRIBUIÇÃO, FREQUÊNCIA E OS FATORES DETERMINANTES DOS DIFERENTES
PROBLEMAS DE SAÚDE
117