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CONDUTA

TEORIAS DA CONDUTA

1- CAUSALISTA/ CAUSALISMO: para esta teoria a ação/ conduta é um movimento humano


voluntário produtor de uma modificação no mundo exterior, mas que constitui mera inervação
muscular, ou seja, um movimento involuntário cuja finalidade para qual se dirige é irrelevante.
A vontade, neste caso, é despida de conteúdo (finalidade/ querer- interno). Não importa o
conteúdo da vontade, pois a ação/conduta é mera causação do evento.

Obs: registre-se que, neste momento do desenvolvimento da teoria do crime, o dolo e a culpa
são especies de culpabilidade (não estavam alocados na tipicidade, tal como atualmente).

2- TEORIA FINALISTA/ FINALISMO (WELZEL): para esta teoria a ação/conduta é um


comportamento humano voluntário dirigida a uma finalidade. O agente, quando atua, seja
fazendo ou deixando de fazer alguma coisa a que estava obrigado, dirige a sua conduta sempre
a uma determinada finalidade que pode ser ilícita (atuação com dolo) ou lícita (quando não
quer cometer delito algum, mas que, por imprudência, imperícia ou negligência, causa um
resultado lesivo previsto na lei penal. Em suma, a conduta/ ação humana consiste em um fazer
final, e não meramente causal. "A finalidade e vidente; a causalidade é cega" WELZEL. É a
teoria adotada

3- FUNCIONALISMO: o sistema funcionalista busca saber qual é a função que o direito penal
pode desenvolver em sociedade. Destacam- se estudos acerca da imputação objetiva e do
resultado jurídico relevante. Dentre os funcionalistas, destacam- se Claus Roxin (funcionalismo
moderado) e Gunther Jakobs (funcionalismo radical).

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