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Cadeira: Pedogeografia
Turma: B
Índice 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
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Indice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.2. Objectivos.............................................................................................................................5
3. Conclusão...............................................................................................................................13
4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
1. Introdução
A pedogeografia e uma ciência que estuda a distribuição dos solos, as associações, característica
dos solos com a vegetação, drenagem, relevo, rochas, clima e o significado dos solos na
economia e cultura de uma região.
O solo é um corpo natural organizado, cujo estudo é feito através de descrição e análise dos
horizontes que o constituem.
Solo tem o seu limite superior na atmosfera ou, quando submerso, numa camada de água pouco
profunda. Nos limites laterais transita gradualmente para águas profundas ou áreas estéreis
constituídas por rocha ou gelo. O seu limite inferior é, talvez, o mais difícil de definir.
O solo inclui os materiais próximos da superfície que diferem do material rochoso subjacente
como resultado da interacção, ao longo do tempo, do clima, dos organismos vivos, do material
originário e do relevo. Normalmente, a sua variação é gradual até ao limite inferior com o
material originário, onde cessa a actividade biológica, e coincide com a profundidade de
enraizamento das plantas perenes nativas.
1.2. Objectivos
LIBANEO (2002:104) afirma que “objectivo, é um fim a ser alcançado, alvo a ser alcançado”.
Por conseguinte, de acordo com a citação que apresentamos acima, o nosso trabalho apresenta
dois objectivos, sendo um geral e outros de caracteres específicos.
Segundo (LAKATOS 1991:98) abrange toda literatura já tornada publica em relação ao tema em
estudo.
Solos zonais: São aqueles que se formam em boas condições de precipitação, drenagem, acção
prolongada do clima e da vegetação.
Solos intrazonais: São aqueles que se formam em condições especiais: presença de grandes
quantidades de sais, ou calcário como rocha-mãe e drenagem também especial.
Solos azonais ou imaturos: Têm perfil pouco desenvolvido, onde não se notam as
diferenciações entre os horizontes A, B e C.
De modo geral, A classificação do pedólogo Dokuchaiev é válida para solos virgens pouco
comuns, devido acção da agricultura que interfere nos horizontes.
No momento actual, em que a fome assola vários países do 3 o Mundo, as questões sobre o uso
racional dos solos, preservação e conservação, são uma preocupação para a humanidade.
É sobretudo o fenómeno da desertificação que constitui uma séria ameaça para a manutenção da
terra para as práticas agrárias.
O solo na produção agrícola sofre, dentre outros, compactação provocada pelas máquinas
(tratores, plantadeiras, colheitadeiras, pivôs etc.), sem contar o uso indiscriminado de
fertilizantes e inseticidas químicos, favorecendo assim os grandes proprietários de terras que
aumentam as áreas cultiváveis e de certa forma expulsam os pequenos proprietários que
geralmente praticam agricultura familiar de subsistência.
O uso de fertilizantes sistematicamente altera o equilíbrio dos processos ecológicos do solo que
se rompe, a quantidade de matéria orgânica diminui, além da capacidade do solo de reter
umidade, mudança na textura da terra provocam conseqüências nocivas, perda de húmus, solo
seco e estéril, favorece a erosão provocada pelo vento e pela água.
Nesse tipo de produção, que faz aumentar o rendimento, controlar as pragas e fazer crescer a
fertilidade do solo, o agricultor usa tecnologia baseada no conhecimento ecológico. Planta várias
espécies de vegetais num esquema rotativo, de modo que os insetos atraídos por uma espécie
desaparecem com a próxima.
Em vez de fertilizantes químicos, ele aduba os campos com esterco e com resíduos vegetais,
devolvendo assim a matéria orgânica ao solo para que entre de novo no ciclo biológico.
Já os solos pobres em nutrientes necessitam de adaptações para o cultivo. Nesse sentido, várias
técnicas agrícolas foram desenvolvidas para alterar o solo e adequá-lo para as plantações.
Algumas medidas devem ser tomadas para a realização das plantações. Dentre as técnicas mais
utilizadas na agricultura estão a análise da composição do solo, drenagem do solo, aragem,
adubação, irrigação da plantação, utilização de agrotóxicos, entre outros.
Porém, algumas técnicas agrícolas têm provocado vários problemas ambientais, como a poluição
do solo por agrotóxicos, desmatamentos, queimadas, contaminação dos recursos hídricos,
erosões, entre outros.
A mudanca do uso do solo, quando ha conversao da floresta nativa para sistemas agricolas
intensivos, provoca no ato da derrubada e queima da floresta uma grande emissao de carbono
para a atmosfera e alteracoes drasticas nas funcoes do solo, pois o estabelecimento de areas
agricolas implica no frequente revolvimento do solo e na diminuicao da cobertura vegetal. Esse
intenso revolvimento do solo geralmente se da por meio de praticas agricolas mecanizadas, como
aracao e gradagem, que ao serem empregadas sem criterios tecnicos adequados destroem a
estrutura original do solo, rompendo os agregados e compactando as camadas superficiais;
facilita a perda da materia organica que e rapidamente transformada e liberada na forma de
dioxido de carbono (CO2) para a atmosfera; desequilibra a atividade dos microrganismos do solo,
que reflete negativamente na ciclagem de nutrientes. Entretanto, as perdas das funcoes do solo
podem ser amenizadas apos a conversao da floresta em agricultura a partir do desenvolvimento
de sistemas agricolas mais sustentaveis, ou seja, que empreguem praticas agricolas de modo
racional e equilibrado. Nesse sentido, dois pilares basicos devem ser atendidos:
a) diminuir o revolvimento do solo; e
b) manter a cobertura vegetal na sua superficie.
Diminuir o revolvimento do solo implica em melhoria da infiltracao de agua, diminuicao da
densidade do solo e da resistencia a penetracao de raizes, manutencao do espaco poroso,
favorecimento do equilibrio da comunidade de microrganismos, diminuicao da perda de materia
organica, dentre outros beneficios. Ja a manutencao de cobertura vegetal retem a umidade do
solo por mais tempo, fornece materia organica e protege o solo contra o impacto das gotas de
chuva, o que diminui a erosao e o potencial de compactacao e aumenta a diversidade de
organismos no ambiente.
Nao existem modelos de sistemas agricolas mais sustentaveis que possam ser replicados para as
mais diferentes regiões e condicoes ambientais.
O desenvolvimento de sistema agricola que cause menor impacto sobre a funcionalidade do solo
deve considerar as peculiaridades do clima, disponibilidade de recursos, espaco, topografia,
relevo, especies mais adaptadas, mao de obra, dentre outros aspectos. Cada cultura agricola
responde diferentemente a uma determinada condicao de clima e solo, de modo que uma pode
ser mais exigente por algum fator de produção em relacao a outra. Portanto, e preciso que haja
um esforço, nao somente da pesquisa, como tambem da percepcao natural do (a) agricultor(a) em
gerar valores de referencia de atributos (fisicos, quimicos e biologicos) do solo que retratem uma
condicao ideal para uma determinada cultura.
Por exemplo, o valor de pH do solo que limita a produção de citros nao e o mesmo que limita a
cultura da mandioca.
No momento actual, em que a fome assola vários países do 3 o Mundo, as questões sobre o uso
racional dos solos, preservação e conservação, são uma preocupação para a humanidade.
É sobretudo o fenómeno da desertificação que constitui uma séria ameaça para a manutenção da
terra para as práticas agrárias.
4. Referências Bibliográficas
ANJOS, António Dos. Módulo de Pedogeografia, CEDUCEM/BEIRA,2007.ANUSSE,
Rafique.Pedogeografia, GO139,CED-Nampula.2014.
MARCOS, Z. Z. Ensaio sobre epistemologia pedologica: 1. Definicao de solo. 2.
Natureza e comportamento do solo. Cahiers ORSTOM: serie pedologie, v. 19, n. 1, p. 5-
23, 1982.
WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.
VIEIRA, L.S. Manual da Ciência do solo: com ênfase aos Solos Tropicais. São Paulo,
Ed. 1988.