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3. REFLEXAO TEORICA SOBRE (© SOM.NO CINEMA SONORO Advento do Cinema Sonoro Em 1927, ocinemaconhecefisicameate0som. Em verdade, buscava-seo advento do som no cinema desde sua invengo. (0 mes fads no eram avi. O cine 6 talc alge mat palavras os labratiios Eon, em 1889. Lumite, Mis. ‘sand, hai igensument socrlzdo fines, feo prowine! stems pals ais de tela. Durant or dex primi anos & cle 0 esforgs de Joly © Gauont, a Prana, foram crados de tio. O ‘smo aonsces na Amita do Nore (dion, Acopone), a lagl terra Glepworth, Lauste, Willaston), noe pases escandinavos (Atagnsen, Poulin) et: (Em desepeo de east, & Wester di use ns Untos Ware, aj compa, tte second, esha de compar, ao mesmo tempo que ot esque da ea Vita, wm Seles por um process que Ths ei subs x orgs So Seus cneeas por alo fares. Nos ses primis ites, soon ‘iaptonetimtow-e a mise eri.) Reonindo sts ies capt tassos Warner convatara Al Jan (il eles sor de msi hal 85 «exceogaram 0 oscuro Alan Crosland de digo. © rir, vag tmeteapurcrtado com 0 Baruch de Dapon, camara como um pore ‘nor jes alana lea, bom ptt pra rece! 6 ne com tale e carps de x, O fle fam nfo, Ane at rsa, Hallywocd poese et busca de patents sonar De fio, so vias as tentativas de se colocar som junto ‘aimagem, Véris experimentos, vris invengies so testadas atéa chegada do Vitaphone. Seu funcionamento era simples: ‘Um ssa de sincrnia mena ente um projtor de imagens, ‘com yelatdade de 28 quados or segundo, igado por eabos 4 um roms por mito (ficients para rlo de 10 mints) cm ann Teapot de feqlancis de 50530 Hs 0 fora, por sta ver, er onetado sum ampificaor ees, a cata acess? As alterages que a introdugo do som provoca até mes mo para filmagem sio-grandes. O feito mais conhecido talver sejaofim da carreira de alguns stores, cujas vozes exam, fracas ou ruins, contrastando com a imagem de gall. Mesmo 1. Georges Sad "0 Aveio do Cinema Fala", Miia do "aro Sites doe Santos Medes, Pha Sonora mo Cur Metron de Fico Reals m Sao Poet 1982 «192, Dis ‘ae de Mesa presets jo 4 ECA-USP, p13, 86 ‘osestiios de filmagem tveram de seradicalmente modifica os para isolamento de ruidos exteros e para comportar mi- crofones e gravadores que no principio eram gigantescos. Inicialment, os mierofones eram fixos as cimeras barulhen- 'ustinham de sercolocadas em cabines blimpadas,& prova de Som, paras planos com dislogo, o que impedia movimentos de cimera. Um longo processo teve de ser percorrido alé se ‘chegara uma filmagem que agradasse todos Posiciomamento de microfone om esto nos riméndios do som. 3. Para mais dees hist soe a aerate a lange ward Beis, Me Heres Goer Holme. E Bede 0 dx i seks em ravi de som os eda meas, tend soo espons. ‘el eta rag do om dead oe le e rank apr 87 Alain Masson diseute 0 que teria levado ao advento do «nema sonoro. Embora reconhega que varios aspects etariam ‘envolvidos (coma a hipétse econdimica envolvendo a Warner Bros, oumesmo ahipStese de que ocinema “muda teria ating do sua plenitude, ou de que seria uma arte pura e completa), ‘Masson diseute tal advento também como decorténcia natu- ral, como se @necessidade da presenga fsica do som se mos- trasse presente desde a invengio do cinema, por estar ligada A necessidade propria do ser humano de plena identifica. ei que eles (0 pblico épocs estimavam itl repel. B qe © pelicano jugs ele comprende: «expresso ingles Tes parece futural, ao porque lao, ms prgue ea subvert un aie.) Progresso esate? Sim, pr todos aces qe taker gue 0 ie & 2 parte daguele moment, ama ste nratvadentinada 4 iavoest fxperinciaharana a sue ‘uaa! [Nos primérdios do cinema sonoro, percsbemos um mo- mento de constemasio e apreensio ante © novo advento, A. produgio incial centra-se macigamente nos talking films, fl- mes repletos de dislogo tendo claramente a preocupacio de mostrar ao espectador 0 novo recurso. Além disso, os filmes preocupam-se em reproduzir todos os ruidos presentes em cena, indiscriminadamente, sem critéio de seleglo (Qs vezes reprodyzindo até mesmo o rufdo das barulhentas cfmeras durante a filmagem), Por um instante, o cinema aproxime-se do teatro e dos dramas “cultos”, cheios de dislogo, (© patio logo acotheu com entutinsm s noida, apes de smut dasioespersnalildes do cinema (rico edeore) mv tifestarem cevcsmo oo hostage "Os talkie”, decarou Chaplis, pte der gue or detest! Ees vio abr co a ais ia So stands, ate ds punto. Anigulan a grande era do loi” As reserva ets por René Chit fram hem mis ponders, 0 fro Inn em breve mowtar qo oar de Histria de um Chapcu de Paha Un chapea de pale dale (1927) ea perfetamente exp de dom tur nia sonar: "Inport acims de too", i el, "se oes Ineirmeatecompresnsvels pela imagem. A palavra deve ter spens tim valor emote, ermanocend o cinema uma ekpretde inemaci. 4. Alsin Masson, op. le pp. 1516 88 ‘nt por ims ese cl ve at pee PANIES ea eres Filmes anunciando a mova aire, 0 som Refletindo sobre 0 Papel do Som dentro do Filme (Comesava a ficar muito car, por esses textos e plas rea- es afexpressas, a transigdo nio muito fil de um periodo para ito, Tl preocupasoreflete-s no que serefere ao conceito do som no cinema, eu uso segundo uma drei, sobre como pode- Tiaencabearse na aratvafilmica de uma maneira ais adequa- 4A reago de consteragéo com o nove advento, por parte Je algunsrealizadores, é muito sintomtca, Nos-se um claro temor {quanto a0 uso indstnt eredundante do som e quanto & aprox aso do cinema dos textos teats e encenagtesteataizadas, ‘nos quaisapalavra tem maior importincia (“dramas de alates ‘urae outas tentativas de teatralizago na tela"), Alguns estos «emanifestos comegam a surgir,discutindo a questo, Eisenstein, PPudovkine Alexandrov pubicam um famoso manifesto no qual 5. Marcel Mata, op. et pp. 108-109. 6. S.M. Biseoscin, VL Padovkin & G, V. Alesandioy, “A Saeteat’ em Elnabeth Weis Jon Belo, Film Sound = Theory and Practice, pp. 8-45, 89 afirmam que, se 0 som continuasse a ser usado daquela form, contrariando toda contribuigdo feitaanteriormente através do conceito de montagem, isso causaria a morte do cinema, As= sim, sugerem o uso “ndo-coincidente” de som e imagem, j& prevendo as novas possbilidadestrazidas pelo novo adven- {o. Pura efeitos do nosso estudo, 0 simples fato dos trés autores reconecerem a preocupagio com a plena expres ro cinema "mudo”, refetida nos avangos obtids com a im gem, indica uma forma de expresso da qual o som é fazia parte, ou sea, o elemento sonoro estava sendo trbalhado amerior mente na época “muda”. © que se obteve, naguele momento, foi uma equivalzncia.O simples fato de reprodu2ito som agora, Porém sem qualquer critério, ndicava uma involusio, [Num texto dtado de 1929, de autora de René Cla’ en ‘contramos a reflexdo de um cineastaprofundamente preoc- pado ao mesmo tempo visiondio, sem perder as esperangas em relagio as possbilidades com o advento do som, Teagan do um panorama das mudancas operantes naquele momento, René Clair fala do avango dos talking films como tendéncia preponderant irreversvel com certo ar de assombrodiante de um proceso rapidamente desenvolvido e que chama de “invasio barbara: Porenquao, fl fd tomar um dos mares meee simetes comes d oss pcs, par al ane opus lide bien com interes mex peri uta se Sst. anos mites de ares foram investi nese epitope ga gue todo e qualquer melo set uato par pani sen see. fe fiad exis aces edz que rfetnam st ena copra ele oreo ks pris tem anes qe ee sah, B mito ae ps ‘eles quam nate ds apes em movimento eps feos desnnvao bb. Ta qe ces pate fz: 6 di sas per? Analisando os talking films, Cai rlata a estranha im. pressio que tais filmes comegam a provocar na medics em ‘que reproduzem todos 0s sons e exageram no dislogo, O 7. Renf Cli, “The Ae of Sound em Blabsth Weis & John Beton, op elt, pp 92-98. 1 fe, 92 90 cinema aproxima-se do teatro nesse momento. Clair fala in clusive sobre “o perigo representado pelo advento dos talkies" Se existe uma concordincia quase gue nivel a respi das ‘anageat do acompanbuminto muscle rg bs inprvinoSes ti eguesta de enema, as opines varia mo Ue ie respeito aos ‘aids ecompanhundo a gio. A vildade de at aides € sempre peste eu primes aii, cero reeds © A conclusio a que Clair chega & surpreendente: ‘pss tomo evi sans ines ons, primero elemento de sures pic, smo edo insert descoera de gue o modo Aosta parce bam mis mit dou pmsvames. CComega-se a perceberclarament a imitagdes que 0 uso indiscriminado e meramenteilustrativo do som pode trazer 40.cinema. Muito emborao som possa enriquecero cinema e teazerlhe maior “realidade”, um Som associado @ una ima- gem pode restringirsualeitura, ita o seu significado (fto, Als, para o qual jé nos alertara Michel Chion).E, a0 mesmo ‘empo em que nos deparammos com limitagdes, podemos vis- Jumbcatindmeras possibilidades de uso “inteigente” do som «em associago com as imagens. Eisenstein, Padovkin e Ale xandrov trigam tal percurso, comegando por reconhecer a limitasdes durante o cinema “mud” eastenativas de perp 18,como fundamental apoio da montagem, paraexpressir suas ‘dias num pesfodo em que o som nioera expresso fisicamente. As cmplesdades deta «hisriatomase mais aad das confi poems isles eum oder er ne ‘cde marmgem iain, evar 20 med deve de nia so hero sigue danni cid Esto go meio co (nico) que tore no cinema uma fore cesvareteporo ft MONTAGEM. A amass dt mentagem, como melo pail de fio, ‘orion ue axioms incntstvel sore © ual» mondial do 9. tem, idem, 10. te, iio 9 cinoma 8 contri, O seta dimes sven tas do nds { Gevid, em alto gun, ages nods de momgem qu ele primes de cinema, of momentos nortan sco somente aul ge fort lecere ¢smplirem ot odor de montgem sue aja o pect Imo insignia da core do fme esterosopio cm compari So com a vasa signified do SOM" A purtir dessa premissa, os trés autores estabelecem parimetros para se pensar o uso do som nocinema, considerando {quais os impasses passveis de exsire quai caminhos possibili- ‘mum desenvolvimento, sempre considerandoamontagem como elemento centrale espectico do cinema. propostado manifesto adgire um carter até vsiondio, tagando um percuso, desde 2s ‘primeira tetaivas de uso do som que vriam a er feta, um ‘uso mais conscientee metic, como Unica ineviivel posibi- lidade de incorparacio do novo recurso cinematogritico, A grevugio do om € ua inven de ds exes, ¢€ mis ore! qu se do rood ao Ingo ds Inka de menor resi it Ere linha de sarifto da vinpls ariesdade. Primevraente hated ‘plas comers da mercer mat ven, FILMES FALADOS ‘Agueles non gust rave de vom osered num nivel natralit, ‘crrespondendo exatamene a movimento ta tela proporconinds ‘aca “i de peo aldo dese avec. Ui rine ‘pedo de snags no prejudice 0 desenvolvimento dea no tne, my €0 sexindo perodo que €femivel neste cao, um segundo ‘moet qo tomato liar da veiediee per derarcedas Ses ‘ua époc denn wip stoma para “amas mete elo outs perormancesfotogaasas de eso eal. Dose foe, ows dsm i dest eltere da nang pois toa ADESAO de om 3m techo de monagem viel sumer ‘nts como techs de mostage,e mune su ndoperdtcs deg flo to sem divide dared em dent da alpen, peri oem pits to nos tects de montage mas eb TUSTA POSIGAO, SOMENTE UM USO CONTRAPONTUAL do som em el 20 a6 asco de montage visa propercinart una now poten Ae sesenevimento de perfeao da montage, O PRIMEIRO TRABA- [LHO EXPERIMENTAL COM SOM DEVE SER DIRECIONADO PARA, 11, SM. Eisenstein, VL Podovkin & G. V Aesth, op ite pp. 43.84, Eo maldcalas wo orginal, Tadao minha, 92 SUALINWA DENKO SINCRONIZAGAO.COM AS IMAGENS VISUASS, E somente al inside dr a plpabiiide recess, que conduriré ran tarde eriago de utt CONTRAPONTO ORQUESTRAL ce ime ‘es Vnmis estes. Fata nove detobera Went slo € wm memento acidetl oa his- sia do coer mas um cant epic alo de uma ede mgs (preci perdido para a vanguaa lmtp cua. © PR LMEIRO IMPASSE 6 0 subi els testativas em vio de Bylo 3 ompesigo da monagen, cba pats da meatagem is como qu Ibe fas ou meno plas, sentra ima anon do tsa, enpreganto movimenn de chmen, simago © sam por St), (© Segundo Imps sto os uecosExplanaie(porexempl, conde loseps inserts) que sebrecaregam 3 composigio da montages € ‘O som, aac como um nove elmeto de montage (como wm for divreado da imagem visual nevitaelent nodurd oven ‘cs de gande paler prs express sc iste a onc ths gue hea opie com + pose de spew aes de um metodo nico inpeess,tatlhndo saree com agen vin ‘Varios aspectos merecem ser abordados com relaglo 20 texto anterior. Primeiro, retomando brevemente nosso estuda sobre o cinema “mudo”,encontramos aqui uma confirmaga0 4a recoréncia aos recursos visuais para a plena expressio de ideias, sempre como amparo da montagem. Ou sea, uma gra- indica foi criada e desen olvida para abranger todas as possi- Dilidades de expressio necessérias. O texto em tela reforga a necessidade de, muitas vezes, imaginar-se solupbes para cor- tas necessidades, correndo-se 0 rsco de no ser compreendi do ou, por outro lado, de cair muma estruturagio reacionéria, “decadente”. Os impasses colocados ~ explicias eferéncias «a desejos de expresso sonora podem ser vistos como dois claros exemplos: 0 primeio, para se trabalhar como subttulo ‘como componente da montagem filmica, ¢ ndo algo alhcio, processavam-se recursos variados, como aumento de tama: no, animagdo etc. integrando-os a0 filme; ¢ 0 segundo, © recurso do close-up, necessirio muitas vezes para justificar algo, ow mesmo no nosso caso, para indicagées sonora. ‘Com o exposto, vola-se@ iia do som surgindo como decortncia quase que natural do cinema “mudo”, como ne- 12 Am, 9. 85. Os gion © a8 miscues do oii 93 ‘cessidade. B, para cineastas como Fisensten ou René Cl som deve contribuirespecificamente para as carénciasencon- ‘radas anteriormente, Conririos ao so indiseriminado do som, ‘edundanteecansativo, nes alking lms que prolifera quando ‘doadvento do som, eles procurarn um uso ciativo ecoerente, dentro de uma conceituago que vinha se desenvolvendo ‘desde os primérdis do cinema. Eassim que se chega A neces sidade de © Som incorporar-se & montagem, existindo como ‘elemento da montagem, divorciado da imagem visual. Aplican- do 0s termos de Eisenstein, o som ajudaria aconstruir #emo- 20. A.utlizagio do som em sineconia com a imagem, por ou- ‘ro lado, também mostrar algumas de suas potencialidades, possibilitando novos recursos", 0 Som Encontra o seu Papel [Em meio a profusso dos filmes falados repletos de rus- dos e didlogos, René Clair omega a vislumbrar as posibili- dades do novo advento, ao disinguir entre os filmes falados 0s filmes sonores, que usam alzuns crtéios na selegio dos sons empregados: me fad ni 6, Exist amb ime sono = no qa seem a ima exper doe defenses do cinema mao Els onan mn ie sono para fsa pergo epresentao peo adveato do als ‘d-aumesogo praconences de quar sons eros qo scout ‘fine podem masearsesfisenmers agar para pli eno 2 vine que ela psa mai logos, «poder car uma sto de "eau ‘menos dann pra at gle fis lade] Devenon a erable ‘etna digo ete gue fees omoen Gu sl veri ome feta vitade de su novia (ue log ev ales io ja entender aap, qu extiam emoyies quel podria tt so Teva smeate pla Ws das smapeasO mans vin, quid 3 suscinente do cies, parcia deer ums pomesnincomeasiravel: mente mis rica. Enireano, te imitagi de raid resi pacce Tad edesspontdor,& postvl que ti fterpretgdo psa te 13, Ace rept, Alda Matson lee suns coments, eneaponto. Op. et, P: 2 94 sto mais futuro, Deseahosaandos sonore, wind aos“ parece apotar par possbidades ieressante™ A isting proposta por René Clair entre “imitago” para € simples e “nterpretagio” dos ruidos, aponta para um novo pensamento que comega ase deseavolver em relasio ao papel do som no cinema, agors que ee se mostra como possbilidade concreta. Biss sed justamente quando associamos aida de Clairas colocagées de Eisenstein e seus colegas, percebendo a novessidade deo som assocar-s também ao canceto de mon- tagem, recurs especifico do cinema. Comega.a partir de entioa desenvolver-se 0 conceito de edigdo sonore, trabalhando-se exiteriosamente em cima dos ruidos e demas elementos son0- 10s, valorizando-seos principais queles que acescentem algo ago, Daf a importincia da diferenciagdo proposta por René Clair, esahelecendo uma distingéo entre 0s rutdos imitatvos, colocados simplesmente por um critrio de novidadee enrte ‘imento, € 0s ruidos que contribuem para odesenrolar da ago ‘eque trabalham para a operagdo de um determinado efeito. Procurando ampliar 0 seu raciocinio sobre a aplicagdo do som no cinema, Eisenstein desenvolve & teoria da polifonia, partindodo conceito de montagem vertical. Oponto de pati «a, além do conceito de montagem, a equivaléncia do cine- ‘ma com # misica(eia-s orquesta). No sifererga fonamertl ats sordagens do roblemas dt ‘montage urate vise da powsgen gu liga fren eens do ‘dn pulse a imager vial imagen oor 0 proceso Reforgadoo prinepio da montagem como especfico do cinema, tanto no periodo “mudo” quanto no sonoro como hhavfamos visto no manifesto, 0 préximo passo estabelecer arelagdo com a misia, a qual se dard num nivel horizontal e vertical e que ajudard numa pritica mais intrinseca de apica- «0 do som ao cinema sonoro. 1, René Chi, op cit 93 (fon © marcgtes sbi no cvigna. 1S. Serge Ensen, op. cl, 9.52 95 Todos etn faired com o spect de um para ges ve Ha vrs pat, adn ma corer spe de un sae eum pape de imsramenton ais. Cad pre € deserve rz talent. Mas «estutre vertical ado deimpenna umn papel menos Imporane,iteigando tor os clement du onguests Jett de dn unidade de tempo determinads, Aras da presi da ihe erica, que pesmeia ods rguesta,eextelsato honzatalments Se desenvoie'© movimento musieal completo « harmonica de toda ovgaesa ‘Quando pasamos det image departure ngs par pr ‘tur advil, vein er nee dona un now tem pares sunt ete ovo em € una “pasta” de imagens iat ie Seseedem ee conespenic, de aco com sp I, 20 memo da mises ceva. ss coespendtaca ou elas, pera desrever de gil mid © que eco se sutra imagem pai gust pla xe. ‘Emenapem dn cinema mio Paraiso, eremos de extra de nost expec cinema ad ‘exemple de oaugem pine, sa gut um pio € Tigao ao ou ‘jens sans ema indian de movimento, ales de nae, ulna expo do ened ou alo scl ns atrves dum ‘nano saline uma ze elisa ql ates ah ‘uso de compen; ndpendeate cada al cobunda prs cus de ‘Soepsiio wal dn solani Eisenstein tabalha,entio, os sentidos enquanto ess i- ‘thas de composicio. O que se obtém é um movimento unifi- ‘ado, no qual os elementos - sons e imagens —relacionam-se

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