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Cálculo de estruturas e tubulações industriais

MATERIAIS E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PRINCIPAIS MATERIAIS PARA


TUBOS.

Alunos:
- Vitor Daniel da Silva Belo – 171094769;

- Juakin Camillo Ferreira da Silva – 151092728;


- Jefferson Amorim dos Santos – 162090092;
- Danyllo Marcio Bezerra de Menezes – 162090796;
- Clevyson Dias Barbosa Silva - 161095573

Caruaru -PE
2020
Vitor Daniel da Silva Belo – 171094769;
Juakin Camillo Ferreira da Silva – 151092728;
Jefferson Amorim dos Santos – 162090092;
Danyllo Marcio Bezerra de Menezes – 162090796;
Clevyson Dias Barbosa Silva - 161095573

MATERIAIS E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PRINCIPAIS MATERIAIS PARA


TUBOS.

Relatório como requisito para


obtenção de nota parcial para AV1

Caruaru -PE
2020
SUMARIO

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 1
Desenvolvimento ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
Tubulações Industriais --------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
Qualificações das Tubulações Industriais Quanto ao Emprego ------------------------------------------- 2 - 4
Qualificações das Tubulações Industriais Quanto ao Fluido Conduzido ------------------------------- 4 – 6
Processo de Fabricação ------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
Vantagens ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 8
Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
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Introdução
O emprego de tubulações pelo homem antecede provavelmente a história escrita. Foram
descobertos vestígios ou redes completas de tubulações nas ruínas da Babilônia, da China antiga,
de Pompéia e em muitas outras. Os primeiros tubos metálicos foram feitos de chumbo, séculos
antes da Era Cristã, havendo instalações completas com esse material nas termas de Roma Antiga,
com tubulações inclusive para água quente. A primeira produção de tubos de ferro fundido
começou na Europa Central, por volta do século XV, existindo algumas instalações antigas desse
tipo, para água, ainda em funcionamento, como por exemplo, as instalações para as fontes dos
jardins de Palácio de Versalhes, na França. Os tubos de aço, que hoje dominam largamente quase
todos os campos de aplicação industrial, são desenvolvimento relativamente recente, datando de
1825 o primeiro tubo de aço, fabricado na Inglaterra. Só em 1886, com a primeira patente dos
irmãos Mannesmann, do "laminador oblíquo", foi possível produzir economicamente tubos de aço
sem costura. Por essa época os tubos de aço eram necessários principalmente para resistir às
pressões cada vez mais altas das tubulações de vapor.
A importância das tubulações na indústria é enorme; todas as indústrias têm redes de tubulações
de maior ou menor importância, e quase todas essas redes são essenciais ao funcionamento da
indústria. A importância é ainda maior nas chamadas indústrias de processo, nas quais as
tubulações são os elementos físicos de ligação entre os equipamentos (vasos de pressão, reatores,
tanques, bombas, trocadores de calor etc.), por onde circulam os fluidos de processo e de
utilidades. Nessas indústrias, o valor das tubulações representa, em média, 20 a 25% do custo total
da instalação industrial, a montagem das tubulações atinge, em média, 45 a 50% do custo total da
montagem de todos os equipamentos, e o projeto das tubulações vale, em média, 20% do custo
total do projeto da indústria.
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Desenvolvimento
Tubulação Industrial
Tubos são condutos fechados, destinados principalmente ao transporte de Fluidos. Todos os tubos
são de seção circular, apresentando-se como Cilindros ocos. A grande maioria dos tubos funciona
como condutos foçados, isto é, sem superfície livre, com o fluido tomando toda a área da seção
transversal. Fazem exceção apenas as tubulações de esgoto e as vezes as de água, que trabalham
com superfície livre, como canais.
Chama-se de "tubulação" um conjunto de tubos e de seus diversos acessórios. A necessidade da
existência das tubulações decorre principalmente do fato de o ponto de geração ou de
armazenagem dos fluidos estar, em geral, distante do seu ponto de utilização.
Usam-se tubulações para o transporte de todos os materiais capazes de escoar, isto é, todos os
fluidos conhecidos, líquidos ou gasosos, assim como materiais pastosos e fluidos com sólidos em
suspensão, todos em toda a faixa de variação de pressões e temperaturas usuais na indústria
desde o vácuo absoluto até cerca de 1000 MPa ( 100 kg/mm^2), e desde próximo do zero absoluto
até as temperaturas de metais em fusão.
Na prática, chamam-se geralmente de tubos (ou vulgarmente de "canos") apenas os condutos
rígidos. Os condutos flexíveis, embora as vezes chamados de "tubos flexíveis", são mais
comumente denominados de mangueiras ou mangotes.
Na nomenclatura americana os tubos são chamados de "pipe" ou de "tube". Entre esses dois
termos não há uma distinção muito rígida. De um modo geral o termo "pipe" é usado para os tubos
cuja função é propriamente de conduzir fluidos, enquanto que o termo "tube" emprega-se para
os tubos destinados primordialmente a outras funções, tais como trocar calor (tubos de feixes
tubulares e serpentinas de caldeiras, fornos, trocadores de calor etc.), transmitir pressão, conduzir
sinais (tubos de instrumentação), funcionar como vigas ou como elementos estruturais etc.
A "Comisión Pan-Americana de Normas Tecnicas" (COPANT) recomenda que se chame de "tubos
para condução" os tubos destinados ao transporte de fluidos, e que se chame simplesmente de
“tubos" os que se destinam primordialmente a qualquer outra finalidade. Embora essa
nomenclatura recomendada não seja de uso corrente aqui no Brasil, deve ser feito esforço para
introduzi-la entre todos que lidam com tais materiais. Trataremos aqui nesse livro apenas dos
tubos para condução, que são os principais componentes das redes de tubulação.

Qualificação das tubulações Industriais quanto ao emprego


o cotidiano das indústrias, os tubos são itens essenciais e estão divididos em dois tipos diferentes:
os tubos internos e os externos. Os internos são responsáveis por diferentes tipos de processos de
trabalho e os externos fazem o transporte e a distribuição.

Os tubos internos ficam no interior das instalações industriais, como tubulações de processo, de
utilidades, de instrumentação e de transmissão hidráulica e de drenagem.

Já os tubos externos ficam na parte exterior das instalações industriais, como tubulações de
transporte de drenagem e de distribuição e coleta.

Existe ainda uma divisão de dois grupos, para as tubulações industriais, que são os tubos com
costura e sem costura já citados e exemplificados em outro artigo do nosso site.
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Há ainda outras classificações para os tubos industriais, tais como:

• Tubos metálicos
Os tubos metálicos podem ser ferrosos e não ferrosos. Os ferrosos são: o aço carbono; aço-liga;
inoxidável; fundido; forjado; ligado e modular. E os não ferrosos são os tubos de cobre; latões;
níquel; alumínio; metal; chumbo; titânio e zircônio (este tipo de tubos são menos utilizados devido
ao seu custo).

• Tubos plásticos
Os tubos plásticos podem ser de diferentes materiais como o PVC; polietileno; acrílicos; epoxi;
poliéster; entre outros.

podemos classificar as tubulações industriais nas seguintes classes principais de emprego:

Chamam-se tubulações de processo às tubulações do fluido ou dos fluidos que constituem a


finalidade básica da indústria, nas indústrias cuja atividade principal é o processamento, a
armazenagem ou a distribuição de fluidos. Tais são, por exemplo, as tubulações de óleos em
refinarias, terminais e instalações de armazenagem ou distribuição de produtos de petróleo,
tubulações de vapor em centrais termelétricas, tubulações de produtos químicos em indústrias
químicas etc.
As tubulações de utilidades são as tubulações de fluidos auxiliares nas indústrias cuja atividade
principal é o processamento, e armazenagem ou a distribuição de fluidos, e também as
tubulações em geral em todas as indústrias que se dedicam a outras atividades. As tubulações
de utilidades podem servir não só ao funcionamento da indústria propriamente dita (sistemas de
refrigeração, aqueci mento, vapor para acionamento de máquinas etc.), como também a outras
finalidades normais ou eventuais, tais como: manutenção, limpeza, combate a incêndio etc.
Costumam constituir tubulações de utilidades as redes de água doce, água salgada, vapor,
condensado e ar comprimido, nas indústrias em geral. Tubulações de instrumentação são as
tubulações para a transmissão de sinais de ar comprimido para as válvulas de controle e
instrumentos automáticos, e também as pequenas tubulações, de fluidos diversos, para os
instrumentos automáticos. As tubulações de instrumentação não são destinadas ao transporte
de fluidos.
As tubulações de transmissão hidráulica, que também não se destinam ao transporte de fluidos,
são as tubulações de líquidos sob pressão para os comandos e servomecanismos hidráulicos.
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Deve ser observado que, em qualquer caso, os tubos que fazem parte integrante de equipamentos
e máquinas (caldeiras, fornos, trocadores de calor, motores etc.), não são considerados como
pertencentes às redes de tubulação.
As tubulações de drenagem são as redes encarregadas de coletar e conduzir ao destino
conveniente os diversos efluentes fluidos de uma instalação industrial. Preferimos, nessa
classificação, não incluí-las como tubulações de utilidades, por causa da característica peculiar a
quase todas as tubulações de drenagem de trabalharem sem pressão e com fluidos muito variados
e frequentemente mal definidos.
Para quaisquer classes de tubulações dentro dos limites de uma instalação industrial devemos
distinguir sempre dois casos gerais:
Tubulações no interior das áreas de trabalho ou de processamento de fluidos (tubulações em
unidades de processo);
Tubulações externas, isto é, as linhas fora das áreas de processo, que são as tubulações em áreas
de armazenagem de fluidos, tubulações de interligação entre áreas de processo e de
armazenagem etc.
A distinção entre essas duas classes de tubulações é importante porque, em muitos casos, para o
mesmo serviço, são completamente diferentes os critérios de traçado e arranjo das tubulações,
sistemas suporte etc.
As tubulações de transporte são os troncos empregados para o transporte de líquidos e de gases
a longas distâncias fora de instalações industriais. Estão incluídas nesta classe as adutoras de água,
as tubulações de transporte de óleos e de gases (oleodutos e gasodutos) e os coletores de
drenagem. As tubulações de distribuição são as redes ramificadas fora de instalações industriais;
podem ser de distribuição propriamente dita (de água, vapor etc.) quando o fluxo se dá em direção
às extremidades dos ramais, e de coleta (de drenagem, esgotos etc.) quando o fluxo se dá em
direção as linhas-tronco.
Classificação das tubulações Industriais Quanto ao Fluido Conduzido
Quanto ao Fluido Conduzido são os seguintes os casos mais importantes de emprego das
tubulações industriais:
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É muito grande a variedade dos materiais atualmente utilizados para a fabricação de tubos. Só a
ASTM (American Society for Testing and Materials) específica mais de 500 tipos diferentes de
materiais. Damos a seguir um resumo dos principais materiais usados:
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Chama-se a atenção que os diversos títulos da classificação acima (aços carbono, aços-liga etc.),
não representam um único mate rial, mas sim uma família ou um grupo de materiais, tendo cada
material, em alguns casos, propriedades específicas e bastante diferentes uns dos outros.
A seleção e especificação do material mais adequado para uma determinada aplicação pode ser
um problema difícil, cuja solução depende principalmente da pressão e temperatura de trabalho,
do fluido conduzido (aspectos de corrosão e contaminação), do custo, do maior ou menor grau de
segurança exigido, das sobrecargas externas que existirem, e também, em certos casos, da
resistência ao escoamento do fluido (perdas de carga).
E importante observar que todos os materiais, metálicos ou não, empregados em tubulações
industriais devem ter suas propriedades perfeitamente conhecidas e garantidas e, por isso, só são
usualmente admitidos os materiais que obedeçam a alguma Especificação de Material. Essa é,
aliás, uma exigência geral de todas as normas de projeto de tubulações industriais.
Especificações de Material são documentos normativos emitidos por sociedades de normalização
reconhecidas, públicas ou particulares, ou por alguns fabricantes, contendo geralmente as
seguintes informações e exigências: descrição e finalidade do material, composição química,
propriedades mecânicas, ensaios e testes exigidos ou recomendados, condições de aceitação,
rejeição e marcação do material; poderão ainda conter dados dimensionais, propriedades físicas
e químicas, exigências suplementares opcionais etc. Cada Especificação de Material é designada
por uma sigla numérica ou alfanumérica, que serve também como designação dos materiais por
ela definidos. Chama-se atenção para o fato de a maioria das Especificações de Material abranger
não apenas um único material, mas um grupo de materiais que se distinguem entre si por "classes"
ou "graus" da especificação: por esse motivo para especificar corretamente um material, não basta
citar a sigla da especificação, mas também a classe ou grau do material, bem como as exigências
opcionais que forem exigidas, quando for o caso
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Processo de Fabricação
Os tubos sem costura são usados em diferentes metragens, como componentes de transmissão
em aplicações como oleodutos e ferramentas de perfuração que não passam por processo de
soldagem. O processo de fabricação pode ser realizado de três maneiras: Laminação, Extrusão e
Fundição.

A laminação é voltada para tubos de grandes diâmetros. O tubo é formado quando o material é
“empurrado” por cilindros que rotacionam. Na extrusão, a peça é “empurrada” contra uma matriz
conformadora. Ela é mais empregada para tubos com pequenos diâmetros.

Os processos de fundição são processos onde o material é despejado em moldes, onde ele se
solidifica adquirindo o formato do molde.

Diferente dos tubos sem costura, os com costura são fabricados por processo de soldagem, que
pode ser realizado de dois modos: longitudinal e espiral. O processo longitudinal é o mais utilizado,
e é feito ao longo de uma geratriz do tubo.

Na solda em espiral, a matéria-prima é uma bobina para todos os diâmetros, desde tubos
pequenos a tubulações de grande porte.

Alguns fatores devem ser levados em conta na hora da fabricação dos tubos, como:

• Fluído conduzido – se refere a aspetos relativos à corrosão, contaminação, toxidez,


impurezas etc.
• Condições externas – se refere à exposição à temperatura e tipo de pressão.
• Resistência – relativo ao tipo de sobrecarga, dilatação térmica, condições atmosféricas e
outras.
• Disponibilidade das matérias – como o nome indica, se refere à disponibilidade existente no
mercado dos metais, sua limitação;
• Custo – custo direto e indireto como o tempo de vida, reposição e paragem do sistema.

Vantagens dos Tubos de Aço Carbono para as Tubulações Industriais


Os tubos de aço carbono são ótimos para serem usados em tubulações industriais, pois são fáceis
de soldar; tem aplicação diversificada; representa 90% das tubulações industriais; fácil
conformidade e alta qualidade mecânica.

É importante destacar que, apenas a aplicação de recursos de alta qualidade e dentro das normas
exigidas não é o suficiente para projetos. É indispensável que os tubos, conexões e demais
dispositivos também sejam instalados de forma adequada.

Contratar profissionais confiáveis, responsáveis e qualificados é essencial para que tenha a


tranquilidade e certeza de que a instalação será eficiente, de fácil manutenção e sob medida para
atender a diversas necessidades.
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Conclusão
Após estudos e pesquisas realizados sobre o tema proposto foi visto a importância das
tubulações nas indústrias, utilizadas para o fluxo de água, ar, gases entre outros, possibilitando
uma movimentação livre e adequada para os variados tipos de fluidos. Pessoas especializadas na
área realizam planos e estudos para determinar qual o material adequado, levando em
consideração a temperatura, custos, fluido conduzidos e resistência.
Os tubos são fabricados por laminação, extrusão e fundição variando de acordo com a
necessidade podendo ser metálicos ou plástico, sendo instalados dentro ou fora das instalações
indústrias. Com uma análise correta da tubulação possibilitará a indústria uma melhoria na
produção, aumentando então os lucros e abrindo oportunidade para novos investimentos.
Concluímos que o conhecimento sobre os temas referentes a principais materiais para
tubos é de suma importância para nossa qualificação profissional, pois uma vez formados e
qualificados estaremos apto a supervisionar e monitorar possíveis falhas e irregularidades na
operação destes equipamentos, proporcionando segurança para todos no ambiente de trabalho.
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Referencias
https://www.tubosabc.com.br/tubos/tipos-de-tubos-
industriais/#:~:text=Os%20tubos%20met%C3%A1licos%20podem%20ser,utilizados%20devid
o%20ao%20seu%20custo
Pedro c. Silve Telles – Tubulações Industriais Materiais, Projeto e Montagem 10ª Edição.

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