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SERIE — Numero 54 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE. E.P. AVISO ‘A matéria @ publicar no «Boletim da Repiblica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticaca, uma por cada assunto, donde conste, além das incicagées hecessérias para esse efsito, 0 averbamento saguinte, assinado e autenticado: Para publicagao no «Boletim da Repiblica» SUMARIO Conselho de Ministros: Deerote n: 9/2017: ‘Aprova as Regras Gerais do Desembarago Aduanetro ‘de Mercadovias erevoga.o Decreto 1." 4/2009 e ace Julho, CONSELHO DE MINISTROS Decreto n." 9/2017 de de Abril Havendo necessidade de alterar as Regras Gerais do Desembaraco Aduaneiro de Mereadorias, aprovadas pelo Decreto 1? 34/2009, de 6 de Julho, no uso das competéncias stribuidas pelo arigo 3 da Lei n 11/2010, de 8 de Dezembro, 0 Conscino de Ministros. decreta Artigo 1, Sio aprovadas as Regras Gerais do Desembarago ‘Aduaneiro de Mercadorias, em anexo ao presente Decreto, que dele sio part integrane. ‘Amt. 2, Compete a0 Ministro que superintende érea da Economia e Finangas aprovar os procedimentos necessérios & ‘mplementagao do presente Decretoe criar ow alterar o: modelos ¢ formulirios e demais documentos necessaries ao desembarago aduaneiro de mercadorias. Art. 3. Exevogado 0 Decreto n.° 34/2009, de 6 de Julho, ¢roda aalegislagio que contrarie 0 presente Decteto. Art. 4. O presente Decreto entra em vigor ua dais da sta publicagao. Apravado pelo Consellio de Ministros, aos 4 de Abril de 2017. Publique-se Prim: /o-Ministro, Carlos Agostinho do Rosario, Regras Gerais do Desembarago Aduaneiro de Mercadorias CAPITULO Disposigdes Gerais ‘Awnco 1 (Detingtes) ‘Para efeitos da apicagao das presentesregrs,entende- por: ) Alfandega ~ instituiglo do Estado respousivel pela aplicagao da legislagio aduaneira e pela cobranga de direitos e demais imposigies, bem como pela aplicagao da legislagio e da regulamentagio relacionadas com 1 importagio, exportagio, ¢ armazenagem dos bens. rmereadorias, valores ¢ os meios de transporte: b) Bem - coisa material ou imaterial, susceptivel de ‘valiagto pecunifria, que se destina exelusivamente 20 consumo ou uti ©) Contrato de Loeagdo Finaneeira ~ contrato pelo ual o locador, mediante remuneragao, cede a um locatério 0 gozo temporério duma coisa mével ow imével. disponibilizada pelo fomecedor. ou por este indieado, com a promessa de compra ou devolugio. decorrido o perfodo acordado por prego determinado ou determinivel: ) Controlo aduanelro ~ conjunto de medidas sdoptudas, pelas autoridades aduaneiras para assegurar a conformidade com as leis e regulamentos, cuja aplicagao estd sob sua responsabilidad: ¢) Deelaragio aduaneira - prestagio de informagdes através das quais 0 declarante indica os bens. mereadorias, valores € meios de transporte, © 0 respective regime aduaneiro aplicével, prestada ‘mediante o preenchimento de Documente Unieo (DU), Documento Unico Abreviado (DUA) Documento Simplificado (DS) ou sob outras formas legalmente previstas _f)Declarante ~ pessoa singular ou colectiva que declara os ‘bens, mercadorias, valores e meios de transporte, em seu nome ou a pessoa etrinome de quem a declaracao Elegalmente feta: 'g) Despacho aduaneiro - conjunto de formalidades mediante a8 quais 6 verifieada a exactidto dos dados cconstantes da declaragie aduaneira, em relagio aos bens, mercadorias, valores ¢ respectivos meios de transporte, aos dacumentas apresentados ¢ dlegislagio specifica. com vista ao desembarago advaneiro: 1) Despacho anteeipade - conjunto de formalidades ‘mediante as quais € verificada a exactidao dos dados constantes da declaragio aduaneira, em relagio aos 328 bens, mereadorias, valores ¢ meios de transporte, com, ‘os dactumentos apresentados e a legislagio especifica, ‘com vista o desembaraco aduanciro, relizadas antes da sta chegada a0 terit6rio aduanetro: 1) Direitos aduaneiros € demais Imposigoes ~ dircitos aduaneiros, impostos, taxas ¢ outros tribUtos que ineidem sobre o valor dos bens, mereadorias e valores ‘a importar ou a exportar,cuja cobranga este 8 cargo das Alfandegas: 4) Divida aduaneira -obrigagao de pagamento dos direitos aduaneiros e demais imposigdes que se aplicam a tum determinado bem, mercadoriae valor, objecto de ‘mportagao ou exportaclo. ao abrigo da legislagio aplicavel: £) Documento Unico (DU) - forma normal de declaragio ‘aduaneira de bens. mercadorias, valores € meios de transporte que entram ou saem do Pais, independentemente do regime aduaneiro que thes seja aplicivel: ) Documento Unico Abreviado (DUA) -forma :breviada de declaracio advaneira paraaimportagio eexportagio de bens, mercadorias e valores transporiados em quantidades reduzidas, que se destinem a fins ‘comerciais ¢ que usa a mesma formula de declaragio ‘do DU, mas com menos caixas mandatérias, «constitu ‘forma de declaracio aplicével nas fronteiras de entrada ¢ saida autorizadas ‘m) Document Unico Simplificado (DUS) - forma de declaragao aduaneiraa serusada exclusivamente para as importagies ¢ exportagbes de bens. mercudarias, valores eseparadas de bagagem trazidos por viajantes, cemexcesso das suas franquias, para uso pestoal e sem fins comerciais: nn) Exportagao - regime aduaneiro aplicdvel wos bens, ‘mercadorias e valores em livre citculagao que saem do territério aduaneiro e se destinam a permanecer definitivamente fora dele: 6) Garantia - 0 que assegura, a contento das A)tinde gos, jo de uma obrigacdo para com esta entidade: pp) Importagio - entrada de bens, mereadorias e valores no teritério aduaneiro: 4) Janela Unica Electrénica (JUE)~ sistema in“ormatico de gestio aduaneira ¢ de interligacdo entre os interventientes do processo de desembarago aduaneiro; 1) Mereadoria - todo 0 bem que pode ser objecto de comercio intemacional 5) Melos de transporte para uso privado ~ viaturas € reboques, barcos ¢ aeronaves, assim como as respectivas pegas sobressalentes, acesssrios & fequipamentos normais, importados ou exportados exclusivamente para uso privado, excluindo todo o transporte indusirial ou comercial de met {uulo oneroso ou nio: 1) Meios de transporte para uso comercial — tol onavio incluindo chatas, veiculos sobre colehito de ar, avito, vefeulo terrestre incluindo reboques. semi-teboques. © combinasoes de veiculos, verculos ferroviérios ‘usados no tréfego intemacional para o transporte de pessoas a titulo oneroso ou para transporte comercial ‘ow indstrial de mercadorias, a titulo oneroso 04 no, jjuntamente com o seu material de reposiga normal, facessbrios © equipamentos normais. lubtificantes. (0 combustivel © os carburantes contides nos seus reservatérios normais quando transportados ne meio de transporte para uso comercial 1 SERIE—NUMERO 54 1») Operador Eeonémico Autorizado (OFA) - pessoa Juridica que, no mbito da sua actvidade profissional ap6s avaliagdo do cumprimento dos critérios estabelecidos pela administragio aduaneira, € considerado um operador fiavel ¢ de contianga podendo beneficiar de vantagens adicionais No processo de desembarago aduaneiro,no ambit da sua actividad como importadore ou exportador; +) Regime aduaneiro ~ conjunto de procedimentos advaneitos espectficos aplicaveis aos bens tmereadorias, valores € meios de transporte e outros bens, pela autoridade aduaneirs 1) Taxa de uso - digeitos ¢ demais imposigdesincidemtes Sobre o valor da depreciagio das mercadorias importadas temporariamentes 19 Territério aduaneiro ~ todo o tervt6rio nacional inclusive o rar territorial, as Sguas teritoriais © o cespago a€seo correspondente 2) Viajante -goalquer pessoa que entra ou sai do tetiterio nacional: jane frequent - qualquer pessoa que entra ous do temitrio nacional. que faga mais do que uma vingem to periodo de trita dias: aa} Zona primarla - zona Sob fiscalizaczo ¢ controlo ‘aduaneiro ininterruptes onde se encontram bens aguardando vm destino aduanei. ou tendo j6 wm destino aduaneizo se encontram sob um regime Ssuspensivo, compreendendo, nomeadamente 1) A Grea tereste e aquitica, continua ov deseontinua, ‘upads pelos portos alfandegedos 1) A fea terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados: dit) Os postos e fronteiras alfandegadas « respect reas adjacentes: iv) Todas as Areas autorizadas pelas avtoridades aduaneiras para guardar mercadorias que tendo js tim destino aduaneir, se encontram s0b regime suspensivo do paganiento de direitos aluaneios¢ ddemais imposigdes: v9 Todas as seas onde se enconiram mercadorias aguardando um destin, 0) Zona secundéria - dea contigua 3s zonas primis, nla inelufdas as éguas territoriais, ca eo espago aéreo. avi hos “Annico2 (Objecto) ‘As presentes Regras Gerais aprovam as normas de controlo ede desembarago aduaneiro de bens, mercadorias, valores fe respectivos meios de transport. Agnio0 3 (mbito de aplicagae) ‘As presentes Regras Gerais e demais principios nelas estabelecidos aplicam-se em todo o territério aduaneiro nacional. Agro 4 (Controle da entrad: aids) 1. A entrada ou safda de bens, mercadorias, valores e meios de transporte de pessoas no ou do terrtério aduaneiro estio sujeitas 20 controlo das Alfandegas e devem realizar-se através, dos ports, aeroportose demas estAncias aduaneiras devidamente habilitadas para o efeito e em conformidade com as notmas das presentes Regras 6 DE ABRIL DE 2017 2. 0 controlo € efectuado nos recintos advaneiros, rnomeadamente. pitios. armazéns. terminais e outros locals nas zonas primérias ou secundérias, de acesso restrito, destinados 3 ‘movirientagio, guarda e depésito de mercadorias imortadas, ‘ou destinadas exportagio, que devam permaneces sob controto aduaneiro, assim como as reas destinadas a verificagio de bagagens provenientes do ou com destino ao exterior. 3. As operacdes de importacao e exportagao, sem fins comerciais, nao requerem licenciamento prévio, salvo se carecerem de autorizagio especial e sem prejuizo dle outras disposigoes. 4. AS operagdes de comércio externo de e para o Pats estio sujeitas 2 declaragio e despacho aduaneiro, salvo 0s €a50s expressamente previstos nae. 5. Compete conjuntamente 20s Ministros que superintendem as freas das Finangas, dos Transportes edo Interior, erie habilitar (08 portos, aeroportos, estincias aduanciras ¢ de fronteiras zgarantindo seu pleno funcionamento. Arnico 5 (equisitos pa o-exercicio da actividade de importieao ‘eexpertacao) 1, As actividades de importago e exportago s6 podem ser realizadas por pessoas ou entidades que possuam os seguintes requisitos: 4) Autorizagio para o exercicio daactividadee registo como importador ou exportador, emitido pelo Ministério ‘comperente: +) Registo individual como importador ou exportador, ‘efectuado pela Autoridade Tributéria, para os utentes {gue atravessem a fronteira com remessas comerciais de reduzido valor, 2. Os bens, mercadorias ¢ valores importados ou exportados por quem no preencha os requisit previstos no niimero anterior levem ser retidas até regularizagao da situagao, dentro do prazo estipulado por lei. Axrico 6 (Beclaragse Aduaneirs) 1. Bobrigat6ria adeclaragao aduaneira para aentrads ou safda de bens, mercadorias, valores ¢ meios ce transporte no teritério taduaneito, salvo para os casos expressamente definidos na Ii 2. A declaragio aduaneira e os documentos que a acompantiam devern ser submetidos 3s Alfandegas, pelo deelaran'® ou seu representante legal 53, Odesembarago aduaneiro deve ocorrer na estincia aduaneira ce entrada de ens, mercadorias, valores € meios de ansporte ‘ou na estincia aduaneira mais préxima, 4. A declaragio aduaneira que assume « modalidade de DU ‘ou DUS, deve ser submetida electronieamente. Antico 7 (Formas de declaraeio) 1, As formas de declaragéo sduanera de mereadoris io: 4) Documesto Unico (DU 4) Documento Unieo Abreviado (DUAL: 6) Documento Unico Simpliteago (DUS): {) Ouaras prevists nae. 2.0 fraccionamento de mercadorias com intuit de beneiclar du Faculdade das formas estabeleidas nom? Ido presen artigo, consti inracgo tributiria punivel nos termos da legislagzo alice 329 Agrico 8 (Sistoma abreviado) 1.0 Sistema abreviado para importagio ¢ exportagio constitul 1 forma de despacho aduaneiro de mereadorias em quantidade reduzidas, destinadas a fins comerciais, usando a mesma forma de Documenta Uinica (DU). 2. Este sistema & aplicvel nas fronteiras de entrada ou saida, autorizadas. Agrico9 Gistema simplificade) © sistema simplificado ¢ usado para importagfo e exportagio de bens, mereadorias, ¢ separados de bagagem trazidos pelos Viajantes em excesso das suas franquias, para uso pessoal sem fins comerciais, desde que se encontrem nas seguintes situagoes: {a} Os artigos ni suscitem ddvidas quanto A finalidade, 'b) Nao exista mais do que um artigo d2 mesma espéeie, no ‘easo de electrodamésticos ou outros bens de consumo duracouro: ¢) Nio ter sido solicitado qualquer beneficio fiscal ‘ou tratamento prefesencial sobre os bens: 4) Nio constarem do Quatiro II das presentes Regras AgTIOD 10 (WVistoria, controle ¢ iscalizaczo) 1. As pessoas que entram ou saem do tervt6rio aduaneiro cestio sujeitas ao controlo pelas Alfandegas, incluindo revista fisica € corporal 2. Os veiculos ¢ quaisquer outros meivs de transporte que entrar ou saem do territério aduaniro esto sujeitos & vistoria, controlo¢ fiscalizagao das Alfandeges. 3, Os vefeulos de uso pessoal e de transporte de mercadorias devem estar de conformidade vom as regras de wafezo € de ‘transporte intemacional adoptadas no pats. 4..0 movimento de carga ¢ descarga de bens, mereadorias, valores € meios de transporte de embarque e desembarque de passageiros deve ser efectuado com a prévia autorizagdo dda autoridade aduaneira competente. CAPITULO IL Imposigdes aduaneiras davidas Arnica 11 Umposigges devidas na importagdo e exportaglo) 1. A divida aduaneira decorre das imposigdes devidas na Jimportasio e exportagio de bens. mereadoriase valores, e toma~ se eolectivel através da contagem € liquidagio efectuada pela autoridade aduaneira 2, Sobre a importagio e/ou exportagso de bens, mercadotias «valores incidlem as seguintes imposigdes: 4) Direitos Aduaneiros: ) Direitos Anti-Dumpin; 6) Imposto sobre Consumes Especfficos (ICE); ) Sobretaxas {&) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA): {f) Taxa de Servigos Aduaneiros (TSA): 1) Taxa de Radiodi 1) Taxa de sobrevalorizacao: #) Outras aprovadas por lei 330 3.Nos despactos de importasioe exportagdo deve extender- -se por «) Taxa Zero aplic6vel& mercadoria, constant da Pauta ‘Aduanira, como 0%: by Lsengto de direitos: isengto das imposighss, a ser concedia na forma legalmenteestabelecida: 6) Livte tributagao: nao incidéneia de uma determinada imposiglo por estar fora do seu eampo de inzidénc 4 Redugio de direitos: iminuigto do valor das iposigdes devidss, aa forma legalmente estabelecida, 4. As imposigbes referidas neste artigo, quando cevidas so contadas nos termos descritos nas InstrugSes Preliminares da Pau Arrioo 12, (Taxes Ge direitos aduaneiros e demais imposieges na imporiagao) Astaxas aplicdveis no processo de desemibarago aduareiro io as constantes da Pauta Aduaneira, ¢ demais legislagao uplicdvel, a data da aceitagio da declaraglo aduaneira pelas Alfindegas. Agno 13 (Taxa do Servigos Aduaneiros) (s valores da Taxa de Servigos Aduaneiros (TSA) so os que cconstam da tabela seguinte: as Rocio aos [War bem [Ts sponecto DU Normal 750.00 Resins inne DUS rns DUR rio US rom Tap Tepe 0 apt Tepe a oo 00 iam 0 Regine Tranaferéncia 250.00, Tastee Rais —[ se iaatee TT Parra ras cage 00 aetna op so Aenao 14 (Taxa de Uso na importagéo temporéria) 1. As mercadorias em regime de importagZo temporitia fieam sjeitas a pagamento de uma taxa de uso em terttério nacional, devida a titulo de direitos aduaneiros e demais imposigSes. 2A taxa de uso incide sobre o valor da depreciagio que as mercadorias importadas temporariamente sofrem no ‘eritério, aduaneiro nacional, observando o Regime de amertizagbes, Tegalmente aplicével ISERIE— NUMERO 54 3.O valor da taxa de uso determina-se com base nas regras de contagem das imposigdes na importagio previstas no artigo 15 das Instrugées Preliminares da Pauta 4.0 valor da eaugio relativo aos direitos aduaneiros ¢ demas irmpasigBes devidas na importagio temporéra, obtémse dele ‘deduzindo-se o valor efectivamente pago a titulo de taxa de uso. '. 0 valor devido a titulo de taxa de uso, para efeitos da Aeterminagio do valor da caucéo referida no nmero anterior. nao abrange a verha ou fraccio do inipost na gual eoneorre o heneficio fiscal, relaivamente 4a) Mercadorias previstas no Quadro V a que se refere © artigo 22 das lnsteugbes Preliminazes da Pauta ) Bens destinados 3 implementagao de projectos de investimentos, A luz da legislagdo sobre investimentos, ce beneficios fscais «) Bens destinados & actividade mineira ¢ as operagoe: petrolfferas equiparados aos bens da classe “K’ da Pauta Aduaneira que beneficiam de isengio na importagao, nos termos da legislagao que estabelece os regimes especificos da tibutagio e de beneficios fiscais dda actividade mineira ¢ das operagies petroliferas: «d) Outros bens cujo beneficio fiscal esteja previsto em legislagio especitica 6. Em concurso com outras formas leguis de garantias fiscais apliedveis as mercadorias cuja importagio temporaria € permitida ‘ importador dos bens a que se refere o m{imero anterior obriga- se, a ndo dar destino diferente daquele para o qual os bens foram importados, com beneficio fiscal 7. Nio € devida taxa de uso na imporiagio temporéria das seguintes mercadorias, com prazo maximo de permanéncia no Pais. de até 30 dias: 4) Vefculos automiveis ligeiros, em viagem de turismo ou de negécios, pertencentes ou conduzidos por pessoas {que no sejam residentes em Mogambigue b) Vetculos amoméveis comerciais de transporte de ‘mereadorias ede passageiros, em viagem internacional, rnio registadas em Mogambique, desde que tenham sido autorizados a realiaar a actividade em teritério nacional pelo Ministério que superintende a srea dos Transportes: 6) Ambulincias e carros funerérios, quando em servigo ‘de wansporte internacional ty Avides © avionetas, em turismo ow em viagem de negécios: €) Pegas, sobressalentes e acessérios de reposigio urgente. Arrigo 15 (Period de vida ctl do bem) 1. No momento da entrada do bem no tenitério aduaneiro, deve ser efectuado 0 exame fisico para determinar 0 seu perfodo de vida tii 2. A vida dtl do hema que se refere on.*1 do presente artigo, 6 0 perfodo de depreciagao do seu valor, excluido, o respectivo valor residual Agnco 16 (Pagamento da Taxs de Uso na Importagio Temporavia) CO pagamento da Taxa de Uso.na importacio temporivia é feito por ocasii da declaragdo aduaneira submetida na Secretaria de Despacho onde se encontra registada a garantia 6 DE ABRIL DE 2017 ‘Arrico 17 Limporagao no Ambito de contratos de Locapao Financeira) 1. Os direitos e demais imposigdes aduaneiras devidos pelos equipamentos e meios de transporte por uma entidad: sediada em Mogambigue eom o fim de efeetuar contratos de Locacio Finaneeita sto divididos pelo ntimero de anos do contrato,, determinando-se, assim, 0 montante de direitos © dem ‘mposigdes a ser pago em eada ano, pela entidade que concede a Locacio. 2, Os interessados devem solicitar por requeriniento a0 Diector-Geral ds Alfndegas a importg0 no imbito de contato de Locacio Financeira 3. itmportagio no &mbito de contrato de Locagio Financeira deve observar os procedimentos que estio previstes para a concessio de senses 4. A declaragdo aduaneira $6 pode ser efectuada apts a aprovacio do plano de amorizagio. 5. Na importagio de bens que se destinam 3 reexportigto pela entidade que concede a Locagio no territério advanciro nacional, devem observar-se os seBuintes procedimentos: 4) Blaboragio do respectivo despacho de importagi0 temporirias ») Aplicagso do previsto nos n* 1 e2 do presente artigo: ¢} Avaliago, para efeitos de determinagio do eu valor aduaneiro no estado em que se apresenta, antes da reeaporago Determinagio das imposigdes correspondentss, sobre adiferengaentreo valornaalinea c) 0 valor declarado or ocasiio da entradas ¢) Pagamento da totalidade das imposigdes determinadas ‘no despacho de importagio temporéria, ¢ senéo a entidade que concede @ Locagio capaz.de produzir as respectivas provas, o Director Geral das Alfindegas autorizao reembolso determinado non. 6 do presente artigo. 6. Nao estando pagasa toalidade das imposigBes determinadas no despacho de importagio temporéra, a reexportagic do bem, apenas pode ocorer aps 0 pagamento, pela entidade que concede a Locagio, do valor correspondente ’simposigdes dete-minsdas no despacho de importagio temporitia, deduzindo-s+ 0 valor determinado com base na alinea d) do ntimeto anterior 7. Quando os bens a que se refere o n° 1 do preserte artigo, nao s€ destinam 2 reexportagao pela entidade que concede 1 Locagdo em Mogambique, deve ser elaborado o despacho de importagio definitiva 8. Ondo pagamento das prestagoes devidas. a titulo de direitos aduaneiros e demas imposigdes por parte da entidade que concede 4 Locagio, constitu infraegio punivel ¢ dé lugar A imeciata apreensio do bem, nos termos da legislagio aplicavel. 9. E obrigatéria a apresentagio do seguro do bem sujeito & locagio, pela entidade que concede a Locagao. 10, A nio observancia do disposto no nimero anterior, determina o cancelamento do pagamento dos direitos e demais, imposigdes em prestagies. devendo a entidade que concede a Locagao proceder liquidayio imediata edefinitiva das direitos demais imposigdes aduaneiras devides 11, Se durante © perfodo da Locagio ocorrer destiuigo ou imuizagfo do bem locado, mantény-se a obrigagio do pigamento ‘das imposigdes devidas pela entidade que concede a Locasio. 12. Aopgio de compra do bem locado. no prejudicas dedugio estabelecida no n.°4 do artigo 14 das presentes Regras 33 ARTICO 18 (Responeéveie pelo pagamonto da divide aduaneira) 1. £ responsével pelo pagamento dos direitos aduaneiros & ‘demais imposigdes 6 importador, o produtor ou 0 exportader, ‘quand estes se tornam devidos. 2.E igualmente responsivel pelo pagamento dos direitos aduaneiros e demais imposigdes. aquele que, nio sendo 0 importador, produtor ou 0 exportador, assumir a condigéo de responsivel plo pagamento da divida aduaneira por dsposigio legal 3. Sio solidariamente responséveis com o importador/ exportador 4) Os despachantes aduaneiros, quando praticarem acgoes aque exorbitem as suas fangBese aribigdes legais ou quando. por imperfeia ou negligéncia sua ou de seus empregados. causarem prejuizos a0 erério pice 2) O funcionsrio da Autoridade Tributiria, cuja conduta sejaconsiderada dolosa ou calposa tena contibuido para prejuio ao erro pblico. 6) Os gerentes, direetores, administradores de empresas, quando a empresa por estes representada,ndo efectue 6 pagamentos devidos: 4s pessoas em poder de quem orem apreendidas os bens, mereadorias, valores © meios de transporte entrados ilegalmente no pais ou que tenham sido objecto de desvio do fim a que se destinavam: ©) Os transportadores ou os depositirios, nas condigies previstas em lei Os sucessores. Arico 19 (Extingo da divida aduaneira) 1. A divida aduancira, legalmente constituida, extingue-se pelas seguintes formas; 4) Pagamento; 1b) Compensasao: ¢) Dago em cumprimento; 4) Confusio: «) Faléncia ou insolvéneia LP Preserigho. 2. A dispensa do pagamento da divida aduaneira legalmente constitutda, somente ocorre por disposigio expressa em lei ou sentenga judicial nesse sentido, definitivamente transitada em julgado. 3. A forma de extincio referida na alinea ¢} do n 1 observa ascondigdes que para 0 efeito forem estabelecidas pelo Ministro ‘que superintende a drea de Finangas. Agnico20 (Suspenséo da divids aduanelra) 1. Suspende a exigibilidade da vfvida aduaneira, sem contudo extinguila, concessao de benefico fiscal ou de regime aduaneito especial de natureza suspensiva da totalidade das imposigdes devidas, 2. A exigibilidade da divida suspensa é automaticamente restabelecida caso as condigGes para a sua concessio no sejam observadas. Agriao 21 (Garantias da divida aduaneira) 1. A entrega dos bens, mercadorias, valores ¢ meios de transporte submetidos a despacho, somente pode efectivar-se mediante pagamento da divide aduaneira ou da apresentacio de garantia que assegure o seu pagamento, 332 2. Os bens. mercadorias, valores ¢ meios de transporte respondem pelos direitos sobre eles incidentes na inportagéo ‘ou exporiagio. Agno 22 (Restitulgdo das cobrancas indevidas) 1. A divida aduaneira cobrada indevidamente ou em excesso, 4 restitufvel a quem de direito. por compensagiio, cheque, outros titulos de crédito, oficiosamente ou por solicitag20 do intzressado, a ser formalizada nos terms da Ii. 2. O prazo para requerer a restituigdo de importancias ‘ndevidamente pagas. ou pagas em excesso, presereve ein anos. ‘contados da data em que ocorreu o pagamento. CAPITULO TI Formalidades do despacho adua Arnico 23 Uinspecgae Pré-embarque) 1, Os bens, mercadorias e valores importados pata o p: podem ser submetidos 8 inspee¢o pré-embarque. nos fermos da regulamentagio propria. "2. Os bens, mereadorias, valores e meios de transporte sujeitos A inspecgdo pré-embarque que nfo sejam submetidos Besa x0 processo de importacdo, io sujitas a inspecg20 pés-desembarqe € 20 pagamento da multa estabelecida em legislagoe:pecftia, 3. Os bens, mercadorias, Valores ¢ meios de wansporte mportados sujeitos ou nio i inspeegio pré-embanque obrigat6ria ra origem, que nfo atendam As especificagdes técnicas e outros requisitos previstos na lei, so devolvidos ou destruidos, ‘consoante 0 880, correndo por conta do importado: todas as, despesas inerentes &realizayio da operagao que for determinada, Arnica 4 Atricio da importagao e exportagso) 1. A importagdo € exportagdo consideram-se iniciudas logo apés a submissio da Ueclaragio aduaneira. 2. A declaragao referida no n.” 1 do presente artigo pode ser prestada antes da chegada das mercadorias. Arrigo 25 (Aucltoriae pés-desembarago) ‘Sem prejuizo da verificagdo ¢ reverificagao efectiva, as Alfandegas podem realizar auditorias pés-desembsrago nos estabelecimentos ¢ quaisquer outras dependéncias, analisando para 0 efeito, a eseritae toxis os documentos relevance. CAPITULO LV Beneticios fiscals de natureza aduanetre Anrico 26 (Wereadoria importa 1. Gozam do beneficio pautal no pagamento de direitos e demais imposigées, conferme o estabelecida nas Instrugbes Preliminares da Pauta Aduaneira, as mercadorias constantes do ‘Quadro V, em anexo as presentes Regras. 2,0 p0zo do beneficio pautal referido non 1 do presente artigo € concedido mediante submissio de requerimerto prévio ‘A cntidade competent. ‘com benefice pauta!) isin — NUMERO SH ‘Agniao 27 {alteragao de uso no caso de mercadorias importades ‘com benetito fiscal) 1. A concessio do benefivio pautal na importagio de bens e rmercadorias, obriga o seu uso exclusivo pelo proprio benelcisrio cou seu cénjuge ¢ apenas parao fime que as mesmes se destinam. 2.0s bens ¢ mercadorias que si objecto de beneficio pautal ‘na importaglo, nfo podem ser vendidos, emprestados, slugados, trocados, doados, penborados, onerados ou de qualquer outra forma, alienados a favor de terceiros, excepto nos termos don? S deste artigo, 3. No acto da solictago do beneficto pautal, o requerente deve preencher uma deelaragio em modelo proprio, na qual se ‘compromete a nfo conferir aos bens, uso diferente daguele para © qual o beneficio € solicitado. «4.0 benefcidrio € obrigado a produair prova do destino dado 4s bens importados com beneficio fiscal, sempre que para tal seja solicitado pelas Alfandegas, excepto se decorrido 0 prazo previsto no n 10 do presente artigo. '5. Qualquer destino diferente daquele para o qual o beneficio {oj eoncedido tem que obedeeer, cumulativamente, os seguintes requisitos: 4) Autorizagio prévi do Director Geral das Alfindegas ) Pagamento de direitos aduaneiros e demais imposigbes ‘aduaneiras devidas, sendo o valor aduaneiro para a sua determinago, 0 que o bem detém na altura da alienagio 6, Para efeitos da determinagio do valor aduaneiro referido na alinea b) do nS, slo aplicdveis as seguintes twxas anuais de depreciagio: 4) Vefculos autom6veis: 20%: b) Restantes bens: 25%. 7..A dopreciagio referida no niimero anterior & caleulada: 44) Para o primeiro ano, sobre © valor o bem na data da importagao; +b) Paraos anos seguintes, sobre os valores residuais no fim de cada ano, apésa subtracyo do valor da depreciagao. nal que tinha 0 8, Para efeitos da determinagio do valor aduaneiro referide na allinea B) do n.* 5 devesse: 4) Considerar 0 valor aduaneito expresso em moeda externa, ‘constante da declaragao inicial: +b) Aplicar a taxa de cimbio vigente no dia da numeragao ‘la nova declaragio de importagao: ¢) Abater a depreciagio estabelecida nos n.* 6 © 7, do presente artigo. 9, Para fins de edleulo das imposigdes devidas, as taxas a aplicar so as que estiverem em vigor no dia em que € aceite pelas Alfandegas a nova declaragio aduaneira para 2 mudanga de regime, 10, Os bens, mercadorias ¢ meios de transporte importados ‘com bene ieio fiscal deixam de estar sob controlo aduaneiro aps teremdecorido 5 anos, comtados a partir da data de aceitagao do despacho de entrada no territério aduaneiro, 11. O pagamento de direitos aduaneitos ¢ demais imposigbes aio 6 devido se os bens, mercadorias e meios de transporte que forem alienados a favor de entidades que gozem de beneficios, fiscais na importagdo dos mesmos, sendo, contudo necesséria aauorizagho prévia do Director-Geral das Alfindegas. 6 DE ABRIL DE 2017 12, O nao cumprimento das normas previstas neste untigo d lugar a @) Levantamento do processo fiscal por cometimento de infruegiotributéria: +) Cancelamento imediato do beneficio fiscal concedi. sendo devidas todas as imposigBes que corstam do sdespacho de entrada do bern no terit6rio acuaneiro, caleuladas & taxa de cimbio do dia da paricipagio da infracgo tributéria, Arico 28, (Unspeceae de seguranga rodovitria) 1. A importagao definitiva de vetculos e reboques esté condicionada 2 inspeesio de seguranga rodoviria, nos tennis da legislagio aplicivel 2, As Alfindegas devem solictar inspecyio técnica, ms terms da legslagio em vigor, para os veiculose reboques importados ‘com mais de um ano de uso. CAPITULO V Protbiges procedimentos especiais Anrico 29 (Wercadorias prolbidas na importagao e exportaces) 1. & proiida a importasdo de bens, mercadoras valores « meias de transporte constantes do Quadro I, em anexo e de tunisqucr ours cuja profbigia venha indica em legistarto especial, inclindo as Contdas nas ConvengoesInericionas ratifleadas pelo pals. 2 probidn a exporagio dos bens, mereadorias ¢ valores constants do Quadro Hl, eunanexo e de qualsqueroutras cua proibigho venta indvada em leisagio especial, ineluindo as ontidas nas Convenes Intemacionasratficada no pas. 3. Os bens, mercadorits, valores e meios de wanspore de impomagdoe exporsasao pitas tame oso lati vamente remportgio,reeaporago, imporagdoe exporiag tenporiis Axrico 30 a ragdo das caracterstieas dos veleulos) 1. A alteragio das caracteristicas dos vefeulos, face &s ‘onstantes da deelaraya0 de importaya0, que conduzain& sherax30 4a posigde pautal aplicével sem o pagamento das im posigdes aduaneiras devidas. € punivel de acordo com legislagio:plicdvel 2. Os vefeulos nas condigdes referidas no n° 1, qe forem objecio de transformagio, apés a sua entrada no constimo, n30 podem novamente ser aprovadas pelos servigos competentes, para circulagio no Pais, sem 0 pagamento prévio dos direitos aduaneiros ¢ demais imposigdes adicionais devidos. que the ‘competiriam pagar se fossem importados com as caracter adguiridas depois da respectiva transformagio. Awnigo 31 (Wereadoriae com tratamento especial) Os bens, mereadorias ¢ valores constantes dos Quadros Ill e1V. emanexo e quaisquer outras que venliama ser mencionsdas ‘em legislagao especial, incluindo as ConvengGes Internacionais ‘atificadas pelo Pas, gozam de tratamento especial na in:portagio « exportagdo. respectivamente, 333 CAPITULO VI Regimes aduaneiros especials Agmiao 32 (Regimes aduaneios especial) Sto regimes aduaneitos especiais os seyuints: 4) Impontagio temporira: 8) Exporago vemporsia ) Reimporti: 4) Reexportagio: ¢} Transto aduaneiro: J) Cabotazem: ') Transferencia: 1h Armazéns de regime aduaneiro; ‘ip Lojas fancas: }) Zonas francas 4) Zonas econdmicas especiais 2 Outtos previstos por le. Agrico 33 (Umportagie temporsria) 1. A importagio temporiria €o regime aduaneiro que permite ‘a entrada em teritérioaduaneito, com suspensio de pagamenta 4c direitos e demas imposigbes, dos bens, mercadorias, valores © meios de transporte importadas para um determinado fim, Aestnadas a serem reexportadas num determinadoprazo. sem que sofram nenhuma modificagdo ou alteragao, salvo a depreciagio normal devido ao seu uso 2. Os bens, mercadorias valores e meios de transport sujetos 20 regime de importagio temporaria est sujeitos ao permanente controle fiscalizagio das Alfandegas 3. E somente permitida a importagio temporiria de bens, rercadorias, valores, meios de transporte com marcas, imeros de fabrico ou oviros meios de identificagso que permitam a onfrontagio no acto da sua reexportagio. 4. As importagées temporirias que forem transformacas em definiivas aplia-se o valor aduaneiro da data da accitagao da deslaragio de importagdo tempordra etaxas em vigor ‘S.No caso de 0 mesma bem, mereadora, valor € meio de transporte depois de reexportado, reentrarno Pais emnovo regime de jmportago temporri, nao pode ser invocadoo pagamento das Jmposigdes em processo anterior de desvalrizaglo para evitar a caugio pela divida aduaneira que tena que ser garantida 6-Os bens, mereadorias. valoresemeios de wansporte os quai se pode aplicar 0 regime de imporsgio temporitia, mediante sarantia, excepto as do n 4, sio os prevists no Quaio VI, emanexo 7 As garantias aque alude o nimero anterior, si etabeecidas fem fungio das imposigSes devidas, por despacho, segunda ‘tabela segue: ‘ % de gurontia Imposigdes em Meticais ee Menos de 125.0000 100% Tgual ou superiors 125.000.00 mas inferior 7 250,000.00 * Tau oa superiora 250,000 00 mas inferior 7 300,000.00, ae ‘gual en superiors S00 000 00 mas inferior ae 8 1.250.000,00 # 334 Teal ou superior a 1250,000.00 mas inferior a 2.500,000.00 Teval ow superior a 500,000.00 mae inferior a 25,000.000.00 “Acima dé 25.000.000.00 lo 3a 3% ou montant= aadeterminar pelo Divector-Geral das Alfindegas sob requerimen’o 8 increstade 8. Os prazos previstos no quadro VI podem ser prorrogados apenas uma vez, até a0 limite do periodo concedido, mediante pedido do interessado, dirigido ao responsvel competent pela autorizagio 9, Exceptua-se do principio Jo ntimero anterior © material previsto non 13 do Quadro VI. cuja prorrogagio s6 pode Ser efectuada mediante confirmacao da entidade coinpetente do Estado, 10. O nfo cumprimento das normas previstas neste artigo lugar a ‘#) Levantamento do processo fiscal por cometimnento de infraegto wibutéra; +) Cancelamnentoimediato do regime concedido,apticando ‘se 0 valor aduanciro que conste da declaragao aceite entrada, as taxase 0 regime pautal em vigor, calculada 3 taxa de cmbio do dia Arnica 34 (impor temporéria de veieulos) 1.0 regime de impontgio temporitia aplica-se aos vefculos «que entrem no Pats, nas seguintes condigoes: 4) Vefculos automévelsligeiros, em viager de wrismo ou de negcios, pertencentes ou condizides por pessoas {que nao Sejm residentes em Mogambique,ivcluindo: (ip Rebogues {ip Caravanas: {ii) Barcos de reereio: Giv) Auto-caravanas (3) Morociletas e motorizadas. + Ambulincias e carros funeriros, quando em servigo de transporte internacional: 6) Vefeulos automivels comerciais de wansyorte de mereadoriase de passageiros, em viagem inte-nacinal propriedade de pessoas singulares ou colectivas Que nfo tenham 0 seu domicitio em Mogembique, desde que tenham sido autorizadas a tealizar a respectivaactividade pelo Ministério dos Trensportes © Comunicagses 4) Veiculos automoveis ¢ tractores destinados a obras pertencentes a0 Estado ou a projectos aprovads pelo Govern; deserts e lassifcados na pata sduanera. ') Tractores -posigdo 87.01: fi) Rebogues e semi — reboques - posigio 87.16; ili) Ex-dempers, € ex-vefculos automéveis para transporte de mereadorias, com capacidade de ‘carga de mais de 5 toneladas ~ posigdo 87.04 iv) Veioulos automsveis concebidos para usos especiais = 87.05: ¥) Veiculos autom6veis sem dispositive de elevagio — posigo 87.08, I SERIE— NUMERO $4 ©) Vefoulos automéveis com ou sem dispositive especial @ seus pertences, propriedade de pessoas singulare ou colectivas que mio tenham 0 seu domicilio no Pais e que nfo tenham contrato para irabalharem ‘em Mocamibique, com excepgao daguelas que estio referidas no n° 1. alinea ¢) deste artigo, e desde que no se trate de equipamento para lazer 2. Os vefculos mencionados nas alineas d) ee) sé podem ser conduzidos por pessoas devidamente autorizadas pela empresa € integradas no projecto espectfico. 3. O Ministro que superintende a area das Finances pode autorizar a importagio temporaria de outro tipo de vefculos Atendendo a8 necessidades espectficas dos projecios a que se refere a linea d) don. deste artigo. 4, A importagio temporiria de veiculos e a sua reexportagio, ‘estabelecidas nest artigo, bemcomoosprazose suas promogagoes,, podem ser autorizadas pelasautoridades aduaneiras, nos termos do estabelecido no Quadro IX das presentes Regras. 5. Oegime de importag3o temporaria € concedido nos termos deste artigo, mediante emissio da uma lieenga de modelo proprio, « pagamento da Taxa de Servigos Aduaneiros (TSA: ‘6. Compete ao Minisiro que superintende a irea das Finangas aprovar o regulamento espeeifico de importagio temporaria de vefeutos, Anica 35, (Exportagao temporéria) 1. Exportagdo temporéria € o regime adusneiro que permite 4 saida temporitia de bens, mercadorias valores e meios de transporte, da tervt6rio aduaneiro nacional, com fim diferente do de consumo, ¢ que sejam objecio de posterior reimportasao, gozando de suspensio no pagamento de direitos aduaneiros © demais imposigdes, desde que observem as condigdes determinadas em legislagio espectfia 2, Beneficiam do regime previsto no presente artigo, os ‘pens. mercadorias, valores € meios de transporte previstos ‘no Quadro VIT, ern anexo as presentes Regras 3. Os hens, mercadorias, valores e meios de transporte em regime de exportagio temporitia esto sujeitos a0 contolo € fiscalizagao das Alfindegas nos acts de suida e de reimportagao, 4, Apenas € permitida a exportagdo tempordria de bens. mercadorias, valores ¢ meios de transporte com mareas, ndmeros. de fabrico ou outros meios de identificagio que permitam a cconfrontagio no acto da sua reimportacao, 'S. Os bens, mereadorias, valores e meios de transporte exportados temporariamente, para efeitos de concerto ou reparagio, devem fazer prova de que esto dentro de um prazo de _garantia para que possam beneficiar da isenglo de direitos sobre 6 valor da reparago no acto da reimportagao. 6. Os bens, mercadorias, valores € meios de transporte, ‘exportados temporariamente devem ser reimportados, em regea, no prazo de um ano, 0 qual s6 pode ser protrogado por despacho do Director-Geral das Alfindegas, com motivos jusifieados 7. 0 no cumprimento do prazo referido no nimero anterior consttui infraegio wibutria, punivel nos termos da legislagio aplicavel, Arriao 36 (Reimportagse) 1. A reimportagio é 0 regime aduaneiro que permite a entrada no teritério aduaneieo nseional, de bens, mercadorias e meios de transporte nacionais ou nacionalizadas, que tenham sido objecto de exportagio temporiria. 6 DE ABRIL DE 2017 2. 0s bens, mercadorias. valores ¢ meios de transport: objecto do reimportagio nao estio sujeitos 40 pagamento de direitos axluaneros e demas imposig&es. exeepto se tiverem sid objecto de qualquer benefciagio ou reparagao 3. Sio devida imposig@es aduaneiras incidents sobre o valor «da beneficiago ou eparaga0,exclufdos as montanes des fretes¢ Seguros pagos no envio eno fetomto da mercadoria eimporada 44. Os bens, mercadorias, valores e de transporte elexfves a0 regime de reimportagio so os previstos no Quacio VILL, em 5. O regime de reimportagio pode, ainda, ser concedid: 4) Aos bens. mereadorias ¢ valores exportados defintivamente ¢ devolvides. em casos devidamente justifieados: ‘os bens, mercadorias. valores e meios de tansporte importados em substituigio dos que foram devolvidos nos termos da garantia do fornecedor. sem cuss. 6 Nos casos referidos no nimero anterior, énecessévinadevida justificagio perante entidade competente, Agnigo 37 (Reexportacao) 1. A reexpartagio é 0 regime aduaneito que pesmite a saida do vertGro aduaneiro de hens, mercadoras. valores e meios de ‘wansporte importados temporariamente 2A reexportagio no esti sueita 0 pagamento de ditetos suaneiras e demais inaposigies. 3. Se o hem a ser reexportado tiver sofrido beneiciagGes. incorporado peas ou componentes, pussveis de wibutagzo na exportagio, as imposigdes so devidas apenas sobre o valor das referidas benefciagoes, pegas ou componentes 4. Quando areexportayio se destina a um terciro bereficirio, diferente do fomecedor orginal, € obrigatéria a apresestagio do termo de compromisso de transferéncia bancéria, 5. Oreime de reexportagio aplica-se também regularizagio dos bens, mercadorias, valores ¢ meios de transport iniportados ‘emregimesuspensivo ¢ vendidos nas lojesfrancas.ena ‘evoluyao dos hens, mercadoris, valores e meios de wanspore inportados emregime suspensivo. que excederam o prazo de armazenagem, tis0 6 importador mao deseje import los definitivame te. Awnigo 38 (Transtto Aduaneito) 1.0 Trinsito € 0 regime aduaneiro mediante o qual 0s bens. mercadorias. valores ¢ meios de transporte. provenientes do exterior como destino a outro ponto exterior. slo transportados. sob contro advaneiro, 2. Os bens, mercadorias, valores ¢ meios de transporte ein Irinsito aduaneiro estio sujeitos a0 controlo e fiscalizagao advaneira, bem como A prestagio de garantia, sendo livres de pagamento de diseitas aduaneitos e demais imposigtes, 5. Os bens, mercadorias e valores referidos no n.*2 do presente artigo esti sujeitos ao pagamento da Taxa de Transit. Arico 39 (Cabotagem maritima) 1. regime aduaneiro de eabotagem maritima € aplicivel aos bens, mercadorias, valores e meios de transporte em livre cireulagio, ou Aqueles que. tendo sido importados, nZo tenham sido declarados, na condigdo de serem transportzdos num ‘outro navio. diferente do da importagao, em que chegaram 20 lervitrio aduaneiro que so cartegados a bono de um navio, ram determinado ponta do terrtério aduaneiro e transportados pata um outro ponto do mesmo territério aduanciro onde sio desearregads. 335 2. O regime de cabotagem € objecta de regulamentagao, specifica, Arrigo 40. (Transferencia) A Transferéncia € 0 regime aduanciro que permite 2 transmissfo de bens, mercadorias, valores € meios de transporte cativas de direitos aduaneiros e demais impasigSes. de uma estincia de partids para outra de destino, dentro do territério advaneiro nacional, estando sujeita& prestagdo de garanta Annigo 41 (Armazéns de regime aduaneis) (0 regime de armazéns de regime aduaneiro permite que os bens, mercadariase valores sejam depositadosem locais seguros, ccom suspensio do pagamento de diretios aduaneiros e demais imposigoes devidas. Axioo 42, (Lojas trancas) 1. 0 regime aduaneiro de lojas franeas ¢ aplicdvel a estabelecimentos comerciais autorizados a transaccionar tem moeda convertivel, os bens ¢ mereadorias, destinados a ppassageiros ou viajantes em saida do pafs ou em tnsito nas areas construfdas ou edaptadas de forma a constituirem um recinto isolado dos restantes, sob fisealizagdo permanente das autoridades aduaneiras, 2. As lojas francas so estabelecidas nos recintos alfandegados de porta, aeroportos e fiontetas terrestres, gozando de suspensio de direitos aduaneitos ¢ demais imposigses, sendo os bens, rmercadorias, por elas importadas, destinadas para venda exclusiva ragueles recinto. 3. AS aquisigées das Lojas Francas, no mercado interno, de mercadorias destinadas a venda slo equiparadas 3 importagio, Arrigo 43 (Zona Franca Industral) 1. O regime de zona franca industrial aplicase area fisiea de livre comércio de importacio ¢ exportagio, estabelecida com a finalidade de criar exclusio dentro do terrtério aduaneiro. 2. Os hens e mercadorias, destinados as zonas francas, gozam de suspensio de direitos aduaneiras ¢ demais imposigdes. 3. A introdugao nto mereado intero para o consumo, de bens «e mercadarias que se encontrem mas zonas francas € equiparada 3 importagio. Anngo 44 (Zona Eeondmies Espectal) 1. O regime de Zona Econsmica Especial aplica-se # uma rea de actividade econémica geograficamente delimitada e regida por um regime fiscal ¢ aduaneiro especial, com base no qual todas us mercadorias que ai entrem, se encoatrem. citelem. se transformem industrialmente ou saiam para fora do tertitGrio nacional estio isentas do pagamento de qualquer imposiga0 aduancira 2. Os hens ¢ mercadorias destinadas is zonas econdmicas especiais, gozam de suspensdo de direitos aduaneitos ¢ demais imposigbes 3. introdugao no mercado interwo para 6 consumo, de bens ‘e mercadorias que se encontrem nas zonas econGmivas especiais 6 equiparada 3 importagio, 26 CAPITULO VII Disposigoes especials relativas as mercadorias ern geral Arnao 45 (varia de Mereadorias) 1. Pama efeitos aduaneiros, considera-se avaria o dan9 sofrido pelos bens e mereadorias do qual result diminuigdo do eu valor face ao que feria em bom esta. 2. Osbens e mercadorias avariadas so concedios abstimento nos direitos aduaneiros € demais imposigSes devidas na importagio, nos termos da legislagao espectfica, desde que seja provado que a avaria nao € da responsabilidade do dono (0 consignatério das mercadoriss. 3, Nio se considera avaria o dano decorrente de dolo ou culpa do importadorlexportador ou seu representante, no send concedido abatimento dos diteitos aduancitos « demais ‘mposigbes devidas na importagao indicada no ntimero anterior, ficando os encargos da mercadoria danificada per conta do importador ou consignatiri. Arrigo 46 (Gens e Mercadoriasrejetadas) 1, Considera-se bens ou mereadoria rejeitadas, aguelas ewe, tendo sido importadas ou pretendendo ser exportadas, se verifigue ‘que no atendem as especificagdes tenicas. © outios rquisitos previstosna lei, incluindo os dispostos nos quadros 1,1, IIL e IV. das Instrugbes Preliminares da Pauta Adusneira, 2. As mercadorias ou bens que entrem na situagio referida no n2 1 do presente artigo, devem ser objecto de reexportagao., sob controlo aduaneira, sendo as despesas inerentes suportadas pelo importador. Arnico 47 (Faltas& descarga e dvergéncias) 1, As faltas & descarga dos bens, mercadorias, valores © meios de transporte manifestados $20 da responsabilidade do transportadar, bem como o pagamento dos direitos acuaneiros fe imposigies por ventura devidas, 72. As diferengas para mais ou para menos em selasd0 3 declaragio, nio devidamente justificadas ou fora dos padides internacionalmente aceites, slo objecto de procedimenito fiscal prépro. Agnico 48 (ongem ea mercasoria) 1.0 pais de origem € aquele onde a mercadoria foi produzida ow manufacturada, ou onde sofreu a dima transformacio relevante de acordo com o estabelecido em protocolo ou tratado {que avibuam diteto a tratamento preferencial.ratificacee aceite no ordenamento juriico nacional 2. Exceptuanrse do previsto no niimero anterior, as situagdes ‘em que o Pais tenha ratificado tratados ou acordos intemacionais, estahelecendo diferentes regras, 43, Sem prejuiao das disposigdes constantes dos Tratados. Convengdes ou Acordas de coméreio, as disputas relacionadas ‘cam 08 processos de producio e autenticidade dos eettficados de origem pelas Alfindegas de Mogambique, devem ser cencaminhadas para o Direetor Geral das Alfande gas. Arnica 49 (Prova de origem) 1. A prova de origem dos bens, mercadorias ¢ valores € feita ‘mediante apresentagio do respectivo Certificado de Origem. I SERIE — NUMERO $4 2, Em caso de diividas de autenticidade do Certfieado de Origem e da origem da mercadoria, us autoridades aduaneiras podem solicitar elementos adivionais ou proceder 3 investigagio ‘com vista a aferir a eal origem da mereadoria, CAPITULO VIE Controle de visjantes, tripulantes e respectivas bagagens Arrigo SO (Wiajante) Para efeitos da legislagao aduaneira 1a) O viajante & qualquer pessoa que entra ou sai do terit6rio nacional b) O viajante frequente € qualquer pessoa que entra ou sai do terit6rio nacional, mais do que uma viagem num pperiodo de trinta dias: ¢) 0 Viajante € considerado nfo tesidente no Pats se ndo tem residéncia habitual no teritrio nacional, ou nele centra para permanecer ternporariameute: 4)O viajante € considerado residente no teritério nacional se nele permanecer mais de 180 dias em cada periodo de doze meses, ou se nele possuir residénecia permanente, ainda que possua outta residéneia num pals estrangeiro. €)0 viajante 6, também, considerado residente no trtt6rio nacional, se regressa definitivamente ao Pafs, aps ter residido temporariamente no estrangeiro. “Antico SI (Controle aduaneiro de bagegem) 1, As bagagens ou quaisquer objectos transportados pelos viajantes e wipulantes estio sujeitos ao controlo aduancir. 2. A verifieagao da bagagem pode ser por amostragem ou completa Arico 52 (Bagagem) 1, Considera-se bagagem. para efeitos aduaneiros, os bens pessoais despachados ou que © viajante transporta consigo nas suas deslocagdes internacionais, 2, Sao isentas de direitos aduancitos e demais imposigoes as bagagens des viajantes que se encontrem nas situagdes a seguir sesertas 42) Que se desloquem temporariamente 20 Pafs.em turismo ‘ou viagem de negéeios, para os bens referidos a alinea a) do nGmero seguinte ) Que veniam fixar domiciio no Pats. no que se refere a0s bens descritos nas alineas a) e b) do nero seguinte: €) 0 funeionsrios eivis ou militares ¢ estudantes que. em missio de servigo pablico ou de estudo, hjam permanecido fora do Pats. por espago superior a um ‘ano, no que se refere aos bens deseritos nas alfneas a) €d) do nimero seguine: 4) Os funcionérios do Estado que tenham saido do Pais ‘em missio de servigo, iniciakmente prevista para ser por mais de um ano, mas que tenham o seu regresso antes de decorrido esse prazo. por motivos de servigo do Estado, no gue se refere aos bens descritos nas alineas a) € 6) do mimero seguinte: 6 DE ABRIL DE 2017 £6) Os viajantes que saem do Pafs para fixar residéncia no estrangeiro. no. que respeita aos bens deseritos nas lineas a) eb) do nsimero seguinte; f) Os viajantes frequentes. definidos como os qu: fizerara pelo menos uma travessia fronteirica de entrada nos ims trnta dias, no que respeita aos bens descritos na alinea a) do nimero seguinte 3. Considera-se bagagem para efeitos do niimero anterior, desde que em quantidades ¢ qualidades razoveis e que nao revelem finalidades comerciais: 4) Os objectos de uso pessoal, constitufdes por artigos com sinais de uso, de que 0 viajante possa er necessidade ;para seu uso proprio durante a viagem, com exclusio. de quaisquer bens que denotem fins comserciais, incluem-se neste Ambito: i. O vestusrio, objecto de uso pessoal, livros ferramentas. instrumentos ¢ utens(lios da profissio do Viajante: fi, Aparelhos porte usados, fais omocomputadores ortéteis, miquinas fotogrifieas, de filmar binéculos, aparethos de televisio e de aravagio ou reprodugio de som: iii, Rolos de peliculas, Disquetes. Flasii drives, Discos compactos, Fitas magnéticas e outros suport, ) Os méveis, roupas ¢ outros objectos de uso do méstio, 4, Para os viajantes refetidos nas alineas a), €) € ) don 2 ‘este artigo, a concessio da isengio¢ feita no acto de apresentago dda bagagem sendo dispensadas quaisquer outras forma idades. Anco $3 (Separacos de bagagem) 1. Os objectos, artefactos ¢ equipamentos, pertencentes a0 viajante, que 0 acampanhem ou que tenham sido despachados, ‘mas que ndo se enguadrem no conceito de bagagem nc termos do artigo 52, sio considerados separados de bagagem. 2. Aimportagao de separdos de bagagem pode seguiro regime simplifieado ou abreviado de importagio de bens, mereadorias © valores podendo efectuar-se o despacho na fronteira de entrada, desde que 6 valor aduaneiro dos bens, mercadorias va ores n30 ultrapasse 0 estabelecido na lei para este sistema, 3. Acima dos limites referidos no n.* 2 do presente artigo, a imponagio segue 0 regime eral, processanderse 6 Declaracao ‘Aduaneira com dispensa de inspec¢io pré-embargue. Axnioo 54 (Bagagem de tipulentes) A bagagem de tripulantes esté sujeita a0 controlo aduaneiro, devendo para o efeito ser submetida as Alfndegas no inomento do embarque e do desembarque. Arrico 55 (Prazo para importacio de bagagem nao acompanhsda) 1. O prazo para entrada das bagagens que no acor pantiam (0 passageiros isenta de direitos aduaneiros e demas imposigdes E de cento ¢ oitenta dias, contados a partir da data da chegada o viajante a0 Pais, 2. Emeasos excepcionais, devidamente justificados ea pedide do interessado, pode ser uutorizado o desembarago da bagagem antes da chegada do vijante, sob awtorizago do chefe de estancia aduaneira da respectiva jurisdigo, 337 Arrico 56 Urtesansto e lembrangae transported pelos vislantes) BE autorizada a saida ou entrada no teritrio aduaneiro sem quasquefomalidades do aresanato eembangas,ransporaos pelos viajantes em quantidades previstas na legisla ‘que rege as normas de cieulagao e comercalizagao de objectos de aresanat. AxmiGo 57 (Bens nao considerados bagagem) |. Nao sho considerados bagagem. paraos efeitos do artigo 53 das presentes Regras, os veiculos, as armas e munigdes 2. Ao eidadao que venha residir no Pafs é autorizada @ importaeio de uma arma de caga e no miximo gem eartuchos, isenta de direitos aduaneiros ¢ demais imposigoes, desde que aquela The pertenga hi mais de um ano ¢ seja devidamente autorizado pelo Ministerio do Interior. 3. Aos eidados nacionais, maiores de 18 anos, que tenham ermanecido no estrangeiro por tempo superior a um ano, € Permitida a importagio de um veiculo, gozando de isengio de direitos aduaneitos e demas imposigoes, observando as seguintes condigoes: a) Para o beneficio de isengio total referido no némero anterior, o vefculo deve ser propriedade do cidadio hd mais de 180 dias, no pafs de procedéneia; podendo ser concedida redusio de 80% nos direitos aduaneiros cedemais imposigdes, independentemente de ser novo ‘ou usado, caso se trate de um vefeulo com menos de 180 dias na sua propriedade, no pafs de procedéncia; yO beneticio de que trata este artigo pode ser substituide pela importagao. ou aquisigao no mereado interno, de um vefculo, em estado novo ou usado, podendo neste caso, excepeionalmente ter o ratamento de separado de bagagem, sendo-lhe concedida a redugZo de 50% ddas imposigses devidas pela sua importagio: ¢) O prazo no qual a solicitagio dos beneticios fiscais Drevistos no presente artigo deve ser requerida & de 60 dias, apss a chegada do peticionsia ao Pais 44) 0 prazo referido na alinea anterior pode ser prorrogado, excepcionalmente. pelo Ditector-Geral das Alfindegas até o maximo de 30 dias: ¢)0 Ministro que superintende a Stea das Finangas pode. fem condigdes excepcionais. autorizar 0 tralamento ‘de vefoulos como separado de bagagem, quando o> Fequerentes nio renham completadon periado de 1 ano ho estrangeiro, por motivos devidamente justiicados /) Se o cidadio nacional regressar ao Pafs com mais do agoe um veiculo adquirida no pais de procedéncia, nas condigdes deste artigo. a seneio ou redugao, conforme 1 caso, aplica-se somente a um veiculo, devendo os restantes pagar a totalidade das imposigées devidas .8) Os beneficitios deste regime, ndo podem gozar de nova isengio ou redugzo na importagao de vereulo antes de ecorrido 0 prazo de cinco (5) anos, contados a partir dda data da numeragio do despacho de importagio objecto do beneficio fiscal referido neste artigo 4, Em qualquer dos casos o heneficio fiscal s6 pode ser concedido se 0 pedido for acompanhado de documentos comprovativos da titularidade do vefculo e de residéncia do Peticionsrio no pats de procedéncia, 5. As importagdes referidas no n.° 3 que bencficiarem de jseng0 ou redusdo, ficam rigorosamente sujeitas a0 preceituado no artigo 26 das presentes Regras 338 SERIE —NOMERO 54 Anexos Quadro I~ Mereadk las Prolbidas ~ Importago 1. Mercadorias com mareas de fabricu. de comércio ou de proveniGncia falsas como, por exemplo livros, obras antisticas, eassetes, suportes magnéticos (CD), ¢ outras mereadorias quando sejam de edigio contrafeitas: 2. Objectos, fotografias, discos, gravagdes de som e/ou imagem ¢ fitas cinematograficas de material omogrifico ou outros materiais que forem julgados ofensivos da moral e dignidade pablicas; 3.__Imitages de formas de franquia postal usadas no Pais: 4. Medicamentos ¢ produtos alimentares nocivos 2 sade publica 5__ Produtos alimentares nocivos 3 sade publica, que no possam ser reprocessados para outros Ans 6. Bebidas alcodticas destitadas que contenham esséncia ou produtos quimicos reconhecidos como nocivos. tais como: absinto, aldetdo benasico, badia, éteres silictos,hissipo e tuinana 7 _Estupefacientes substincias psiectrépieas, excepto quando importadas para usos hospitalares '8._Ouiras mercadorias cuja proibigio de importagio scja estabelecidas por legislagio especial. Quadro I~ Morcadorias Proibidas ~ Exportagio 1. Produtos allmentares que no satislagamm as condigBes estabelecidas na legislagao vigente oa que se apresentem em mat estado de eonservagho Mercadorias com falsas marcas de fabrico, comércio ou proveniénela, em Contravengao das leis, ce tratados vigentes 3. Marfim e obras de marfim salvo quando a exportagio esteja expressamente autorizada por Lispasigio especial 4, Notas c moedas com curso legal no Pats além dos limites definidos pelo Banco de Mogamibique: 5. Colecges e obras de arte que constinuam patriménio arfstico ou cultural nacional, bexcepgio do previsto no artigo 56 das presentes Regras: (6__Outras mercadorias cuja exportagi) seja proibida por legislagio especial. Quadro Ill ~ Mereadorias com Regime Especial - Importagio 1. Animais, despojes e produtos animals que nijo podem ser Importados sem autorizagio dos Servigos Veterinarios, 2. Plantas razes, tubérculos, bolbos, estacas. ramos, gemas, olhos, botbes,frulas e sementes, mel © outros produtos agrfcolas, bem como as respectivas embalagens, as quais fica sujeitas inspecgao ftossanitéria antes do seu desalfandegamento: 3 Cartas de jogar. que dever se seladas nos termos da legislagio em Vigor, ‘4 Medicamentos. mediante autorizagio dox Servigas de Satide ou de Veteriniria, consoante os ceasos, excepto 05 transportados ecmo bagagem para uso proprio Armas, explosives © aries pirstécuices, polvoras fiskeas ou quimnicas mediate autoriZaya0 {do Ministerio do lnterior (6.__ Mercadorias cuja importagao esteja condicionada por est ou outa lepislaga, 7. Mercadorias euja isengio ou tribu ago especial seja condicionada ao seu uso e que possam ter coutras aplicagdes. nos termos da legislagio em vigor 8. Mereadorias importadas de p: tributagio especial: ‘Selose valores selados, fiscas ou eS Com Os quals haja condos ou tratados de comércio que prevejam Saisem uso no Pais, que 96 podem ser importados pelo Estado, que 86 podem 10. Substincias venenosas ou tGxicas e drogas estupefacientes, ou seus preparado scr importados mediante autorizagio des Servigos de Saide ou veterinér 11, Roupas usadas, acompanhadas de ceriicados de fumigagtog 2, Ouro, Prata e Platina, em moeda, em barra ou em Engote, que s6 podem ser importados pelo Banco de Mogambique, nos termos da legislacio em vigor: 13. Notas © moedas estrangeiras quando importadas por instituigdes banedrias devidamente autorizadas: "Notas e moedas macionals Com cuiso legal no Pais que e& podem ser importadas pelo Danco Je ‘Mogambique: 6 DE ABRIL DE 207 Mercadorias que venham receber 90 Pais qualquer beneficiaglo, aperfeigoamento ou Conserto, estinando-se } reexportagio: 16. ‘Preumiticos usados, areagas para recauchutagem e outros pneudicos recauchuiados ou usados «das posigdes pautais 4012.11.00, 4012.12.00, 4012.13.00, 4012.19.00, 4012.20.10, 4012.20.90, £ 4012.90.00, sueitos & autorizagéo pelo Ministéro dos Transportes ¢ Comnicagbes, Bens ¢ teenologias de duplo uso. entendendo-se como tais, quaisquer produtos, suportes lépicos € tecnologia, que possam ser uilizados tanto para fins civis eamo pata fins militares, inchuindo todos os bens que ainda que utilizados para fins nfo explosives, auxiliam de qualquer modo he fabrico de armas nucleares ou outros engenhos explosives militares, mediante autorizagao do Ministério da Defesa Nacional Outras mercadorias cujo regime espacial na importagio seja determinado por legislagao espectficn Quadro IV - Mercadarias com Regime Especial ~ Exportagao -Animais, despojos ¢ produtos animais, mediante prévia auiorizagio servigos Veterindriow 7 Manuscritos, selos, moedas, armas ouiros objectos de valor histrico ou arqueol6gico, mediante utorizagto do Ministro que superintende a érea da Cultura: ‘Ouro ¢ Prata, em p6 ou barra, Platina, pelo Banco de Mogambigue ou mediante altorizagio deste ccumpridas todas as obrigagdes leg tis Substincias venenosas ou t6xicas ¢ drogas estupefacientes ou seus preparadas, que sb podem ser exportados com autorizago do Ministro que supetintende a érea da Sade: 5 Madeiras preciosas, pedras precicsas @ semipreciosas mesmo trabalhados, que s6 podem ser exportadas com prévia autorizaglo das entidades competentes, excepto o artesanato previsio no artigo 56 das presentes Regras: ‘Mercadorias sujeitas a sobretaxas, ios termos da legislagto em vigor & 5 ‘Minérios, nos termos dos acordos ‘irmados pelo Governo e da legislagio vigente Outras mereadorias cujo regime especial na exportagdo soja determinado por legislagso expecifica Quadro V ~ Mercadorias que Potlem Beneficiar de IsengBo ou Redugao de Direitos 1 Bens destinados a0 uso oficial das misses diplomaticas, postos consulares, organiamos ‘ntemacionais e suas agéncias acrecitados em Mosambique, nos termos da legislagio especifica sobre a matéria: | Os objecios destinados aos agentes diplomiticos ou consulares de earreira © funciondios internacionais, nos termos da lepislagao especifica sobre a matéria: ‘Amostra,isoladas ou em coleegdes, devidamente rotuladas, que de qualquer mancira apresentem as caracteristicas que Ihes so peculiares, sem valor comercial: Prémios ganhos em concursos pi licos ou competigbes desportivasy Bagagens. nos termos definidos por lei

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