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RESUMO DA UNIDADE O setor da seguranca do trabalho, apesar de existir ha algum tempo, ainda é um campo que necessita de muitos estudos e investimentos. As empresas piiblicas e privadas buscam a cada dia novas formas e tecnologias de aprimorar seus setores, sejam administrativos, produtivos, operacionais e de seguranga do trabalho. Assim, novas técnicas surgem a cada dia, com a evolugéo do processo tecnolégico, e os acontecimentos decorrentes de acidentes fazem com que a satide e integridade, fisica e mental, do trabalhador, passem a ser tratadas como uma das prioridades das organizacées. O presente material trata sobre as entidades que visam proteger € assegurar 0 bem-estar do trabalhador, bem como os procedimentos que ajudam a organizacao a administrar seus processos, para garantir a qualidade € competitividade de seus produtos e servigos. Palavras- chave: Administragao. Seguranga do Trabalho. Organizacées. Todos 0s disites so reservados ao Grupo Prominas, de acordo com @ canvengSo internacional de diritos autorais NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, seja por meios elertnicos ou mecdhicos, incusive fotocdpias ou gravagtes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperacto de dados — sem 0 consontimento por escrito 4 Grupo Promina. inDICE CAPITULO 1 - NOCOES DE ADMINISTRAGAO, 1.1 Técnicas de Administragao 1.2 Enfases da Administragéo 1.2.1 Enfase nas tarefas 1.2.2 Enfase na estrutura 1.2.3 Enfase nas pessoas 1.2.4 Enfase no ambiente 1.2.5 Enfase na tecnologia 1.2.6 Enfase na competitividade 1.3Teorias Administrativas 1.4 Erro e Fraude CAPITULO 2 - ENTIDADES E ASSOCIACOES E ASPECTOS ETICOS LIGADOS A SST 2.1 Orgaos e Instituigdes 2.4.1 Entidades Nacionais 2.4.1.1 Ministério do Trabalho e Emprego 2.4.1.2 FundacentrolMTE 2.1.1.3 Ministério da Previdéncia Social 2.1.1.4 Ministério da Saiide, enquanto gestor nacional do SUS 2.1.1.5 Papel da sociedade civil organizada 2.1.2 Cronologia das legislacdes referente a SST 2.1.2.1 Normas regulamentadoras 2.1.2.2 Lei Complementar 2.1.2.3 Leis federais 2.1.2.4 Decreto-Lei 2.1.2.5 Decretos 2.1.2.6 Instrugdes Normativas 2.1.2.7 Portarias 2.1.2.8 Resolugdes Todos os dots sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convena0 inornacional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins 2.2 Aspectos Eticos da Profissao CAPITULO 3 - POLITICAS E PROGRAMAS DE ENGENHARIA DE SEGURANGA DO TRABALHO, SESMT E SOFTWARES APLICADOS 3.1 Recomendagées para Politica, Programa e Gestéo da Seguranca e Satide 3.2 Tipos de Gestao 3.2.1 Gestdo por Processos 3.2.2 Gestdo por Resultados 3.2.3 Gestdo de pessoas 3.3 Servigos Especializados em Engenharia de Seguranga e em Medicina do Trabalho - SESMT REFERENCIAS Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins APRESENTACAO DO MODULO A evolugao é um processo constante na sociedade desde a criagdo do mundo, exigindo do contexto presente, que se adapte as grandes transformagées. Sob essa ética, 6 possivel aplicar o processo de evolugao as organizagées, diante do avango tecnolégico, do processo de globalizacao e da competitividade exigida no mercado, sejam elas publicas ou privadas. Para que uma organizagao consiga, contudo, atingir seus objetivos, é de suma importancia que seus funcionarios sejam valorizados e estejam em condigées de exercer, com satide e seguranca, suas atividades. Assim, o sistema de satide e seguranga passa a ser um dos pontos mais importantes a ser observado. Para ajudar nesse processo, as técnicas administrativas atuam como étimos meios para a criagéo de sistemas que reduzam os nimeros de acidentes dentro da organizagao. Assim, esse material aborda sobre as técnicas administrativas mais conhecidas, bem como sua area de enfoque, para atuar como medidas preventivas e corretivas. Outro ponto da apostila so as entidades normativas, que sao criadas com intuito de prezar pela satide e protegao vida do trabalhador, sendo as NRs 08 instrumentos normativos mais conhecidos como auxilio ao trabalhador. As organizagdes devem seguir as legislages vigentes para atuar no mercado e podem contar também com a implantagao de sistemas de gesto especifico, visando a qualidade de seus servicos, 0 desenvolvimento com sustentabilidade e melhor relacionamento com a comunidade em geral. Dessa maneira, 0 cuidado com a SST é de extrema importancia, visto que provoca a redugdo de acidentes, estimula a satisfagao dos trabalhadores, bem como a promogao da satide, ha melhora nos niveis operacionais, dentre outros, o que melhora significativamente a imagem da empresa e oferece novas oportunidades de crescimento. E importante que 0 profissional da SST, assim como as organizagoes, assuma suas responsabilidades e tenham compromisso com a ética e a moral com 0s colaboradores ¢ com a sociedade. Dessa maneira, as normas aos Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins métodos e processos utilizados para uso dos recursos serao aplicados de maneira adequada, garantindo a eficacia de seus objetivos e resultados. CAPITULO 1 - NOGOES DE ADMINISTRAGAO Ciro Bachtold (2012) define administragao como palavra que vern do latim ad, que quer dizer diregao, e minister, que quer dizer obediéncia. Sendo assim, o administrador dirige obedecendo a vontade de quem o contratou. Ainda em Bachtold, vé-se que a administrago surgiu como uma ciéncia apés a Revoluc&o Industrial, que aconteceu no século XVIII. No inicio do século XX, a atividade industrial se expandiu de forma significativa e acelerada em todo 0 mundo, principalmente nos EUA. Esse proceso trouxe a produgao de produtos como automévels, radios, aparelhos elétricos, e o desenvolvimento de setores como ferrovidrio, automobilistico e de produgao. O estudo dessa ciéneia comegou a ser utilizado diante de transformagées ocorridas nas relagées de produgao e trabalho, que provocaram mudangas na vida em sociedade Fonte: Conhecimento Cientifico, 2018 Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Fonte: Trabalhos Escolares, 2008 Para as organizagdes se adaptarem e cumprir suas fungdes ¢ fundamental que haja uma relagdo direta e estreita com a administragao. Chiavenato (2004) diz que a Administragao 6 a condugdo racional das atividades de uma organizagao, seja ela lucrativa ou nado. E também uma ciéncia que une a teoria e a pratica @ criagao de principios racionais, que objetivam tomar as empresas mais eficientes em suas fungées. Administrar é a forma de governar uma organizagdo ou uma parte dela. E 0 processo que compreende o planejamento, organizagao, diregao, coordenagao e controle no Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas do armazenagem © recuperacdo do dados — som o consontimento por ‘escto do Grupo Promins uso dos recursos que a empresa possui para que ela consiga conquistar seus objetivos de modo eficaz e eficiente. Para melhor desempenho das organizagées, ha fungdes como lideres gestores, que so responsaveis por sua evolucdo. Nas fungdes de lideranga, ha niveis de responsabilidade e fungdes especificas e que exigem responsabilidades. Para melhor desempenho dessas fungdes, foram criados niveis administrativos para melhorar a execugao das medidas organizacionais. Sao eles: Nivel Operacional: Nesse nivel, os gestores sao responsaveis pelos trabalhadores e suas fungées na linha operacional da empresa. Aqui, eles nao possuem a fungdo de supervisionar outros lideres administradores. Nivel Intermediario: No nivel intermediario é possivel a inclusdo de mais uma hierarquia da organizacéo. Nesse nivel, os gerentes sao responsaveis por outros gerentes e, em algumas situagdes, podem ser responsaveis por empregados operacionais. el Institucional: © nivel institucional compreende os responsaveis gerais pela administragao. Aqui sdo estabelecidas politicas de operagdo e interagéo da organizagao com seu ambiente. Normaimente o titulo desses profissionais so os presidentes. A saber: Qs gestores de uma organizagéo também podem ser conhecidos como administrador funcional, quando coordena pessoas que estéo envolvidas em um mesmo conjunto de atividades e administrador geral, quando supervisiona muitas ou todas as atividades de uma unidade na empresa. Um bom administrador precisa desenvolver habilidades para tornar-se um profissional completo. Esse tipo de profissional precisa da habilidade técnica, quando mostra capacidade de saber usar os procedimentos, técnicas conhecimentos no campo de atua¢o; habilidade humana, para saber trabalhar com outras pessoas em grupo, motiva-las para que o objetivo proposto seja cumprido e habilidade conceitual, onde ¢ necessaria a capacidade de Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins coordenacao e integracdo dos interesses da organizacao, bem como de suas atividades. © peril completo do administrador vem com as competéncias do conhecimento, que esta ligado ao saber, onde é necessario ideias, experiéncias, manter-se sempre atualizado no setor profissional, ao saber fazer, area ligada ao colocar 0 conhecimento em pratica e ao saber fazer acontecer, que esta ligado ao ser proativo, no espirito empreendedor e de trabalho em equipe. Com 0 exposto, o quadro abaixo apresenta as fungdes do administrador interpessoais, informacionais e decisérios. Figura 4 - Fungdes do Administrador E a capacidade de possuir relagdes interpessoals sadias e duradoras Pas com as pessoas. Mostra como o administrador interage com as pessoas, inluencia seus subordinados e colaboradores, trabalha [MT ESSE ‘com 0s colegas e superiores e relaciona-se com todas as outras pessoas de sua rede de contatos. Ea capacidade de obter, processar e divulgarinformages. O gestor Pra deve desempenhar atividades para manter e desenvolver a sua rede de informagdes. Ele deve reservar pare do seu tempo para trocar Se Cer informagdes com outras pessoas dentro e fora das organizagdes. O bom gestor ¢ aquele que sabe trabalhar com a informagao de forma a transforma-la em aigum diferencial para a organizagao. Envolve eventos e situagdes em que o administrador precisa tomar Pas decisdes ou seja, fazer escolhas ou opges, utilzando de habilidades humanas e conceituais. As informagées auxiliam 0 DECISORIOS: administrador nas tomadas de decisdo. Quanto mais informagées administrador possuir sobre uma determinada situagao, maiores sera as chances de se tomar uma decisao acertada. Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Assim, o gestor deve colocar suas habilidades e capacidades em um ambiente que estiver conturbado e Incerto na organizacdo. Lidar com situagdes desafiadoras e surpresas, com sabedoria e flexibilidade, ¢ extremamente importante para alcangar bons resultados. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas Tabela 1 - Resumo Funcées do Administrador rey Er Papeis decisorios Ld O administrador lida com O administrador age . © administrador faz uso as informagdes por meio . com: 4 das informagées em jo: - representagao ; situagdes de: - = monitoramento _ . lideranga i: - solugdes de conflitos + disseminagao i = ligagao -negociagaio ~ porta-voz Fonte: Adaptado de Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Para lidar com os desafios pertinentes a fungdo de gestor, os profissionais da 4rea devem se atentar a algumas necessidades que sdo esséncias a0 cumprimento dos objetivos. O quadro a seguir, mostra de forma sucinta essas necessidades. Quadro 1 - Necessidades do Profissional Administrador Necessidade | Habilidades ~ Fazer 0 diagndstico de oportunidades de crescimento - Lidar com as mudangas; - Atuar na resolugao e prevengao de problemas, antes Visdo que eles acontecam: - Flexibilidade; - Viséo ampla da organizacao, de sua cultura e de seus ‘objetivos. ~ Ser ético ao julgar agdes da organizagao; et - Se atentar as agdes e decisées que impactam direta ou tica indiretamente os outros individuos presentes na organizagao. : ~ Atuar de forma positiva no aproveltamento de recursos; Diversidade " ~ Reconhecer os talentos presentes nos grupos liderados, Cultural especialmente os que sofreram alguma repressio em Todos os dots sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenga0 inomncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas periodo anterior. ~ Administrar esforgos e recursos; - Influenciar 0 comportamento e desempenho dos outros Treinamento | colaboradores - Compreender e lidar com 0 outro em suas relagdes emocionais - capacidade de empatia Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 IMPORTANTE © sucesso de uma organizagéo depende da capacidade de leitura e interpretagdo da realidade, de identificar mudangas e oportunidades ¢ reconhecer as dificuldades para lidar com elas da melhor forma possivel Portanto, nao existe uma forma Unica ou universal de como administrar uma empresa. Administrar, 6 um processo dinamico e que se da por um conjunto de agées e decisées a serem tomadas para alcancar as metas e objetivos. 4.4 Técnicas de Administragao Para que uma administragao seja eficiente, é importante 0 conhecimento de suas técnicas, adequando-se as particularidades de cada sistema, para atingir os objetivos propostos, Sao elas: planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar. O planejamento € 0 proceso onde se define os objetivos e atividades, bem como os recursos que serdo utilizados. Nesse processo, define-se a misséo, s&0 formulados os objetivos e definidos os planos e, entao, programadas as atividades. Apés uma etapa de planejamento “tedrica’, sdo divididos os trabalhos e definidas as atividades que serao executadas por cada membro. Agrupam-se as atividades em cargos, alocam-se os recursos €, em seguida, determina-se a autoridade e responsabilidade. No processo de organizagao sao definidos os trabalhos que devem ser realizados e as responsabilidades pela realizagdo desses. Além disso, é feita a Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins distribuigéo dos recursos disponiveis, segundo os critérios estabelecidos na fase de planejamento Na fase de direcdo, se enquadra o processo de execucdo. As atividades so realizadas assim como os recursos definidos sao utilizados, atingindo-se o objetivo proposto. Nessa etapa, sdo designadas as pessoas e coordenados os esforgos. Ha também as agdes de comunicagdo, motivagdo, lideranga e orientacgao. Na coordenago, sao feitas articulagdes que fazem com que as pessoas envolvidas no processo se sintam motivadas. E importante salientar aqui que, ha uma diferenca entre motivagao e satisfagdo. Alguns fatores como condigées do ambiente de trabalho, relacionamento com e entre os funciondrios, seguranga e salarlo sao fatores que levam a satisfagao. Ja a politica da empresa, por exemplo, 0 desenvolvimento, crescimento, responsabilidade, reconhecimento, realizagao, dentre outros, sao fatores que levam a motivagao. No processo de controle, é assegurada a realizagao dos objetivos e, caso seja necessario modifica-los, so aplicadas as ages corretivas. Assim, so definidos os padrées, monitorados os desempenhos para avalia-los e, como dito, ha a aplicagao das ages corretivas quando necessarias. 1.2 Enfases da Administracao Na administracdo, além das técnicas, existem as énfases, as quais a administragao se encaixa, processo esses que caracterizam o desenvolvimento da administragao, Essas énfases so abordas a seguir. 4.2.1 Enfase nas tarefas A énfase nas tarefas é a administragdo voltada para aumentar a eficiéncia operacional, através de mudangas nos procedimentos de produgao. Nesse enfoque, ha a preocupagao com a racionalizagao do trabalho. Foi o marco para o desenvolvimento da administracéo. Em 1776, ao publicar A riqueza das Nagées, Adam Smith, sem comprovagao cientifica, ja publicava algumas ideias a respeito das vantagens da diviso do trabalho Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins 1.2.2 Enfase na estrutura A proposta dessa area é melhorar a eficiéncia por meio de uma reestruturagao organizacional. Desse modo, procura ajustar a estrutura da organizacao para atender os objetivos propostos. 1.2.3 Enfase nas pessoas A énfase nas pessoas procura tomar o ambiente de trabalho melhor para os colaboradores e, assim, tem seu foco principal nas relagdes humanas no trabalho. O aumento da produtividade e satisfagao dos funcionarios estéo ligados ao ambiente de trabalho, adequados a atender as necessidades humanas. 1.2.4 Enfase no ambiente E © estudo que considera as influéncias do ambiente externo nas organizagdes. Esse tipo de énfase procura preparar a organizagao para se adaptar as diversas varidveis externas, que nao eram consideradas anteriormente. 1.2.5 Enfase na tecnologia Com 0 avanco tecnolégico, se fez necessario o estudo da influéncia da tecnologia na organizago. E a ciéncia que trata da aplicagdo da tecnologia na empresa, visando sua evolugao e melhora continua. 1.2.6 Enfase na competitividade Essa énfase prepara a empresa para lidar com as transformacées constantes em um processo de mudangas cada vez mais presente. Visa atender as necessidades dos clientes, ofertando produtos e servigos com melhor qualidade e prego mais baixo. 1.3 Teorias Administrativas Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Conforme Maximiano (2011), diante da expansdo dos novos meios produtivos, decorrentes da Revolug&o Industrial, houve a necessidade de expandir as empresas industriais e desenvolver novos conceitos e métodos administrativos, visto que existia uma variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, insatisfagao com operarios, alto volume de perdas e outros problemas. As teorias administrativas, apesar de diferentes enfoques, sdo aplicaveis nas mais diferentes situagdes dos ambientes coorporativos do mundo contemporaneo, por isso, é importante que o admit para usé-las como alternativa ao solucionar os problemas que surgem ao dia a dia. A administracéo compreende varkéveis fundamentals, que influenciam e so influenciadas, em relagéo ao seu comportamento, sendo a tarefa, a estrutura, as pessoas, a tecnologia, o ambiente e a competitividade. A seguir, tém-se as principais teorias administrativas, classificadas por Bachtold (2012) istrador as conhega bem Maximiano (2011), relacionadas a sua principal area de enfoque. Teoria da Administragao Cientifica: essa teoria também é conhecida como Taylorismo e foi criada por Frederick Winslow Taylor. Em relagdo a sua variével, tam énfase nas tarefas, e seu foque esta na racionalizagéo do trabalho no nivel operacional, ou seja, seu intuito é garantir ao sistema o melhor custo/beneficio. Taylor propés, através dessa teoria, que o trabalho fosse racionalizado, por meio do estudo dos tempos e dos movimentos, com suas areas fundamentais, que so 0 planejamento, o preparo, a execugao, os cargos ¢ as tarefas e padronizacao. Maximiano (2011) divide os trabalhos de Taylor em dois momentos. No primeiro momento, Taylor tem a publicagao de seu livro, que foi fruto de seus estudos, onde foram efetuadas analises das tarefas dos operarios, bem como seus processos e movimentos. Assim, 0 livro aborda técnicas para racionalizar 0 trabalho operario por meio do Estudo de tempos e movimentos. Diante desse estudo, foram apresentadas por Taylor as seguintes ideias: Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Figura 5 - Ideias propostas por Taylor eT ec) Pearce Coie teeter? Conse Ene neta rer Te parte Pore ones eae ey Preeti eats Orn ory Pesos nce) Pree tant Coe Pcl ee ee ee Co cic) Eocene Pea erie) ert ory Core SCO ICEL EreSTECeOe Nery Fonte: Adaptado de Duarte - Teorias da Administracao, 2019 No segundo periodo de Taylor, houve a publicagdo de seu livro “Principios de Administragdo Cientifica’, onde concluiu que, para que seus principios pudessem ser aplicados nas organizagées, a racionalizagao do trabalho devia ser acompanhada de uma estruturagdo geral da empresa. Chiavenato (2004) tem as seguintes ideias de Administragao Cientifica de Taylor: Planejar: Substituir a improvisagdo pela ciéncia, por meio do planejamento do metodo. Preparar: Selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com suas aptiddes, preparé-los e treina-los para produzir mais e melhor, de acordo com © métedo planejado. Preparar também as maquinas e os equipamentos de produgdo, bem como o arranjo fisico e a disposigao racional das ferramentas e materiais. Controlar: Controlar o trabalho para certificar-se de que esta sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. Todos os dots so resorvados ao Grupo Prominas, do acordo com a conveng0 intomacional do drotes autora Nenhumea parte deste matenal ode ser reoroduzda au utizada, sea por meics leon ou mecdnices, inclusive fotecdoias ou oravaptes, ou. por sistemas de axmazonagem © vecupora;a0 do dados ~ som 0 consensnento por ‘sorte do Grupo Promina Executar: Distribuir distintamente as atribuigdes e as responsabilidades, para que a execugao do trabalho seja bem mais disciplinada Ja Henry Ford, outro a formular suas prdprias teorias da administracao, tinha alguns principios e politicas diferentes da linha de pensamento de Taylor, observadas por Duarte - Teorias Administrativas. Sao elas * Maxima (produtividade); produgdo dentro de um periodo determinado * Distribuigao dos ganhos; redugao de custos; reducao de precos; * Aumentar o capital de giro que seria obtido dos préprios consumidores (intensificagao); * Reduzir, ao minimo, o volume de matéria-prima (estoque); economicidade; * Produgao em série e continua; © Altos salarios; + Pregos minimos; * Preocupacao com os empregados; «Técnicos altamente competentes Tabela 2 - Comparativo resumido entre Taylor e Ford TAYLOR FORD Execugao do trabalho dos operarios: movimentos regulados em tempo padrao - Preocupagao: economia do trabalho humano - Trabalho individual Execugao do trabalho dos operarios: movimentos realizados a velocidade da esteira - Preocupagao: economia de material e tempo - Trabalho em equipe Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2007 Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Saiba mais: Acesse 0 enderego a seguir e veja um fragmento do famoso filme “Tempos Modernos’, de Charlie Chaplin. Nesse video, percebe-se claramente a diviso do trabalho, a especializagdo do operatio e a padronizacao da produgo propostos por Taylor. . Teoria ClassicalTeoria Neoclassica: conhecida como Fayolismo, tem sua énfase na estrutura e surgiu na Europa com a vinda da Revolugéo Industrial. Foi idealizada por Henri Fayol e se caracteriza pelo enfoque na estrutura organizacional formal, nos principios gerais da administrago e nas fungdes do administrador, em busca de eficiéncia e dada pela visdo econémica, A Teoria Neoclassica reafirma os conceitos acima descritos que caracterizam a Teoria Classica, e possuii énfase na pratica administrativa, na gestdo, nos objetivos propostos e no resultados. Figura 6 - Fungées Basicas da empresa, segundo Fayol Fungao de produgao e de operagées. Fangio de comera, vera @ perma Fungées de captago e ou boa utiizagao do capital Fungo de peservagao © poteedo das pessoas © dos ) ee Organizagéo, Comando, Coordenagiio @ Controle. Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas IMPORTANTE: Principios Gerais da Teoria Classica Diviséo do Trabalho: Especializagdo das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiéncia. Autoridade e Responsabilidade: Direito de dar ordens e esperar obediéncia; a responsabilidade é uma consequéncia da autoridade e, por isso, devem ser equilibradas entre si. Disciplina: Obediéncia, comportamento respeito as normas estabelecidas, Unidade de Comando: O empregado deve receber ordens de um nico superior (principio da autoridade unica). Unidade de Direcdo: Uma cabega e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo. Subordinagéo dos interesses individuais aos interesses gerais: Os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares. Remuneracao do pessoal: Essa remuneragao deve ser justa, capaz de satisfazer as necessidades dos empregados e atender 4 empresa em termos de retribuigao. Centralizagao: Concentragao da autoridade no topo da empresa. Cadeia Escalar: Linha de autoridade do escaléo mais alto 20 mais baixo (principio do comando). Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material e humana) Equidade: Amabilidade e justica para obter a lealdade do pessoal. Estabilidade e duracdo do pessoal: Quanto mais tempo um empregado permanecer no cargo, melhor ¢; a rotatividade é um fator negativo. Iniciativa: Capacidade de visualizar um plano e assegurar 0 seu sucesso. Espirito de Equipe: Harmonia e unido entre os empregados, Para encerrar a abordagem sobre a Teoria Classica, tem-se um comparativo entre essa teoria e a Teoria Cientifica. Todos 08 dots sto reservados 20 Grupo Proms, de aordo cam a convengBo internacional do dots auras. Nenhume parte deste meter pode ser reprodvzda ou uilzad, seja por mets eetrGnicos ou Mecdhicos, ncsve fotocéoias ou gravagtes, ou, por sistemas do armazenagem e Yecuporegl0 de dados ~ som 0 consennento por escite do Grupo Promines Tabela 3 - Teoria Cientifica x Teoria Classica TAYLOR FAYOL - Teoria Cientifica _ = . . - Teoria Classica - Enfase na definigdo das fungdese | - Enfase na estrutura da organizagao atividades dos funcionarios . - Objetivo: aumentar a eficiéncia da organizagao por meio da delegagao de responsabilidades - Objetivo: aumentar a eficiéncia da organizacdo por meio do aperfeigoamento dos funcionarios Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2007 Teoria da Burocracia: Essa teoria foi criada por Max Weber, considerado também um dos fundadores da sociologia. Com fundamentos na racionalidade organizacional, ou seja, analisa as situages de maneira formal e impessoal, tem sua énfase na estrutura. Teoria Estruturalista: Surgiu com a conciliagdo das teorias burocraticas, classicas e de relagdes humanas. Seu principal objetivo é inter- relacionar a organizago nao sé com seu ambiente, mas também com outras organizagées.Tem sua énfase na estrutura e no ambiente com enfoques em abordagens milltiplas: organizagéo formal e informal, andlise intra e interorganizacional e ambiental, e abordagem de sistema aberto, Teoria das Relagées Humanas: Essa teoria teve seu inicio no século XX, em um periodo histérico marcado pela recesséo da economia, inflacéo desemprego e forte presenga dos sindicatos trabalhistas. Surgiu nos EUA diante da necessidade de processos mais humanistas e democraticos nas organizagdes, diante das conclusées da Experiéncia de Hawthorne. Possui sua énfase nas pessoas. Ganhou forga com o evento histérico conhecido como a Grande Depressao. Possui trés caracteristicas principais: 0 comportamento do ser humano nao é mecanico, 0 homem é quiado pelo sistema social e 0 homem possui necessidades como seguranea, afeto, aprovacao, dentre outras. Todos 0s dirtos sto reservados ao Grupo Proms, de aordo cam a convengBo internacional do drotos auras. Nena parte deste matrl pode ser reorodizda ov vbizeda, sea por meieselstoncos ov mecéncos,ncuswe fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Sua area de enfoque é a motivacdo, comunicagées, lideranca e dinamica de grupo. A Teoria das Relacdes Humanas foi divida em quatro fases, conforme mostra Duarte - Teorias da Administracao. Figura 7 - 1* Fase da Experiéncia de Hawthorne Intensidade de Intensidade de luz . luz constante Dois grupos de operarios que \__faziam 0 mesmo trabalho) Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Na primeira fase, nao foi encontrada relagao direta entre a variagdo da intensidade da luz, mas notou-se que os operarios reagiam a intensidade da iluminagéo de acordo com as suas realidades pessoais. Assim, ficou comprovada a soberania do fator psicolégico sobre o fator fisiolégico: a eficiéncia dos operarios é afetada por condigdes psicoldgicas. Figura 8 - 2* Fase da Experiéncia de Hawthorne rediugdo do horério - neue te ce de trabalho montavam relés ey lanches Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Na segunda fase, foi demonstrado o desempenho das operatias, que estava relacionado 4 melhoria do relacionamento entre elas, ao ambiente de trabalho, & evolugéo do desempenho do trabalho em equipe e ao Todos of drotes so reservados ao Grupo Prominss, do acordo cum a commengée intrnacional do drotos atest Nenhue pare deste melenal pode se eproduzda cu utized, sea por mots elevOnees ou Mecticos, neste fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas desenvolvimento de comportamento de liderangas. As mulheres foram analisadas por 12 meses, e verificou-se que elas gostavam da sala onde estava sendo realizada a pesquisa, porque la era divertido e a supervisdo era tranquila e flexivel. Segundo elas, havia um ambiente amistoso e sem pressdo, © que aumentava a satisfagéo no trabalho. Elas nao tinham medo do supervisor, pois, ele era um orientador de suas fungdes. Assim, elas desenvolveram relagdes pessoais e transformaram-se em uma equipe de trabalho, que desenvolveu objetivos comuns, como aumentar o ritmo de produgao. Figura 9 - 3* Fase da Experiéncia de Hawthorne Peer ett sed atest corns Cee ea Ps Cerne Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Na terceira fase, as entrevistas revelaram que existia uma organizagao informal que protegia os trabalhadores de possivels ameagas da administragéo ou de situagdes que os trabalhadores julgassem atitudes ameagadoras. Essa organizagdo possui forte influéncia sobre os empregados, no ritmo e na produgdo deles. Além disso, possui atitudes punitivas quando algum trabalhador desrespeita as regras impostas pelo grupo. Ela, normalmente, é formada por individuos com afinidades pessoais e estimula o surgimento de liderangas informais que mantém 0 grupo unido. Além disso, ajuda a manter 0 respeito entre os integrantes e as regras de comportamento, buscando sempre proteger os direitos trabalhistas Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas Figura 10 - 4° Fase da Experiéncia de Hawthorne entrevistador Tel feel) *Sala *condigdes de trabalho idénticas especial 4s do departamento Fonte: Duarte - Teorias da Administracao, 2019 Na quarta e iltima fase, os grupos informais tinham influéncia sobre os grupos formais. Dessa forma, a unido e solidariedade ditavam como ocorriam 0 processo de trabalho em relagao aos operarios e sua contribuicéo para a organizago como um todo. Duarte ainda conclui, no estudo da teoria acima, sobre a Experiéncia de Hawthorne: O nivel de produgao é resultante da integragao social (normas sociais e expectativas grupals). E a capacidade social que determina 0 nivel de competéncia e eficiéncia e ndo sua capacidade de executar. Comportamento social dos empregados: O comportamento das pessoas ¢ influenciado pelas regras e orientagdes estabelecidas pelo grupo. 0 fator psicolégico ¢ mais importante do que a capacidade fisica ou 0 fator fisiologico das pessoas para seu nivel de producao. Recompensas e sangdes sociais: O comportamento do empregado esta condicionado a normas e padrées sociais estipulados pelo seu grupo. Grupos informais (comportamento social, crengas, atitude, expectativa e motivacdo) existem nas organizacées, influenciam os grupos formais e devem ser considerados para garantir o desempenho e resultados das empresas. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas + Relagdes Humanas: A interacdo social com grupos sociais deve ser valorizada em qualquer organizagdo para garantir sua existéncia. * Importancia do contetdo do cargo: Trabalhos simples e repetitivos tornam-se mondtonos e macantes, afetando negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo sua satisfacao e eficiéncia. Finalizando a teoria acima, a imagem ilustrativa abaixo apresenta os itens que proporcionam motivagdo humana, no que diz respeito A motivagdo econémica, sendo as pessoas motivadas pelo reconhecimento, aprovacao da sociedade e inclusdo em grupos sociais onde convivem. Figura 14 - Fatores que influenciam o lado psicolégico e social do ser humano Fonte: Duarte- Teorias da Administracao, 2019 Teoria do Comportamento Organizacional: Tem sua énfase nas pessoas e veio como uma critica as teorias classicas e das relagdes humanas. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas Suas principais caracteristicas esto no estilo de administragdo, na teoria das decisées e na integragao dos objetivos organizacionais ¢ individuals. Teoria do Desenvolvimento Organizacional: Também com sua énfase nas pessoas, essa teoria é um desdobramento da abordagem comportamental. Seu principal autor foi Leland Bradford que considera essa teoria como a fuso do estudo da estrutura e o estudo do comportamento. Possui caracteristicas semelhantes as da teoria do comportamento organizacional. Teoria da Contingéncia: Ou teoria contingencial, tem sua énfase no ambiente e na tecnologia. Nessa teoria enfatiza-se a relatividade, ou seja, néo existe nada de absoluto nas organizagées. Como enfoque tem-se a analise ambiental, abordagem do sistema aberto e administracao da tecnologia. Novas Abordagens na Administra¢ao: Essa teoria tem sua énfase na competitividade, com enfoques no caos e complexidade, aprendizagem organizacional e capital intelectual. Surgiu com a necessidade das organizagdes buscarem novos recursos, novos meios de produgao e conceitos de qualidade diante de sua evolugao. E valido salientar que, com a evolugéo das organizagées, diante do avanco tecnolégico e competitividade, a forma de administrar sempre vai encontrar novos desafios e novas solugdes. Assim, as teorias também precisam se adaptar para que consigam ser vidveis e aplicaveis na situagéo proposta. Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=fgWRI0qdaKU 1.4 Erro e Fraude Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins As fraudes contabeis segundo ludicibus (2003) se dao por “enganar os outros em beneficio proprio, Pode ser roubo, desfalque, estelionato, falsificagdo, etc. Por exemplo, falsificagéo de documentos, apropriagéo indevida de bens, calculos errados” Crepaldi (2010) diz que a fraude, problema cada vez mais recorrente nas empresas, é um problema que se dé pelo enfraquecimento dos valores éticos, morais e sociais mas, principalmente, pelo trabalho ineficaz do controle interno de uma organizagdo. O mesmo autor descreve que a ocorréncia de atuagao inadequada da administragao ou de algum dos membros de seu conselho, as press6es intemas e externas, transagdes que possam parecer anormais, problemas internos com os trabalhos de auditoria e fatores dos sistemas de informagao podem levar ao risco de ocorréncia da fraude ou erro. E importante ressaltar que ha diferenga entre fraude e erro. O erro se da por uma agao culposa, mas sem intengao de pratica-la, enquanto a fraude é um ato doloso praticado com intengéio. Abaixo, Pezzi (2012) apresenta, por meio de um quadro, as principais diferencas entre erro e fraude. Tabela 4 - Diferengas entre erro e fraude ERRO FRAUDE ‘Acao involuntaria ‘Acao premeditada Esquecimento, desatencao, Dolo com intengao impericia Forma estranha a vontade da . Com 0 intuito de “lavagem de dinheiro” empresa Ato intencional de omissao ou Ato no-intencional manipulagéo Falsificagao ou alteracao de registros Omissao e documentos Ma interpretagao de gatos nas__| Omissdo de transagdes nos registros demonstragées contabeis contabeis a Aplicagao de praticas contabeis Erros aritméticos indevidas Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Incorreta classificagaio das contas | Desvios de dinheiro, despesas ficticias, Podem levar a faléncia da empresa Responsabilidade penal e civil Ocorrem também por falta de Para ocultar desvios ou transagdes conhecimento ilegais Fonte: Piezzi, 2012 Qs conceitos de erro e fraude acima citados sao descritos na area contabil. Mas importante frisar que os erros e fraudes sao recorrentes na area de satide e seguranga do trabalho, quando alguns procedimentos deixam de ser relatados, ou quando ha atos de negligéncia, imprudéncia ou impericia, que levam a fraude, por exemplo, sejam por parte da organizagao ou do trabalhador. As definicées de negligéncia, imprudéncia ou impericia podem causar alguma confusdo ou até parecer ter 0 mesmo conceito, mas sao situagdes diferentes, que implicam em uma conduta errada do profissional, e so causas de culpa. A negligéncia se da pela omissao do profissional diante da situacao, quando este sabe que a execugao do procedimento ¢ feita de maneira errada e inadequada. A imprudéncia se da quando o profissional possui o conhecimento dos riscos e, ainda assim, executa-os. Ja a impericia ocorre pela falta de técnica, capacitagéo e conhecimento de um profissional que executa determinada tarefa, quando nao possui habilidades para tal. Um exemplo sobre uma situagao de negligéncia pode ser dado pela falta de manutengao preventiva em quaisquer maquinas ou equipamentos numa organizagao conforme orientagdes do fabricante. A falta de realizagéo das manutengdes preventivas pode fazer com que a maquina ou equipamento seja danificado pelo uso indevido, ocasionando possiveis causas de acidentes, com proporgdes minimas ou fatais. Uma situagao negligente também muito comum no setor de seguranca e sade do trabalho é diante do uso dos equipamentos de protegao individual - EPI. A protegao do trabalhador e sua integridade fisica ficam, muitas vezes, condicionadas ao uso desses equipamentos e, sem fiscalizagao, esses equipamentos acabam em desuso pelos funcionarios. Dessa forma, uma situagao em que os trabalhadores estejam sem o uso dos EPIs quando deveriam estar usando, e os responsdveis ou colegas de Todos 0s does so reservados 20 Grupo Promina, de acordo cam a convenga0 internacional do datos auras. Nenhume parte deste meter pode ser reprodvzda ou uilzad, seja por mets eetrGnicos ou Mecdhicos, ncsve fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins trabalham nao corrijam quanto atitude inadequada, ocorre uma situacéo de negligéncia. A situagao descrita acima caracterizada como negligéncia pode se tornar uma situagéo em que ocore a imprudéncia, Por exemplo, estando as manutengdes em dia, bem como a disporibilizagao dos EPls e suas orientagées de uso disponibilizadas e comprovadas, caso 0 trabalhador ainda insista em realizar suas atividades sem a protecao adequada ele, passar a agir de forma imprudente. A imprudéncia é muito comum em situagdes onde se diz realizar um trabalho rapidamente e, com isso, nao se faz 0 uso dos equipamentos de protegao, ou mesmo quando se anda com uma velocidade acima do permitido em uma situagao que envolva automévels, A impericia pode ser exemplificada em qualquer situagdo onde um trabalhador esteja executando uma ago ou atividade em que no se encontra devidamente qualificado para fazer. Por exemplo, um trabalhador exercendo atividades em painéis elétricos sem ser capacitado pela NR-10; realizar procedimentos de primeiros socorros sem possuir treinamento, ou mesmo fazer operagao com 0 uso de maquinas empilhadeiras, sem curso especifico, so situagdes caracterizadoras de impericia. As figuras 12 e 13 mostram os profissionais em trabalho em altura, devendo ser utilizados equipamentos de protecéo contra quedas. Na imagem 12 € possivel ver que 0 trabalhador faz 0 uso de cinto de seguranga. Ja a imagem 13, mostra a imprudéncia do profissional ao executar o trabalho em altura, na construgao civil, sem 0 uso de equipamentos de seguranga. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Figura 12 W Fonte: Portal no Ar, 2018 Figura 13 Fonte: G1, 2013 Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins CAPITULO 2 - ENTIDADES E ASSOCIACOES E ASPECTOS ETICOS LIGADOS A SST 2.1 Orgaos e Instituigdes Para que a salde e a integridade fisica do trabalhador sejam preservadas, hd um conjunto de entidades e associagdes que impéem parametros as organizages e se comprometem com a fiscalizacdo para garantir protegao ao trabalhador. Sabe-se que, muitas vezes, 0 desinteresse por parte dos empregadores, em implementar as normas relacionadas a seguranga e a satide do trabalho sdo grandes, mediante custos e trabalho para execugdo. Entretanto, é necessario que essas ages sejam sempre recorrentes, visando a seguranca e zelo pela vida e satde dos funcionarios, 0 que, por consequéncia, garante melhorias no processo produtivo da organizagao. A preocupagao com a satide e a seguranga dos trabalhadores foi surgindo com a Revolucdo Industrial. Essa época foi um periodo de grandes transformagées, tanto na economia mundial, quanto nos cenarios tecnolégico, cultural e social. Entretanto, com a evolugaéo dos meios de produgao, evoluiram-se também as mais diversas doengas e mortes entre os funcionarios, mediante as condigées precarias de trabalho. Além disso, havia 0 alto numero de mulheres e criancas submetidas ao trabalho, a maioria em jornadas exaustivas, ultrapassando quatorze horas de trabalho diarios. Diante dessas condigées, deram inicio aos primeiros movimentos de trabalhadores contra as péssimas condigées de trabalho, e ambientes totalmente inadequados para executar os servicos, ou seja, ambientes insalubres. As classes dos operarios se organizaram em sindicatos, em busca de organizar, defender e atingir seus interesses profissionais. Com essas movimentagées, muitas oriundas de conflitos e revoltas, surgiram as primeiras leis internacionais de protegéo ao trabalhador. A Organizacdo Internacional do Trabalho, por exemplo, veio a surgir em 1919. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins 2.1.4 Entidades Nacionais A PNSST - Politica Nacional de Seguranga e Saiide do Trabalhador (2004) foi criada com o intuito de garantir que, o trabalho, base da organizacéo social e direito humano fundamental, seja realizado em condigdes que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, a realizagao pessoal e social dos trabalhadores, e sem prejuizo para sua satide, integridade fisica e mental, segundo 0 proprio documento. Desse modo, para que essa garantia seja efetivada, a PNSST (2004) descreve © compromisso de alguns setores do governo, envolvidos na execugdo e desenvolvimento dessa politica, descriminadas a seguir. 2.1.1.1 Ministério do Trabalho e Emprego * Formular e implementar as diretrizes e normas de atuagdo da rea de seguranga e satide no trabalho; © Planejar, coordenar e orientar a execucéo do Programa de Alimentagéo do Trabalhador e da Campanha Nacional de Prevengao de Acidentes do Trabalho; * Planejar, supervi atividades de inspegao do trabalho na area de seguranca e nar, orientar, coordenar e controlar as ages € satide; * Orientar e controlar a execugdio das atividades relacionadas com a inspegdo do trabalho, no ambito das Delegacias Regionais do Trabalho, incluindo as agdes de mediagdo e arbitragem e fiscalizagao dos Acordos e Convengées Coletivas, ‘* Garantir e coordenar as atividades da Comissao Tripartite Paritaria Permanente — CTPP; * Elaborar e revisar as Normas Regulamentadoras. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Importante: Com a reforma realizada nos ministérios em 2019, o MTE foi extinto e suas atribuig6es foram diluidas no Ministério da Cidadania, Ministério da Economia e Ministério da Justiga e Seguranga Publica. No que diz respeito a SST, algumas areas passaram a ser de competéncia do Ministério da Economia, sendo a previdéncia, as politicas e diretrizes para modemizagao das relagées de trabalho, a fiscalizagdo do trabalho e a seguranga e satide no trabalho propriamente ditas. 2.1.1.2 Fundacentro/MTE Desenvolver pesquisas relacionadas a promogao das melhorias, das condigées de trabalho; Produzir e difundir conhecimentos técnicos cientificos, em SST; Desenvolver atividades de educagdo e treinamento em SST; Subsidiar a elaborago e revisdo das Normas Regulamentadoras; Avaliar as atividades de modo a dimensionar o impacto das ages desenvolvidas, permitindo sua re-orientagao 2.1.1.3 Ministério da Previdéncia Social Fiscalizar e inspecionar os ambientes do trabalho, com vista a concesséo @ manutengdo de beneficios por incapacidade; 4 fidedignidade das informacées declaradas aos bancos de dados da Previdéncia Social; e @ arrecadagéo e cobranga das contribuigdes sociais decorrentes dos riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho; Avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessdo de benef s previdenciarios; Avaliar, em conjunto com 0 SUS, a relagao entre as condigdes de trabalho e os agravos a satide dos trabalhadores; Implementar uma politica tributaria que privilegie as empresas com menores indices de doengas e acidentes de trabalho; Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins ‘+ Implementar a adogao do nexo epidemiolégico presumido para a caracterizagao dos acidentes e doencas relacionadas ao trabalho. 2.1.1.4 Ministério da Satde, enquanto gestor nacional do SUS * Coordenar, no Ambito do SUS, as agées decorrentes desta Politica e assessorar as Secretarias Estaduais ¢ Municipals de Satide na sua execugdo. * Apoiar o funcionamento da Comissao Intersetorial de Satide do Trabalhador do Conselho Nacional de Satide (CIST). * Definir mecanismos de financiamento das agées em satide do trabalhador no ambito do SUS. * Implantar e acompanhar a implementagao da Rede Nacional de Atencio Integral A Satide do Trabalhador - RENAST, como estratégia privilegiada para as ages previstas nesta Politica * Definir, em conjunto com estados e municipios, normas, parametros ¢ indicadores para o acompanhamento das agées de satide do trabalhador a serem desenvolvidas no SUS, segundo os respectivos niveis de complexidade destas acdes. * Prestar cooperacéo técnica aos estados e municipios na implementagao das agdes decorrentes desta Politica. * Facilitar a incorporago das ages € procedimentos de saiide do trabalhador nos procedimentos de vigilancia epidemiolégica, sanitaria e ambiental + Promover a incorporagdo das agées de atengdo satide do trabalhador na rede de servigos de satide, organizada por niveis de complexidade crescente, na atengdo basica, servigos de urgéncia e emergéncia, na média e alta complexidade. © Organizar e apoiar a operacionalizagao da rede de informagées ‘em salide do trabalhador no ambito do SUS. * Promover a revisdo periddica da listagem oficial de doencas relacionadas ao trabalho no territério nacional. Todos of drotes so reservados ao Grupo Prominss, do acordo cum a commongée intrnacionl do drotos atest Nena parte deste matrl pode ser reorodizda ov vbizeda, sea por meieselstoncos ov mecéncos,ncuswe fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins * Fomentar a notificagao dos agravos @ satide relacionados ao trabalho considerados como de notificagao de interesse da Saude Publica * Definir e promover a implementagao de estratégias voltadas 4 formacdo e a capacitaco de recursos humanos do SUS nesta area. © Implementar a rede de laboratérios de toxicologia e avaliacdo ambiental. 2.1.4.5 Papel da sociedade civil organizada A sociedade civil organizada deverd exercer o papel de controle social, participando de todas as etapas e espacos consultivos e deliberativos relativos a implementagdo desta politica. Saiba mais: A Revista Protegao lista uma série de entidades nacionais estrangeiras que possuem compromissos e responsabilidades no que diz respeito a SST, - Nacionais: http://www. protecao.com.briconteudo/entidades/nacionais/J9jq AQ - Internacionais (com destaque para a ACGIH e OHSAS): http://www. protecao.com.briconteudo/entidades/internacionais/A5yA_Ac 2.1.2 Cronologia das legislacées referente a SST A satide e seguranca do trabalho sao regidas por uma série de normas, legislagdes, enfim, documentos que visam garantir a saude e protegéo do trabalhador no mercado de trabalho. A seguir, tem-se a principais legislagdes referentes 4 SST que sao vigentes no pais. E valido ressaltar que cada uma delas sera estudada detalhadamente na disciplina de Legislagao e Normas Técnicas. Todos os dots so resorvados ao Grupo Prominas, do acordo com a convengo intomacional do drotes autora Nenhume parte deste meter pode ser reprodvzda ou uilzad, seja por mets eetrGnicos ou Mecdhicos, ncsve fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins 2.1.2.1 Normas regulamentadoras Abaixo, tem-se um quadro com as Normas Regulamentadoras - NR vigentes que abordam a satide e seguranga do trabalhador em diversos ramos do trabalho. Tabela5 - Normas Regulamentadoras Normas Regulamentadoras Nomenclatura (NR) 1 Disposigdes Gerais 2 inspecao Prévia 3 Embargo ou Interdigao Servigos Especializados em Engenharia De ‘ Seguranga eem Medicina do Trabalho Comissao Interna de Prevencao De Acidentes 6 Equipamento de Protecdo Individual - EPI Programa de Controle Médico de Saude 7 Ocupacional Edificagdes Programa de Prevengao de Riscos Ambientais 10 Seguranga em Instalagdes e Servicos em Eletricidade " Transporte, Movimentagao, Armazenagem e Manuseio de Materiais 2 Seguranga no Trabalho em Maquinas Equipamentos 13 Caldeiras, Vasos de Presséo e Tubulagdes e Tanques Metalicos de Armazenamento 14 Foros 15 Atividades e Operacdes Insalubres 16 Kiividades € Operacdes Perigosas Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins 7 Ergonomia Condig6es € Meio Ambiente de Trabalho na 8 Industria da Construgéo 19 Explosivos 20 Seguranga e Saude no Trabalho com Inflamaveis Combustiveis 2 Trabalhos a Céu Aberto 22 Seguranga e Satide Ocupacional na Mineragao 23 Prote¢do Contra Incéndios 24 Condigées Sanitarias ede Conforto nos Locais de Trabalho 25 Residuos Industriais 26 Sinalizagao de Seguranca Registro Profissional do Técnico de Seguranga do a Trabalho (Revogada) 28 Fiscalizacdo e Penalidades 29 Norma Regulamentadora de Seguranca e Satde no Trabalho Portuario 30 Seguranga e Salide no Trabalho Aquaviario Seguranga e Salide no Trabalho na Agricultura, 31 Pecuaria Silvicultura, Exploragéo Florestal_ e Aquicultura 2 Seguranga e Saude no Trabalho em Servicos de Saiide 33 Seguranga e Satide nos Trabalhos em Espacos Confinados Condigses e Meio Ambiente de Trabalho na 34 Industria da Construgéo, Reparagéo e Desmonte Naval 35 Trabalho em Altura 36 Seguranga e Saude no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas a7 Seguranga e Saude em Plataformas de Petroleo Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 Importante: As NRs sao disponibilizadas no site da Escola Nacional da Inspegao do Trabalho ENIT pela Secretaria de Inspegao do Trabalho, no campo “Satide e Seguranca do Trabalho”. E importante acessar pelo site oficial do Govemo Federal, pois as NRs estéo em constante atualizagao e so publicadas sempre em suas versdes mais recentes. 2.4.2.2 Lei Complementar N° 142, DE 8 DE MAIO DE 2013 - Regulamenta 0 § 1o do art. 201 da Constituigéo Federal, no tocante a aposentadoria da pessoa com deficiéncia segurada do Regime Geral de Previdéncia Social - RGPS. 2.1.2.3 Leis federais Tabela 6 - Leis Federais LEI DATA DEVIGOR | DETERMINACAO Estatul_normas reguladoras do N°5.889 | 8DEJUNHODE 1973 | trabalho rurale —outras providéncias Altera o Capitulo V do Titulo Il da Consolidagao das Leis do 22 DE DEZEMBRO DE N° 6.514 1977 Trabalho, relative 4 seguranca e medicina do trabalho e da outras providéncias Dispoe sobre a Especializaco de Engenheiros e Arquitetos em 27 DE NOVEMBRO DE N°7.410 1985 Engenharia de Seguranca do Trabalho, @ Profiss4o de Técnico de Seguranca do Trabalho, e da ‘Todos os diets sao reservados ao Grupo Prommnas, de acordo com a convengao inomacional do dieios auoras NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins outras providéncias. Dispoe sobre os Planos de N°8.213 | 24 DE JULHO DE 1991 | Beneficios da Previdéncia Social e da outras providéncias Proibe a exigéncia de atestados de gravidez e esterlizagao, e outras praticas discriminatérias, para efeitos admissionais ou de permanéncia da relagao juridica de N° 9,029 13 DE ABRIL DE 1995 trabalho, e da outras providéncias. Dispe sobre limites & exposi humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos; altera a Lei no 4.71, de 15 de setembro de 1965; e da outras N° 11,934 5 DE MAIO DE 2009 providéncias. Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevengao e combate a incéndio e a desastres em 30 DE MARCO DE | “sabelecimentos, ediicagdes € N° 13.425 2017 dreas de reunido de publico; altera as Leis n°s 8.078, de 11 de setembro de 1990, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 — Codigo Civil; e dé outras providéncias. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 2.1.2.4 Decreto-Lei DECRETO-LEI N.° 5.452, DE 1° DE MAIO DE 1943 - Consolidagao das Leis do Trabalho. 2.1.2.5 Decretos Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Tabela 7 - Decretos DECRETO DATA DE VIGOR DETERMINACAO N° 62.151 19 DE JANEIRO DE 1968 Promulga a Convengao da OIT numero 115 sobre a protegao contra as radiagées ionizantes, N° 92.530 9 DE ABRIL DE 1986 Regulamenta a Lei n° 7.410, de 27 de novembro de 1986, que dispde sobre a especializagdo de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Seguranga do Trabalho, a profissao de Técnico de Seguranca do Trabalho e da outras providéncias. N° 3.597 12 DE SETEMBRO DE 2000 Promulga Convengéo 182 e a Recomendacéo 190 da Organizagéo Internacional do Trabalho (OIT) sobre a Proibicéo das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Agdo Imediata para sua Eliminagao, concluidas em Genebra, em 17 de junho de 1999. N° 4.552 DE 27 DE DEZEMBRO. DE 2002 Aprova. o Regulamento da Inspegdo do Trabalho. N° 6.481 DE 12 DE JUNHO DE 2008 Regulamenta os artigos 30, alinea “d’, e 40 da Convengao 182 da Organizacao Internacional do Trabalho (OIT) que trata da proibigéo das piores formas de trabalho infantil e ago imediata para sua eliminagao, aprovada pelo Decreto Legislative n° 178, Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins de 14 de dezembro de 1999, promulgada pelo Decreto no 3.597, de 12 de setembro de 2000, e dé outras providéncias. Regulamenta 0 art. 206-A da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de N°6.856 | 25DEMAIO DE 2009 | 1990 - Regime Juridico Unico, dispondo sobre os exames médicos periddicos de servidores. Dispée sobre a Politica Nacional 7 DE NOVEMBRO DE N° 7.602 2011 de Seguranca e Satide no Trabalho - PNSST. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 2.1.2.6 Instrugdes Normativas Tabela 8 - Instrugdes Normativas INSTRUGAO, NORMATIVA DATA DE VIGOR DETERMINACAO NeO1 20 DE DEZEMBRO DE 1995 Da Secretaria de Seguranca e Satide do Trabalho - Aprova o texto sobre a “Avaliagdo das concentragées de Benzeno em Ambientes de Trabalho", referente ao Anexo 13-A Benzeno da Norma Regulamentar 15. N° 98 5 DE DEZEMBRO DE 2003 Do Instituto nacional do Seguro Social - Aprova Norma Técnica sobre Lesdes por Esforgos Repetitivos - LER ou Distuirbios Osteomusculares Relacionados ao trabalho - DORT. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Da Secretaria de Inspegao do Trabalho - Dispées sobre os procedimentos da _fiscalizacéo das condigdes de trabalho, seguranga e salde de vida a bordo de embarcagées nacionais e estrangeiras, Da Secretaria de Inspego do Trabalho - Dispde sobre procedimentos para a fiscalizagao do trabalhador rural. Dispée sobre a fiscalizagao do trabalho infantil e protegao ao adolescente trabalhador. 13 DE AGOSTO DE N° 70 2007 N° 76 15 DE MAIO DE 2009 28 DE MARGO DE Ne 102 2013 11 DE JANEIRO DE N° 129 2017 Estabelece Procedimento Especial para a agdo fiscal da Norma regulamentadora n? 12 - Seguranga e Satide no Trabalhador em Maquinas Equipamentos - e da outras providéncias, Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 2.1.2.7 Portarias Tabela 9 - Portarias PORTARIA DATA DE VIGOR DETERMINACAO Do Ministério do trabalho - Aprova as Normas Regulamentadoras - 3.214 8 DE JUNHO DE 1978 | NR - do Capitulo V, titulo Il, da Consolidagéo das Leis do Trabalho, relativas a Seguranga e Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Medicina do Trabalho. 3.195 10 DE AGOSTO DE 1988 Interministerial do Ministério do Trabalho/Ministério da Saude - institui a Campanha interna de Prevengdo da AIDS - “CIPAS’. 3.257 22 DE SETEMBRO DE 1988 Interministerial do Ministério do Trabalho/Ministério da Satide - Recomenda aos locais de trabalho a adogdo de medidas restritivas ao habito de fumar.* 3.275 21 DE SETEMBRO DE 1989 9 DE OUTUBRO DE 1992 Do Ministério do Trabalho - Dispée sobre as atividades do Técnico de Seguranga do Trabalho.* Da Secretaria Nacional do Trabalho - Altera os Anexos 11 € 13 da Norma Regulamentadora ne 45, 10 1 DE JULHO DE 1993 Da Secretaria de Seguranga e Sade no Trabalho - Aprova o Modelo de registro Profissional do técnico de Seguranga do Trabalho.* 25 29 DE DEZEMBRO DE 1994 Da Secretaria de Seguranca e Satide no Trabalho - Aprova o texto da Norma Regulamentadora n° 9 (Riscos Ambientais) e altera as NR - 05 e 16." 26 29 DE DEZEMBRO DE 1994 Da Secretaria de Seguranca e Satide no trabalho - Classifica os Cremes Protetores como Equipamentos de —Protegao Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins Individual (EPI), com sua inclusao na Norma Regulamentadora - NR 6 da Portaria n° 3.214/1978 e demais providéncias. 482 16 DE ABRIL DE 1999 Interministerlal do Ministério da Satide/Ministério do Trabalho e Emprego - Aprova o regulamento técnico e seus anexos, contendo disposicdes sobre os procedimentos de instalages de Unidade de Esteriizagao por oxido de etileno e de suas misturas e seu uso, bem como, de acordo com as suas competéncias e estabelece aces sob a responsabilidade do ministério da Satide e Ministerio do Trabalho e Emprego.” 210 30 DE ABRIL DE 1999 Do Ministério do Trabalho e Emprego - Dispde sobre a fiscalizagao das normas de protegao ao trabalho e de vida a borda prescritas na Convengao n°147 da OIT, sobre Normas Minimas da Marinha Mercante, promulgada pelo Decreto n° 447, de 7 de fevereiro de 1992. 24 27 DE MAIO DE 1999 Da Secretaria de Seguranga e Satide do Trabalho - Prazo para o dimensionamento de CIPA na industria da Construgao.* 34 20 DE DEZEMBRO DE Secretaria de Seguranga e Saude Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas 2001 do Trabalho - Determina o protocolo para a utilizacdo de indicador biolégico da exposicao ocupacional ao benzeno.* 10 10 DE JULHO DE 2003 Interministerial do Gabinete de Seguranga Institucional/Ministério do Trabalho e Emprego - Recomenda as empresas que, através de suas Comissdes Internas de Prevengdo de acidentes - CIPAs, desenvolvam atividades educativas e de conscientiza¢o do problema do uso e abuso de substancias psicoativas no _trabalho, particularmente dos efeitos do uso de bebidas alcodlicas e sua relagao com o trabalho,* 775 28 DE ABRIL DE 2004 Ministério do Trabalho e Emprego/Interministerial do Ministerio da Satide - Proibe a comercializagéo de — produtos acabados que —_contenham “benzeno” em sua composicao. admitindo, — porém, —_ alguns percentuais. 776 28 DE ABRIL DE 2004 Do Ministério da Saude - Dispée sobre a regularizagéio dos procedimentos relativos vigilancia da saide dos trabalhadores: expostos ao benzeno, e da outras Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins providéncias, 191 4 DE DEZEMBRO DE 2006 Conjunta da Secretaria de Inspecao do Trabalho/Departamento de Seguranga e Saiide no Trabalho - Inclui o subitem E.2 no anexo | da Norma Regulamentadora n® 6, 262 29 DE MAIO DE 2008 Do Ministério do Trabalho e Emprego - Dispée sobre o Registro Profissional de Técnico de Seguranga do Trabalho.* 32 08 DE JANEIRO DE 2009 Do Ministério do Trabalho e Emprego - Disciplina a avaliagdo de conformidade dos Equipamentos de —_Protecdo Individual e da —outtras providencias, 88 28 DE ABRIL DE 2009 Da Secretaria de Inspecao do Trabalho - Indica os locais € servigos considerados perigosos ou insalubres, proibidos ao trabalho do menor de 18 anos.* 125 12 DE NOVEMBRO DE 2009 Da Secretaria de Inspegao do Trabalho - Define 0 processo administrative para suspensdo e cancelamento de Certificagao e Aprovaco de Equipamentos de Protegdo Individual e da outras providencias, 546 11 DE MARGO DE 2010 Ministério do Trabalho e Emprego - Disciplina a forma de atuagéio da Inspegio do Trabalho, a Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins elaboragao do planejamento da fiscalizagdo, a avaliagdo de desempenho funcional dos Auditores Fiscais do Trabalho, e da outras providéncias. 184 21 DE MAIO DE 2010 Da Secretaria de Inspegao do Trabalho/Departamento de Seguranga e Satide no trabalho - Altera a Portaria n® 121, de 30 de setembro de 2009, que estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatérios —aplicdveis. aos Equipamentos de —_Protegao Individual - EPI enquadrados no Anexo | da NR-6 e da outras providéncias, 555 48 DE ABRIL DE 2013 ‘Aprova a Norma regulamentadora n? 36 - Seguranga e Satide no trabalho em Empresas de Abate € Processamento de Carnes e Derivados. 1.885 2 DE DEZEMBRO DE 2013 ‘Aprova 0 Anexo 3 - Atividades operagées —perigosas_ com exposigao @ roubos ou outras espécies de violéncia fisica nas atividades profissionais de seguranga pessoal ou patrimonial - da Norma Regulamentadora n° 16 - Atividades e operacdes perigosas. 594 28 DE ABRIL DE 2014 Altera a Norma regulamentadora Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas n° 13 - Caldeiras e Vasos de Pressdo. Prorroga os prazos_ para adequagao a Norma Regulamentadora nn? 20° - Seguranga e Satide no Trabalho com Inflamaveis e Combustiveis. Disciplina os procedimentos relativos aos embargos interdigdes. Estabelece procedimentos para o acesso ao sistema CAEPI - Cettificagéo de Aprovacéo de Equipamentos de — Protegdo Individual - CAEPI, para o cadastro de empresas fabricantes elou importadoras de Equipamentos de —Protegéio Individual e para a emissao e renovagéo do Cettificado de Aprovagdo - CA de Equipamentos de Protegao Individual - EPI. Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatérios —aplicdveis___ aos Equipamentos de —Protegao individual - EPI enquadrados no Anexo | da NR-6 e da outras providéncias, 1.079 16 DE JULHO DE 2014 05 DE NOVEMBRO DE 1.719 2014 20 DE NOVEMBRO DE 451 2014 20 DE NOVEMBRO DE 452 2014 702 28 DE MAIO DE 2015 Estabelece requisitos para a prorrogagéo de jornada em atividade insalubre. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘esctto do Grupo Prominas Dispde sobre os procedimentos 507 29 DE SETEMBRO DE | de descadastramento voluntario 2015 de empresas e instituicées que deixem de utilizar Benzeno. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 2.1.2.8 Resolucées. Tabela 10 - Resolucoes RESOLUCAO DATA DE VIGOR DETERMINACAO Do Conselho Federal de Engenharia, Arquiteturae Agronomia - Dispde sobre o N° 359 31 DE JULHO DE 199 | exercicio profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Seguranga do Trabalho, e da outras providéncias. Dispde sobre procedimentos a serem adotados pela Pericia N° 485 08 DE JULHO DE 2015 Médica na inspegao no ambiente de trabalho dos segurados. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 IMPORTANTE As certificagdes néo so garantias de que tudo esta ocorrendo de maneira correta nas organizagées, pois, ndo significa aleangar a exceléncia, mas sim, atender aos requisitos minimos, no que se refere aos documentos de referéncia, Uma das deficiéncias no procedimento de certificagéo dos sistemas de Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins gestao € nao dar a devida importancia @ avaliagaio de desempenho com o intuito de garantir a eficdcia de controles operacionais e dos programas de seguranga. 2.2 Aspectos Eticos da Profissao De acordo com a Resolugao n° 1002 do CONFEA, 0 cédigo de ética profissional dita os fundamentos éticos e as condutas necessarias a boa e honesta pratica das profissées de engenharia e relaciona os direitos e deveres pertencentes a esses profissionais. Ainda na mesma resolugdo, € destacado 0 principio da eficacia profissional, onde a profisséo ¢ realizada pelo cumprimento de forma responsavel e pela competéncia dos compromissos profissionais, utilizando técnicas adequadas para garantir a qualidade dos servicos e produtos, realizagao dos resultados esperados, se atentando @ seguranga em todos os procedimentos envolvidos. E de responsabilidade do engenheiro, especialmente o engenheiro de seguranga do trabalho, alertar sobre os riscos relacionados as orientacdes técnicas e as possiveis consequéncias, caso haja o descumprimento dessas orientagdes. E importante aqui, que a forma como 0 assunto é abordado deve ser dito ao cliente, de forma a facilitar sua compreensdo, bem como obedecer as diretrizes ditadas pelas normas vigentes. E vedado ao engenheiro qualquer descuido com as medidas de seguranga e satide do trabalho, assim como ditar ritmos de trabalho que sejam excessivos e sobrecarregados ou que exergam pressdo psicolégica ou algum tipo de assédio sobre os profissionais da organizagéo. Quaisquer condutas que infljam o cédigo de ética esto passiveis de punicéo do conselho regional, sendo 0 engenheiro responsabilizado civil e criminalmente pelos danos ocorridos, tanto ao trabalhador, quanto a sociedade. Todavia, espera-se que 0 engenheiro cumpra com sua responsabilidade ética e social, visto que esse profissional é reconhecido pela sociedade como 0 capaz de provocar melhorias, nas condig6es de vida da comunidade como um todo. Projetar, desenvoiver, Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins pesquisar ou melhorar processos ndo é o suficiente, quando ha por tras de todos esses procedimentos uma dimensao ética e social. Alem disso, a responsabilidade ética também esta em dar a devida importéncia ao tema de satide e seguranca no trabalho, Os poucos investimentos em meios académicos e profissionais ainda provocam perdas econémicas, culturais e sociais significativas em todo o mundo. Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins CAPITULO 3 - POLITICAS E PROGRAMAS DE ENGENHARIA DE SEGURANCA DO TRABALHO, SESMT E SOFTWARES APLICADOS 3.1 Recomendagées para Politica, Programa e Gestdo da Seguranga e Satide © avango tecnoldgico, 0 processo de globalizagdo e competitividade entre as organizagdes vém sendo importantes fatores para que as empresas invistam em novas ferramentas de gestdo, visando a melhoria continua de seus produtos e servigos e do ambiente de produgao. Dessa forma, ndo sé resultado dos lucros se torna importante, mas também a satide e integridade dos funcionarios envolvidos no processo. Nessa perspectiva, é fundamental que as organizagées invistam em politicas, programas e formas de gestéo especificas para garantir a satide e protegao de todos os colaboradores. A politica na area de engenharia de satide e seguranga do trabalho deve ser composta de diretrizes, propostas e compromissos, principalmente por parte da organizagao, que sejam especificas para cada situagao, ou seja, especifica para cada organizagao diante do setor de atuagao, deve ser clara quanto as suas implicagées, acessivel a todos os colaboradores da empresa e revisada continuamente. As organizagdes devem expressar, por meio de suas politicas direcionadas 4 SST, 0 comprometimento com 0 controle de riscos existentes diante dos processos de trabalho e produgao, com as legislagdes e normas regulamentadoras relacionadas 4 SST que visa a protegao do trabalhador, a melhoria continua da gestéo de satide e seguranga, dentre outros. Ha também, além das politicas, os programas baseados em normas regulamentadoras, que atuam na prevengao e corregaio dos riscos existentes no ambiente de trabalho, com atuagao nos campos administrativo, operacional e técnico. A saber, a politica de uma organizacao se da pelos planos de acdes ciados para atuar na prevengao de acidentes e doengas ocupacionais. O programa ¢ formado por um conjunto de itens que atuam na prevengao e Todos os ditotes sao reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenao inorncional de direitos autoras. NNenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utlizada, sea por meios eletrénicos ou mecAnicos, inclusive fotocépias ou aravagtes, ou, por sistemas de armazenagem recuperardo do dados — sem o consontimento por ‘escto do Grupo Promins

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