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Hipóteses tardias

sem membrana
Josimara Pereira, Lorena Alves e Mariana
Cunha
O trabalho de Fisher em
1921
As membranas celulares eram invisíveis a microscopia óptica, a imersão das
células em meio hipertônico, encolheram menos do que seria esperado, Fischer
afirmou que fragmentos de células se comportavam de maneira semelhante com
solutos do que com células inteiras, a permeabilidade da célula a diferentes
moléculas parecia mudar dependendo de muitos fatores, embora não fornecesse
um relato preciso dos experimentos que o fizeram dizer isso, ele assumiu que o
interior da célula era um colóide, e precisava de uma explicação de como as
moléculas se moviam dentro do colóide depois de atravessarem a membrana.
Colóides:
Substância homogênea não cristalina,
consistindo em grandes moléculas ou
partículas ultramicroscópicas de uma
substância dispersa em outra.
Fisher e Traube
Para eles a membrana se comportava como uma peneira através
de precipitação nos poros.

Emil Fisher Klaus Traube


Membranas de
precipitação:
Primeiras membranas artificiais sintetizadas,
desenvolvidas por Traube em 1867.

Nerst

Introduziu a ideia de que as membranas


permanentes eram aquelas que podiam se dissolver
nas membranas.
Overton
De 1885 até 1889 Overton notou que as soluções de
moléculas solúveis em éter (apolar) não resultava
no encolhimento das células, ao contrário, de
soluções de substâncias solúveis em água (polares).
Concluindo que moléculas apolares entravam na
célula com menos dificuldade do que as substâncias
polares, mostrando então que o tamanho molecular
era indiferente.
Permeabilidade aos corantes
Em 1855, Nägeli ele concluiu que os limites do
vacúolo e a superfície protoplasmática eram
barreiras à penetração. Então ele assumiu que
a resistência à pigmentação era uma característica
geral de todo o protoplasma, e não a consequência
Karl Wilhelm von Nägeli da atividade de uma parte específica da célula.
Overton reviveu o interesse por corantes e, de
acordo com seu trabalho anterior, confirmou
visualmente que os corantes lipossolúveis entravam
nas células mais facilmente do que os corantes
solúveis em água.
Bernstein e a teoria dos
potenciais elétricos
A reconciliação da eletrofisiologia com a eletroquímica permitiu
a Bernstein formular a “teoria da membrana dos potenciais
elétricos”. A teoria da membrana de Bernstein postulava que (1)
os nervos consistiam em um eletrólito condutor delimitado por
membranas finas impermeáveis a íons; (2) no estado de
repouso, a membrana manteve um potencial elétrico com
cargas internas negativas e externas positivas; e (3) no período
de atividade, a permeabilidade ao potássio aumentou e o
potencial elétrico consequentemente caiu.

Rudolf Hober

As condutividades do músculo ou eritrócitos


compactados eram maiores em altas frequências
elétricas do que em baixas frequências. Ele sugeriu
que as membranas eram impermeáveis em baixas
frequências elétricas, mas se tornavam menos
resistentes em altas frequências porque as próprias
células eram rompidas.
A existência das membranas
celulares
A estrutura molecular das membranas
permaneceu inexplorada até o grande
avanço feito por Gorter e Grendel em
1925.

Extraíram lipídios de uma amostra de


eritrócitos, essas células eram
conhecidas por não terem
membranas internas, assumindo que
todos os lipídios deveriam vir dos
envelopes celulares.
Gorther e Grandel
Eles concluíram que as células eram
cercadas por uma membrana lipídica
de duas moléculas de espessura, uma
bicamada lipídica com os componentes
hidrofóbicos e hidrofílicos.

Dervichian e Macheboeuf
Eles assumiram que a membrana celular era
uma monocamada lipídica. Isso aconteceu
pois mediram a superfície imediatamente
antes da pressão de colapso, na superfície
mínima antes do colapso da monocamada.

Surgimento da hipótese da
bicamada lipídica
O surgimento da hipótese da bicamada lipídica abriu portas para as
descrições da estrutura das membranas. Com o objetivo de
confirmar a idéia da bicamada foram realizados estudos com o
intuito de medir a espessura da membrana, como resultado, valores
mais baixos apoiaram a hipótese da bicamada, e valores mais altos a
hipótese de camadas sobrepostas. No entanto a espessura da
membrana só seria acessível duas décadas depois.
Modelo paucimolecular por
Danielli e Davson
A década de 1930 foi muito importante pois
introduziu o modelo paucimolecular, embasado
principalmente por Danielli e Davson, que
sugeriram que a bicamada lipídica fosse
intercalada entre duas finas camadas de
proteína.

James Danielli
Apesar de sua prevalência, o modelo
paucimolecular não estava isento de
refutações, dentre elas, a principal surgiu
através de estudos de permeação, e
seria chamado de mosaico fluído.
Hugh Davson

A caracterização da estrutura da membrana


não progrediu muito até o surgimento de
novas técnicas e métodos de estudo, que
foram de grande importância pois mudaram
indiretamente o esntendimento sobre
membranas.

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