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1.

REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DE PESSOAS COM TRANSTORNO
DE ESPECTRO AUTISTA

O termo autismo permeia nossa literatura ora como generalização de um


conjunto de sinais e sintomas, ora como um tipo específico de transtorno do
espectro do autismo (TEA)1. Algumas terminologias como transtorno global do
desenvolvimento (TGD)2 ou transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) 3 são
terminologias para nominar o mesmo conjunto de sinais e sintomas. (ORG,
Carlos Schimidt, 2015, p.29).
Cunha (2012) apud Papim e Sanches (2013) comenta que Kanner se
apropriou do termo autismo através do psiquiatra suíço Bleuler, empregado
pela primeira vez em 1911, sendo que eles tinham como interesse descrever a
realidade dos pacientes acometidos com a suposta esquizofrenia.
Cunha (2015) apud Santos e Vieira (2017) afirma que, no entanto a
denominação do autismo tem origem grega que quer dizer por si mesmo,
sendo que essa nomenclatura tomou uma proporção maior em 1943, por meio
do psiquiatra Leo Kanner, que em sua primeira pesquisa realizada com
algumas crianças estas apresentavam tais características do autismo de forma
relevante.
Na mais recente classificação, no DSM-5 4 (APA 2013), o autismo
pertence à categoria denominada transtornos de
neurodesenvolvimento, recebendo o nome de transtorno do espectro
do autismo (TEA). Assim o TEA é definido como um distúrbio de
desenvolvimento neurológico que está presente desde a infância,
apresentando déficit nas dimensões sociocomunicativas e
comportamental. (ORG, Carlos Schimidt, 2015, p. 13).

Com base nos estudos realizados por Kanner onde denominou o


autismo como um transtorno de desenvolvimento global, outros estudiosos
começaram a realizar algumas pesquisas onde com base em suas descobertas
1
TEA – Transtorno de Espectro Autista, são efeitos de movimentos repetitivos, desafios nas habilidades
sócias, dentre outros fatores.
2
TGD – Transtorno de Desenvolvimento Global, é o qual engloba os diversos tipos de transtorno e
síndromes.
3
TID – Transtorno Invasivo de Desenvolvimento, são distúrbios que prejudicam na interação social e na
comunicação.
4
DSM – 5 é o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtorno Mentais 5ª edição.
formaram novos conceitos e novas experiências para os cuidados com essas
pessoas.
Desde o início de seu diagnóstico o autismo foi considerado como uma
apresentação imatura de esquizofrenia, sendo exibida a população como
problemas psicológicos e relacionais. Neste período considerava-se que os
principais responsáveis por esse “problema” eram os pais por não terem os
devidos cuidados com seus filhos e que o mesmo provinha da origem
neurológica.
De acordo com Orrú (2012, p. 21) apud Papim e Sanches (2013) o
autismo é considerado como “uma síndrome comportamental com etiologias
múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento [...], é uma disfunção
orgânica e não problema dos pais [...] e é de origem biológica.”
O emprego existente da nomenclatura Transtorno do Espectro Autista
possibilita o englobamento de distintos níveis do transtorno, sendo esses
classificados em leve, moderado e severo. Por esse motivo não se pode igualar
aqueles que possuem esse transtorno, pois nem todos apresentarão os
mesmos sintomas e os mesmos sinais, todos possuem níveis de
intelectualidade diferente, tornando-se de extrema importância o conhecimento
sobre aquele aluno que possui autismo, analisando e compreendendo suas
características.
São nítidas as manifestações dos déficits nas crianças que apresentam
autismo, a comunicação/linguagem é identificada no atraso e na inexistência do
desenvolvimento da linguagem oral, a interação social é decorrente da
dificuldade de socialização com os demais e de não possuir o contato com o
próximo, outro fator é o comportamento onde o autista não possui a
capacidade de desenvolver uma rotina regrada, além de possuir movimentos
repetitivos.
Entende-se que pessoas que possuem transtorno de espectro do
autismo possuem grande dificuldade em se socializar, interagir com outras
pessoas, desse modo Silva (2012) apud Papim e Sanches (2013), afirma que:

Pessoas com autismo apresentam muitas dificuldades na


socialização, com variados níveis de gravidade. Existem crianças com
problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo
impenetrável; outras não conseguem se socializar com ninguém; e
aquelas que apresentam dificuldades muito sutis, quase
imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns
profissionais. Estas últimas apresentam apenas traços do autismo,
porém não fecham diagnóstico. SILVA (2012 p. 22) apud PAPIM E
SANCHES (2013, p. 19)

Segundo Papim e Sanches (2013) o quadro sintomático das


capacidades sociais apresentado pelo individuo com o TEA, está
despersonificado do desenvolvimento considerado típico, pois ele não
demonstra ter o mesmo interesse que as demais pessoas da mesma faixa
etária interagindo apenas naquilo que é de seu interesse, a pessoa com TEA
pode ser improdutiva ou apresentar expressões faciais inadequadas ao
contexto, não compreende os limites e acaba por apresentar dificuldade para
desenvolver o freio inibitório, evitará o contato físico, apresentando ataques de
ansiedade e dificuldade para compreender seus sentimentos e dos demais.
No momento de identificar este sujeito nem sempre seus sintomas serão
nítidos, podendo apresentar um tempo maior no seu diagnóstico pelo fato de
haver vários níveis de gravidade e estes sinais podem ser evidentes ou não.
No entanto, esses sintomas não surgem da mesma forma para todas as
crianças, é necessário analisar cada situação e cada caso para ter um
diagnóstico claro.
Segundo Cunha (2015, p.23) apud Santos e Vieira (2017) o uso da
nomenclatura Transtorno do Espectro Autista possibilita uma maior
abrangência nos diferentes níveis do transtorno, sendo esse classificado em
leve, moderado e severo. Desse modo não se pode igualar o indivíduo com
autismo, considerando que são sujeitos diversos, com diferenciados níveis de
intelectualidade.
Diante disso no momento da apresentação do diagnóstico daquela
criança que possui autismo deve ser levado em consideração os seus níveis de
gravidade ou não:
o Autismo leve: apresenta sinais brandos, poucos sinais, menos
comprometimento, melhor comunicação, aprende habilidades com mais
facilidade;
o Autismo moderado: apresenta mais sinais que no nível leve e possui um
comprometimento médio.
o Autismo severo: apresenta sinais mais intensos e frequentes,
comunicação ausente, grande dificuldade na aprendizagem de
habilidades.
As distintas características apresentadas por crianças que apresentam
autismo não podem ser fatores implicantes no seu desenvolvimento em
aspectos sociais, educacionais, profissionais ou pessoais, pois é necessário
acompanhar, adaptar o que for necessário e conhecer esta criança para que
haja uma melhora em seu desenvolvimento, exclusivamente no que tange a
escola realizando adaptações conforme a necessidade da criança.

1.2 AS CONQUISTAS LEGAIS DAS PESSOAS COM TRANSTORNO DO


ESPECTRO AUTISTA

Tendo conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista faz-se


necessário à compreensão sobre as leis que permeiam este assunto, as quais
permitem que haja a inclusão nos âmbitos escolares, profissionais e familiares,
mas é de grande importância aceitar as diferenças dessas crianças.
A primeira ação mais significativa que ocorreu no Brasil em relação aos
deficientes mentais foi a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de
Deficientes Mentais (CADEME)5, decreto nº 48.961, de 22 de setembro de
1960, a mesma expõe em seu art. 3º a finalidade de promover em todo o
território nacional, educação, treinamento, reabilitação e assistência
educacional das crianças retardadas e outros deficientes mentais de qualquer
idade ou sexo, pela seguinte forma:

I - Cooperando técnica e financeiramente, em todo o território


nacional com entidades publicas e privadas que se ocupou das
crianças retardadas e dos outros deficientes mentais.
II - Incentivando, pela forma de convênios, a formação de professores
e técnicos especializados na educação e reabilitação das crianças
retardadas e outros deficientes mentais.
[...]
VI - Incentivando, promovendo e auxiliando a publicação de estudos
técnicos e de divulgação, organização de congressos, conferências,
seminários, exposições e reuniões destinadas a estudar e divulgar o
assunto.
[...]

5
CADEME sua intenção era promover a reabilitação de pessoas com retardos mentais, ela foi criada por
influência das sociedades de Pestalozzi e também das APAES.
VIII - Promovendo e auxiliando a integração das crianças retardadas
e outros deficientes mentais nos meios educacionais comuns e
também em atividades comerciais, indústrias, agrárias, científicas,
artísticas e educativas. (BRASIL, 1960).

Nota-se que as propostas ainda eram bastante frágeis, mas elas eram
de grande importância no processo de inserção nos variados campos da vida
social das pessoas com deficiências mentais, dentre estas as pessoas que
apresentam autismo.
De acordo com Castanha (2016), no ano de 1994 surgiu a Declaração
de Salamanca, um documento que coloca a educação inclusiva como um
compromisso mundial:

A educação de alunos com necessidades educativas especiais


incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável
da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as
diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser
adaptada as necessidades da criança, em vez de ser esta a ter de se
adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à
natureza do processo educativo uma pedagogia centrada na criança
é benéfica para todos os alunos e, como consequência, para a
sociedade em geral, pois a experiência tem demonstrado que esta
pedagogia pode reduzir substancialmente as desistências e as
repetições e garantir um êxito escolar médio mais elevado.
(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 7 apud CASTANHA,
2016, p. 50).

Após essas leis, surgiu umas das principais e mais importante lei que
abrange todo o cenário educacional é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB) nº 9.394/96, a qual abrange em seu capítulo V a educação especial,
sendo disposta nos artigos seguintes:

Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo,
tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida,
observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta
Lei.
Art. 59.  Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados.
III - professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas
áreas artística, intelectual ou psicomotora.
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão
critérios de caracterização das instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único.  O poder público adotará, como alternativa
preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de
ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste
artigo. (BRASIL, 1996).

Em 2003 foi implementado pelo Ministério da Educação o programa de


educação inclusiva, o qual dá o direito à diversidade, com a intenção de apoiar
à transformação do sistema de ensino nos sistemas educacionais inclusivos,
garantindo ainda à oferta do atendimento educacional especializado e a
garantia à acessibilidade ao mesmo.
Segundo os Marcos Políticos Legais (2010), no ano de 2004 o ministério
público federal proferiu um documento o qual garante o acesso de alunos com
deficiência as escolas e classes comuns da rede regular de ensino, tem o
objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes para a inclusão, reconhecendo
o direito e os benefícios escolares dos alunos com ou sem deficiência na rede
regular de ensino.
Na sequência Castanha (2016), expõe que no inicio de 2008 o Ministério
da Educação instituiu por meio da Secretaria de Educação Especial (SEESP),
a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Segundo o documento:
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga
igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em
relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias
históricas da produção de exclusão dentro e fora da escola. (BRASIL.
MEC/SEESP, 2008, p.1, apud, CASTANHA, 2016, p.54).

Ainda no final de 2008 foi promulgado o decreto nº 6.571 de 17 de


setembro de 2008, que dispõe sobre o atendimento educacional especializado,
regulamentado pelo parágrafo único do art. 60 da lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao decreto nº 6.253, de 13 de
novembro de 2007 e no art. 90 § 2º, da lei 11.494, de 20 de junho de 2007, o
presidente decreta que:

[...] § 1º considera-se atendimento educacional especializado o


conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos
organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou
suplementar a formação dos alunos no ensino regular.
§ 2º o atendimento educacional especializado deve integrar a
proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e
ser realizado em articulação com as demais políticas publicas.
Art. 2º são objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no
ensino regular aos alunos referidos no art. 1º.
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no
ensino regular.
III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos
que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem.
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais
níveis de ensino. (BRASIL, 2010).

Diante do exposto percebe-se que esta tem por objetivo garantir que
todos os indivíduos possuam atendimento educacional especializado (AEE),
independente de seu nível de ensino, além de que possua recursos didáticos e
pedagógicos para que se possam atender esses alunos.
Além destas resoluções e decretos os quais garantem a pessoa com
deficiência ou aquela que possui algum transtorno o direito de educação e
também de atendimento educacional especializado (AEE), existem diversas
leis que garantem a inclusão dessas pessoas no sistema de ensino.
Uma delas está baseada na Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009
que institui as diretrizes operacionais para o atendimento educacional
especializado na educação básica, modalidade educação especial, no uso de
suas atribuições legais esta resolve:
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas
de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas
classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional
Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais
ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do
processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo
prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de
Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as
áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,
liderança, psicomotora, artes e criatividade. (BRASIL, 2009).

Deste modo ressalta-se que todos os alunos inclusos tem direito ao


atendimento educacional especializado, além da oferta das salas de recursos
multifuncionais e que se tenha profissionais preparados para atender esses
alunos, destaca-se ainda que a responsabilidade de inserir este educando na
sociedade é dos familiares, do educador e da escola, para que ele possa ter
uma interação dita normal, não sendo criticado pela sociedade por causa da
sua diferença.
Sendo assim, a Presidência da República, por meio do Decreto nº 7.611
de 17 de novembro de 2011 expandiu as ações do Estado para com a
Educação Especial. Em concordância com o art. 1º desta lei, o dever do Estado
para com as pessoas que necessitam de educação especial será efetivado de
acordo com as seguintes diretrizes:

I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis,


sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades;
II - aprendizado ao longo de toda a vida;
III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de
deficiência;
IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório,
asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades
individuais;
V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional
geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de
acordo com a meta de inclusão plena;
VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular
de ensino;
VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva
em educação especial. (BRASIL, 2011).

É evidente os avanços que se tem tido em relação aos direitos das


pessoas com deficiência, desse modo foi criado uma lei específica à pessoa
com autismo foi criada no Brasil em 2012, instituída a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, intitulada
de Lei Berenice Piana, dando à devida importância as pessoas presentes na
sociedade que possuem esse transtorno. Berenice Piana é mãe de uma
pessoa com autismo e que entrou na luta em beneficio das pessoas com
Transtorno do Espectro Autista, buscando proteger e eliminar qualquer tipo de
descriminação destas pessoas em seu convívio social.
A Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 da pessoa com Transtorno
de Espectro Autista passa a ser vista de forma mais eficaz, no que diz respeito
à inclusão desses alunos. No art. 3º da lei afirmam-se quais são os direitos da
pessoa com transtorno do espectro autista:

I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento


da personalidade, a segurança e o lazer;
II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção
integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico
precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional;
[...] e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;
IV - o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à
moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa
com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de
ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a
acompanhante especializado. (BRASIL, 2012).

Essas leis nos permitem compreender o quão importante é inserir um


aluno no meio regular além de incluir o mesmo, fazer com que este se sinta
parte do local onde está sempre respeitando suas peculiaridades.
Outra lei importante a ser destacada e uma das mais recentes é a Lei nº
13.146, de 6 de julho de 2015 a qual institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), esta dispõe em
seu capítulo I:
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização,
com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e
instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida.
[...]
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos,
dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à
participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida,
visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social.
[...]
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e
atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária,
em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas
e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados
com profissões legalmente estabelecidas. (BRASIL, 2015).

No artigo citado acima prevê o que é necessário para que esta lei seja
realmente aplicada, pois esta é uma das principais leis que garantem o direito a
inclusão de uma pessoa com deficiência. E no capítulo IV da Lei nº 13.146/15
dispõe sobre o direito à educação:

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência,


assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.
[...]
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades,
bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por
meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que
eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional
especializado, assim como os demais serviços e adaptações
razoáveis, para atender às características dos estudantes com
deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições
de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia;
[...]
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes
com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação
e a aprendizagem em instituições de ensino;
[...]
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de
formação inicial e continuada de professores e oferta de formação
continuada para o atendimento educacional especializado;
[...]
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas
públicas. (BRASIL, 2015).

Como as demais leis, a Lei Berenice Piana 6 também possui a intenção


de garantir o acesso à educação a todos os alunos, quando em casos
necessários deve haver um profissional de apoio escolar, além de garantir o
desenvolvimento intelectual, pessoal, profissional, social e os demais níveis de
interação da criança.
Nota-se que a legislação favorece a inclusão desses alunos que
possuem algum tipo de necessidade especial, dando aos mesmos o direito de
ensino, além disso, o cumprimento dessas leis faz com que o ensino seja
adaptado à necessidade e a potencialidade daquele aluno. Assim cabe a
escola ser a fornecedora dessas reformas pedagógicas dando suporte no
movimento de inclusão desses alunos no ambiente escolar.
Destaca-se ainda o quanto é importante o professor buscar por novas
informações sobre pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista,
para que o mesmo saiba lidar com esses alunos, compreendendo a forma de
ensinar esse aluno de acordo com o seu perfil. Por isso é fundamental que o
professor inclua formas mais alternadas de ensinar esses alunos, conduzindo
adaptações pedagógicas as quais consigam fazer com que esses alunos se
socializem e interajam a partir de trocas de experiências.

1.3. O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DE


ESPECTRO AUTISTA

6
Lei Berenice Piana, esta lei foi intitulada com este nome por causa de uma mulher leiga chamada
Berenice Piana a qual lutava por direitos em defesa de pessoas com transtorno de espectro autista, o
que a motivou buscar por isso foi seu filho mais novo que possui este transtorno. Desde esta conquista
esta é uma das principais leis que reconhecem o Transtorno do Espectro Autista como uma deficiência e
a qual garante direitos legais a estas pessoas.
A escola inclusiva tem o intuito e o dever de aceitar alunos que
apresentem quaisquer necessidades especiais, além daqueles que possuem
transtornos diversos, no caso de alunos autistas o professor deve se adaptar
de tal maneira que possa atender esse aluno, até mesmo modificando sua
metodologia.
O objetivo da inclusão é inserir todas as crianças e adolescentes com
variados graus de comprometimento social e cognitivo em ambientes escolares
regulares. Incluir é eliminar barreiras que estão diante do ser humano,
despertando seu potencial criativo, incluir é educar e socializar.
Seguindo a linha de raciocínio sobre a inclusão nas escolas Castanha
(2016), aborda que este é um direito e contra esse fato nada se pode fazer,
sabe-se também que é um direito desse aluno possuir um professor de apoio
para que quando necessário esse possa dar suporte.
Já para Cunha (2016, p.93) apud Costa et al (2018) as práticas
pedagógicas voltadas para a inclusão do aluno autista apoia a ideia de que
esse aluno tem capacidade de atuar no contexto da sala de aula, exercendo as
funções do sujeito participativo e reflexivo. Salienta as áreas da aprendizagem
do aluno que podem ser desenvolvidas em atividades específicas, tais como:

 Memória, concentração e equilíbrio: em atividades que


estimulem a organização do material de trabalho.
 Socialização, direitos e deveres: em exercícios que trabalhem
limites e vida prática.
 Organização do pensamento e da linguagem: na ordem de
execução das atividades.
 A internalização do papel do aprendente no aluno: em
atividades que valorizem a escola e os seus atores.
 Socialização, alteridade, afetividade e inclusão: em atividades
com a participação do grupo discente, em atividades de vida prática e
durante as refeições com demais alunos.

Com base nessas reflexões, fica visível que o professor deve ter atenção
no momento de planejar e desenvolver suas práticas pedagógicas as quais irão
estimular a capacidade do aluno, fazendo com que haja interação entre família-
aluno-professor incentivando a aprendizagem do aluno.
Segundo Cunha (2012, p.100) apud Papim e Sanches (2013) não se
pode pensar em inclusão escolar, sem pensar em um ambiente inclusivo.
Contudo, não se deve entender este ambiente inclusivo somente em razão dos
recursos pedagógicos, mas também pelas qualidades humanas. Ou seja, todos
os educadores devem estar preparados para trabalhar com os novos recursos
presentes na escola, seja na sala de recurso, seja pelo seu conhecimento
adquirido através de cursos de capacitação, tendo o educador o papel de
estimular a formação de conhecimento da criança.
Para que a educação das crianças que possuem Transtorno de Espectro
Autista tenha resultados positivos, é de suma importância que a forma que a
metodologia para se ensinar essas crianças seja preparada conforme a
necessidade de cada educando, com o intuito de auxilia-los a lidar com as
diversidades existentes tanto na sala de aula como no seu convívio social.
Ainda é importante ressaltar que não devemos educar um aluno, sem
conhecermos a individualidade de cada um, para que assim haja uma interação
entre o meio escolar e a vida daquele aluno.
Rego (2007) apud Besson (2016) considera relevante a interação social
entre os alunos, nesse caso a atenção especial nas relações entre alunos com
TEA é essencial tendo em vista que essa é uma das dificuldades dessas
pessoas. Fazer parte de um grupo pode significar novas possibilidades de
desenvolvimento para essa criança.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva (2008) o atendimento educacional especializado
identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam daquelas realizadas nas salas de aula
comum, não sendo substitutiva a escolarização. Esse atendimento
complementa e suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela.
Em relação à política de inclusão Emilene Coco dos Santos (2013) apud
Castanha (2016) a mesma fez a seguinte afirmação:

A política de inclusão escolar vigente no país define que o espaço


educativo privilegiado para as crianças com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento ou com altas habilidades e superdotação
é a escola regular. Crianças e jovens que até alguns anos atrás
frequentavam somente escolas especiais hoje devem ser
matriculados na escola de ensino comum. Ações como essa, em
processo de implementação desde 2001 pelo Ministério da Educação,
tem sido compreendida de formas diferenciadas pelas famílias desses
sujeitos que antes frequentavam prioritariamente escolas especiais.
(SANTOS, 2013, p.59, apud, CASTANHA, 2016, p.96).

Desta maneira consideramos o atendimento educacional especializado


como uma ação de educação voltada para a transmissão da acessibilidade,
independente da deficiência que o aluno possui. Por isso a importância de se
ter equipamentos e professores preparados para atender esses alunos.
No entanto uma das principais questões que está relacionada ao ensino
autista são as propostas metodológicas, elas deverão ser modificadas
conforme a necessidade do aluno, a qual deve ter o auxílio de um educador e
também do apoio de familiares e demais profissionais.
O atendimento educacional especializado deve garantir o acesso de
todas as crianças no ensino regular, sejam aquelas que possuem alguma
deficiência ou mesmo aquelas que não possuem. Para que ocorra essa
inserção é necessário que o professor incorpore em seu processo educativo
todos os apoios necessários, oferecendo um aprendizado de qualidade de
acordo com os parâmetros legais.
Ressaltando que o atendimento educacional especializado não possui o
intuito de substituir a sala de aula como, ou ser uma sala de reforço, mas sim é
um impulsionador que contribui para o processo de escolarização, o qual
produz materiais didáticos e pedagógicos de acordo com a necessidade do
aluno, sua atenção está na aquisição da autonomia e independência deste
aluno tanto na vida escolar como em sua vida social.
Conforme Ramos e Faria (2011, p.77) apud Papim e Sanches (2013), os
mesmos discorrem que na perspectiva de uma educação inclusiva, a educação
especial passa a integrar a proposta pedagógica, ou seja, ela promove o
atendimento às necessidades dos alunos que possuem deficiência, transtorno
do espectro autista e também altas habilidades. Desse modo a inclusão ocorre
a partir do momento em que o professor modifica suas atividades para que
todos os alunos possam trabalhar de modo igualitário, não ocorrendo apenas
modificações nas atividades daqueles alunos com necessidades especiais.
Os mesmos autores ainda descrevem sobre qual é a finalidade do
Atendimento Educacional Especializado, os quais devem contemplar as
seguintes características:
Cabe a educação especial, entendida como um processo
educacional, definida por uma prospecta pedagógica, que assegure
recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente, apoiar, complementar, suplementar e em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns de modo a garantir
a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentem necessidades
educacionais especiais em todas as etapas e modalidades da
educação. Sendo assim, a educação especial é um campo de
conhecimento e, enquanto modalidade transversal de ensino
perpassa todos os níveis, etapas e disponibiliza um conjunto de
serviços, recursos e estratégias específicas que favorecem o
processo de escolarização dos alunos com deficiência, transtorno de
espectro autista e altas habilidades/superdotação. (RAMOS E FARIA,
2011, p.77 apud PAPIM e SANCHES, 2013, p.34).

É necessário que sejam desconstruídas as barreiras feitas ao longo do


tempo no que diz respeito à inclusão, para que a mesma realmente ocorra.
Buscamos por um mundo onde não tenha desigualdade e que seja capaz de
enlaçar as diferenças, oferecendo oportunidades para o desenvolvimento de
sua cidadania.
O professor deve respeitar as limitações dos alunos, sempre propondo
atividades novas que incentivem as crianças, promovendo o estimulo e a
superação dos mesmos.
No momento de realizar a inclusão numa sala de ensino regular desses
alunos é necessário que alguns pontos sejam observados, como: o primeiro é
de que a inserção desse aluno deve ocorrer dentro de uma sala de aula onde
seus colegas possuam a mesma idade cronológica que ele; segundo a sala
onde ele estiver inserido deve possuir um nível de desenvolvimento
semelhante ao dele; e o terceiro e último é que os problemas que ocorrem fora
do ambiente da escola não devem ser trazidos para dentro da sala de aula,
pois isso poderia comprometer a compreensão dessa criança, e quando esses
assuntos estão presentes na sala de aula é de extrema importância que o
professor saiba como interferir para que não haja nenhum comprometimento no
desenvolvimento desse aluno.
No livro Saberes e Práticas da Inclusão – Dificuldades acentuadas de
Aprendizagem Autismo (2004) citam alguns pontos que devem ser essenciais
no que diz respeito às adaptações feitas em sala de aula, para atender esses
alunos com Transtorno de Espectro Autista, alguns deles serão citados abaixo:
 O aluno com TEA pode apresentar algumas dificuldades em relação à
organização e memorização de suas responsabilidades, desse modo é
importante que se tenha um roteiro de organização para se trabalhar
com este aluno.
 É indispensável que em seus primeiros dias de aula o aluno necessite
de um professor (a) auxiliar, para que o mesmo possa ajudá-lo a se
organizar de acordo com a rotina da sala e também em suas atividades;
 A colaboração da família, para desenvolver as atividades tanto aquelas
enviadas para casa como aquelas desenvolvidas na escola é muito
importante, além do apoio e auxilio do professor (a) que está presente
na sala de aula.
Esses foram alguns pontos importantes a serem destacados, porém
existentes diversos fatores que podem auxiliar na inclusão desse aluno dentro
de uma sala de aula no ensino regular como, por exemplo, a interação família e
escola, o apoio dos colegas de sala de aula, a compreensão de todos os
funcionários presentes na escola e também que o aluno se sinta confortável de
estar presente naquela instituição.
Dentre todos os fatores aqui citados, o que apresenta maior relevância é o
apoio da família e da sociedade, na compreensão e também na estimulação do
desenvolvimento da criança, fazendo com que as suas limitações não sejam
um obstáculo.
Desse modo as autoras Benini e Castanha (2016) enfatizam que o déficit e
as limitações não podem definir quem é a pessoa com autismo, e a sua
condição não pode ser limitadora de seu desenvolvimento, acredita-se ainda
que a escola deva cooperar para a viabilização de caminhos e de condições
que propiciem o progresso e a apropriação de conceitos, que ainda não foram
adquiridos por estes alunos.
Sabe-se que não é fácil encontrar uma formula para conseguir educar e
incluir a todos, porém é necessário a busca constante buscar por novas
maneiras de conseguir a inclusão na escola e, além disso, deve se transformar
os alunos e também a comunidade escolar em uma sociedade mais igualitária
e humana pensando no bem-estar das outras pessoas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Transdiciplinariedade. Campinas: Papirus, 2015.

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Especial. Curitiba: Ibpex, 2009.

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educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
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Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2011/decreto-7611-
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LIVRO DIGITAL AUTISMO VIVENCIAS E CAMINHOS DIA 13/06/2020 AS


20:50 PG 24
LIVRO DIGITAL INCLUSÃO ESCOLAR DIA 13/06/2020 AS 21:06 PG 16
FIHAMA BRENDA LUCENA DA COSTA
O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NA ESCOLA
REGULAR: ANÁLISE SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS,
2017
REGIANE DE SOUZA OLIVEIRA COELHO
ROSA MARIA DE LIMA PINHEIRO
INCLUSÃO DE ALUNA AUTISTA EM TURMA REGULAR
Em foco métodos e recursos utilizados, 2017

LAKATOS E MARCONI 2002

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