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sociologiavcc3termo@outlook.com
NOME:_____________________________________________________N.________3 TERMO A □ B□
(nome completo ↑)
►na segunda vez que lerem tenham papel e caneta para anotações dos temas importantes
● Comece a atividade com sua identificação pessoal completa e o termo ao qual pertence.
►Copie e responda as perguntas e respostas em seu caderno, a caneta.
►Leia em voz alta e perceba que se você próprio não conseguiu interpretar o que está
escrito é bem provável que eu também não consiga
►Passe a limpo, capriche na letra, corrija erros gramaticais
►Tire uma foto em estilo retrato (com a tela em pé) nunca em estilo paisagem (com a tela
deitada) facilitando assim minha leitura
Boa sorte!
A ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO
A racionalização do trabalho encontrou uma das suas melhores expressões nos princípios
da direção científica do trabalho, que foram desenvolvidos por Frederick Taylor (1856 – 1915) em
1911. Ex-operário que se tornou engenheiro, Taylor conhecia na prática o trabalho nas fábricas.
Foi assim que ele constatou que numa empresa com cerca de mil empregados havia mais de
vinte categorias de profissões diferentes e pelo menos cinquenta maneiras diferentes de realizar
a mesma tarefa. Além disso, o aprendizado era feito no próprio local de trabalho e não havia
definição precisa das funções de cada um.
Dado este baixo nível de racionalização, os trabalhadores tinham de ter iniciativa e
imaginação para conseguir dar conta da produção. Mas a contrapartida dos empregados eram
gratificações em dinheiro que encareciam significativamente a mão de obra. Além disso, era
comum o fato de trabalhadores que julgavam não serem remunerados adequadamente fazerem
corpo mole e trabalharem mais lentamente. Como os supervisores não sabiam exatamente o que
cada um dos trabalhadores fazia, nem que rendimento poderiam esperar, o resultado era muito
desperdício.
Para resolver este problema, Taylor imaginou um sistema de linha de produção, no qual o
processo produtivo é dividido em uma sucessão de etapas, de maneira que cada trabalhador
precise apenas repetir o mesmo gesto ao longo do dia. Os operários não precisam ser
especializados, pois os gestos são aprendidos em poucas horas, na própria linha de produção. O
objetivo do sistema criado por Taylor, ficou conhecido por taylorismo, é o aumento da
produtividade da fábrica, alcançada pelo aumento da cadência de produção pela otimização do
tempo de trabalho e pelo combate ao desperdício.
A justificativa é o aumento da prosperidade tanto do dono da fábrica como dos
trabalhadores, que receberão um salário melhor. Este sistema foi popularizado pelo empresário
da indústria automobilística Henry Ford, que adotou nas suas fábricas com grande sucesso.
Para os trabalhadores, contudo, esse sistema pode ser muito desgastante. O sistema de
direção científica do trabalho desenvolvido por Taylor sofreu muitas críticas. Ele mesmo teve de
responder a muitos processos perante a justiça dos Estados Unidos. A sociologia do trabalho foi
construída justamente com base na análise e na crítica dessa forma de organização do trabalho.
Num livro publicado em 1946, por exemplo, o pioneiro Georges Friedmann retomou os
estudos jurídicos norte-americanos sobre as consequências do taylorismo para os trabalhadores
e afirmou que este sistema:
“destrói qualquer instrução e habilidade de ordem mecânica; fraciona o trabalho
em uma série de pequenas tarefas e confina os trabalhadores na execução
contínua de uma delas; tende a eliminar os trabalhadores qualificados, priva o
operário da possibilidade de aprender uma profissão, abaixa os trabalhadores
qualificados ao nível dos menos qualificados [...] Eles aprendem o seu trabalho
em algumas horas ou em poucos dias. Se não tiverem aprendido nada neste
tempo curto, serão considerados como inúteis. ”
Percebe-se que o objeto de estudo tradicional da Sociologia do trabalho é o contingente
dos operários empregados nas indústrias. Assim, surgiram muitos estudos que explicitavam
aspectos organizacionais das indústrias e a relação entre a empresa e os trabalhadores.
Experiências com o objetivo de incentivar os trabalhadores e melhorar a qualidade do trabalho
para aumentar a produtividade foram feitas em muitos países.
Com a entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho, seguida da crise
econômica iniciada com os dois choques do petróleo na década de 1970, novos centros de
interesse passaram a monopolizar a atenção dos sociólogos: os conflitos de gênero e o
desemprego.
Acrescente-se a este quadro a mudança da distribuição dos empregos entre as atividades
econômicas, que resultaram no crescimento do setor de serviços (comércio, educação, saúde,
lazer, serviços sociais, hotelaria, serviços técnicos, informática etc.) em detrimento do setor
industrial (metalúrgica, montadoras de automóveis, indústrias de transformação, fábricas etc.) e
do setor primário (agricultura, mineração etc.), e temos como resultado a deslocamento do foco
das análises, antes voltadas ao operários industriais.
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – VALE 4 PONTOS
a) Referente ao termo trabalho no olhar sociológico, podemos dizer que: gasta energia para
modificar algo e ter o produto dessa modificação, o autor não se identifica no produto final.
b) Referente ao termo trabalho no olhar sociológico, podemos dizer que: em repouso, modifica
algo para ter o produto dessa modificação, o autor se identifica no produto final.
c) O termo trabalho é amplo e refere-se à energia e ao esforço humano aplicados na realização de
determinada tarefa ou atividade, com o intuito específico de promover uma transformação,
produzindo bens e/ou serviços, de acordo com as necessidades humanas.
d) O termo trabalho é específico, refere-se à energia e ao esforço humano aplicados na realização
de determinada tarefa ou atividade, com o intuito único, de produzir bens e/ou serviços, que
beneficiarão o dono da atividade remunerada.
a) Taylorismo.
b) Fordismo.
c) Feminismo.
d) Comunismo.
Pelas características dos modelos produtivos do momento da Segunda Revolução Industrial, é possível
afirmar que o fordismo absorveu certos aspectos do taylorismo, incorporando novas características.
Essa afirmação se justifica, dentre outras razões, porque os objetivos do fordismo, principalmente,
pressupunham:
a) elevada qualificação intelectual do trabalhador ligada ao controle de tarefas sofisticadas.
b) altos ganhos de produtividade vinculada a estratégias flexíveis de divisão do trabalho na linha de
montagem.
c) redução do custo de produção associada às potencialidades de consumo dos próprios operários das
fábricas.
d) máxima utilização do tempo de trabalho do operário relacionada à despreocupação com os contratos
de trabalhos.
4 - Qual o perfil do operário ideal para os modelos taylorista e fordista? Aponte as principais
consequências para os operários desses modelos de produção.
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