Você está na página 1de 1

REDAÇÃO

Na sociedade brasileira, é perceptivel o crescimento no número de casos de violência


contra as mulheres e feminicidio que pode ser observado nos noticiários. Dessa forma, é de
suma importância discutir a igualdade de gênero e políticas públicas de proteção às
mulheres vítimas de violência, para que seja possível efetivar o princípio constitucional da
dignidade humana.

Em primeiro lugar, é notável que a herança cultural patriarcal do Brasil afeta o cotidiano de
várias mulheres, já que desde o Período Colonial o homem tem tomado uma postura que
deixa a mulher subalterna a seus atos, manifestando, assim, o machismo, ou seja,
comportamento no qual o homem acredita ter posse da sua companheira. Isso pode ser
visto no fato de que o feminicídio, na maioria dos casos, é causado por companheiros ou
ex-companheiros.

Nesse contexto, é de extrema importância a televisão e o rádio atuem como canais que
informem a população sobre a relevância de medidas contra esse crime, ou seja, por meio
de debates públicos e eventos culturais que incitem não só a importância acerca do
questionamento do feminicídio atualmente, como também a divulgação de como agir caso
ocorra alguma agressão ou violência. A partir disso, é válido destacar que a mulher vítima
de agressão deve ser acolhida por meio da humanização do atendimento, conforme dispõe
a Lei Maria da Penha. Dessa forma, os órgãos de segurança pública concretizam a sua
função de assistência ao cidadão, conforme destaca o especialista Ricardo Balestreri

Por fim, para superar essa realidade de agressões às mulheres e conseguir consolidar a
igualdade de direitos entre homens e mulheres, é necessário que o Estado amplie as
delegacias especializadas, para garantir atendimento humanizado às mulheres vítimas de
violência. Sendo assim, o Estado deve reunir serviços de acolhimentos, com o objetivo de
proporcionar apoio psicossocial.

Você também pode gostar