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SEM2 - 7: Teorias e métodos da ciência / Acto criativo: Sabemos muito, mas compreendemos

muito pouco

Acto criativo: Sabemos muito, mas compreendemos muito pouco

1-Tendo feito a leitura da directiva fiz uma organização da mesma de modo a me facilitar na
produtividade da mina tarefa, assim, para efeitos gorganizacionais desta tarefa iniciei baixando
os ficheiros da tarefa e anexando-os numa única pasta de modo a controlor a leitura dos
mesmos.como a tarefa tem a duração de 12 horas programei 06 horas realizar a leitura dos
ficheiros e de seguida reponder as demandas da directiva.

2- Com a leitura do ficheiro F1 que faz abordagem sobre Acto Criativo percebi que No mundo
do descrever e explicar que é o mundo do conhecimento e portanto, corresponde ao domínio
da ciência, nós estamos acostumados a detectar e levantar problemas e desenhar soluções.
Tanto é assim, que tudo o que nos perturba, tendemos a identificar como um problema que
deve ser resolvido. É esse o impulso natural de nossa domesticação a partir da revolução
científica, a partir da criação do ser humano fragmentado.

a) As principais três condições do acto criativo são :

-Para mim, o acto criativo começa quando eu me integro com, quando eu sou parte de,
quando penetro profundamente algo e sobre tudo se penetro-o com o amor, que é o desejo
de me poder potenciar sinergicamente com ele.

-Segunda condição então, para o ato criativo: ser capazes de viver nestes dois outros mundos
paralelos, que são: O mundo da linguagem e do mundo do silêncio.

-A terceira reflexão que eu queria fazer, surge da toma de consciência de que durante a minha
vida, presumo sempre de boas intenções, tentaram ensinar-me o que era melhor para mim,
mas foi enganado sistematicamente, e quase todos os bons conselhos que eu recebi
resultaram em ser maus conselhos, particularmente e especialmente quando eles tinham a ver
com virtudes.

b) Me consta a existência de mundos paralelos, que se você quiser, a partir deste mundo nos
podemos chamá- los de mundos mágicos porque eles assim são, mas mágicos no sentido do
profundo e o belo, e não no sentido do trivial. São mundos com os quais nascemos
comunicados, mas a nossa formação "inteligente", e a nossa sociedade formalmente
inteligente preocupam-se como o mais rápido possível e com a maior velocidade as crianças
percam os contactos com os quais elas vêm, de todos esses mundos paralelos.

c) A diferença que existe entre conhecer e compreender é:

Conhecer é ter uma informaçao abstrada de qualquer coisa enquanto que compreender é um
acto profundamente criativo que envolve descrição aproximada da realidade .

d) - Eu acho que a expressão “ir à deriva mas em estado de alerta” significa partir de um ponto
de origem mas envolvendo novas ideias, novos conhecimentos para integração solida do novo
conhecimento.

e) O que você acha o que o Max-Neef nos quer comunicar na sua palestra.

f) - O texto do palestrante causou muitos efeitos em mim , contudo cheguei à conclusão, de


que quem quer compreender, que quem quer descobrir os mundos paralelos, quem quer
trabalhar como ser completo, com linguagens e silêncios, quem quer viver uma vida que seja
verdadeiramente de aventura, deve aprender a derivar mas em estado de alerta. O segredo
para mim e o segredo para o criador é, que ele é capaz de derivar, mas em estado de alerta.

g) -A última ideia que ali eu apanhei reflectindo sobre este problema é que parece que
conseguimos construir um mundo tão crítico como vivemos neste tempo, porque nós somos
seres inteligentes. Isto claro pode ser um golpe ao plexo para todos vocês, porque sempre
temos sido orgulhosos de ser seres inteligentes e claro há motivo de muito orgulho, mas
vamos ver o que significa ou o que se envolve em ser inteligente, e talvez iremos descobrir
alguns paradoxos que vão esclarecernos um pouco.

-A realidade são muitas realidades, que funcionam como mundos paralelos. Talvez a única
coisa que deveria se ter mantido da nossa fragmentação original, era a de ser capaz de viver e
conviver em vários mundos ao mesmo tempo, e é o único que apagamos para desintegrar-nos
de outra maneira, para nos desintegrar dum mundo presumivelmente verdadeiro.

-O que esta mal é ficar apenas no fazer, sem nunca chegar a ser. E só podemos chegar a ser,
quando deixamos ou pelo menos fazermos um esforço para deixar de ser fragmentado e
integramos nos com amor a isso com que queremos nos potenciar como seres humanos.

3. Assistindo ao vídeo F2 e com a ajuda do ficheiro F3, eu levantei uma lista de cada um dos
pontos tratados na entrevista, usando poucas palavras na nomeação do título de cada ponto
da entrevista:

-Da esterilidade da certeza para a fecundidade da incerteza.

-O caso mais dramático é aquele que se comemora no próximo ano: Cristóvão Colombo
morreu sem ter descoberto a América. Ele tinha tanta certeza para onde estava indo, que não
descobriu o que tinha de ser descoberto.
-Descobrir é um acto profundamente criativo e só descobre-se na minha opinião, se um é
capaz de derivar em estado de alerta.

4. ENSAIO

DESCOBRIR É UM ACTO PROFUNDAMENTE CRIATIVO E SÓ DESCOBRE-SE NA MINHA OPINIÃO,


SE UM É CAPAZ DE DERIVAR EM ESTADO DE ALERTA

Derivar também para dentro de nós mesmos, para nos descobrir a nos mesmos, porque nós
não somos seres completos, se só descobrimos aos outros. Talvez o maior desafio de todos é a
nossa capacidade de descobrir a nós mesmos. Mas temos medo, e esse medo é bem descrito
por uma jovem psicóloga colombiana, a Sra. Clemencia Correa, co-autora dum trabalho,
“Processo desocialização e sistema de necessidades”. Clemencia diz: "Nós encontramos frente
a medo quotidiano das nossas realidades e tememos nos acercar o centro da nossa vida mais
profunda, aquela por sua vez distante das nossas próprias existências”

Qual a relação do homem com a morte hoje? Desculpe, não ouvi bem o começo, por causa do
fone... mas eu... Sabe, é uma questão... Antes devo dizer que a relação humana com a morte é
uma dupla relação. Quanto mais individualismo, individualização, mais o indivíduo teme a
morte ou tem horror a ela. Ele tem horror à morte porque ele sabe que é a perda do seu "eu",
de seu jogo, de seu ser. Mas quando um indivíduo está em uma comunidade, quando se sente
participante de um núcleo coletivo, é capaz de dar a vida por essa coletividade. É capaz de se
sacrificar. Bem... então nos tempos de hoje, em nossas civilizações é a época do
desenvolvimento do individualismo, isto é, da atomização dos indivíduos. E contra esta...
atomização, pois há a decadência dos vínculos tradicionais, a grande família, a aldeia, o bairro.
Nesta atomização, há como uma reação em busca do outro, dos amigos, confraternizações.
Mas a atomização cria a angústia da morte. E acho que essa angústia da morte pode corroer os
indivíduos e ser extremamente nociva para a própria civilização. Mas não posso dizer que
devemos ou podemos extinguir a angústia da morte. Creio que a condição humana consiste
em aceitar o fato de que temos de morrer, mas não devemos nos deixar intoxicar por essa
angústia. Existe uma resposta à morte e que não é absolutamente uma forma de suprimi-la.
Mas essa resposta existe no título de um romance de Guy de Maupassant [1850-1893], o
escritor francês, chamado Forte como a morte. E o que é forte como a morte? É o amor, é
claro.

É o amor pelo próximo, por uma causa, o amor pela... É tudo que nos dá... o que nos faz viver.
E é a única resposta à morte. Em nossa sociedade, é claro, podemos achar nas religiões, houve
um renascimento do espiritismo porque, é claro, podemos pensar que há... vivemos sob a
forma de fantasmas, como nas... como era a crença nas sociedades arcaicas. Por exemplo, há
tudo que se refere à NDE, a Near Death Experiment, ou seja, a pessoas tidas como mortas e
que foram... quase que ressuscitadas. Então alguns acham que, como tais pessoas contam que
se desprenderam do corpo, atravessaram um subterrâneo e foram em direção à luz, que é
uma indicação de que podemos ter outra vida após a morte. Ou seja, há inevitavelmente a
ressurreição de crenças que pregam a vida além da morte. E as grandes religiões o dizem. O
cristianismo diz. Mas para alguém que dificilmente acredita nisso, como eu, acho que a
resposta é conviver com a morte sem se deixar esmagar por essa possibilidade da morte.
Posso citar uma recordação pessoal. Eu tive... o problema quando adolescente. Eu tinha 20
anos, foi durante a ocupação da França, eu queria entrar para a resistência, mas tinha medo de
arriscar a vida. Eu pensei: tenho 20 anos, não vivi e vou morrer? Mas, refletindo melhor, eu
pensei: se eu não entrar para a resistência, sobreviverei, sim, mas não terei vivido. Para
aceitar, para viver, é preciso correr o risco da morte. E em certas circunstâncias não podemos
não correr esse risco. Se não houver a oportunidade não devemos fazê-lo. Quero dizer que a
morte é um problema permanente. O ser humano não pode eliminá-lo, mas não deve se
deixar dominar por ele.

5. Enviei os meus escritos ao meu tutor.

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