Alguns estudiosos afirmam que a origem da raça Piemontesa foi do
cruzamento natural entre o Zebu paquistanês e o gado Aurochs da região do Piemonte, norte da Itália.
Aurochs: Zebu Sindi Paquistanes:
O cruzamento dos ancestrais dessas raças, formaram a raça
piemontesa, que teve seu primeiro registro histórico em 1887, o piemontês surgiu de um cruzamento natural. Cerca de 25 mil anos a.C, animais zebuínos provenientes da área onde hoje existe o Paquistão teriam migrado em direção ao norte italiano e cruzado com o gado europeu que habitava a região.
O piemontês tem porte médio e pelagem branco-acinzentada sobre
pele negra, herança marcante do zebu primitivo.
Sua característica mais marcante é a dupla musculatura, que lhe
garante um alto rendimento de carne. O traseiro dos animais é avantajado, com músculos bem definidos e aparentes. A pele e os ossos são finos, resultando em maior rendimento de carcaça.
A cabeça é pequena, curta e o perfil é reto; as orelhas são
pequenas, finas e com poucos pêlos; os olhos são vivos, mas não salientes; os chifres são curtos, grossos e dirigidos para frente, sendo que no Brasil se realizada descorna tanto nos machos como nas fêmeas.
O pescoço é musculoso, curto e bem implantado, com a barbela
discretamente desenvolvida, chegando até o externo. Aptidão O Piemontês chegou a ser considerado um animal com três aptidões (produção de carne, de leite e de trabalho). Há algumas décadas, o objetivo da seleção deste animal foi dirigido para a produção de carne, mas combinada também com uma relativa produção leiteira. Como animal de corte, deu-se muita importância à sua característica mais notável, que é a chamada “dupla-coxa” ou musculatura dupla que ocorre como resultado de uma hipertrofia dos músculos das nádegas. Isto resulta da seleção persistente e rigorosa para a produção de carne.
A precocidade reprodutiva é muito alta, tanto nos machos, quanto
nas fêmeas, sendo que na Itália coleta-se sêmen dos touros aos 15 a 18 meses de idade; a fêmea já é coberta pela primeira vez aos 14 a 16 meses de vida.
A raça apresenta uma produção leiteira media de 2.300 litros em
305 dias, com recordes de 5.000 litros. São famosos pelo queijo produzidos com o leite da raça.