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Franklin Reis
1. IDADE E SEXO
Importância: se paciente tem cefaleia, sexo feminino – possibilidade de ser enxaqueca
migrânea;
Ao contrário, do sexo masculino – a cefaleia mais frequente é cefaleia em salvas
Paciente jovem, homem – é uma pista a mais
Migrânea - mulher
Cefaleia em Salvas – homem jovem
Arterite Temporal - idoso com dor de cabeça recente; risco se não tratar: perda de
visão.
Início: notar se a cefaleia é progressiva (durante um tempo) ou súbita (de uma hora pra outra).
Ex.: Cefaleia de início súbito pode ter sido devido AVC – fenômenos hemorrágicos são súbitos
(paciente está bem e rompe artéria/veia e começa apresentar sintomas)
Ex.: Cefaleia progressiva pode ser de Câncer cerebral
É importante identificar na história se começou logo, ou se já teve início antes ou tardio ou se
veio progressivamente aumentando
Fator que inicia: escovar os dentes, se barbear e mastigar – podem ser gatilhos
Se o paciente consegue relacionar que a partir de algum evento ele começou sentir aquela dor
4. DURAÇÃO E FREQUÊNCIA
Duração: quanto tempo dura uma crise naquele determinado momento: 30 min, 1h, 2h?
Frequência: quantas vezes tem em um intervalo de tempo – dia, hora, mês,
“Como é sua dor, acontece quantas vezes no dia?”
Acontece 3x por minuto (frequência) ou 1x por dia (frequência diária) ou o tempo todo:
contínua (frequência e duração)
5. INTENSIDADE (MENSURAÇÃO)
Escala de acordo com característica do paciente
- Adulto, cognitivo: usamos Escala Verbal (de 0-10 quanto você dar para sua dor? Dar um
parâmetro para o paciente (0 nenhuma dor, 10 é a pior dor que já sentiu) ou analógica ou
virtual.
- Devemos individualizar a dor do paciente – Perguntar “Qual a pior dor que ele já sentiu na
vida?” e ele usar isso como parâmetro.
Usar a mesma escala para reavaliação – não importa o tempo da reavaliação (após 1
mês, 1 hora depois, 2 meses depois, uma semana depois), usar a mesma escala.
Mudar escala somente se as condições do paciente mudarem
Ex.: paciente chega no pronto socorro com dor e está conversando – aplico escala verbal, mas,
após fazer algum exame, ou tomar medicamento, se ele rebaixar e for intubado, ele vai ter que
usar outra escala.
6. FATORES AGRAVANTES E ATENUANTES
Agravantes: o que piora
- Se pct tem Lombalgia e dói quando ele fletir a coluna, posso pensar em doença discal.
- Se ele tem Lombalgia e piora quando ele estende a coluna, posso pensar em estenose de Canal
Lombar, Espondilolistese, por ex.
Atenuantes: o que melhora
Paciente com dor de cabeça e melhor quando ele vai para um quarto escuro, pode ser Cefaleia
Migrânea – enxaqueca.
AP: Sempre perguntar: “Já sofreu algum trauma importante? Já passou por alguma
cirurgia? Já teve algum câncer?
8. ANTECEDENTES PESSOAIS (AP) E ANTECEDENTES
FAMILIARES (AF)
AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL
Estado de humor
Catastrofização, ansiedade, depressão, medo
Qualidade do sono – sono reparador; dorme tantas horas.
Apetite/Estado Nutricional – alimentos pró-inflamatórios e anti-inflamatórios - Ex.:
paciente inflamado se alimentando ruim, terá mais dificuldade de melhorar
Atividades Diárias de rotina – Ex.: pct não tem vida social, não tem relações
interpessoais.
Profissão (Qual/Satisfação com a profissional) e Ergonomia
Atividades Físicas/Sedentarismo – quando pratica atividade física regular há liberação
de opióides endógenos, fortalecimento muscular, consequentemente tende a sentir
menos dor; quando tem dor, tende a parar de fazer atividade física; mas não pode ter dor
e ficar totalmente parado, só piora.
Álcool e Tabagismo – muito relacionado a dor – é fundamental que paciente com dor
se abstenha disso.