LIGANTES: RIVANE, ANA CLÁUDIA, ANA CLARA, EVELYN E PAOLLA
Perfil Epidemiológico de Pacientes internados no SUS com esclerose múltipla no Estado do Tocantins
INTRODUÇÃO: A esclerose múltipla é uma doença de difícil diagnóstico, a
qual se caracteriza por ser crônica, autoimune, progressiva e desmielinizante, afetando a substância branca do SNC, através de respostas inflamatórias exacerbadas, recorrentes e/ou contínuas que comprometem a bainha de mielina e a condução nervosa. De etiologia pouco elucidada, com fortes indícios de possuir uma origem multifatorial, a esclerose múltipla afeta jovens entre os 20-40 anos, que progridem com incapacidade significativa, por acúmulo de lesões originadas nas crises. OBJETIVOS: Este estudo busca investigar o perfil epidemiológico dos pacientes tocantinenses internados no Sistema Único de Saúde que apresentam esclerose múltipla, durante o período de 10 anos, para mapear qual o sexo, a raça/cor e a faixa etária dos indivíduos que são mais acometidos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quantitativa. Teve como universo de pesquisa a base de dados do Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) referente ao perfil epidemiológico dos pacientes internados com esclerose múltipla no estado do Tocantins entre os anos de 2010 e 2020. RESULTADOS: A análise feita nesse período apontou 98 internações por esclerose múltipla no Tocantins, com média de 9,8 internações por ano. Dentre o quantitativo de internações, 76 (77,55%) acometeram mulheres e 22 (22,45%) homens. Além disso, a faixa etária predominante foi dos 30 aos 39 anos (45,97%), bem como a raça em que houve maior prevalência de internações foi a parda, com 78 (79,59%). CONCLUSÃO: Tomar conhecimento do perfil epidemiológico dos pacientes referenciados é fundamental para implementar melhores estratégias de rastreio e tratamento com maior eficácia, principalmente em pacientes com esclerose múltipla que tem grandes alterações na qualidade de vida durante o curso da doença. Logo, levando em consideração as variáveis no estado do Tocantins, destacando-se a prevalência epidemiológica desses pacientes, almeja-se foco maior no perfil traçado em busca de melhores condições e prognósticos.