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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 00:001.03-038/1988 (NB-1182)
CB-24- Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
GT-26 - Grupo de Trabalho de Proteção contra Incêndio em Aeroportos
NBR 10720 - Fire protection - Fire prevention and protection on airport
Copyright © 1989, installations - Procedure
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma foi baseada em um documento preparado pela INFRAERO
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Proteção contra incêndio. Instalação aeroportuária 15 páginas
Conjunto de áreas cobertas ou descobertas no aeroporto, As instalações aeroportuárias devem ser projetadas e
especificamente delimitadas para o recebimento, guarda, construídas, observando-se inclusive os importantes
armazenagem, controle, movimentação e entrega da aspectos relacionados com prevenção e proteção contra
carga transportada ou a transportar por via aérea. incêndio previstos nas normas brasileiras e, na sua au-
sência, as internacionais aplicáveis.
3.4 Depósitos de combustíveis de aviação em
4.2.1 Finalidade da proteção contra incêndio
aeroportos
As instalações aeroportuárias devem ser protegidas, ob-
Conjunto de instalações fixas, compreendendo tanques, jetivando a preservação de vidas e do patrimônio através
equipamentos e edifícios de administração e manutenção, de detecção, alarme e combate a incêndio.
com a finalidade de receber, armazenar e distribuir com-
bustíveis de aviação e dotados com instalações de pro- 4.2.2 Seleção de sistema e equipamentos de proteção contra
teção contra incêndio. incêndio
5 Condições específicas
a) elaborar e executar programas de prevenção de
acidentes de incêndio; 5.1 Planejamento do uso do solo e ocupação em geral
b) estabelecer mecanismos para a preparação da Assegurar na face inicial do planejamento do uso do solo
comunidade aeroportuária e local para as prontas do aeroporto, com um adequado zoneamento e com a
respostas; adoção de parâmetros de afastamentos de segurança
mínimos para todas as atividades aeroportuárias, har-
c) detectar o incêndio, acionar os alarmes e pro- monizando-os inclusive com os regulamentos vigentes
videnciar as prontas respostas para essas si- do IRB(1) (isolamento de risco e outros critérios de locali-
tuações de emergência; zação, classes de ocupação e de construção).
f) facilitar o combate do incêndio, ainda na fase ini- 5.1.2 Depósito de armazenamento de GLP
cial;
Sempre que possível, devem ser localizados afastados
g) facilitar uma pronta e ordeira evacuação do da edificação principal que atendem. As instalações de
pessoal. GLP devem observar as normas e legislação pertinentes.
(1)
IRB - Instituto de Resseguros do Brasil - Rio de Janeiro.
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 3
5.2.6.1 Porta corta-fogo para saídas de emergência 5.2.7.2 Portas de abrir ou de girar
5.2.6.2 Saídas de emergência em edifícios altos 5.2.7.3 Portas verticais, de enrolar e giratórias
5.2.6.3 Sinalização do “sentido de fuga” Devem ser dispostas de maneira a não diminuirem a lar-
gura efetiva dessas escadas.
Deve ser provida uma sinalização com indicação clara
do sentido de saída. Preferencialmente deve ser do tipo
luminosa e alimentada por acumuladores que devem fun- 5.2.7.5 Condições de permanente acessibilidade através
cionar automaticamente quando faltar energia da rede de portas
pública. Deve ser em conformidade com os padrões de
simbologia das normas brasileiras que prevêem essa sina- Nenhuma porta de sistema de saída de emergência deve,
lização, contendo a palavra “saída” e o símbolo inter- durante o período de operações e trabalho normal per-
nacional padronizado pela OACI(2). manecer fechada à chave, aferrolhada ou presa.
Esse tipo de iluminação deve ser provida nas caixas da Deve ser de 1,20 m.
escada enclausurada à prova de fumaça e através do
sistema de evacuação de emergência de pessoal. 5.2.7.8 Distâncias máximas de percurso para integração ao
Preferencialmente, deve ser do tipo luminosa e alimen- sistema de saídas de emergência
tada por acumuladores que devem funcionar automatica-
mente quando faltar energia da rede pública. As saídas devem ser dispostas de tal forma que entre
elas e qualquer local de operação e/ou trabalho não se
5.2.7 Critérios para planejamento de saídas de emergência tenha de percorrer distância maior do que 15 m nos de
para a evacuação de pessoal risco grande e 30 m de risco médio ou pequeno. Essas
distâncias podem ser acrescidas de 50%, se houver ins-
Como no mínimo, o planejamento do sistema de saídas
talações de chuveiros automáticos, e segundo a natureza
de emergência para a evacuação de pessoal, deve
do risco.
considerar o prescrito em 5.2.7.1 a 5.2.7.14.
O requisito básico é a existência de pelo menos “dois ca- Sempre que possível deveriam nos casos de níveis di-
minhos para a saída” de um edifício ou de uma área de ferentes, adotar-se rampas que concordem suavemente
incêndio. e, neste caso, deve ser colocado um “aviso” no início da
Nota: Existem algumas exceções, tais como quartos individuais
rampa, no sentido da descida, a exemplo do que se de-
em hotéis e escritórios, mas, como regra geral, a existência veria fazer também quando estiver envolvido no sistema
de “dois caminhos para a saída” deve ser um requisito de saídas de emergência escadas que devem ser bem
mínimo a ser observado. iluminadas.
(2)
Organização de Aviação Civil Internacional.
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 5
5.2.7.10 Escadas em espiral, de mãos ou externas de f) sistema fixo de gás carbônico (CO2);
madeira
g) sistema de chuveiros automáticos e/ou sob co-
Não devem ser consideradas como parte integrante de mando;
um sistema de saídas de emergência. As escadas devem
ser de material incombustível e resistente ao fogo. h) sistema de detecção e alarme;
5.3.3 Acionamento dos exercícios simulados b) possibilidade dos aparelhos serem acionados
inadvertidamente ou mesmo propositalmente;
Nas instalações aeroportuárias que mantenham equipes
organizadas de bombeiros e/ou brigadas de combate a c) possibilidade dos aparelhos sofrerem danos ou
incêndio e salvamento, os exercícios devem ser ficarem obstruídos;
realizados periodicamente, de preferência sem aviso, e
aproximando-se o mais possível das condições reais de d) exposição a temperaturas anormais, meio ambi-
luta contra o incêndio. ente agressivo ou expostos ao tempo.
5.3.4 Participações nos exercícios simulados 5.6.2.2 Em grande parte dos sistemas e equipamentos de
proteção contra incêndio, os serviços de inspeção podem
Nas instalações aeroportuárias, mesmo que dotadas de ser realizados inclusive pelo pessoal integrante do corpo
SCI e brigadas de combate a incêndio e salvamento, deve, de voluntários especiais - CVE, previamente submetidos
sempre que possível, ter grupos de empregados do corpo a um treinamento de orientação básica; entretanto, os
de voluntários especiais - CVE’s, notadamente guardas sistemas mais complexos requerem técnicos especiali-
e vigilantes previamente treinados em combates iniciais zados e treinados para essas tarefas.
de incêndios, participando também nos exercícios simu-
lados, para exercitá-los no correto manejo do equipa- 5.6.3 Registro de irregularidades
mento de proteção contra incêndio e no seu emprego efi-
ciente. Todas as vezes que forem observadas irregularidades,
os extintores e equipamentos de proteção contra incêndio
5.4 Organização do corpo de voluntários especiais - devem ser recolhidos para manutenção e, obrigatoria-
CVE mente, deve-se deixar outro aparelho do mesmo tipo e
capacidade no local. Um relatório de irregularidades deve
Objetiva a integração dos meios de salvamento, de com- ser imediatamente encaminhado para o serviço de
bate a incêndio e de primeiros-socorros da comunidade manutenção da organização para tomar as providências
aeroportuária e constante do plano de emergência do de reparos.
aeroporto, através de ações previamente atribuídas aos
diversos grupos integrantes do corpo de voluntários espe- 5.7 Manutenção
ciais - CVE - do aeroporto.
Os sistemas de proteção contra incêndio e respectivos
equipamentos devem ser submetidos regularmente a pro-
5.5 Programas de treinamento de combate inicial a
grama de manutenção preventiva e, quando constatadas
incêndio
irregularidades, providências de reparos devem imedia-
tamente ser tomadas e, obriagatoriamente, deve-se dei-
Esses treinamentos devem envolver, no mínimo uma vez
xar outro aparelho do mesmo tipo e capacidade no local.
ao ano, todos os empregados do aeroporto e, com maior
freqüência, os guardas e vigilantes, e os integrantes das
5.8 Controle dos sistemas e equipamentos de proteção
brigadas de combate a incêndio e salvamento, e bom-
beiros da SCI. Sempre que possível, deve ser utilizado
Deve ser estabelecido um controle dinâmico dos sistemas
equipamento de proteção contra incêndio padronizado,
e equipamentos de proteção contra incêndio existentes
usado nas instalações aeroportuárias e observando-se
em cada instalação aeroportuária.
os procedimentos de técnicas de combate a incêndio.
5.9 Extintores de incêndio
5.6 Inspeções dos sistemas e equipamentos de
proteção contra incêndio
Em todas as instalações aeroportuárias devem ser
instalados extintores de incêndio que obedeçam às
5.6.1 Geral normas brasileiras, garantida essa exigência pela apli-
cação nos aparelhos dos correspondentes “selos de con-
A inspeção deve ser entendida inicialmente como verifi- formidade” e ou Marca de Conformidade. Essa instalação
cação sumária dos extintores, sistemas e equipamentos de extintores de incêndio é necessária mesmo onde pos-
de proteção contra incêndios, nos próprios locais de sua sam existir outros sistemas fixos mais complexos.
permanência. A inspeção deve ser feita pelo próprio
pessoal do aeroporto com o objetivo de verificar se os 5.9.1 Instalação de extintores de incêndio
aparelhos estão em perfeitas condições para o risco a
proteger, se estão carregados, sinalizados, desobstruídos Constitui-se em uma distribuição planejada e devida-
e livres de problemas que impeçam o seu funcionamento mente sinalizada desses aparelhos nas instalações aero-
normal. portuárias a serem protegidas, obedecendo-se à indi-
cação do tipo de extintor, tipo de agente extintor e demais
5.6.2 Freqüências e pessoal de inspeção características, em relação aos seguintes princípios bá-
sicos:
5.6.2.1 A freqüência pode variar de acordo com as neces-
sidades de cada instalação, riscos existentes, condições a) classificação dos riscos a proteger;
de trabalho. As condições a seguir podem recomendar
inspeções mais freqüentes: b) unidades extintoras;
5.9.3.1 Os cilindros para gases expelentes dos extintores 5.9.6 Extintores de incêndio instalados em equipamentos
de pressão injetada, bem como os extintores de CO2, de- móveis de apoio às aeronaves em pátios de estacionamento
vem ser pesados semestralmente e, se a perda de massa
for superior a 10% de sua capacidade, deve ser providen- Devem sofrer manutenção a cada período de três meses.
ciada a recarga. Essa manutenção no caso dos extintores de pó químico,
deve compreender também o peneiramento do agente
5.9.3.2 As inspeções dos extintores de incêndio devem extintor pó químico, a pesagem do gás expelente, ins-
ser a intervalos menores, se as circunstâncias de trabalho peção do corpo, cilindro e das demais peças que com-
exigirem. Nas inspeções deve ser observado: põem o aparelho, conforme prescrevem as normas bra-
sileiras e, para um melhor funcionamento destes extin-
a) se os extintores estão em seus devidos lugares; tores de pó químico, estes, mensalmente, devem ser retira-
dos dos seus pontos de instalação e virados de cabeça
para baixo, pelo menos duas vezes. Esta prática propor-
b) se o acesso e a visibilidade dos extintores não es-
ciona a descompactação do agente extintor existente no
tão obstruídos;
seu interior.
5.9.9 Inspeções, manutenções e vistorias orgânicas 5.10 Sistema de proteção por hidrantes de incêndio
Os referidos serviços podem ser realizados pelas oficinas Deve ser incluído no projeto de construção das instalações
de manutenção da organização, por pessoal técnico es- aeroportuárias esse sistema e/ou adaptação do mesmo
pecialmente treinado pelo aeroporto. Esses serviços de- naquelas onde inexistem. Devem ser observados os re-
vem observar os mínimos requisitos das normas bra- quisitos gerais constantes nas normas e legislação vi-
sileiras aplicáveis. gentes sobre hidrantes e mangotinhos e específicos rela-
cionados com instalações com riscos especiais, como
5.9.9.1 Elementos básicos dos serviços de manutenção nos depósitos de combustíveis de aviação.
Os trabalhos de manutenção devem compreender um 5.11 Demais sistemas fixos de proteção contra
complexo exame nos três elementos básicos dos extin- incêndio
tores:
Devem ser instalados, conforme necessidades especí-
a) nas portas mecânicas; ficas das diversas instalações aeroportuárias envolvidas
(por exemplo: casa de força, depósitos de combustíveis
b) nos agentes extintores; de aviação, terminais de carga aérea, hangares), obser-
vando-se as normas brasileiras existentes e, em sua au-
c) nos sistemas expelentes. sência, as normas internacionais aplicáveis.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 9
A) FRENTE:
2 DADOS GERAIS
MARCA NÚMERO AGENTE TIPO FABRICANTE
3 MANUTENÇÃO / UTILIZAÇÃO
DATA REC. INSP. REP. EXECUTANTE Nº DOC. FISCAL VALOR R$ TREIN. INCEN.
B) VERSO:
3 MANUTENÇÃO / UTILIZAÇÃO
DATA REC. INSP. REP. EXECUTANTE Nº DOC. FISCAL VALOR R$ TREIN. I NCEN.
4 OBSERVAÇÕES
Cópia não autorizada
10 NBR 10720/1989
H ISTÓRICO
CÓDIGO E REPAROS
DATA RECIBO INSPECIONADO REPARADO INSTRUÇÃO INCÊNDIO
1- SUBSTITUIÇÃO DE GATILHO
2 -SUBSTITUIÇÃO DE DIFUSOR
3 - MANGOTE
4 - VÁLVULA DE SEGURANÇA
5 - VÁLVULA COMPLETA
6 - VÁLVULA CILINDRO
ADICIONAL
7 - PINTURA
8 - MANÔMETRO
9 -ENSAIO HIDROSTÁTICO
10 -RECARREGADO
12 - USADO EM INSTRUÇÃO
13 - DIVERSOS
CONTROLE DE EXTINTORES
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 11
ANEXO B - FIGURAS
Figura 1
Cópia não autorizada
12 NBR 10720/1989
Figura 2
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 13
Figura 3
Cópia não autorizada
14 NBR 10720/1989
Figura 4
Cópia não autorizada
NBR 10720/1989 15
Figura 5