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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Acadêmicos:
Ueberte Mota Da Silva – RA: 391984
Leandro Viana Dos Santos – RA: 401926
Antônio Alves Dantas Filho – RA: 401627

ATPS: ANALISE DE INVESTIMENTOS

Professor: Me. Jefferson Dias


Tutor: Amaury Maciel dos Santos Aguiar
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Análise de Investimentos

Araguaína: 23 de abril/2014
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SUMÁRIO pág.
Introdução 3
Capítulo I – Descrição do investimento pretendido 4
Capítulo II – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante 6
Capítulo III – Métodos para Avaliação de Investimentos 8
Capítulo IV – O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos 11
Capítulo V– O Imposto de Renda e a Depreciação 13
Conclusão 14
Bibliografia 15

INTRODUÇÃO
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Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais preocupadas com as questões de saúde e por isso
frequentam mais as academias, o que consequentemente acaba tendo uma procura maior por
vestuário nesse segmento. A análise é composta por 05 Capítulos. No Primeiro Capítulo
abordaremos a descrição do negócio escolhido, após a análise do mercado de negócios e
investimentos nosso grupo decidiu trabalhar com mercado de roupas para Academia, voltado
para o público feminino, direcionando para linha Fitness, tendo como característica o
conforto, além de estarem na moda durante as atividades físicas. O Segundo Capítulo
descreveremos a importância do Fluxo de Caixa Relevante como uma das mais importantes
ferramentas gerenciais, pois através desta ferramenta tem se uma previsão elaborada com base
nos dados levantados das projeções financeiras da empresa. No Terceiro Capítulo, veremos os
Métodos de Avaliação de Investimentos, sendo estas ferramentas muito importantes, pois
existe a necessidade de verificar se o capital investido terá o retorno no tempo esperado e se o
negócio é de fato viável. O Quarto Capítulo falaremos sobre a inflação e seus efeitos da
inflação para as empresas e como estas fazem para lidar com esta situação.
E o Quinto Capítulo mostra demonstraremos os tipos de classificação para Declaração de
Imposto de Renda das empresas (lucro real e lucro presumido), e a depreciação dos bens
mobilizados.

Capítulo 1 – Descrição do investimento pretendido

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Dados da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp) de 2011 mostram que mais
de 80 milhões de pessoas praticam um ou mais esportes no Brasil. Cerca de 60% dos
brasileiros tem menos de 30 anos, ou seja, são potenciais frequentadores de academias de
ginástica e compradores dos mais diversos artigos esportivos e acessórios em geral. Só o
mercado de confecção de roupas para ginástica, por exemplo, gira cerca de R$ 630 milhões
por ano, o que corresponde a aproximadamente 2% do faturamento global do setor de
vestuário. No mundo tão globalizado onde vivemos há cada vez mais a necessidade de se
analisar muito onde pretende aplicar seu dinheiro, pois, com tanta concorrência, a
probabilidade de não se obter o retorno desejado em um investimento aumenta muito.
Empresários e investidores muitas vezes não planejam ou não fazem uma boa análise, sobre
onde, quando e quanto de seu capital investir, com o intuito de aumentar seu capital. Sendo
assim precisam estar atentos ao mercado avaliar todos os riscos possíveis que poderão vir em
consequência de um mau investimento. Podemos então citar abaixo um pouco de
conhecimento sobre investimento. Em seu sentido econômico, significa utilizar recursos
disponíveis, no tempo presente, para criar mais recursos no futuro. É a aplicação de algum
tipo de recurso com a expectativa de receber um retorno futuro superior ao aplicativo, ou seja,
utilizar recursos disponíveis no tempo presente, sendo assim criando recursos futuros.
Existem vários tipos de investimentos dentre alguns podemos citar: adquirir uma casa, um
carro, abrir uma empresa, fazer uma aplicação financeira, cursar uma faculdade e vários
outros exemplos poderiam ser citados. Temos basicamente uma divisão em três grandes
categorias de investimentos, quando definido em relação a sua origem:
 INVESTIMENTOS PUBLICOS: são recursos disponibilizados pelos governos ou
entidade publicas a fim de gerar bem estar social. Estes investimentos não têm como
objetivo gerar retorno monetário, mas sim retornos sociais. São exemplos deste tipo de
investimento publico hospitais, escolas, rede de saneamento básico e outros.
 INVESTIMENTOS PRIVADOS: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou
físicas de direito privado, com o objetivo de retorno monetário aos investidores. Esse tipo
de investimento é responsável pela maior parte geradora de emprego e tributos de
qualquer país capitalista. Exemplos de investimentos privados são: fábricas, empresas de
prestação de serviço, lojas entre outros.
 INVESTIMENTOS MISTOS: estes são disponibilizados em parte pelo governo ou
entidades públicas, e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Neste
investimento geralmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem

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como objetivo tanto bem estar para a sociedade quanto retorno monetário. Exemplos de
investimento misto, a Petrobrás o Banco do Brasil.
A importância dos investimentos.
Os investimentos são importantes para fundamentar a economia e as organizações.
Com a economia o País só pode crescer com fluxo contínuo de investimentos, para que esse
crescimento é necessário aumentar a produção das indústrias e de todas as unidades
produtivas. Os investimentos das organizações influenciam em 02 aspectos:
1) Expansão das organizações: tem como objetivo crescer e expandir onde possa gerar mais
retorno ao investidor, e a única maneira de viabilizar este investimento é investindo.
2) Reposição do capital: fluxo de investimentos necessários para repor o desgaste e a
obsolescência das suas máquinas e equipamentos. Necessário para garantir a reposição do seu
capital e seus planos de expansão.
O mercado oferece uma ampla variedade de investimentos possíveis, e cabe ao administrador
analisar quais são os melhores investimentos para a organização. O administrador deve
analisar os investimentos de uma forma racional, com o objetivo de escolher as melhores
opções. Para isso, ele deve fazer 03 considerações que influenciam a decisão: a economia, a
financeira e a de ambiente empresarial.
Analisados estas considerações, é necessário definir um plano de negócios, buscar
informações sobre o ramo que pretende investir e identificar as necessidades e a viabilidade
do empreendimento. Salientamos que é necessário saber sobre o ramo, tirar informações para
poder enriquecer o conhecimento do produto. Pontos relevantes para a abertura de um
negócio: ramo, clientes, produtos e serviços, investimentos, localização, funcionários, lucros,
etc.
Assim, após a análise do mercado de negócios e investimentos nosso grupo decidiu trabalhar
com mercado de vestuário feminino, direcionando para linha fitness tendo como característica
de extremo conforto para mulheres. As pessoas estão cada vez mais à procura de uma
atividade física, a fim de se manter saudável. E uma das peças fundamentais para o melhor
desempenho das atividades são as roupas utilizadas. Na hora de realizar uma atividade o que
se torna muito importante é a roupa escolhida para se usar na hora de praticar tais esportes,
elas precisam ser confortáveis, e de maneira alguma deve estar impedindo a realização correta
dos movimentos. Camisetas, shorts, saias, chamadas de “tecidos inteligentes”, leves, feitas
com fibras sintéticas, pois absorvem o suor e secam rapidamente, sendo perfeitas para quem
faz exercícios físicos.

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Nosso produto passa por processos de criação da mais alta qualidade como: Pesquisa;
formas; desenho; medidas no plano e Projeto; Sendo assim faz com que chegamos a um
produto de alta qualidade.
Capítulo II – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante

O alto grau de competitividade entre empresas vem se acirrando e levando milhares de


empresas a investirem em novas tecnologias e formação continuada de seus profissionais.
Tais investimentos têm se tornado o diferencial no âmbito empresarial, já se tornou bastante
comum o discurso da turbulência econômica e da instabilidade do mercado financeiro,
refletindo nos processos decisórios que estão se tornando cada dia mais duvidosos e incertos,
gerando imprevisibilidade diante das ações de todos os indivíduos envolvidos.
Dentro deste contexto, surgem dificuldades para planejar, gerir, organizar e principalmente
administrar, abreviando cada vez mais a confiabilidade para empreendimentos e previsões.
A partir da implementação de um fluxo de caixa relevante, como uma das mais importantes
ferramentas gerenciais, pode-se partir para uma previsão elaborada com base nos dados
levantados nas projeções financeiras, induzindo a previsões sobre o setor financeiro.
O fluxo de caixa relevante é o método recomendado para a valorização de ativos, é o fluxo de
caixa futuro gerado pelo projeto ao longo da sua vida útil, conforme foi feito pela empresa
“Levy Fitness Ltda”, camisetas, shorts, saias, chamadas de “tecidos inteligentes”, leves, feitas
com fibras sintéticas, pois absorvem o suor e secam rapidamente, sendo perfeitas para quem
faz exercícios físicos, onde os quais critérios devem se adotados na elaboração desse fluxo de
caixa, e a importância fundamental e as dificuldades de se ter projeções confiáveis. Os fluxos
relevantes são aqueles projetados e utilizados para analisar os investimentos da organização. E
podem apresentar um formato que é composto por três partes: Investimento inicial ou nos
períodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto na forma de bens físicos, como na
forma de investimentos em capital de giro para suportar o projeto. São as saídas de caixas,
portanto deve ter o sinal negativo no fluxo de caixa. Retorno de caixa do investimento:
normalmente após alguns períodos. O projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixas
positivos para a empresa/investidor. Valores residuais: esses fluxos de caixa normalmente são
positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua
utilização ou por alguma vantagem tributária adquirida. Podem eventualmente ser negativos,
como a obrigação de reflorestar determinada área, é o chamado passivo ambiental.

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Em nossa empresa “Levy Fitness Ltda” o preço de venda unitária e a quantidade mensal
comercializado são:

|Modelo |Quantidade Peças Produzidos Mês |Preço Unitário |Venda Mensal |Venda Anual |
|Levy |600 | 50,00 | 30.000,00 | 360.000,00 |

Com base nas vendas mensais acima, temos uma estimativa de crescimento de 10% ao ano.
Baseado neste índice de crescimento anual, resolvemos fazer uma estimativa para os
próximos 5 anos:

Ano Faturamento Anual

2013 360.000,00
2014 396.000,00
2015 435.600,00
2016 479.160,00
2017 527.076,00

As tabelas abaixo demonstra o custo de nossa empresa com mão-de-obra e todos os insumos
necessários para a fabricação do nosso produto tais como:

Despesa Mês
Mão de Obra Fixa/Honorários 600x15,00= 9.000,00
Encargos Sociais 2.000,00
Manutenção 1.500,00
Aluguel 5.000,00
Depreciação 1.000,00
Custos Variáveis 1.500,00
Total 20.000,00

Ano
Despesas
2013 2014 2015 2016 2017
Mão de Obra
Fixa/Honorários 108.000,00 118.800,00 130.680,00 143.748,00 158.122,80
Encargos Sociais 24.000,00 26.400,00 29.040,00 31.944,00 35.138,40

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Manutenção 18.000,00 19.800,00 21780,00 23.958,00 26.353,80
Aluguel 60.000,00 66.000,00 72.600 79.860,00 87.846,00
Depreciação 12.000,00 13.200,00 14.520,00 15.972,00 17.569,20
Custos Variáveis 18.000,00 19.800,00 21780,00 23.958,00 26.353,80
TOTAL 240.000,00 264.00,00 290.400,00 319.440,00 351.384,00
*Custos variáveis (Embalagem, Insumos requeridos, comissões sobre vendas, publicidade e despesas
tributárias).
Capítulo III - Métodos para Avaliação de Investimentos

Ao comentar sobre os elementos que influenciam a decisão da viabilidade de execução de


algum empreendimento tratando do planejamento no ambiente financeiro, ele nos fornece
informações relativas à viabilidade econômica do empreendimento referente ao custo de
construção obtido pelo orçamento da obra, pelo cronograma físico-financeiro, e pelo custo de
fabricação do produto.
O sistema de planejamento financeiro e orçamento buscam antecipar a visualização dos
possíveis resultados operacionais, que deverão ser alcançados no período. Na maioria dos
empreendimentos atuais os cálculos financeiros e o planejamento total de um
empreendimento, antes mesmo de seu início efetivo, assumiram a mesma importância de um
calculo estrutural, uma vez que as margens de negócio atingiram um patamar menor que no
passado.
Podemos afirmar que atualmente o erro é a linha divisória entre sucesso e fracasso, lucro e
prejuízo. As decisões de investimento de um projeto devem considerar:
• Critérios econômicos: rentabilidade do investimento;
• Critérios financeiros: disponibilidade de recursos;
• Critérios imponderáveis: fatores não conversíveis em dinheiro. Existem também métodos
que são bem utilizados nesta fase, com o propósito de auxiliar na decisão de um futuro
investidor. São eles os métodos de análise que servem como indicadores:
• Método do Valor Presente Líquido (VPL);
• Método da Taxa Interna de Retorno (TIR);
•Tempo de Recuperação do Capital (PAYBACK).
Veremos adiante que o resultado final das análises de viabilidade econômica pode ser
expresso sob a forma de taxas internas de retorno, valor presente líquido, custo anual,
períodos de recuperação (pay-back) e índices de lucratividade.

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É necessário salientar a presença de taxas ao qual também seguem padrões de cálculos
conforme a porcentagem de lucratividade. A taxa SELIC é um exemplo que é divulgado pelo
Comitê de Política Monetária (COPOM). Ela tem vital importância na economia, pois as taxas
de juros cobradas pelo mercado são balizadas pela mesma.
Por exemplo; A taxa de juros relativa ao mês de março de 2012, aplicável na cobrança,
restituição ou compensação dos tributos e contribuições federais, a partir do mês de abril de
2012, é de 0,82%. A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC),
expressa na forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de
financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na
forma de operações compromissadas. É a taxa básica utilizada como referência pela política
monetária. Precisamos acrescentar em nossos planos algumas técnicas de investimento como,
por exemplo, a Taxa de retorno nesse método de avaliação, uma medida do aumento no lucro,
depois de depreciado, é feita para cada ano, e o total é comparado com o montante de capital
necessário para o projeto. Mas se o padrão de ganhos é diferente para os vários projetos, ou se
os projetos continuarem, por diferentes períodos, o critério da taxa de retorno não pode ser
usado efetivamente.
Através do Período de pagamento o critério para comparação é o tempo necessário para se
recuperar o capital investido. O método assume que um pequeno período de pagamento é
preferível. Entretanto, existem situações onde um projeto alternativo pode produzir maiores
lucros, mas, por ter um período de pagamento mais longo, não será selecionado. Também não
considera o valor residual dos projetos.
No Método de desconto se leva em consideração a preferência temporal por dinheiro. A fim
de se fazer comparações válidas, entre projetos com diferentes fluxos de dinheiro, faz-se
necessário considerar uma sincronização entre insumo-produto, em termos de custo e
benefícios. O desconto é, então, usado para trazer ao dia de hoje, em termos de valor presente,
um montante a ser recebido em data futura. A taxa de desconto é a taxa de preferência
temporal por dinheiro e pode ser considerada como sendo similar a uma taxa de juro. Uma
alta preferência temporal por dinheiro significa a existência de alta taxa de desconto.
Critério do valor presente líquido (VPL). O VPL é descrito, algebricamente, como o
somatório dos fluxos de caixa descontados do projeto em análise. Como temos que considerar
o valor do dinheiro no tempo, não se pode somar diretamente os fluxos de caixa envolvidos
sem antes ajustá-los a uma taxa de desconto. Escolhe-se a opção que apresenta melhor valor
presente líquido. A taxa utilizada para desconto do fluxo (trazer para o valor presente) é a taxa

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mínima de retorno. VPL = Valor presente do retorno bruto adicional (V) - valor presente do
custo adicional (C) ou, VPL = V - C ou, VPL = valor presente dos retornos líquidos
adicionais.
Assim:

| |Projeto Vestuário Levy |Acumulado |


|Investimento Inicial |243.000) |(243.000)|
|Ano |Entradas de Caixa |Acumulado |
|2013 |27.000 |(216.000) |
|2014 |54.000 |(162.000) |
|2015 |83.700 |(78.300) |
|2016 |116.370 |78.070 |
|2017 |152.307,00 |190.77 |
Vimos na tabela acima que a partir do 4º ano, temos o retorno do Investimento.
O critério pode ser usado de duas maneiras: se PVL (maior e igual) O, então, o projeto é
factível e tem como retorno, pelo menos, a taxa de desconto eleita (i): também se há vários
projetos, aqueles com VPL mais altos podem ser escolhidos. A taxa de desconto apropriada é
o custo de tomar fundos emprestados se tomar emprestado para investimento (ou taxa de
retorno de investimento alternativo custo de oportunidade do capital).
Como podemos ver no cálculo acima, o VPL do nosso projeto é positivo, assim sendo o
negócio é viável, pois foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), pagar a TMA
sobre este investimento e produziram retorno positivo em reais, adicional ao investimento
inicial.
Como Critério da taxa interna de retorno TIR podemos nos basear em conceitos sobre
algumas taxas:
A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de desconto (i) que torna o valor presente do custo
(C) igual ao valor presente dos benefícios brutos adicionais (V). Isto é, TIR é a taxa (i) que
torna V = C. É necessário, usualmente, usar um método interativo para determinar a TIR. A
taxa interna de retomo mede a taxa de retorno e se um projeto possui TIR acima do custo de
oportunidade do capital (outros investimentos ou taxa de tomar empréstimos), então, o projeto
é factível. Os projetos podem também ser ordenados segundo suas taxas de retorno.
Utilizamos também a técnica da Taxa Interna de Retorno TIR, utiliza a mesma técnica do
método VPL, contudo apresenta os resultados em porcentagem. No caso especifico do nosso

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investimento, tivemos uma TIR de 17% ao ano, ou seja, seria equivalente aplicar R$
243.000,00 em renda fixa a uma taxa de 17% ao ano por 5 anos.
Para Souza (2003), a taxa interna de retorno (TIR) representa a taxa que devolve o valor
presente das entradas de caixa, associadas ao projeto, igual ao investimento inicial. A taxa
interna de retorno é a taxa de desconto que anula o valor atual líquido do projeto de
investimento. O critério de decisão, utilizando este método de análise, dá-se em decorrência
dos projetos de investimento que apresentarem maior taxa. Sabe-se que o VPL mede o valor
absoluto de um investimento particular e, portanto, dá uma indicação do acréscimo de lucro.
Ele não mede a taxa de retorno, de modo que, se dois projetos têm o mesmo VPL, um pode
ter taxa de retomo mais alta porque necessita menos capital. Entretanto, se dois projetos têm a
mesma necessidade de capital, então, a comparação pode ser feita na base do VPL.
Razão custo-benefício e TIR medem a taxa de retomo obtida, mas não dão uma medida do
lucro absoluto. O uso de tais critérios pode levar a decisões de investimento incorretas, do
ponto de vista de pequena escala: projetos de alta TIR podem excluir a geração de mais
riqueza pela eliminação de projetos maiores, porém, de TIR mais baixa.

Capítulo IV – O efeito da inflação na Análise de Investimentos

Podemos definir a inflação como o aumento geral dos preços na economia, isso se da a um
processo que chamamos de processo inflacionário, destinado a todos os bens econômicos. A
inflação é medida como o aumento do índice de preços, que podemos citar dois tipos:
Índice Gerais de Preços (IGP). Busca medir a inflação como um conceito amplo na economia,
envolvendo preços destacado, varejo e de construção civil, os principais IGP são medidos pela
Fundação Getúlio Vargas. Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
Busca medir a inflação do varejo que atinge diretamente os consumidores. Destaca- se os
índices:
• Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE que é o índice oficial do
Brasil;
• Índices de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE na cidade de São Paulo;
• Índice do Custo de Vida do Dieese, calculado pelo Dieese, ligado ao Sindicato.
As causas e consequências da inflação
As principais consequências da inflação são:
- Impor custos a sociedade, de emissão e controle de moedas;

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- Aumento da concentração de renda;
- Diminuição do crescimento econômico.
Há três tipos principais pelas causas da inflação que são:
Inflação de demanda;
Inflação de custos e inflação crônica;
A inflação da demanda;
Índice que mede a utilização da capacidade produtiva de determinadas fábrica trabalhadores,
máquinas, equipamentos etc. Se por alguma razão a demanda atingir valores próximos ou
mesmo superiores ao índice de utilização da capacidade produtiva, não é possível bens
suficientes para atender toda demanda.
Existem duas possibilidades para combater a demanda:
1) Aumentar a taxa de Juros;
2) Aumentar os impostos ou cortar gastos e investimentos públicos.
Inflação da oferta. A inflação da oferta, chamada também de inflação de custo, está
relacionada a um forte aumento do preço de insumos importantes na economia, podemos
chamar de choque de oferta. Esse processo é mais grave em mercados de oligopólio e
monopólio, que tem aumento maior sobre os preços.
Inflação Crônica - O setor público é o causador da inflação crônica, o resultado financeiro do
setor público pode ser definido de forma simplificada: Setor público, Receita de - Impostos,
Gastos, Investimentos, Juros pagos pela divida.
Assim se o setor público tem recorrentes déficits fiscais, torna-se cada vez mais difícil
aumentar impostos e cortar gastos. No Brasil, para se proteger da inflação crônica, os agentes
econômicos desenvolveram a indexação de preços, reforçados pela correção monetária, é uma
forma de manter sempre atualizados os preços, mediante a algum índice que acompanha a
inflação.
A importância da inflação na analise de investimentos - A Análise de investimentos utiliza em
geral, um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente
a análise se não for considerada corretamente. Portanto, desprezar o efeito da inflação em
projetos de investimentos pode distorcer demais resultados obtidos, especialmente em
investimentos por períodos mais longos.
Inflação no Brasil - O Brasil já enfrentou grave e continuas crises financeiras, seguidas de
inflação em níveis altíssimos. A fim de combater esse problema foram implementados planos
econômicos na época do governo de Sarney e Collor, que acabou gerando desconfiança e

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instabilidade econômica, uma vez que tais planos conhecidos como heterodoxos utilizavam
não somente instrumentos tradicionais de combate à inflação tais como elevar a taxa de juros
e cortar gastos do Orçamento União, mais também usava instrumentos pouco usuais e muitas
vezes arbitrários tais como congelamento de preços, fixação arbitraria de prestações de
contratos, entre outras.
A metodologia do IGP-M - O IGP-M tem por objetivo medir a inflação de uma forma mais
transparente na economia, considera não apenas a variação dos preços finais ao consumidor,
mais também os preços no atacado e os preços da construção civil. Seu objetivo é espelhar os
preços da econômica em sentido amplo.
Metodologia do IPCA- O IPCA tem por finalidade medir somente a variação de preços ao
consumidor, ou seja, os preços dos bens diretamente consumidos, também conhecido como
preços no varejo. Enquanto no IGP-M reflete apenas 30% de sua composição, no caso do
IPCA a metodologia dos preços no varejo corresponde a 100% da composição do índice.

Capítulo V - O Efeito da Depreciação e Imposto de Renda

Um investidor precisa sempre levar em consideração que a depreciação e o imposto de renda


podem exercer um efeito tanto positivo quanto negativo sobre um investimento.
Depreciação: É uma Despesa Contábil que reconhece que um ativo perde o valor ao longo do
tempo, isso gera uma despesa, que é abatida no lucro operacional, e, portanto diminui a base
de calculo do Imposto de Renda. O calculo da depreciação normalmente adota uma taxa fixa
de depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo.
Imposto de Renda: Tributo cobrado na maioria dos países do mundo, a base de calculo
normalmente é lucro contábil, ou seja, diferença entre receita e custos e despesas.
O imposto de renda incide tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas. O fato é a
disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza.
Existem duas formas tributação de IRPJ:
• IRPJ e CSLL sobre o lucro real;
• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.
O Simples Nacional, que seria uma terceira forma de cobrança de imposto de renda, funciona
na prática, para efeitos de análise de investimentos, de forma similar ao lucro presumido.
Imposto de renda sobre lucro real: É a forma mais comum e mais utilizada pela maioria dos

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países. Consiste em tributar o lucro, e não a receita, permitindo que a empresa abata seus
custos e despesas antes de pagar o IR e a CSSL.
Imposto de renda sobre o lucro presumido: É uma forma simplificada de arrecadar IR e
CSLL, deste modo tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS. O nome
“presumido” deriva do fato de que se presume determinada margem de lucro sobre a receita
bruta.
Para Fins de IR pelo lucro presumido ou pelo simples, a depreciação não tem efeito de
diminuir a base de calculo do imposto, contudo, mesmo nesse caso, deve- se somá-la ao lucro
liquido para transformar em fluxo de caixa.

CONCLUSÃO

Ao finalizar a Capítulo I de nossa ATPS, podemos verificar o quanto é importante à


necessidade de um produto da mais alta qualidade como os da linha Levy Fitness: camisetas,
shorts, saias com “tecidos inteligentes” leves, feitas com fibras sintéticas, pois absorvem o
suor e secam rapidamente, sendo perfeitas para quem faz exercícios físicos.
No Capítulo II podemos verificar o quanto é importante o Fluxo de Caixa Relevante, pois
através desta ferramenta, temos a noção exata de nossos custos como demonstramos através
de tabelas e gráficos e ainda desenvolvemos um gráfico, onde temos uma estimativa de
crescimento de 10% ao ano para os próximos 5 (cinco) anos.
O Capítulo III focalizamos os métodos utilizados para investimentos, tais como:
• Método do Valor Presente Líquido (VPL);
• Método da Taxa Interna de Retorno (TIR);
• Tempo de Recuperação do Capital (PAYBACK).
Com relação ao Capítulo IV, vimos quanto à inflação interfere no desempenho das empresas,
citamos os diversos tipos de inflação, e como o governo faz para combatê-la.
E o Capítulo V, falamos sobre Depreciação e Imposto de Renda das empresas. Onde
Depreciação é a perda de um ativo, que perde seu valor ao longo do tempo. O imposto de
Renda das empresas é feito sobre o Lucro Real ou Lucro Presumido, sendo que no Brasil as
empresas preferem o último.
Ao finalizarmos esta ATPS, o nosso Grupo pode ver a importância da Disciplina Análise de
Investimentos para uma empresa, e como nós seremos os Contadores do Futuro temos que

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estar atentos a todas as mudanças que ocorrem na Legislação Contábil para mantermos nossos
clientes sempre atualizados.

BIBLIOGRAFIA

(PLT 115) Olivio Rodolfo Leandro de Faria, Análise de Investimentos, Editora Alínea, 2012
Edição Especial.
www.bcb.gov.br/site?copomjuros>
http://segmentos.sebrae2014.com.br/ideiasdenegocios/loja-de-moda-esportiva/?
t=11&id=5961
www.portalbrasil.net/indice_selic
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc

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