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ee PROJETOS Brasil Revistas Entre em nosso Canal no Telegram. Acesse t.me/BrasilRevistas revistas do Brasil. Distribuigdo gratuita, venda proibida! Familia na escola Em meio a essa violéncia que viveros hoje, cada vez mais se faz necessario resgatar @ valorizar 0 lacos afetivos e familiares. € preciso que as criangas sintam-se rodeadas de amor @ atengao, soja ‘em casa, na escola ou em qualquer ambiente que frequentem. S6 assim poderemos ter esperangas de formar adultos mais seguros eintegros. ‘Algumas datas comemorativas S80 um bom ponto de partida para atividades multidisciplinares nas ‘quais a familia participa da vida escolar das criangas. Nesta edicao da sua Projetos Escolares Ensi- ‘no Fundamental, vocé confere um projeto especial para festejar em sala 0 Dia dos Avés. Ao resgatar a histéia de vida dos alunos, voc® os aproximara dos familiares @ contrbuira para uma convivéncia hharmoniosa. Anda nesta edigSo, diversas ideias crialivas judarBo voc8 a preparar uma festa junina inesquect- velna escola. Afinal,além da memoria familiar, ¢ importante preservar as tradigbes que fazem parte da cultura e da identidade do nosso pats. Na s2¢0 Papo Aberto, voce teré todas as informagSes necessérias para saber como agir com ‘riangas que tenham intoleréncia ao gliten, uma situagao dificil e que precisa ser debatida também no ambiente escolar. Faca a diferencal Gormrdine Wertarn— ‘educacao@editoraonline.com.br \wwew projetosescolares.com.br 3205" Geografia, Ciéncias, Matematica e Lingua Portugue- conhecer 0s movimentos da Terra @ a dindmica das estagses do ano; conceltuar ambiantes; percober as prote- (960s naturais existentes no planeta e nos seres vivos intais ~ observar, realizar e analisar experimentos; reconhecer a importéncia da camada de oz6nio; desenvolver atitudes de preservagao do ambiente sensiblizar-se para as quesites climaticas do pla~ neta; agir do forma critica e consciento Orien gica: Cristiane Boneto Tatiane Cotrim co: Renata Santana (estagiaria) Desenvolva em classe um projeto que incentiva os alunos a conhecer e cuidar melhor do planeta onde moramos ‘Apesar do tamanho do universo, da quantidade de planetas conhecidos @ dos nossos vizinhos do Sistema Solar, a Terra é um planeta tnico. E ‘©.Gnico planeta do qual se tem noticia que dispo- nibiliza condig6es para que a vida exista e pros- pere. A temperatura, 0 ar @ a Agua sao 0s prin- Cipais fatores que possibilitam que possamos viver aqui. Por isso, 6 importante que saibamos valorizar este lugar que, na verdade & o nosso lar. Com 0 auxilio da Projetos Escolares voce odera desenvolver com os alunos dinamicas debates que pretendem estimular, por parte dos alunos, mais do que o respeito & natureza: 0 ca- rinho por nosso planeta. MEU AMBIENTE Materiais: ilustragdes de diferentes am- bientes (prontas na folha de moldes); te- ‘soura com pontas arredondadas. COLOCANDO EM PRATICA Recorte as imagens de diferentes ambientes disponiveis, fe AMBIENTE NATURAL Materiais: _ ilustragao das estagdes do ano [jo (pronta na folha de mol- + des); tesoura com pontas amedondadas. COLOCANDO EM PRATICA ‘A discussdo sobre meio ambiente focaré nas slteragbes ocorridas a0 longo dos ‘anos em diferentes espacos existentes ‘no planeta @ a interferéncia do ser hu- ‘mano nos ambientes naturais. Relembre 0 alunos que'a inclinagdo do eixo ima gindrio do planeta Terra, a distancia do Sol ¢ a velocidade dos giros (rotagao e translagao) fazem com que 0 lima no planeta seja diferente dependendo da posigdo em que determinado local se en- Contra dentro do plansfério e da época do ano, Na folha de moldes vocé encon- trard ilustragdes que podem auxiliar nes- ‘sa compreensao. Mostre-as aos alunos f abra uma roda de conversa sobre as ‘mudangas existentes nos ambienles nas diferentes estagoes do ano. © Discovery Channel (www.dis- coverybrasil.com) produziu uma série de videos chamada “Clima Extremo’, que pode ser apre- sentada aos alunos em classe. Lembre-se de ndo passar um Video inteiro de uma s6 vez: as criangas nao tém a mesma ca- pacidade de concentragao dos adultos. Além disso, 0 material ngo pode ser uma aula, apenas lum suporta, Por isso, assista a0 video antecipadamente @ anote ‘08 pontos que interessam para na folha de moldes e mostre-as aos alunos. Pega que 0s descrevam e comparem. Depois, inicle a discuss’ sobre 0 cuidados necessarios em cada local. Solicite ‘que as criangas escolham um lugar que frequentam e 0 desenhem em detalhes. Oriente-as a escrever os cuida- dos (ou a falta deles) que elas tém com esses ambientes. ‘Abra uma roda de discussao para conversar com 0s pe- ‘quenos sobre responsabilidade. Se been ‘Comente coms alunos que algumas pes- ‘as nao acrecitam que o aquecimento global nao esteja acontecendo, porque: 4. As pessoas no acham que os dados mostrem uma tendéncia ascendente mensurdvel nas temperaturas glo- bis, mesmo porque nao temos dados historicos sobre © clima a prazos longos suficientes ou porque os dados que temos nao so suricientemente claros; 2. Alguns cientistas acham que os dados esto sendo Interpretados erroneamente por pessoas preocupadas com 0 aquecimento global. sso acontece porque estas, pessoas esto buscando evidéncias do aquecimento glo- bal nas estatisticas, em vez de olharem as evidéncias com objetvidade, tentando descobrir seu significado; 3. Qualquer aumento nas tempereturas globais que estiver Materiais: ilustragdes de biomas (prontas na folha de moldes); tesoura ‘com pontas arredondadas. Pergunte aos alunos quais formas de protegdo climatica desenvolvidas por animais e plantas eles conhecem. Questione a turma sobre como eles acham que 0s animais se protegem ‘quando esta muito frio ou 0 que foi desenvolvido naturalmente em cada tum deles para que sobrevivessem as diferentes situagses climaticas. Re corte as imagens da folha de moldes ‘@ pega que os alunos desenhem pos- sivels formas de vida que resistiriam naquele lugar e outras que certamen- te morreriam. Pega que as criangas justifiquem suas escolhas. mos vendo poderia ser uma mudanga natural de clima ou poderia ocorrer davido a outros fatores além dos gases de feito estuta (© mais importante nessa discussao 6 fazer com que os alunos percebam que existem opinides divergentes @ é dificil saber quem esta correto ou se ambos podem ter razio. Existem pequenas ap6es que podem colaborar, ‘entio, por que nfo faz8-las? Desperte nos alunos 0 inte- resse em pesquisar agdes mais complexas que também poderdo auxiliar muito nosso planeta como as fontes de ‘energia sustentaveis (energia hidrelétrica, energia solar, motores de hidrogénio, biodiesel e células de combusti- vel). Proponha uma pequena pesquisa sobre cada forma de energia. Pega que, no trabalho de pesquisa, as crian- ‘gS coloquem as vantagens e desvantagens de cada re- ‘cursos energéticos e comparem os resultados com 0 que 6 usado no cotidiano, Materiais: agua; 2 copos; massa de modelar; palitos de cchurrasco; plastico filme; 2 termometros. COLOCANDO EM PRATICA Nesta atividade propomos a construgao de uma pequ nna estufa, por meio da qual os alunos perceberao qu quando ha aumento de temperatura e o calor no con- segue “escapar’, as consequéncias podem ser ruins. Construa duas estruturas com palitos de churrasco e massa de modelar, conforme a foto. Os alunos deverdo 7 revestir uma delas com papel filme e a outra com um te- cido furado. Flas representardo as situag6es do planeta. A primeira mostra 0 que acontece quando 0 calor entra endo consegue escapar (poluigo). Comente que quan- to mais a camada de oz6nio ¢ destruida, mais 0 calor entra @ aquece. O actimulo de poluigao dificulta a saida do calor, formando uma estufa. A outra estrutura mostra © calor entrando e conseguindo escapar. ‘A seguir, coloque dentro de cada estrutura um copo com ‘Agua e um termmatro. Deixe as estufas em local er solarado e oriente os alunos a marcar as temperaturas iniciale final, observando se houve alguma alteragsio na temperatura dos dois copos. Discuta 0s resultados com a turma. Outra sugestéo ¢ colocar um gelo em cada cope e ver qual derrete primeiro, estabelecendo relagao com os polos. © Protocolo de Kyoto & um acordo que visa reduzir a ‘emisso de gases que provocam o efeito estufa na at- mostera, £ voltado principalmente para os paises de~ senvolvidos e mais industializados, logo, potencialmen- te mais poluentes. As discussées sobre a criagéo do Protocolo de Kyoto co- megaram em 1988, quando ocorreu a primeira reuniao entre os paises desenvolvidos para discutir as mudan- a8 climaticas que estavam acontecendo no planeta. Em 1997, 0 Protocolo fo\ assinado durante uma reuniao na cidade de Kyoto, no Japgo. Nessa reunido, 189 pal- ‘ses assinaram @ se comprometeram a implantar medi- das e reduzir a emissdo dos gases em 5,2% ~ compara- do com 08 niveis de 1990. O Protocolo entrou em vigor fem fevereiro de 2005 e previa que as metas fossem atingidas entre 2008 e 2012. Os paises em desenvolvimento, como o Brasil, contri- buiram pouco com as mudangas climaticas @ tendem a ser mais afetados, portanto nao se comprometeram com 0 acordo. As metas de redugao para os paises de- senvolvidos nao s80 iguais, por exemplo, as metas da Unio Europeia e do Japao sao de 8 @ 6% respective mente. Os Estados Unidos ~ maior emissor de gases cdo mundo ~ assinaram o acordo em 1998 e ainda nao 0 CAMADA DE PROTEGAO PROTOCOLO DE KYOTO ralificaram, alegando que, para atender as metas teriam de comprometer os avangos da economia (0 Protocolo também prevé medidas que ajudam a redu- Zir a emissao dos gases. Uma delas @ a possibilidade de 08 paises desenvolvidos comprarem créditos de carbo- ‘no das nagdesque poluem menos. A segunda medida é {que os paises se juntem e criem projetos ambientalmen- te responsaveis. A terceira possiblidade consite nas vendas de créditos de carbono por meio da criacdo de projetos, registrados pela ONU, que reduzam a emissao dos gases: a cada 1 tonelada de C02 deixada de lancar 4 atmosfera, a empresa responsével pelo projeto rece~ be 1 crédito. De acordo com 0 Ministerio da Giéncia © Tecnologia, o Brasil é responsavel por 15% dos créditos, disponiveis no mercado. © Protocolo de Kyoto 86 estabelece metas de reducao até 2012, entretanto a ONU esta realizando reuniées tentre os paises participantes para definir 0 Acordo de Copenhague, que tem a pretengdo de substitu e criar ‘novas metas para os proximos anos. Fontes: 0s sites Brasil Escola (wwn.braslescola.com), do Mi- ristrio do Meto Ambient (wwe mma gov.) edo Ministerio da Croncia @ Teonologa (wan mc. gow). COPO CHE O Materiais: copo; lanterna; gelo. Os experimentos permite que as criangas visualize os even- tos e compreendam 0 contetido com mais facilidade. Leve para a sala de aula uma lanterna com luz amarela (quente), gelo @ um copo. Coloque gua ¢ gelo no copo 0 suficiente para ficar na borda sem transbordar. Deixe a luz aquecer ©.copo até o gelo derreter,o nivel de agua_aumentar e transbordar © copo. Pergunte aos alunos por 4 ue isso ocorteu erelacione as in- formagSes com o nivel do mar €o. fe feito do aquecimento. s EMATICANDO COLOCANDO EM PRATICA Segundo a Rede Clima (www.ccst.inpe.brredeclima), a meta é de que a média mundial de emissao de CO2 seja de 1,2 tonelada por ano até 2050, para que a temperatura global nao aumente 2 graus Celsius (°C). Ela jé subiu 0,8°C nos ailtimos 100 anos. Falta 1,2°C, ‘muito proximo do limite. Nessas afirmagdes 0s alunos poderdo perceber que a ‘matematica esta presente no dia a dia e nos ajuda a me- q MA COLOCANDO EM PRATICé E preciso conscientizar os alunos para a importancia de ‘cuidar do planeta e das espécies que o habitam. Mais do que falar, apresente dados para fazé-los discutir de forma critica situagdes ambiguas como a pesca, a caga @ 0 turismo. ‘Muitas familias sobrevivem desses meios e, diversas ve- zes, a falta de manejo sustentavel pode contribuir para a degradagao do meio. Os pescadores conhecem o perio- do de reproducdo dos peixes e, portanto, nessa época a pesca & proibida. E como ganham dinheiro entéo? Essa pode ser uma indagacao interessante a ser discutida com os alunos. ‘O mesmo pode ser visto com as tartarugas que tém seus dir © ponderar médias. Aproveite as informagdes para trabalhar algumas situagSes problemas, por exemplo: + Se a média anual é de 1,2 toneladas, qual a média men- sal? + Se 0 aumento da temperatura continuar subindo no mesmo ritmo dos iltimos 100 anos, em quanto tempo al- ccangaremos 0 limite? ‘vos retrados para serem vendidos. Como mudar esse quadro? Apés uma grande roda de ciscussao, proponha ‘08 alunos uma pesquisa para descobrir mais informa ‘:0es sobre 0 modo de vida dessas comunidades © quais programas de apoio ja existem, como o projeto Tamar. Ressalte para os alunos que no basta crilcar: € preciso relletr sobre a forma de vida das pessoas e como tentar solucioner quesides daria, ‘Selecionamos links que poderdo ajudar os alunos na busca de informagSes sobre essas questdes. Elabore um pequeno roleiro que poderd orientar @ busca de in- formag6es. Incentive-os a conhecer leis @ programas de incentivo para que possam, desde cedo, se posicionar de forma critica frente a questoes sociais e ambi MAR 0 Projeto Tamar tem 20 bases de pesquisa ‘em oito Estados brasileiros. A misséo é pro- teger as tartarugas marinhas que passam pelo Brasil. O projeto também apoia o de- ‘senvolvimento das comunidades costeiras de forma a reduzir a pressdo humana sobre as tartarugas marinhas. Estado principal de atuagao: Nacional www.tamar.com.br PETROBRAS PROJ GOLFINHO ROTADOR ‘Seus propésitos séo de utiizar a pesquisa cientifica sobre (05 golfinhos para preservar seu comportamento natural, ‘conservar Fernando de Noronha, promover um programa de Educagdio Ambiental e fornecer subsidios para o desen- volvimento sustentavel de Femando de Noronha. Estado principal de atuagao: PE www.golfinhorotador.org.br oaS, PRO-CAR ° ASSOCIA y 3 CONSERVAG 4, QB Sua missdo 6 promover a conservagdo dos animais Vino carnivoros neotropicais (como a on¢a-pintada, lobo- -guara, lon e quali) ¢ de seus habitats EXEWIV ERNST Estado principal de atuacdo: SP seer ats www.procemnivoros.org.br vu R OESPERANCA & ANIMAL — PEA APEA 6 uma entidade formada por profissionais dos ‘mais diversos segmentos da economia que acrecitam ‘no dever do ser humano de preservar 0 meio ambien- te e respeitar toda espécie de vida. Estado principal de atuagao: SP www.pea.org.br PROJETO PUMA 0 Projeto Puma esta alivo desde 1988, com 0 objetivo de estudar e proteger a vida sivestre, com especial in- teresse no puma, na onga-pintada e outros felinos de grande porte. Estado principal de atuacao: ‘ttp://uniplac.net/~puma/ ‘Trabaiha junto aos pescadores pro- fissionais @ comunidades ribeiri- nnhas para recuperar a integridade ambiental © 0s peixes nativos em proceso de extinglo na bacia hi- drografica do rio Paraiba do Sul. Estado principal de atuagao: SP www.projetopiabanha.org.br (CEMAVE) E uma unidade descentralzada do Instituto Brasileio do Meio Am- biente e dos Recursos. Naturais Renovaveis. Visa a subsidiar tec- nicamente a conservagao das aves sivestres brasileras e dos ambien- tes dos quais elas dependem. Estado principal de atuaco: OF www lembio.gov.br/eemave Foi criado em 1981 com o objetivo de tentar restabelecer a populagao de baleias francas australs, consi- deradas extintas em territrio brasi- leiro. O programa funciona nas re- ‘as de reprodugao do animal no Sul do Brasil, especialmente no Estado de Santa Catarina, Estado principal de atuagao: SC www.baleiafranca.org.br Mostre aos alunos a importancia da alimentagao saudavel com dindmicas Iidicas VEM DE ONDE? ‘Anos: 2° a0 5° Disciplinas: Ciéncias, Lingua Portuguesa, Ma- ftematica Objetivos: Conceltuals ~ conhecer os diferentes tipos de leite, suas propriedades e possivels derivados; reconhecer a importancia do lete; realizar com- paragoes quantilativas e qualitaivas Procedimentals - comparar informagbes: anall- ‘sar uma tabela; realizar jogos e experiéncias Atitudinais ~ sensibilzar-se para a importancia da amamentagao e da alimentagao saudavel Orientagao pedagégica: Cristiane Bonet Texto: Tatiane Cotrim Colaboragio: Renata Santana (estagiéria) 40 WWW.REVISTAONLINE.COM.ER Materiais: imagens de derivados de leite (prontas na folha de moldes); tesoura com pontas arredondadas, COLOCANDO EM PRATICA Para iniciar 0 projeto sobre 0 Dia do Leite, mostre aos alu- nos as imagens de derivados de lete disponiveis na foha de moldes. Se desejar, complemente com fotos recortadas de revistas. Aborde a questo da transformacao da matéria- prima e 0 processo de industiaizacao perguntando aos alunos se conhecem a maléria-prima daqueles alimentos, ALEITAMENTO MATERNO © aleitamento materno é um processo que fortalece os lagos afetivos entre a mae e 0 bebé porque promove @ troca de afeto e das sensagbes de seguranga no recém- -nascido e de autorrealizagao na mae. O leite materno é um alimento completo, capaz de aumentar a imunidade, prevenir doencas e suprir todas as necessidades nut ionais do bebé nos primeiros meses de vide ‘A Organizacao Mundial de Saude (OMS) e o Ministério da ‘Saiide recomendam 0 aleitamento materno exclusivo até (5 seis meses de idade ¢ informa que pode haver prejuizo para a sade da crianga se houver a incluso de outros ti- os de alimentos nesse periodo. A dificuldade na digesto pode causar epis6dios frequentes de diarreia e baixa ab- sorgdo de nutrientes do leite ingerido. Portanto, é desné ccessério complementar com Agua, chés ou qualquer outro tipo de substancia. De acordo com 0 Ministério da Saude, apesar de a ali- ‘mentagao das maes ter grandes variages, a qualidade do leite nao sofre nenhuma influéncia @ apresenta a mes- ‘ma composicao em todas as mulheres. A Unica exceco ‘corre nos casos nos quais a mulher sofre de desnutri- ‘pHi grave. Sendo assim, a0 contrario do que diz a crenga popular, néo existe “eite fraco’: 6 normal que, nos primel- ros meses de vida, 0 bebé queira mamar com intervalos muito pequenos. Em geral, as mamadas ocorrem entre ito e doze vezes por dia lite produzido nos primeiros dez dias apés o parto é chamado de colostro e contém mais proteinas e menos gorduras do que oleite maduro. A OMS recomenda que @ crrianga seja amamentada sem restrigao de quantidade duragao de mamadas. Em contrapartida, 0 esvaziamen- to da mama evita que 0 leite fique preso e cause dor, desconforto e infecgSes na mae, além de ser importante para o ganho adequado de peso do bebé e producto de leite suficiente 0 aleitamento materno também melhora a qualidade de vida da criana. Quando amamentados por mais tempo, ‘0s pequenos toram-se mais resistentes a doencas, 0 ue diminui a necessidade de atendimento médico e os gastos com tratamantos e medicag6es. Fonte: Ministrio da Sadde (portal saude.gov.br). LEITES Materiais: memoria com mami {eros e fihotes (pronto na folha de moldes) lapis colorides; tesoura com pontas arredondadas, COLOCANDO EM PRATICA E provavel que, mesmo sem nunca ter visto uma vaca, os alunos digam que o leite ver desse animal, pois 6 uma informagao cotidiana: pais, avés ¢ até mesmo professores ja devem ter for- necido essa informacao para a crian- ‘ga. Questione com eles: 86 existe lei- te de vaca? Sera que a vaca 6 0 unico animal que produz leite? Para que serve o leile? Essas questBes per- miliréo @ abordagem de temas como © aleitamento e o ato de amamentar. Recorte da folha de moldes o jogo da meméria onde aparecem alguns ani- mais ¢ seus filhotes reproduza em quantidade necessaria para formar ‘um jogo para cada dupla de alunos. AAs ctiangas deverao discutir como os filhotes sao alimentados quando nas- ccem. Aproveite para abordar a ques- 80 de seres mamiferos. jogo’ da \ TE o> Nl, wv vy ae " © tipo de leite mais comum ut zado atualmente, 0 lelte de vaca, possui diferentes classificagdes, definidas a partir do processo pelo qual ele passa até ser co- ‘mercializado. Os tipos mais co- nhecidos sao: Leite tipo A: Contém mais gordura do que proteina, & retirado por meio de ordenha mecinica, armazenado em tanques nos quais é aquecido e restriado rapidamente. Também 6 chamado de lite pasteurizado. Leite tipo B: ‘Comparado ao leit tipo A, possui menos gordura e mais proteina, é retirado por meio de ordenha manual ov me- Cénica @ 6 restriado a uma temperatura de até 4°C. AS vvacas néo saem do estabulo. Leite tipo C: As vacas produtoras ficam soltas em pastos e o leite & relirado de forma manual ou mecanica. Apés a ordenha, ele fica armazenado para ser resfriado e depois é enca- ‘minhado para as usinas de pasteurizacao. Leite Pasteurizado: E o Ieite submetido ao tratamento térmico que consiste rho aquecimento a temperaturas entre 72 e 75°C por um periodo de 15 a 20 segundos. A refrigeragao é feita em seguida com temperatura entre 2 e 5°C. uHT: E 0 leit submetido ao processo de ultrapasteurizagao. Permanece de 2 a4 segundos & temperatura entre 130 ¢ 150°C e imediatamente ¢restriado a temperatura inferior 32°C para destrir qualquer micro-organismo. Leite em Pé: E obtido por meio da desidratagao do leite de vaca inte- gral, desnatado ou parcialmente desnatado, O proceso de secagem faz com que a agua - que compte cerca de COMPARAGOES Materiais: tabela com informagdes so- bre © leite (pronta na folha de moldes); tesoura com pontas arredondadas. cd) COLOCANDO EM PRATICA Indague os alunos e promova uma reflexao sobre o tema, \WWW.REVISTAONLINE.COM.BR QUAL E O SEU TIPO? 90% da massa do leite- evapore sem perder as proteinas contidas na composi¢&o inicial. Leite Longa Vida ou Leite de Caixinha (nome po- pular): Passa pelo processo UHT ¢ armazenado em emba- lagens assépticas — que eliminam 0 risco de contami rnagdo. Nao ha adigao de conservantes e possui maior prazo de validade. Leite Enriquecido: E um complemento alimentar produzido a partir do leite de vaca, que visa suprir as necessidades nutricionais do ‘organism. E indicado em casos especiais © contém adi ‘80 de proteinas, minerais, Omega 3 e ferro. Para obler resultados, a pessoa precisa ingert cerca de 1 liro por dia, Leite de Soja: Para ser produzido, coloca-se a soja de moiho em agua 4uente para desativar as enzimas que produzem gosto desagradavel. Em seguida, as cascas S40 removidas © (98 grd0s 840 triturados junto com a agua até formar uma pasta consistente que ¢ imediatamente cozida. A pasta passa pelo processo de fitragem e prensagem até dar origem ao leite, que possui mais proteinase menos gor- dura que o leite de vaca. 0s leites também so clasificados pela quantidade de gordura que possuem: Integré Possui cerca de 3% de gordura em sua composicao. Semidesnatado: Possui entre 2,9% 0,6% de gordura. Desnatado: Possui somente 0,5% de gordura. Fontes: os sites Brasil Escola (www braslescola.com), Laticl- rio Net (wwnulatcinio.net), Lacto Soja (www actosoja.com.br) ‘9 Léctea Brasil (www lacteabrasil org.b0) Seré que todo leite ¢ de origem animal? E o leite de soja? Explique para as criangas que o leite de soja, por exem- plo, é de origem vegetal. Apresente aos alunos as dife- rengas existentes nos variados tipos de leite. Mostre aos ‘alunos 0 quadro “Qual 6 o seu tipo?*,(acima) e recorte da folha de moldes a tabela com as informagdes sobre o le te, Pega que as criangas comparem as informagbes ave- riguando as proteinas, as gorduras e as calorias. Leve-os a discutir as diferengas e os valores nutricionais.. CAMINHO DO LEITE Materiais: dado; tabuleiro (pronto na folha de moldes); tampinhas de garra- |. a fa ¥ Pet; tesoura com pontas arredondadas. tes pontas arredondad: ie COLOCANDO EM = - PRATICA Para que os alos conheram 6 rconheram 0 prooesso de pasteurizagao do let e a suaimportancia, elaboramos um jogo ee Gepocurh onde acho parce hrm somo ae cenit ats chegas na cana oo cored Aprovete pore det coms anon» trportnl de oma late ovis ou pat. ie pce eens acto pn voor cccananr one: ‘case também passam para oleite quando este 6 extraido, O CRIADOR DA PASTEURIZAGAO Louis Pasteur nasceu em 27 de dezembro de 1822, ‘em Dole, na Franga. O cientista tem grande destaque nas pesquisas sobre medicina. Por exemplo, em Teoria Germinal, uma das mais importantes pesquisas da area médica, Pasteur afirma que a maioria das doencas infecciosas ¢ causada por germes. Esse foi um grande avango nos estudos da época. Em 1865, Pasteur iniciou um estudo sobre a doenga do bicho-da-sada. Nesse estudo, ele descobriu quem era 0 agente infeccioso, como ele se desenvolvia e qual era 0 tratamento adequado. Com a pesquisa, 0 cientista desco- briu as primeiras nogdes sobre esteriizagao e assepsia, itens precursores do processo de pasteurizagao. Pasteur foi o primeira a perceber que havia a possibilidade de ina- tivagao dos micro-organismos infecciosos por meio da ex- pposigao a0 calor. No primeiro teste para liquidar as bactérias, o leite foi aquecido a uma temperatura de 70°C por tempo prolon- gado e, em seguida, resfriado subitamente. O proceso Provocou a morte dos germes patogénicos e, além de manter 0 leite fresco por mais tempo, impediu que trans- portasse as bactérias causadoras da tuberculose e da brucelose, Hoje, existem trés tipos de pasteurizacao: alenta, na qual utiliza-se temperatura de 65°C durante 30 minutos e que 6 indicada para pequenas quantidades de ete. A pasteu- rizagao rapida 6 mais utlizada para os tipos A, Be Ce ‘expoe o lelte a temperatura de 75°C durante 15 a 20 se- gundos. 0 terceiro tipo ¢ chamado de pasteurizagao mul to rapida, no qual oleite é submetido a temperaturas que variam entre 130 e 150°C no periodo de 3 a 5 segundos. Fontes: 0 livro 0 Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte, Ealtora Panda Books) e os sites do Centro de Energia Nucloar na Agr: cultura da USP (www cena.usp br) @ do Centro de Divulgacso Giontiica © Cultural da USP (www.cdce usp.br). GORDURA DO LEITE Materiais: béquer (ou copo); conta-gotas; copo de leite; corantes alimenticios; detergente; recipiente para o leite. COLOCANDO EM PRATICA ‘Apbs comparar as informagdes sobre as calorias do leite, 05 alunos perceberdio que 0 leite 6 composto por gordura @ agua. O detergente ¢ um composto que quebra as mo- léculas de gordura. Para que o grupo perceba essa que- bra, realize um pequeno experimento. Lembre de levantar hipéteses acerca dos possiveis acontecimentos antes de apresentar os conceitos. Reserve um pouco de detergente dentro de um béquer, para faciltar na hora de usar o con- ta-gotas. Em seguida coloque o leite dentro do recipiente. Deixe descansar por alguns minutos para que o leitefique completamente parado. Pingue devager 0 corante, para ue ele nao se misture a0 leite. Finalize pingando 0 de- tergente, 2 4 O LEITE SOBE? Materiais: coiher; conta-gotas; bico de bunsen, fog30, ou fogareiro elétrico; leite; panola ou béquer, uma colher de sopa de vinagre. COLOCANDO EM PRATICA E provavel que os alunos jé tenham visto o leite ferver ¢ até derramar. Questione com a turma por que isso acon- tece e se & possivel evitar que o leite “sub” 20 ferver. Mantenha os alunos a uma disténcia segura e aquega 0 Ieite no béquer ou na panela © espere que ele comece 2 Subir. Retire a nata (a pelicula de gordura e proteina ue se forma na superficie). Os alunos veriicardo que, imediatamente apds a retirada da nata, a espuma doleite se abaixa. Esse procedimento pode ser repetido algumas vvezes, como mesmo resultado. Realize outro experimen- to, desta vez, com vinagre. Adicione o produto ao leite @ ‘mantendo 0 béquer ou panela na chapa quente ou fogo baixo. Chegaré um ponto em que o leite ira coalhar € nao formara mais as bolhas responsaveis por derram- -lo. Questione com os estudantes 0 motivo disso acon- tecer. Deixe que formulem suas hip6teses. Finalmente explique que 0 calor reduz a solublldade dos gases e, por isso, observa-se a formagao de bolhas com espuma, que tendem a ir para a superficie @ estourar. Porém, 0 leite contém subdstancias que dificutam esse processo, ‘como a proteina caseina que estabiliza as bolhas do leite aquecido: Acima de 80°C, aparece também anata, p licula que se forma na superficie do liquide e difcuta a saida das bolhas. Quando a nata ¢ removida, as bolhas se desfazem com mais faciidade e no atingem o topo da panela, ou seja,o leite no derrama. ‘Adicionar vinagre pode evitar a formacao de espuma no leite aquecido. Esse acido desnatura proteinas responsa- vois peta estabilizagao das bolhas @ formagao da nata a0 romper liga¢oes quimicas e alterar propriedades fisicas. [No processo de talhamento ou coalhamento do let, por cexemplo, a acidez faz com que a solubilidade das protel rnas em agua iminua, fazendo com que elas se separem da fase aquosa (soro). QUEM NAO PODE? Lactose 0 nome dado ao agicar contide no leite de vaca. De acordo com o Ministério da Satide, cerca de 25% da populagao brasileira possul intolerancia a lacto- se. Esse problema é causado pela deficiéncia ou ausén- cia da enzima lactase no organismo. Ela @ responsavel pela transformacao da lactose em carboidratos mais le- ves e mais faceis de serem digeridos, As pessoas que possuem a doenga néo podem ingerir alimentos lacteos ((eite © seus derivados). Os sintomas ‘mais comuns so gases, diarreia, vomito e ma digestao. A intoleréncia a lactose pode ser adquirida ao longo da vida, por problemas intestinais ou envelhecimento, mas CAMADAS Materiais: café; dois copos; leite; papel-cartao. COLOCANDO EM PRATICA (0 calé com leite 6 uma bebida comum, que faz parte do café da manha dos brasileiros. Mas, sera que € possivel ‘separd-los? Pergunte aos alunos se podemos colocar em um copo leite café e deixa-los separados. Depois de recolher as hipdteses do grupo, realize o experimento. Coloque 0 leite em um copo e o café no outro. Tampe © copo de café com o papel-cartao de forma que cubra ‘a borda toda do copo e sobre um pouco. Vire de cabe- ‘¢a para baixo e sobreponha 0 copo de café tampado no copo com leite. Mexa cuidadosamente no papel-cartao para que 0 café escorra devagar pela lateral do copo. ‘Como a densidade do café & maior, quando 0 liquido pas- ‘sa pela pequena fresta, em fluxo lento, os liquidos nao se misturam, também existem casos de ma formagao genética, quan- do as criangas j& nascem com o problema. ‘Segundo dados do Ministério da Saide, a intolerancia 4 lactose, quando causada pelo envelhecimento, @ mais ‘comum entre os negros: cerca de 80% das pessoas des- sa etnia adquirem a doenca. Nao existe tratamento para ‘aumentar a produgo de lactase, mas a doenga pode ser controlada por meio de dietas. Fonte: Biblioteca Virtual em Saiide do Ministerio da Satie (ovs- ‘ms.saude.gov.b7 Commi com ums amiga que rcentements passou com seu dot fihos por um aesali, Alm db trauma que essa experince tow, no assalts, ikdo © materia! escol dos merinos que esta no carro ti routndo. No die seguirte, minha amiga fol & escola e conversou com a corde nao, comentand> © acorrit @ sole tande orientag io de come re omganzara vie escolar dos merinos. Os Wns fubadbs se rlamcomprados, porkm surplus duvida de como agirem re- Inco a0 conteido que esiava nos cadernos. Acoorienacso fol muto pelts nessa questio:o que js havia sido axsimile do e sialido pode is fear pars trie. Apenes conteddos de Lingua Portuguesa e Matemétioa que ainda seriam avalidce precb.ariam se mrocados de oubo caderro, A profeasora 0 fiho menor que est m Fundamenta| Iso iu que o ce derno de calgrafia bese reteib. Minha amiga decontou da probssom dizence queo mene havis pasado por um trau- ma muto sé com rebs¢So.a0 ass. es tava afrese ntando faces de madoe inseguianea, eque cane ce molorque © eaderre de caligefia propuna js havia sido feto anterior merte! Concoteicom els. Mas 0 que quero ressalar dessa histéris nda 2 nacessitade de sensibiktade do potessor e Ersino Fundamental | fen a uma questi emocional e traumbiea do aluro. Vejp que o enibque era.o cademno de calgrate ¢ 0 material perdtio @ no a estrutura emocbnal cess acranca Peco a ves uma refexto: Um aluno bem emoctonal mente, com estruturas s6lidas, consegue atingir meihoros eobjthos proposios pala escols. Se 804 um fab, porque © professor ndo dd a devida importine x? Veo muitos professows tocando sus aula em conteddos, quando a turma toda precisa de atenglo ¢ atv ades que 2 facam equilbrarse emocinnalments Quando uma criangs pasta por um trauma ou turma toda, como folo caso da escols Tasso da Siveia om Re- alergo, zona Oeste da ctiade do Rio de Janeiio), 0 pro. fessore toda a equips escolar dewem ficaratents, evitar e parsar no que s¢ perdeue ajuxiaro(s) aluno(s) a voltar para uma rotina emoc bnalmente sauxével Em ume entrevista, Juan Casatsun, fikeob © socibbgo Chileno, afrma que os faibres emocionais igados & apren- izagem so mult importantes ¢ que #8m um peso turd mental ro desemoWiment do aluno. Segundo Cas ass us, “quando 08 es tudanies se sentemaceibs,os méscubs se Giterdem @ ocorpe rela. O mtexo disso 4 que eke se tornam mais seguros. Assim, © medo se reduz, as crian- (28 ficam mais espontinees @ participathas e sem mor de cometer erroe ~ quero sublinhar que o mecaniamo de tentative ¢ erro ¢ fundamental para aprender. Contantes, eles so capazes de mostrar alé mesma o momerio em Que 0 inferesse peb assunio tratado em sake desaparece =€ © porqud de isso ter ocorrio. Cons ruir uma reise 0 ‘assim pode demorar, mas oertaments nunca sect des per- dic de tempo” Em ume situa 80 de trauma, © profess oc pct tera he bilidade de otmervaro aluno® ajude-i, esse caso & pa lavra mats adequads e que todo professor deve conhacer 6a esilirck Receniements li um artigo da probssom Drs. Sandra Maia Farias Vasconoslos que define 1silibncia de uma forma mult clere: ‘A esiiancia é um terme oriundo da fsica. Trata-s0 daca. faciiade dos materiais de reeistrem aos choques. Esse terme passou por um deslizamento em diragao de circias humans © hoje representa a capaeitade de um ser huma fo de sobmviver a um trauma, a resin Bria do individu face As adveridades, no somente guisde por ume re 1Wnce fistea, mas pele vedo posite de recone truir sus vida, a.des peltp de um enibrne negatvo, do es tesse, das contigies sociak, que infusnciam regathamente pare seu mbrno a vida Néo s@ ¢ resilente sozinho, embora a resilisncia see In- time ¢ pessoal. Lim dos fstones de maior importincia # 0 ‘poi € oacolhimerto, feilo em geral por out individu,” Assim como o fiho da minha amiga tert de ser resilnte come spob da familia e da escol, aquelee criangas de Realengo (Ru) ismbém, porém a ajuda do professor tun- damental neese processo. Professor, kia mais, procure informagBes pertinentes 20 bem-estaremocionaldo seualuno,com certeza weed fark 1 dilerenga na via dle! 16 > > Desenvolva o olhar critico dos alunos e monte uma exposigao fotografica para toda a escola ‘Anos: 3° 20 5* Disciplinas: Ciéncias, Lingua Portuguesa, Histéria © Artes: Objetivos: ‘Conceitual ~ conhecer a evolugao das maquinas folograficas © 0s processos de criapao de uma foto Procedimentai ‘observar, descrever e analisar imagens; realizar experimentos: construir portfolios: montar exposicbes.. ‘Alitudinais ~interessar-se pela arte e pela fotografia; ciscutr assuntos polémicos Orientagao pedagégica: Cristiane Boneto ‘Texto: Tatiane Cotrim Colaboragdo: Renata Santana (estagiéria) Nao ha consenso sobre o criador da fotografia. Durante ‘muito tempo o francés Louis Jacques Mandé Daguerre foi considerado o pai dessa arte. O primeiro registro de imagem que ele conseguiu, aconteceu por acaso, depois de uma placa revestida de prata ter sido deixada em seu laboratério e entrar em contato com uma substancia cha- ‘mada iodeto de prata. Essa mistura gerou imagens bor- radas e a partir dai, Daguerre iniciou seus estudos sobre a fotografia aperfeigoando a técnica. Com isso, vendeu patentes ao governo e chamou seu invento de daguer- reotipia, AA técnica utliza-se de uma placa de metal que produza 0 ‘maximo de reflexo possivel, folheada com prata e sensibi- lizada com iodo. Essa placa deve ficar exposta a imagem ppor um curto periodo de tempo. A revelacdo feita com vapores de merctrio. Recentemente, em 1980, o crédito da primeira fotografia recebeu mais um autor, Hercules Florence que também cera francés e radicado no Brasil. Em 1833, ele trou a pri- ‘meira fotografia utilizando uma cémara escura com uma cchapa de vidro e conseguiu imprimir a imagem utilizando papel sensibilizado por contato. ‘Outro nome famoso na histéria da fotografia é Joseph ‘céphore Niepce. Ele produziu sua primeira fotografia ut- Zando vidro recoberto por um tipo de asfalto que se torna solivel em agua quando ¢ exposto a luz. Essa técnica ndo ra totalmente nova, pois ja hava sido testada nos Estados Unidos, mas sua grande contriouigao para a fotogratia foi ter descoberto uma maneira de fixar @ imagem. Isso por- que, as técnicas desenvolvdas anteriormerie revelavam a imagem, mas elas desapareciam com 0 tempo. ‘Apesar de nao ter um chico inventor para a fotografia, 0 invento que mais contribu para a evolugao da arte foi a ‘cémara escura, um objeto totalmente fechado, com um ori- ficio em uma das extremidades. Pode ser desde uma cal- xa até um quarto escuro. Ndo existe preciso sobre a data de sua criagao, mas o primeira registro da historia data de ‘anos antes de Cristo @ afirma que a c&mara foi criada por ‘Aristteles para observar ecipses. As cémeras fotogrficas modernas utlizam 0 mesmo principio da cémara escura, mas agora possuem acessérios que as aperfeicoaram e as toraram portals. Fontes: 0 livro 0 Guia dos Guriosas (Marcelo Duarte, Ealtora Panda Books) 0 0s sites da Kodak (www: kodak com), da Fue fim (aww fujifn.com br) @ da Ciéncia & Mao (www. cienciamao, usp.69. COMO ERA? Materials: obra Engenho de Franz Post (pronta na folha de moldes); tesoura com pontas arredondadas. COLOCANDO EM PRATICA ‘Questione os alunos sobre como as pessoas faziam para registrar as coisas que observavam ja que no haviam ma- quinas folograficas. Leve-os a perceber que a pintura era uma das op¢des. Quanto mais fel fosse, melhor elucida- ria a realidade observada. Explique que 05 quadros eram responsdveis por preservar a meméria de uma pessoa, um lugar ou um acontecimento. Para ampliar o debate, recorte da folta de moldes a obra de Franz Post e mostre-as aos alunos. Discuta com a turma sobre as modificagdes acon- tecidas ao longo dos anos, AS PRIMEIRAS MAQUINAS FOTOGRAFICAS Materials: ilustragdes de fotografo e mé- {uina fotografica (prontas na folha de mol- des); tesoura com pontas arredondadas. COLOCANDO EM PRATICA CAMARA ESCURA COLOCANDO EM PRATICA A descoberta da primeira camara escura é atribuida a0 filbsofo Aristételes (384-332 a.C.). Ele permitia visu zar eclipses solares sem prejudicar os olhos, através de ‘um pequeno furo na camara. O furo permitia a passa- gem de luz e a formagao de imagens dentro da camara, Prgunte aos alunos como acham que funciona uma ma- quina fologrtica e deixe-os formularem suas hipdteses. Apresente para a turma informagées sobre as primeiras maquinas foogréficas e seu funcionamento. Se possivel, leve para a sala de aula uma maquina analégica e uma digital. € possivel que muitos dos slunes no conhegam maquinas analogicas. sendo que a nitidez da imagem formada dependia do tamanho do furo: quanto menor o furo, mais nitida era a imagem. Construa com os alunos uma pequena ca- ‘mara escura com uma caixa de papelao. Pinte a caixa de preto, por dentro e por fora. Espere sacar. Com au- xilio de uma agulha, faga um pequeno orificio. Na parte aberta da caixa (que ficard para que o aluno coloque a cabega dentro) fixe um pano preto. Assim, quando 0 aluno olhar dentro da caixa, ela estard totalmente es- cura. WW\WREVISTAONLINE COM. BRA? 8 NO BURACO DA AGULHA A pinhole ¢ uma camera fotografica em formato artesanal {que foi criada a partir da cémara escura - tamibém conhe ccida como “cémera de latinha’. Ela pode ser ullizada até hoje como equipamento para tirar fotografias alternativas ou para realizar experimentos @ estudos. Construir uma pinhole no requer muito trabalho e nem recursos finar Cceiros: basta ter um compartimento fechado que permi ta a entrada de luz apenas por um pequeno orificio. Até mesmo uma lata de leite em pé pode ser transformada ‘em cera. ‘nome pinhole traduzido para a lingua portuguesa sigr fica “buraco de agulha’, isso porque o tamanho do orificio deve ser 0 mesmo da ponta de uma agulha, caso contra- rio no havera foco e nitidez nas imagens produzidas. Portanto, quanto menor 0 tamanho do objeto utilizado POSITIVO E NEGATIVO thawae: cata wena eve vane Mati: cen tr at: slides; papel color-set nas cores branco e preto; tesoura com pontas arredondadas. COLOCANDO EM PRATICA ‘As criangas devem perceber que, antes, 0 processo de re- velagao trabalhava com a exposigao a luz, 0 que originava €8 efeitos de positivo @ negative. Com papéis brancos e pretos construa imagens recortando, montando e colando papel. Leve para a sala de aula alguns negativos e ofereca ‘para os alunos 08 examinarem. Coloque os negativos sob a luz da lanterna para que as criangas percebam que a ima- ‘gem esté la. Explique que, no processo de revelagdo (que 6 feito em um ambiente escuro ou com luz vermelha), 08 negatives so posicionados na frente de uma fonte de luz branca, direcionada para o papel. O papel recebe essa luz € “queima’. Depois & lavado com produtos quimicos reve- adores que permritem que a imagem aparega e se fixe no papel. Se a escola cisponibilizar, vocé também pode usar ‘um projator com sides, pois o principio 6 o mesmo. Apro- veite o tema para pedir que os alunos facam suas préprias imagens em positivo e negativo com folhas brancas e pre- tas. Depois, faga uma exposigo, para que todos possam ‘admirar 05 resultados. REVELAGAO Materials: agua; folha de papel sulfite tamanho Ad; ‘mao; pince tintura de iodo. COLOCANDO EM PRATICA 'No proceso de revelagao, a imagem que recebeu exposi- {980 aparece quando o papel reage com substancias qui- \WWW.REVISTAONLINEICOMIBR para ser a cémera, menor devera ser o furo. ‘As fotografias tradas por uma cémera pinhole produzem Um efeito diferente das cameras convencionais. As ima- gens possuem profundidades infinitas e todos os planos da cena ficam com foco. Para produziras folos na pinhole pode-se utlizar qualquer tipo de papel fotografico fixado em uma das “paredes” internas da cémara. O papel ¢ sensivel a luz, portanto no pode ter nenhum contato com luz branca ou clarida- de, deve ser manuseado no escuro ou sob luz vermelha. ‘Quanto maior a distancia entre o papel e 0 orificio da pi- nnhole, maior devera ser o tempo de exposi¢ao para conse- uir a imagem. O processo de revelagao da foto é o mes- mo das cAmeras convencionais. Fonte: Escola de Belas Artes da UFMG (wwweba.uing.bicfalien) micas. Uma simples brincadeira pode ser feita para que os alunos percebam esse momento. Mothe o pincel no limao e pega aos alunos que escrevam uma mensagem na folha de papel. Depois coloque um dedo de agua no copo e pingue 15 gotas de tintura de iodo. Espalhe essa mistura em cima da mensagem com limo. Nessa experiéncia ocorre uma reago de transformacao quando 0 iodo, que é alaranja- do, entra em contato com o limao. O iodo perde a cor e +e transforma em substancia incolor. A mensagem aparece Porque o limao roubou a cor do iodo. A FOTOGRAFIA DIGITAL © primeiro passo para a criagao da camera fotografica digital aconteceu na Guerra Fria, Os cientistas america- nos George Smith e Willard Boyle criaram, em 1969, 0 ‘Charge Coupled Devices (CCD) ou Dispositivo de Carga Acoplada. © CCD conseguia capturar os pontos de luz produzidos pela imagem e transformé-los em pixels. ( invento surgiu para atender & necessidade da corrida ‘espacial americana de tirar fotos do espaco e dos paises rivais durante a Guerra Fria. A tecnologia aglizou 0 pro- ‘cesso: no caso das fotos espaciais, nao era mais neces- sério esperar que os filmes fotograticos chegassem até a Terra para que as imagens fossem reveladas. Elas eram transmitidas via satélite com o uso de computadores. Nas cameras digitais, os pontos de luz da imagem so transformados em pixels que descrevem sua core inten- sidade. Quanto mais pixels uma imagem tem, maior é a sua capacidade de revelar os detalhes. Os megapixels 's80 unidades que englobam um milhto de pixels @ 6 2 partir dessa unidade de medida que se calcula qual sera ‘0 maximo tamanho possivel de resolucao da foto impres- sa. Por exemplo, so necessarios 16 megapixels para imprimir uma imagem de 40 x 25 cm. Embora ja existam cameras profissionais com mais de 20 megapixels, as imagens capturadas pelo CCD eram 4de 0,01 megapixels ¢ em preto e branco. Para se ter uma ideia de qualidade da imagem, hoje, uma cémera de ce- lular de modelo popular tem capacidade de produzir ima- ‘gens coloridas de 3 megapixels Em 1975, a Kodak apresentou 0 prototio da primeira maquina sem a utilizagSo de filmes. A camera pesava 4 Kg e produzia imagens de 0,01 megapixels que eram ravadas em fitas cassete. As fotos s6 podiam ser tradas 2 cada 23 segundos, pois esse era o tempo que 0 equi- pamento demorava para capturar uma imagem. Porém, primeira cémera digital “de verdade" foi a Fairchild Al- Sky Camera, desenvolvida no Canadé pela Universida- de Calgary. Esse foi o primeiro modelo a contar com um microcomputador acoplado que armazenava as imagens no proprio equipamento. 0 invento evolu @ hoje a tecno- logia digital domina o mercado de cameras fotograficas. Fontes: 0 tvro O Guia dos Curiosos (Marcela Duarte, Editora Panda Books) © os silos da Kodak (www:kodek comb) © da Focus ~ Escola do Fotografia (www focusfot.com.by) IMAGEM QUE FALA Materiai COLOCANDO EM PRATICA Provavelmente, boa parte dos alunos jé esto na era da tecnologia © usam seus celulares ou até maquinas foto- graficas para registrar tudo e todos. Em vez de brigar, é importante estabelecer limites em classe e — por que nao? tomar o celular e as tecnologias aliadas do aprendizado. Explique para 0s alunos que, embora no seja permitido usar 0 celular em classe para tirar fotos, falar ou mandar mensagens, voc8s farao uma aula utlizando os aparelhos. Oriente um trabalho de registro direcionado de imagens. ‘Cada grupo ficaré responsavel pela arrecadagao de ima- {gens que sirvam como ponto de partida para discutir a- ‘gum assunto contemporéneo como pobreza, preconceito ‘@ moda. Procure coordenar os grupos de alunos para unir criangas que tenham celulares com as que nao tenham, para que todos tenham oportunidade. Os alunos deverao registrar, com auxilio de suas céme- ras, imagens que falem por sie permitam relatar e di ‘cursar sobre o tema de responsabllidade de seu grupo. Aproveite para trabalhar legendas e descricao de ima- gens. Artigos de opinido também sdo bem vindos para aprofundar o trabalho, Para finalizar, os alunos poderdo montar um portfdlio e ainda uma pequena exposi¢ao das imagens, : telefones celulares com cémeras dos alunos. WW\W/REVISTAONLINE COM.BR 9 y~ VV ONO NY NON Objetivos: 1a festividade Procedimentais: analisar informagée: dria COrientacdo pedagégica: Cristiane Boneto ‘Texto: Tatiane Cotrim Colaboragao: Renata Santana (estagiéria) ‘Segundo a tradigao catdlica, junho é o més para prestar homenagens a trés santos: santo Antonio, 540 Joao € ‘so Pedro, nos dias 13, 24 ¢ 29, respectivamente. As trés, datas deram origem as festas juninas e &s comemora- (Goes vieram para o Brasil como influéncias de costumes orlugueses e europeus. Porém, antes da chegada dos Colonizadores, os indios jé festejavam a agricultura no ‘mes de junho com rituais de canto, danea e comida, Por- tanto, a festa que conhecemos hoje € resultado da mistu- ra de tradigoes portuguesas com a inclusdo de dangas © Ccomidas tipicas brasileiras. AAs festas juninas sempre tiveram os costumes caipiras ‘como pano de fundo. Como 70% da populagao brasile vivia no campo até meados do século 20, 2s comemo- rag6es ganharam grande destaque na cultura brasileira, tornando-se mais importantes nas regi6es Norte e Nor- deste. ‘As maiores festas juninas do Brasil e do mundo acon- tecem todos os anos nas cidades de Campina Grande, nna Paraiba ¢ Carvaru, em Pernambuco. Nesta ultima, foi criada uma cidade cenografica que possui todas as caracteristicas de uma cidade tipica do sertao, Uma das, Valorize a cultura brasileira com uma grande comemoragao na escola! Disciplinas: Histéria, Lingua portuguesa, Artes e Matematica Conceituais: conhecer a histéria do surgimento da festa junina no Brasil; identficar elementos tradicio nfeccionar cartdes e origamis; preparar receitas; criar uma qué ‘Atitudinals: resgatar radigbes culturais regionais; valorizar a cultura popular; respeltar a dversidade atragbes da festa & 0 desfile junino, com mais de vin- te carros alegéricos, carrogas ormamentadas, bandas © quadrihas. Na regido Norte, as comemoragées de santos comegam com a festa de santo Antonio e vo até dezembro, sendo que as festas juninas so as mais famosas. Nelas esto presentes fogueiras, foguetério, mastros, muita comida @ folia. No Sudeste do Brasil, além das comemoragoes ‘urais com rodeios e festas de pedo boiadeiro, as festas juninas também ganharam espago na cidade, e hoje sa0 feitas nas escolas, clubes e alguns bairros tradicional Embora 0 destaque nao seja igual em todas as regides, no Nordeste as festas juninas podem ser consideradas ‘as maiores manifestagdes cuiturais que 0 Pais possui, ‘sendo que nessa época as cidades recebem milhares de turistas e visitantes para conhecer. A Festa de Séo Joao @ considerada a mais importante e mais famosa das trés , por causa dela, em algumas localidades ninguém tra- balha depois do meio-dia do dia 23 de junho. Fontes: os livros Festas Juninas. Fastas de a0 Jodo (Lucia He- Tena Vitali Range, Editor Publishing Solutions, 2008) ¢ O Guia {dos Curiosos (Marcelo Dusrte, Ecitore Panda Books). PON NIN ‘Materiais: folhas de papel sulfite tamanho A4; lapis; te- ‘soura com pontas arredondadas. COLOCANDO EM PRATICA Recorte as folhas de papel sulfite em 6 partes. Peca que 68 alunos desenhem nos padagos de papel elementos que lembram as Festas Juninas. Nao se preocupe com © que 6 certo @ errado: a intencso 6 resgatar as informa- {goes do grupo acerca do tema, > 4\, de ah 4 ob YG OS SANTOS DE JUNHO Segundo as radgses popula cate, Sarto Antiio, do. so Joto, os davolos 8 ava com reves, rva8 cpt, dia 13, € ocasamentoo 6 amigo das muheres. AS moras pos aredtam que o banho ta acdade. As mulheres devotas fazem promessas para arranjar marido e algumas _solteiras fazem simpatias para o santo, tentando desco- ‘sentem-se tao intimas do santo que, quando o pedidondoé —_brir o nome do noivo. Btenddo, o olocam “do canlge, © sannho passa por ak Sto Pedr, tseja no da 2, @o protor das vas @ Guns apis, como Nicene, emma cals embaio dos peacadores, que so os orgaizadores de sua festa, O da cama, mergulhado em um copo de agua ou de cabega —_santo também é conhecide como o chaveiro do céu e res- para bano até que o poddo soja stondd, Os vaqueros © ponte ola chwas, Por eo, om das do tenpestace, Canfoesimbtm costumam se pager ao sano, pis acre: © costume dards capes assiaiades que ober do Gitar que ee seo o mas el tro signi que ao Pedr etd com a barga roncan Sto Jato & homenageade no da 24. Trmou-se 0 male do.ou midando ox mévels de ga faono quero por not @ dew 2 nome A eta8 08: neon Feta et Fese SHC do (aca ee rina oj, connec cone festasjuninas, No dia de fe glworetas nines fees de Seo doz PIPOCA COM CHOCOLATE Ingredientes: 2 cotheres de sopa de chocolate em pé; 2 calheres de sopa de glucose de milho; 2 colheres de sopa de leile;2 colheres de sopa de margaring; 4 xicaras, 4e pipoca pronta sem sal. MODO DE PREPARO Coloque a pipoca em uma tigela funda. Coloque a mar- A BUNAIZACGO ndo @ educafiva A sociedade brasileira trocou 0 con- servadorismo de muitos anos por uma postura mais leve, onde principios & valores do passado foram substituidos ppor alitudes antes condenadas nos saldes, nas escolas e na convivéncia centre as pessoas. No ambiente escolar, o autortarismo deu lugara uma série de permissivida- des compativeis com novos tempos, ‘em que os alunos e mestres quase so confundiam, trabalhando no mesmo patamar como se fossem colegas de profissdo. Essa mudanga acabou sendo gerado- ra de banalizagées que prejudicaram ‘a educagao, Por mais que um profes: ‘sor se coloque junto aos alunos, ele nao pode perder a autoridade. Ele é © educador e, se estiver mais préximo dos alunos ¢ para poder transmitirva- lores e evitar problemas com a prépria presenca ‘0s defensores da discipiina preventi- va aconselham que nas escolas haja ‘sempre algum educador juntos aos ‘alunos, inclusive nos reereios. O abje- tivo dessa pratica ¢ evitar que se avo- lumem os problemas, as desavengas centre colegas de estudo. Hoje, no entanto, ha uma confuséo ‘que invadiu a mente de algumas pes- ‘soas. Confundem a aproximagao com © faio de usar o mesmo linguajar, as mesmas girias e até os mesmos ges- tos comuns entre alunos, colegas de escola. Pensam alguns professores ‘que estariam posicionades de modo favorével para mais educar ao usar palavras que no fazem parte da nor- “Por Hamilton Werneck ma culta da lingua, embora estejam nos dicionarios e sejam classificadas ‘com palavras de "baixo calc’ Na verdade, tal fato nao ocorre. Certas ‘aproximagdes, quando banalizam e ni- vvelam 2 tal ponio de no ser possivel distinguir quem € 0 educador e quem & 0 ‘educando, criam na mente dos alunos a idea de que o professor pouco tem a ofe- recer, por ter-setransformado num igual Prof. Hamilton Werneck & pedagogo, ‘eseritor @ conferencista. Ex-secretario ‘de Educagao do Municipio de Nova Fri- ‘burgo no Estado do Rio de Janeiro, tam- ‘bem pertenceu ao Conselno Estadual de Edueagao do Estado do Rio de Janeiro. E especialista em Administragdo Escolar '@ Orientagao Educacional e doutorando ‘em Educagéo na Wisconsin University, Maho, USA. x a Macarronada, lasanha, pées, sanduiches, bolos e biscoitos so alguns dos alimentos que os celiacos devem evitar ou tcom os } quais devem ter cuidado. Vooé jd notou que as embalagens de alimentos industrializados recebem a indicagao destacada informando a presenga ou ndo de gliiten? E uma determinagao do Governo Federal, que pretende ajudar e proteger as pessoas portadoras da Doenga Celiaca (DC). Os celiacos tém | intolerdncia a uma proteina presente em diversos alimentos — | especialmente 0s farinaceos -, 0 gliten. ‘ ‘Além de a doenga ser pouco conhecida da populagiio em goral, ndo hd muitas estatisticas detalhadas sobre | a quantidade de pessoas celiacas no Brasil ou mesmo (© mundo, Segundo a Organiza¢ao Mundial de Saiide, a doenga celiaca afeta 1 em cada 300 a 3000 individuos, dependendo da regiéo observada. No Brasil, uma pes- quisa realizada com doadores de sangue constatou que ‘uma em cada 214 pessoas a apresenta Na escola, a crianca celiaca precisa de atenco especial no que se refere & sua alimentago, pois a ingestao de gliten pode causar desconfortos fisicos e possiveis da- nos a saiide dos pequenos. Também é preciso muito ct dado para que essa crianga — que nao pode comer boa parte dos alimentos mais comuns ~ nao se sinta excluida nna hora do lanche, na comemoragao de aniversérios, em ppasseios ¢ outras ocasides que envolvam lanches ou re feigdes. Como a escola pode auniliar nessa questo? Para desvendar mitos @ colocar 0 assunto em debate, 1 Projetos Escolares conversou com a pedagoga Flavia ‘Anastacio de Paula sobre 0 assunto. Ela é celiaca, mae de trés celiacos foi professora da rede municipal por 10 ‘anos. Formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Psicopedagogia pela Universidade Es- tadual de Minas Gerais e doutora em Educagao pela U versidade de Campinas. Flavia é professora e trabalha nas turmas de Educago Infanti e Alfabetizacdo. Projetos Escolares ~ O que ¢ a doenga celiaca? Flavia Anasticio de Paula ~ A doenga celiaca 6 uma doenca autoimune. Na verdade, a unica doenca au- toimune da qual conhecemos efetivamente o gatilho: © gliten. Existe uma produgéo de anticorpos que é desencadead pela presenga do gluten e esses an- ticorpos destroem ou inflamam as células intestinais, dificultando a absoreao de uma série de nutrientes. O Intestino inflamado, “machucado’, dificulta 0 organis- ‘mo a absorver nutrientes, vitaminas, minerais e agua dos alimentos. Essa inflamagao pode ter sintomas no aparelho digestério, em outros drgaos (neurolégicos, eerrenerertre ee respiratorios, pele, figado e outros) ou nao ter sintoma aparente. A Doenga Celiaca nao 6 transmissive! de uma pessoa para outra. Trata-se de uma intolerancia permanente ao gliten em pessoas cuja predisposicao genética é herdada dos pais biolégicos. Os pais podem ‘ser assintomaticos. Nascemos com uma poténcia ge- nética para desenvolvé-la ou nao e vai depender dos fatores ambientais e alimentares. P.E.—O que 6 0 gluten e como é o tratamento? F. P.—0 Gnico tratamento é a eliminagao do contato ‘com o glitten fazendo uma alimentago por toda a vida ‘sem glen. O gliten é uma denominagao internacional para a principal proteina presente nos cereais produzi dos no inverno: trigo, aveia, centeio, cevada e nos seus ‘subprodutos como: malte, gérmen de trigo, gérmen farelo de aveia. gldten € uma substancia tecnolégica muito utilizada 1nos nossos alimentos porque dé a liga, a elasticidade & massa, e acrescenta volume a muitos produtos. Para a maioria das pessoas, ¢ uma fonte importante de proteina, J para as pessoas intolerantes e sensiveis, um perigo. P.E. - Por que o gliten contamina alimentos com tanta facilidade? F. P.— Segundo o IBGE, dos cinquenta produtos mais con- sumidos no Brasil, dez 830 de gliten. No entanto, nao é apenas esse 0 cuidado. Na nossa cultura alval, 0 trigo uma figura presente em todas as casas, restaurantes & ccantinas. A farinha de trigo espalha-se com muita faciida- de pelo ar, pelos equipamentos e dentro dos lugares de armazenagem de alimentos. Assim, quando um alimento {que originalmente nao tem gliten, por exemplo a man- dioca, encosta em algo que contém trigo, € contaminado. ‘Além disso, uma grande parte dos temperos em p6 podem ter sido acrescidos de trigo. Outra forma de contaminagéo importante 6 o compartihar de utensilios e equipamentos usados para preparar os alimentos com gliten @ os de uma ae ae PE. ~ © que acontece com um celiaco que consome gliten ou alimentos contaminados pela proteina? FP. — Uma simples migalha de pao contém milhares de vezes a quantidade de gliten que um celiaco pode tolerar. A pessoa celiaca, em contato com o gliten, tem uma reaco autoimune, Cada celiaco pode ter sintomas diferentes: ha pessoas que nao tém sintomas aparen- tes @, mesmo assim, 0 intestino esta sendo agredido pelos anticorpos. E importante lembrar que cozinhar ou assar ndo destréi a proteina do gliten (5 sintomas mais comuns so: iritabilidade, diarreia cré- nica, vomitos, dor abdominal, constipago erdnica, desnu- trigao com défict de crescimento, baixa estatura, anemia ferropriva no curdvel, emagrecimento e falta de apetite, distensdo abdominal, osteoporose, mancha nos dentes, esteriidade, abortos de repeticao, doengas neurolégicas, depressao. P.E. ~ Quais s80 os alimentos seguros? F.P.— Os alimentos industrializados seguros sao aque- les que trazem a inscrigao NAO CONTEM GLUTEN, que segundo a lei 10.674, de 16 de maio de 2003, dave vir em caixa alta @ em negrito. Com os alimentos que naturalmente nao contém gliten (todas as frutas, verduras, legumes, carnes, peixes, aves, vos, feijao, lentilha, ervilha, arroz, soja, milho, mandioca, batatas, ralzes, amendoim, nozes, améndoas, farinhas de arroz, mandioca, soja, gelatina, derivados de leite, fécula de batata, polviho, amido de mitho, quinoa, amaranto e f rina de arroz) precisamos tomar os cuidados de mani- ppulagéo, preparo e armazenagem. PE. ~A crianga celiaca pode ir 8 escola normalmente, fazer Educagao Fisica e demais atividades com os co- legas? F.P.~Sim, ola deve e tom o direito de ir a escola como as demais. A familia deve informar a escola que a crian- 9a @ celiaca e apresentar 0 laudo médico. PE. ~ E importante a escola acompanhar a aimentagéo desse aluna? Por qué? Essa crianga precisa comer sepa- rada das outras? F.P.— Alualmente, temos inumeras eriangas com ne- cossidades alimantares especiais:alérgicas a protoina do lite, com outras alergias amentares, intolerantes & lactose, feniicetoniricas, diabéticas, hipertensas, obe- sas, etc, € importante a escola acompanhar a todas, pois todas t8m direito a vida e o Direito Humano & Al. ‘mentagao Adequada. Tanto as criangas celiacas, como ‘as domais criangas com necessidades alimentares e pecials, precisam ser cuidadas. A alimentagao ¢ uma faceta do cuidar na escola e na Educagéo Infantil, € lum momento de interagao social. Precisamos compre ender que exclusdo alimentar néo deve virar exclusio social. Criangas celiacas devem comer no mesmo es- aco e tempo que os amigos, mas seu alimento precisa Ser som gidten PE. ~ Existem materiais escolares passiveis de conta- minag0 com gliten? F.P.-Além do alimento, outros produtos escolares po- dom ter gliten, especialmente massinhas de modelar @ cola. Elas devem ser substituidas por massinhas de modelar sem gliten e cola sem gliten. P.E,—E necessério adequar a alimentagao escolar para uma dieta sem gliten? F. P.O gliten no 6 uma proteina essencial para a Nutrigao. Sua maior vantagem é que ela 6 uma proteina vegetal barata. Além disso, no nosso pais esse alimen- to teve sua expansao no século 20. A alimentacao his- torica do Brasil e das Américas era sem gliten e sem trigo. Comer sem gliten @ sem trigo nao prejudica o desenvolvimento fisico e intelectual das criancas. Na escola privada, nao ha obrigatoriedade de oferecer alimentagao, assim geralmente a crianga celiaca leva 0 lanche sem gliten de casa. Se a escola é piblica, deve oferecer alimentacao escolar adequada a todos, inclusive para as criangas com ne- cessidades alimentares especiais. Para a crianga celiaca também. A forma de fazer isto nas escolas pablicas € variada. No estado de Santa Catarina, a escola estadu- al que tem uma crianga celiaca passa a oferecer para todos os alunos daquela escola alimentos sem gliten. Visando a incluso, a execugo de projetos escolares ue prestigiem a nossa cultura tradicional culinaria e 2 diminuigo de custos para evitar a contaminagao de ali- mentos e equipamentos. Em muitos municipios do Brasil, 4s instiluigdes fazem tanto alimentos com gldten e sem gluten e nesse caso diretores, professores e merendei- ras precisam ser treinados por nutricionistas para evitar ‘a contaminagéo cruzada. Em municipios ou estados com alimentagao centralizada ou até terceirizada, o setor de ‘compras deve comprar alimentos adequados aos celia- 008 as demais criangas com necessidades alimentares especiais. P.E. ~ O que a escola pode fazer para evitar que essa crianga se sintaisolada? Quais estratégias podem ser ‘adotadas pela escola para faciltara vida do aluno celi- ‘aco (por exemplo: orientago nutricional, palestras para 08 professores, etc)? F.P.— Em primero luger, @ escola precisa se informar © estudar. Tanto of profssionais como as criangas. E um trabalho de acolhimento e incluso. A crianga precisa senti-se segura e respeitada. Para as demais criangas, ccabe a0s profissionais orienté-las. Com criangas peque- ninas explicagbes simples funcionam bem: “Ela tem dor de barriga, precisa de comida especial e no pode trocar lanches". Para os maiores e conscientes de suas dife- rengas,inicalmente a professora pode ajudé-los a pre- parar uma apresentagao sobre sua “alerga. A escola ja pensa que a alimentagio ¢ um alo educativo, logo, pode adequer seus projetos pedagogicos. Por exemplo, quan- do se tem projeto de culinaria, pode-se escolher receitas ‘que nao tenham gliten, Fazer um resgate da alimenta- ‘¢80 tradicional daquela regiao ou de outras regides do pais. E essencial pensar que as criangas cellacas pre- cisam receber prémios ou lembrancinhas sem gluten., 7 xf WWWREVISTAONUINE'COM'BR) $1 ‘Que ao fazermos festas, se no pudermos ter dos os pratos sem gliten e sem contaminagao, pelo menos ter- ‘mos alguns. Planejarmos que excursbes e passeios $0 momentos oportunos para que todas as criangas com- partihhem um alimento diferente e sem gliten. Se isso nao for possivel, avisar 4 familia com antecedéncia so- bre um evento fora da escola é essencial, para que todos consigam se organizar. Criangas celiacas, por questao de sobrevivéncia, aprendem a ler rétulos rapidamente para identifcar as express6es “CONTEM GLUTEN’ e "NAO CONTEM GLUTEN’. Se o trabalho pedagégico cesta sendo bem feito, lago as demais criangas fiearao aitentas a este detaihe PLE, — Como educadora, celiaca e mie, quais 08 maio- res obstaculos que vocé ja enfrentou no que diz respei- to a0 relacionamento com a escola? F. P.O maior obstaculo 6 sempre a falta de informa- 0. As vezes, como profssionais, passamos muit horas nas escolas e, sendo celiacos, néo temos o que comer. Como mae de celiacos, fazer uma abordagem Positiva junto aos profissionais tem surtido bons frutos. i (Os meus maiores obstaculos so em relagao ao siste- ma: Como nos tornar visiveis? Quantos somos? Como garantic alimento som ghiten para celiacos quando na licitagdo isso ndo foi previsto? Como melhorar 0 diag- n6stico @ 0 pés-diagnéstico? Como ter representatv dade nos conselnos? Como assegurar alimento ade- uado a quem nao pode adquii-lo? | paRA SABER MAIS: | + Associagao de Celiacos do Brasil } ‘www.doencaceliaca.com.Dr + Acelbras stosempiten com en Celiaca Indo para 2 Eee tha de 2011 do Dia Internacioné : (15108), escrita por Flavia Anas- tacio de sroseriten = indo_para_escola. .nca_Celiacs_ 2011.paf PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A DOENGA CELIACA ‘A doonga caliaca 6 considerada uma doenca autoimune. Nosso sistema de dafesa ataca o nosso proprio organis- ‘mo e gera, como consequéncia, a nao capacidade de digerimos 0 gliten. A intoleréncia 20 gluten é permanen- te, Na Doenga Celiaca, existe um acimulo de glen nia pparede intestinal que causa micrfissuras nas vlosidades intestnai. Isso impede a absor¢ao adequada de diversos nutrientes necessérios ao nosso dia a dia, como a absor- (fo de vitaminas e minerals. ‘Oque é gliten? E uma proteina presente no trigo, na cevada, no male, nna avela e em sous derivados. € considerada uma pro- teina de dificil digestéo. Essa proteina tem a fungo de Conferir macez e elastcidade a alimentos como pas, boos o tortas. ‘Como evitar 0 gliton @ a contaminagae dos alimen- tos? 'No caso de um individuo com a Doenga Celiaca, é pre- ciso seguir uma dieta isenta desta proteina, consumin- do diversos alimentos naturalmente sem gliten e ou- {ros que s80 utlizados como substiutos de alimentos ‘com gliten, como as farinhas de: milho, arroz, soja e linhaga. Na Doenga Celiaca ¢ de extrema importéncia que tenhamos cuidado com a contaminagéo ao gliten, ue pode ocorrer pelo simples fato de ulilizarmos 0 ‘mesmo 6leo utlizado para fritura de preparagoes com lten ou os mesmos utensilios ou bancadas sem hi- gjenizt-los boro assim por cant, possivel se alimentar adequadamente sem gliten? ‘Sim, Vale lemibrar que o gliten nao 6 uma protein sencial para o organismo e portanto, na necessidade de exclul-la do nosso cardapio, no haverdio consequ- Encias do ponto de vista nutricional para o individuo. Existom pessoas que nao tem a Doenga Caliaca, mas apresentam um certo grau de intoleréncia 20 ghiten, gerando entdo uma hipersensibilidade que também pode causar como consequéncias: dores abdominais, dor de cabeca, constipagao, Matuléncia e coceiras pelo corpo. Caso esses sintomas sejam frequentes, vale fazer uma observacdo depois do consumo de ali- mentos com gliten. Se a pessoa parar de consumir esses alimentos, 0s sintomas desaparecerao. © que acontece quando a crianga celiaca come aluten? A crianga portadora da Doenga Cellaca, ao ingerir minimas quantidades de gliten, pode apresentar como sintomas: diarreia crdnica, vomito erbnico, dor abdominal, dor de cabera, prurido, coceiras palo Corpo, flatuléncia © constipagao. & importante lem- brar que, no caso de uma crianga com 0 diagnéstico ainda no confirmado, esses sintomas s8o comuns 4 outras doengas @ isso pode dificultar ainda mais descoberta da doenga. E quanto mais adiante esses sintomas seguirem, pior serao as consequéncias, odendo levar @ quadros graves de desnutricao. Alimentos faceis de achare isentos de gliten: Barras de arroz com acicar, pipoca de milho de can- Jie, frutas desidratadas, fuias oleaginosas, aroz in- tegral, milho, soja e derivados. Fique atento a doces & balas que podem conte giiten ‘Sempre leia os rotulos dos alimentos para se certi- ficar sobre a presenca ou nao de gliten! Fonte: a nutricionista Natélia Dourado, coordenadora do ‘evento 2° Gluten Free SP, realizado em So Paulo no dia 14 de malo de 2011. LIVROS JAESTA NA HC ‘Autor: Rogerio Belin tustradora: Ellon Pest Editors: Salesiana ‘Numero de paginas: 24 Proc sugeride: RS 28 50 (vo descreve de forma diverse a reagao da familia quan- 008 pais anunciam a chegada de mais um bebs. A cranga {que vai ganhar uma) rmBo(8) conta 0 as para o nase ‘mento @ participa de todo 0 processo aiéo paro, A obra trata de valores como paciéncia @frateridade e pode ajudar os ‘pequanos a entender 6 nascimerto de neném coma uma boa ‘oticia @ ndo como a perda de espago e de atone. ‘Autor: Alexandre Rampazo Eadtora: Larousse do Brasil Numero de Paginas: 32 Prego Sugerido: RS 26.50 O lito abre espace para criar uma discuss3o sobra os sonhos. {que 0 pordom a8 que podem sor reaizados, uilizanco 8 fantasia e a ciaividade da cianga. Na historia, amenina acre «ta que costuraro8 eonhes no vastio &a melhor forma para ‘uardar os que ela ¢capaz de sorhar eos que s80 abando- ads @fcam ports poral, Quando falta um timo detalhe para. vestdo fear pronto, ela vai em busca do sono que falta 2 Vive uma nova aventura que muda a maneira de quarda-os. Shins (© Portal Crianga Ecologca fol criado pela Secretaria do Meio ee rey a ee rere ue ee St urn et etd Te elawiarencmolteaeerttercetaced eta neroad Seen eee sugest6es de ullizagdo e abordagem em sala de aula ed Cue aden ares eer et ee een eee ee ter or rrr) nena eerie erent ener ene nena ‘Autora: Christina Dias ustragao: Elisabeth Tetra Ealtora: OCL Numero de Paginas: 24 Prego Sugerido: RS 21,00 O Inro raz, de forma ddatica e lve, uma nova vsso sabre a amiza de © a convivéncia com as dferengas. Nahistéra, a pequens Celina perde 08 cabalos por causa de um talamento médica, Mesmo com 289 ifluldades que enconira para ter uma vida igual das outras criangas, a garota feliz e vive em harmonia com os amiguinhos, ‘Acbraé uma boa oportunidad para mostrar 20s alunos que am ade esta acima de qualquer dfrenca e que comparthar sentimen- tos bons @ pequenos gestos pode tornar a vida mals leve @ mais feliz FADA-BEBE Autora: Anna Claudia Ramos lustradora: Simone Matias Eslitora: Peumo ‘Nimero de Paginas: 32 Prego Sugerido: RS 28,90 DDevido a um pequeno ero no Reino das Fadas, nascou uma ‘ica fada para um casa! de gbmeos que tinham comporta ‘menios diferentes. Esse é 0 enredo do livro Fada-bebé que, ‘com uma linguagem dvertia, enfatiza ae diterengas no da- senvolvmento de cada cranga, exemplicando que cada uma tem o seu tampa e esse precisa ser respeitado.O tema lidico também mostra que, quando as pessoas aprendem umas com 28 outras, todas saem ganhando, -- SS Py aaty Cen DOMINGO E DIA DE TEATRO ei eT ett Cee et ret kota Pacers se eee cet eee cet See ed eae ot eee idas Curiosidades BALAO, FOGUEIRA E FOGOS DE ARTIFICIO A Festa de Sao Joao tem algumas tradiobes perigosas que ‘exigem cuidados. Até hoje, em alguns lugares, o costume de soltar bal6es, fazer fogueiras e soltar fogos de artifico ainda 6 utilizado. Os devotos acreditam que os fogos de artficio servem para acor dar $80 Jodo, que os baldes levam os pedidos para o santo e a fogueira simboliza o anuncio do nascimento. Essas préticas podem causar incéndios e danos aos partic!- eerie tee pantes da festa e 20 meio ambiente. Para garantir a seguranca, a Lei Federal n® 9.605, de fevereiro de 1998 proibe soltar, comercia- lizar, fabricar e transportar baldas que possam causar incBndios. ‘A.pena para o crime 6 detengao de um a trés anos, multa ou as dduas punicdes. Baseado no Decreto-Lei n? 264/2002 cabe a cada municipio decidir se permite ou nao a realizagao de fogueiras em seu terti= ‘ério. Em algumas cidades a pratica jé ¢ prolbida, mas causa po- lémica por ser uma tradicgo religiosa, como é o caso de Campina Grande, na Paraiba. Como a cidade é famosa por ter a fogueira gigante, em 2008 a altemativa que 0s organizadores da festa en- contraram foi criar a fogueira ecolégica, que utlizou papel colorido ‘© um jogo de luzes para simbolizar o fogo. Nas grandes cidades, ssa pritica nd é muito comum e somente os fogos de artificio & que exigem atengao. Enid, para que a festa fique completa e cheia de diversao 6 preciso obedecer as leis, ter cuidado e lembrar que essas no $30, brincadeiras para criancas. Fontos:a Profetura Municipal do Camping Grand (wu. cariflinagran: {de pb.gov.b1), 0 Portal do Governo do Estado de S80 Paulo (www 20- pavlo.sp.gow.br) @ 0 Decreto-Lei n° 264/2002 Onde encontrar COLABORADORES Musou de Arte Cristiane Boneto ‘Contemporanea Da (pedagoga) Universidade de So Paulo ‘rg men man en tet ai, Grstane_bonelo@ig.com.br __Talefone: (11) 3091-3018 sipetpatote eases meoemnpet otic Tees neeremere snes 01) 1267 waren nS worw.mac.usp br Debora Corigliano (iacoredsooae) Musou de Arte Moderna OpeIEIOTE) cima, do Rode Janeiro Seenirecenes Telefone: (21) 2240-4044 rman com be Filvia Anastito do Pala EDITORAS (enlrevistarta) Editora Salesiana fapaulagtrirbocom te ofan: 11) 3374-4600 ota Douraso Xorcodicvacalosana com br (nutricionista) Editora Prumo Telefone: (11) 3586-1764 Tanne icranaiee Hamilton Werneck worw_editoraprumo.com.br (educador) hamiltorwemeck@hotmail Editora Larousse do Brasil com Telefone: (11) 3855-2175 wow larousse.com.br it) a Projeto Tamar Telefone: (12) 3832-6202 Editora DCL ‘worn tamar.org.br Tolefono: (11) 3932-5222 wav. editoradcl.com.br unwise VISTAONUINEICOMERY lustragées do projeto “E bom e faz crescer!”, da pagina 10 Mustragées llustragies do projeto “Nossa casa, nosso lar”, da [=329292929992929a9a dada daa 4 DESERTOS Sto regioes que recebem, anuaimente, menos de 250 mm de chuva por ano. A pouca chuva ocorre porque os ‘deserts, nomaimente, estdo em areas de atta pressao ‘onde se onginam os ventos. Iso impede que a umidade chegue a essas regies. A temperatura varia muito, em até 30°C, entre os periods da manha e da notte. Nos desertos, 0 clima @, geraimente, quente, como nos desertos do ‘Saara e de Kalahari (Sudoeste da Afnca). Porém, existem >> >>> >y) peeertererg 7 DPD. . Te Abe paeas “se Atundra ¢ um tipo de vegetacSo caracterishco da regia Polar Artico possui apenas cuss estactes no lenge € tho com noMes contuas. € um verbo Curto com temperaturas amenas. Durante o inwemo. 0 $010 permanece congelado. No verso, apenas uma fina camada superior de ceres de 15 om descongels. O subsolo que contra congaiada # chamado em nglis. de peematrost CKKKKKKKKKKEKC regdes mortanhosas onore una ge e condigtes fisicas. Por isso, em apenas ‘poder existe vanos bromas subdrvcicos em mustas zona Como as seras, geralmente. nio so cortinuas, podem corer isolamertos entre comunidades Por outro lado. 0 Interccambio ertre especes de bomas diferentes pode ser maior que em regiies no mentanhosat KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Ke CEE -YYYY YY)» YY) YY yy) EEEKEEKEKEKEKEKEKEKEKEKECEKER= a mS ' corre da América do Norte & Eurisia. Como tundra, postu duas estagdes bern distntas O nverno predomna sobre 0 verto. © sao se congela durante 0 invero, mas, 20 contririo do que ocorre na tundra, no verdo, ele Sescongela terammente y PEEEEEKEREK ERE EREREK EKER EKER Composicao de diferentes tipos de leite lustragdes do projeto “E hom e faz crescer!”, da pagina 10 Callorias (kcal) Sdlidos (%) ‘Calcio (mg) Hlustragies do projeto “As diferentes festas do Brasil”, da pagina 20 WY VYVUY VY VY VVY VV VV IVY VY VVYVYVVVIVVE Exemplos de correio elegante: “Se jogares fora esta carta, me amas. / Se rasgares, me adoras. / Se guardares, por mim choras. / Se queimares, comigo queres casa.” “Quando cheguel a esta festa, / Senti cheiro de rosa, / Meu coragao logo disse: / ‘Aqui tem moga formosal” ‘Manjericao miudinho / Salpicado de abecé, / Meu coragao sé me pede / Que eu me case com voce.” “Se eu tivesse certeza / De que tu me tinhas amor, / Caia nesses teus bracos / Como o sereno na fio.” “Nao sel se 6 fta ou se 6 fato, / Nao sei se ¢ fato ou se ¢ fta. /O fato @ de que ela me fta, / E me fita mesmo de fato.” “Os meus olhos mais 0s teus / Grande culpa, eles tiveram. / Os teus, porque me agradaram, / Os meus, porque te quiseram.” “As estrolas nascem no ou, / Os peixes nascem no mar. / Eu nasci aqui neste ‘mundo / Somente para te amar!" “Tudo 0 que nasce no mundo / tem seu.fim particular, Tudo tem seu destino, /E ‘eu nasci para te amar! "Nao tenho maior riqueza / Nem prenda para te d: Prontinho para te amar 1'86 tenho meu coragao / ‘Ja te dei meu coragao / E a chave para o abrir. ! Nada mais preciso dar / Nem mais tens a me pedir.” “As vezes, fico pensando, / Pensando nao sei em qué, / Mas, no fim do pensa- mento, / Eu s6 penso em voce.” “Amor com amor se paga, / Outra que paga, 0 amor ndo tem. / Quem, com ‘amor, nunca paga, / Nao diga que paga bem.” “Com ‘A, eu escrevo amor, / E também escrevo amizade. /Com __, eu escrevo teu nome, / Causa da minha saudade. “Quem nao sabe 0 meu nome / Pergunte e indague bem. / Eu me chamo 7__./ Mas no conto a ninguém.” JAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA' QVVYVOVYVYVYVYVYVYVY VY VY VYYVVVY VY VYYVVVVVYVUVUVVVYVIVIVE TADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA mam Ly bbe & oe? DY lustragées do projeto “A arte de congelar imagens”, da pagina 16 Por volta de 1850, cientistas descobriram que a combust de filamentos de magnésio produzia uma luz extremamente brilhante, as vezes acompanhada de bastante fumaca. Era 0 principio do flash fotografico, Com a evolugao da tecnologia, 0 processo que transformou informagdes analégicas, atingiu varias midias e dispositivos. Anteriormente, as cameras fotograficas gravavam a imagem em uma pelicula plastica através de uma reagao quimica Ja a camera digital possui um sensor que converte luz em cargas elétricas, © sensor de imagem utilizado é um CCD (Charge Coupled Device), dispositive criado pelos cientistas americanos George Smith e Willard Boyle em 1969, O processo de revelacao também se modificou: antes feito em quarto escuro, © filme deveria ser exposto a produtos quimicos e havia uma série de cuidados para que a luz ndo o estragasse. Hoje, as fotos so reveladas em uma impressora com tanque quimico, chamada de minilab. A fotografia surgiu a partir de varios estudos realizados em momentos diferentes. O primeiro deles, a cdmara escura, consistia em um quarto sem luz alguma, com um orificio de um lado e uma parede de outro. O objeto que ficava do lado de fora, projetava uma imagem invertida na parede. Em 1836, Hercules Florence, um francés erradicado no Brasil, foi o primeiro a descobrir uma forma de gravar imagens com 0 uso da luz. Ele elaborou um método para imprimir fotos usando nitrato de prata, método utilizado até hoje. Por quase 100 anos, foi utilizado o filme preto e branco. Em 15 de abril de 1935, o primeiro filme colorido foi apresentado por Leopold Godowsky e Leopold Manes. O processo fotoquimico ganhou destaque na Franca em 1839. Pelas mdos de Joseph Niepce e Jacques Daguerre. Niepce capturou a primeira imagem fixa e Daguerre aperfeigoou as primeiras cAmeras. Hustragées do projeto “Nossa casa, nosso lar”, da pagina 4 Estagées do ano Equinécio de 21 de marco Inicio do outono do hemisfério Sul e da primavera no hemisfério Norte, Equinécio de 23 de setembro Inicio da primavera ‘no hemisfério Sul e do outono no hemisfério Norte. Solsticio de 21 de dezembro Inicio do verao no hemisfério Sul @ do inverno no hemisfério Norte. Solsticio de 24 de junho Inicio do inverno no hemisfério Sul e do verao no hemisfério Norte. llustraces do projeto “As diferentes festas do Brasil”, da pagina 20 1. miho 2.fuba 4. bombocado 5. pamonha 6. pipoca 7. quadrilha 8. simpatia 9. gincana 3. canjica E|U/H II TIG/AJO/F]Y/QU]TIM/O|T/VO/J/A/T/L|A/O|F/O}Q/U LIM|C/A H/D/A[M/R{O/UP/V{Z/P{A/M|O|N{H/A/O/B/U/X/A/P] 1 {C FIF/P/U|VIR/P|R|U/V/P|C/T/L|UJA/O/A| TU} 1 |U LICJA|K|S|Y|A/S|S|F/AIN UTIAITIY]UJLIPIN[A}PIN| VIE PJO|CIPIY|V/AJE/RIP/TIC/A|M/E| 1 RJO/S|UIC]Y|S/O/O|WIC] SIG] JIA}UITIRIC|Y|OlY HIG] JIN|Y|TIClAIN| J = Si > 2 a x= ° oa E oO < O° a E oO} MIA/O/GIG] TINICJAINJA/PIRILIE/Y|RIF/A|U/T|M/O|Y/Q U/RIDIC/B/VIC|HIR{Y] 1 A/O/O/C|M|D/P| I /PJO/C/A/PIUJE|S/GIN|B/A/D/A/R|PIN AJE|R/B/S|G/E|M/V|B/O/Q/UJA/DIR] IILIHIJA/LIA|TIC\E NIPJH/A[T{Vv[R[ TA[Z/ S| tfF[R]ulc|x|B/K/Q/uleE CIT{X|ULP/L{A}P{LIO|N| P| TIP] I|V{T/A;BIN|L| I BiH{L DIY|HIAI1 VIN

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